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Em adultos, a definição de hipertensão arterial está baseada nos desfechos clínicos como infarto do miocárdio e acidentes vasculares, cuja incidência aumenta de forma linear com valores de pressão arterial maiores do que 120(sistólica)/80(diastólica) mmHg. Já em crianças e adolescentes, como esses desfechos são raros, a definição de hipertensão provém da análise de dados estatísticos de valores de pressão arterial de crianças e adolescentes sadios obtidos em diversas populações. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.
É consenso que a pressão arterial deva ser aferida em todas as crianças maiores do que 6 anos de idade e adolescentes, em todas as consultas médicas.
Em adultos, a definição de hipertensão arterial está baseada nos desfechos clínicos como infarto do miocárdio e acidentes vasculares, cuja incidência aumenta de forma linear com valores de pressão arterial maiores do que 120(sistólica)/80(diastólica) mmHg. Já em crianças e adolescentes, como esses desfechos são raros, a definição de hipertensão provém da análise de dados estatísticos de valores de pressão arterial de crianças e adolescentes sadios obtidos em diversas populações. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.
Uma criança de 7 anos de idade, do sexo masculino, que apresenta valores de pressão arterial acima do percentil 99 mais 5 mmHg , confirmada em 3 visitas médicas subsequentes, é classificada como hipertensa em estágio 2, segundo a V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, devendo ser encaminhada para avaliação diagnóstica e iniciada a medicação anti-hipertensiva.
Considere um garoto de 12 anos de idade, com insuficiência renal crônica de causa obstrutiva. A criança está em programa de diálise há 2 anos, realizando diálise peritoneal ambulatorial contínua, sendo as trocas de bolsa efetuadas por sua genitora. Vinha muito bem controlado até 3 meses atrás, quando apresentou um episódio de peritonite, que foi curada com antibioticoterapia. Há 1 mês, passou a apresentar edema devido à dificuldades de ultralfiltração peritoneal. Um teste de equilíbrio peritoneal, realizado com volume de enchimento e de troca adequados para a superfície corporal da criança, mostrou uma relação da concentração da creatinina no dialisato sobre o plasma (D/P) de 0,8, um volume de drenagem após 4 horas de equilíbrio de 2.050 (infusão de 2 L de solução a 2,5 % de glicose) e uma concentração de glicose no dialisato de 400 mg/dL. No que se refere a esse caso clínico, julgue os itens seguintes.
Em crianças, a utilização de soluções de diálise com pH neutro, baixa concentração de produtos derivados da glicose(GDPs) e bicarbonato ou uma mistura de bicarbonato/lactato como solução tamponante tem sido associada à melhora na preservação da membrana e na função das células mesoteliais.
Considere um garoto de 12 anos de idade, com insuficiência renal crônica de causa obstrutiva. A criança está em programa de diálise há 2 anos, realizando diálise peritoneal ambulatorial contínua, sendo as trocas de bolsa efetuadas por sua genitora. Vinha muito bem controlado até 3 meses atrás, quando apresentou um episódio de peritonite, que foi curada com antibioticoterapia. Há 1 mês, passou a apresentar edema devido à dificuldades de ultralfiltração peritoneal. Um teste de equilíbrio peritoneal, realizado com volume de enchimento e de troca adequados para a superfície corporal da criança, mostrou uma relação da concentração da creatinina no dialisato sobre o plasma (D/P) de 0,8, um volume de drenagem após 4 horas de equilíbrio de 2.050 (infusão de 2 L de solução a 2,5 % de glicose) e uma concentração de glicose no dialisato de 400 mg/dL. No que se refere a esse caso clínico, julgue os itens seguintes.
Passando a criança para hemodiálise e interrompendo a diálise peritoneal por diversas semanas ou meses, essa conduta pode, algumas vezes, reduzir a hiperpermeabilidade do peritônio à glicose e restaurar total ou parcialmente a capacidade da membrana de ultrafiltrar.
Considere um garoto de 12 anos de idade, com insuficiência renal crônica de causa obstrutiva. A criança está em programa de diálise há 2 anos, realizando diálise peritoneal ambulatorial contínua, sendo as trocas de bolsa efetuadas por sua genitora. Vinha muito bem controlado até 3 meses atrás, quando apresentou um episódio de peritonite, que foi curada com antibioticoterapia. Há 1 mês, passou a apresentar edema devido à dificuldades de ultralfiltração peritoneal. Um teste de equilíbrio peritoneal, realizado com volume de enchimento e de troca adequados para a superfície corporal da criança, mostrou uma relação da concentração da creatinina no dialisato sobre o plasma (D/P) de 0,8, um volume de drenagem após 4 horas de equilíbrio de 2.050 (infusão de 2 L de solução a 2,5 % de glicose) e uma concentração de glicose no dialisato de 400 mg/dL. No que se refere a esse caso clínico, julgue os itens seguintes.
O tratamento inicial consiste em um regime de diálise mais intensivo, aumentando o volume de troca, mantendo-se o intervalo de 4 horas entre as trocas de bolsa e utilizando-se de mais bolsas hipertônicas.
Em um garoto de 7 anos de idade, com asma, que fez uso de medicamentos à base de corticoides há um ano, durante 3 meses, surgiu um quadro de nefrolitíase. A investigação do caso revelou a presença de cristais de oxalato de cálcio no sedimento urinário, a urinocultura foi negativa, a excreção urinária de oxalato e ácido úrico foi normal e não havia anormalidades no trato urinário avaliado por tomografia, exceto a presença de dois pequenos cálculos de 3 mm no grupo caliciano superior do rim esquerdo. A gasometria arterial foi normal e a concentração sérica de sódio, potássio, cálcio, fósforo e paratohormônio(PTH) estavam dentro da normalidade. Observou-se, então, uma relação cálcio/creatinina na primeira amostra de urina da manhã de 0,15mg de cálcio por 1 mg de creatinina, e uma concentração de citrato na urina de 24 horas de 200 mg/g de creatinina.
Acerca desse caso clínico, julgue os itens subsequentes.
A concentração de cálcio na urina está acima da faixa considerada normal para a idade e existe indicação de uso de diuréticos tiazídicos.
Em um garoto de 7 anos de idade, com asma, que fez uso de medicamentos à base de corticoides há um ano, durante 3 meses, surgiu um quadro de nefrolitíase. A investigação do caso revelou a presença de cristais de oxalato de cálcio no sedimento urinário, a urinocultura foi negativa, a excreção urinária de oxalato e ácido úrico foi normal e não havia anormalidades no trato urinário avaliado por tomografia, exceto a presença de dois pequenos cálculos de 3 mm no grupo caliciano superior do rim esquerdo. A gasometria arterial foi normal e a concentração sérica de sódio, potássio, cálcio, fósforo e paratohormônio(PTH) estavam dentro da normalidade. Observou-se, então, uma relação cálcio/creatinina na primeira amostra de urina da manhã de 0,15mg de cálcio por 1 mg de creatinina, e uma concentração de citrato na urina de 24 horas de 200 mg/g de creatinina.
Acerca desse caso clínico, julgue os itens subsequentes.
Essa criança está na faixa etária com maior incidência de nefrolitíase, situação que se deve, em parte, à alta concentração de citrato na urina de crianças, conforme visto no caso.
Uma criança branca de 2 anos de idade, do sexo feminino, apresentou 3 episódios de infecção urinária nos últimos 8 meses. Na investigação por métodos de imagem, detectou-se, no exame de uretrocistografia miccional, a presença de refluxo vésico-ureteral (RVU) bilateral, de grau II (moderado), segundo a classificação do grupo de estudo internacional do refluxo.
Com relação a esse caso clínico, julgue os próximos itens.
Na avaliação da presença de cicatrizes renais associadas ao RVU, o exame de ultrassonografia renal é mais sensível do que a cintilografia renal com DMSA.
Uma criança branca de 2 anos de idade, do sexo feminino, apresentou 3 episódios de infecção urinária nos últimos 8 meses. Na investigação por métodos de imagem, detectou-se, no exame de uretrocistografia miccional, a presença de refluxo vésico-ureteral (RVU) bilateral, de grau II (moderado), segundo a classificação do grupo de estudo internacional do refluxo.
Com relação a esse caso clínico, julgue os próximos itens.
Uma terapia médica que pode ser recomendada nesse caso consiste na administração diária profilática de antibióticos para manter a urina estéril, acreditando-se que o RVU se resolverá espontaneamente.
Uma criança branca de 2 anos de idade, do sexo feminino, apresentou 3 episódios de infecção urinária nos últimos 8 meses. Na investigação por métodos de imagem, detectou-se, no exame de uretrocistografia miccional, a presença de refluxo vésico-ureteral (RVU) bilateral, de grau II (moderado), segundo a classificação do grupo de estudo internacional do refluxo.
Com relação a esse caso clínico, julgue os próximos itens.
O refluxo de grau II que a criança apresenta, detectado no exame de uretrocistografia miccional, é demonstrado pelo enchimento retrógrado do ureter e do sistema coletor, sem apresentar sinais de dilatação.
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