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Medicina - Ginecologia - Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Social (ITEDES) - 2012
Mulher de 28 anos, portadora de Índice de Massa Corpórea (IMC) de 32kg/m2, procura atendimento médico porque em seus exames de rotina detectou-se hipopotassemia. Admite estar usando fórmula para emagrecer há 3 meses, mas não sabe os componentes desta medicação.
Sobre a hipopotassemia, leia as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. O uso de diuréticos de alça, como a furosemida, pode causar hipopotassemia.
II. A presença concomitante de deficiência de Magnésio (hipomagnesemia) pode tornar refratária a correção da hipopotassemia.
III. A correção da hipopotassemia pode ser feita tanto por via oral, quanto por via endovenosa, a depender dos níveis de potássio sérico.
Apenas a I está correta.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas I e III estão corretas.
I, II e III estão corretas.
Apenas a III está correta.
É tratamento eficaz para a síndrome pré-menstrual, além dos inibidores da recaptação da serotonina
administrados na fase lútea, a pílula anticoncepcional combinada contendo levonorgestrel em esquema cíclico de 21 dias de pílulas ativas seguidos de 7 dias de pausa.
administrados na fase lútea, a progesterona natural administrada por via oral na fase lútea.
administrados na fase lútea, a pílula combinada contendo drospirenona em esquema cíclico de 24 dias de pílulas ativas seguidos de 4 dias de pausa.
administrados exclusivamente de forma contínua, a pílula combinada contendo drospirenona em esquema cíclico de 24 dias de pílulas ativas seguidos de 4 dias de pausa.
administrados exclusivamente de forma contínua, a pílula anticoncepcional combinada contendo levonorgestrel em esquema cíclico de 21 dias de pílulas ativas seguidos de 7 dias de pausa.
Jovem saudável de 17 anos, estudante do último ano do ensino médio, solicita prescrição de pílula anticoncepcional, por ter iniciado atividade sexual. Apesar de utilizar o preservativo, gostaria de empregar método mais eficaz para evitar a gravidez. Nesse caso, o médico deve
informá-la do impedimento ético em prescrever o método na ausência dos responsáveis, pois ela é menor de idade.
prescrever o método anticoncepcional respeitandose os Critérios de Elegibilidade da OMS e observar o sigilo profissional.
prescrever o método anticoncepcional respeitandose os Critérios de Elegibilidade da OMS e enviar notificação aos responsáveis informando da atividade sexual da menor.
não prescrever o método anticoncepcional, informála do impedimento ético por ela ser menor de idade e notificar os responsáveis da atividade sexual da menor.
orientá-la a usar apenas o preservativo, pois protege contra doenças sexualmente transmissíveis e recomendar que ela retorne com 18 anos de idade para, então, receber a prescrição da pílula.
Mulher de 68 anos, 3 Gesta 3 Para, menopausa aos 48 anos sem histórico de uso de estrogênios ou progestagênios na pós-menopausa, procura atendimento por resultado recente de sua primeira densitometria óssea que mostrou T-score de −1,9 e Z-score de −0,4 para coluna lombar (L1-L4). Nega doenças crônicas, mas refere diminuição da altura em relação a antes da menopausa (cerca de 3 cm), com cifose dorsal e lordose cervical. Nega tabagismo e etilismo. Não sabe informar antecedentes familiares por ter sido adotada. Foi solicitada radiografia de coluna tóraco-lombar que revelou duas vértebras com diminuição na altura dos corpos vertebrais. Nesse caso,
mesmo sem osteoporose pela densitometria, há indicação de tratamento medicamentoso específico para osteoporose.
fármacos anti-reabsortivos ósseos não estão indicados, devendo-se escolher o tratamento com estrogênio.
o tratamento com fármacos específicos para osteoporose só estaria indicado se o Z-score estivesse abaixo de −2,0.
a indicação ou não de tratamento depende do resultado obtido na ferramenta de avaliação de risco de fratura da OMS (conhecido como FRAX®).
não há indicação de tratamento específico, apenas orientação dietética e controle com nova densitometria em 6 meses. Se houver perda óssea nesse período, passa a existir indicação de tratamento farmacológico.
Sobre o líquen escleroso vulvar (LEV), é correto afirmar:
Apesar da biópsia ser recomendada para descartar malignidades, o LEV não se associa a aumento do risco para câncer escamoso da vulva.
Não acomete mulheres antes da menopausa.
O espessamento epitelial é sinal patognomônico do LEV.
Áreas hemorrágicas ou ulceradas ao exame vulvar praticamente descartam esse diagnóstico.
O prurido intenso é um sintoma frequente, a ponto de poder prejudicar o sono.
Mulher de 26 anos, nuligesta, procura atendimento médico queixando-se de falta de menstruação há cerca de 3 meses. Antes disso, suas menstruações eram normais. Nega possibilidade de gravidez, pois diz não ter relacionamento sexual há 6 meses, mesmo assim, fez dosagem do beta-hCG plasmático na véspera e o resultado foi indetectável. Refere estar passando por período de grande estresse familiar e que chegou a perder peso por causa disso. Nega galactorreia, acne, hirsutismo, oleosidade na pele, queda-de-cabelo, alterações visuais, fogachos ou outros sintomas. Diz ser saudável sem uso de medicamentos e pratica atividade física diariamente. Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas. Exames físico e ginecológico normais. Índice de massa corpórea de 19,1 kg/m2. Realizadas dosagens de FSH, prolactina e TSH, cujos resultados foram considerados normais. Administrou- se acetato de medroxiprogesterona 10 mg ao dia por 7 dias e não ocorreu sangramento uterino até 15 dias após o término do medicamento. Administrou-se um ciclo de pílula anticoncepcional composta por etinilestradiol 30 mcg e levonorgestrel 150 mcg por drágea e houve sangramento uterino após o término da sequência hormonal. É correto afirmar que
síndrome dos ovários policísticos de manifestação atípica é a causa mais provável.
trata-se provavelmente de insuficiência ovariana.
não é possível descartar síndrome de Asherman.
a origem desse quadro, provavelmente, é uma disfunção hipotalâmica.
o quadro clínico e laboratorial é sugestivo de hiperplasia suprarrenal congênita de manifestação tardia.
Com relação à etiopatogenia da endometriose, é correto afirmar:
A teoria da menstruação retrógrada é bem aceita devido ao fato de todas as mulheres com menstruação retrógrada apresentarem endometriose.
Estudos têm demonstrado que fatores imunológicos podem ter um papel importante para determinar se uma paciente desenvolverá a doença, bem como sua extensão.
Os implantes endometrióticos não apresentam a enzima aromatase, ao contrário do endométrio normal e essa diferença pode ter relação com o desenvolvimento da doença.
Fatores genéticos parecem ser muito pouco importantes, já que a incidência da doença em mulheres com antecedente familiar de primeiro grau é quase idêntica a daquelas sem antecedente familiar.
A teoria da metaplasia celômica foi abandonada, pois não existem células totipotenciais no peritônio ou no ovário, o que seria essencial para dar suporte a esta teoria.
Jovem de 23 anos procura atendimento ginecológico com queixa de acne, oleosidade da pele e aumento de pêlos na face, confirmados no exame físico. Refere também que os ciclos menstruais geralmente são irregulares com intervalos de até 90 dias. Nega doenças crônicas, uso de medicamentos e doenças familiares dignas de nota. Não tem vida sexual. Foi solicitada ultrassonografia pélvica que revelou ovário direito com 12 cm3 e ovário esquerdo com 15 cm3, porém, sem presença de micropolicistos, útero normal. Os níveis séricos dos androgênios testosterona, androstenediona, DHEA e SDHEA se encontravam dentro do limite da normalidade. O médico que a atendeu fez diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos (SOP). Nesse quadro,
o diagnóstico não preenche todos os critérios para SOP, pois os androgênios plasmáticos estavam dentro dos limites da normalidade e não foram vistos micropolicistos ovarianos.
o diagnóstico não preenche todos os critérios para SOP, pois não foram vistos micropolicistos ovarianos.
o diagnóstico não preenche todos os critérios para SOP, pois os androgênios plasmáticos estavam dentro dos limites da normalidade.
a pílula combinada é um tratamento reconhecido para a SOP, agindo por vários mecanismos, entre eles, a redução dos níveis de LH.
é comum se encontrar relação FSH:LH plasmáticos de cerca de 3:1 na fase folicular precoce.
Com relação à fisiologia menstrual é correto afirmar que
o sangue menstrual é predominantemente arterial.
o muco cervical obtido na fase lútea espalhado em uma lâmina de vidro e seco apresenta padrão arborescente (ou folha de samambaia).
o volume médio de sangue perdido na menstruação normal é de cerca de 120 mL.
a temperatura basal, logo após a ovulação, sofre diminuição de cerca de 0,5 °C, porém, a causa desse fenômeno não é totalmente conhecida.
as artérias espiraladas são responsáveis pela irrigação da camada basal do endométrio, que não descama durante a menstruação.
No tratamento medicamentoso da instabilidade do detrusor, é correto afirmar:
Oxibutinina, tolterodina, isoxsuprina e terbutalina são exemplos de medicamentos com elevada eficácia.
Miméticos da acetilcolina propiciam relaxamento do detrusor.
Os antidepressivos tricíclicos são inapropriados, pois aumentam a contratilidade do detrusor.
Bloqueadores alfa-adrenérgicos apresentam propriedades pró-continência.
A maioria dos fármacos utilizados apresentam propriedades anticolinérgicas.
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