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Um homem com 56 anos de idade tem diagnóstico de diabetes melito do tipo II há 4 anos. Vinha em uso de dieta e metformina sem obter bom controle glicêmico, apresentando hemoglobina glicosilada de 7,5 g/dL. Tem hipertensão arterial não bem controlada com amlodipina 5 mg/dia, apresentando, no dia do exame, pressão arterial de 150 mmHg (sistólica) × 90 mmHg (diastólica). Há um mês, avaliação de função renal mostrou depuração de creatinina de 90 mL/min/1,73 m2 e proteinúria de 2,5 g/dia. Não apresenta retinopatia nem neuropatia diabética. No sedimento urinário, observou-se hematúria, com presença de acantócitos e cilindros celulares.
Com referência ao quadro clínico acima, julgue os itens a seguir.
No caso em questão, a ausência de retinopatia e neuropatia de etiologia diabética afasta a possibilidade de nefropatia diabética.
Um homem com 58 anos de idade, branco, referiu o aparecimento súbito, há 6 meses, de um quadro de hipertensão arterial de estágio II, com níveis de pressão arterial em torno de 170 mmHg (sistólica) × 110 mmHg (diastólica), mesmo em uso de 3 classes de drogas anti-hipertensivas, inclusive de diuréticos. Em consulta com nefrologista, foram observadas creatinina sérica de 2,3 mg/dL e potássio sérico de 3,5 mEq/L. Exame de ultrassonografia renal, com doppler de artérias renais, foi compatível com estenose bilateral de artérias renais, com 75% de oclusão e índice resistivo elevado (> 0,8).
Acerca do caso clínico acima e de conhecimentos a ele relacionados, julgue os próximos itens.
No caso em questão, a presença de alto índice resistivo detectado no doppler renal indica provável doença vascular intrarrenal.
Um homem com 58 anos de idade, branco, referiu o aparecimento súbito, há 6 meses, de um quadro de hipertensão arterial de estágio II, com níveis de pressão arterial em torno de 170 mmHg (sistólica) × 110 mmHg (diastólica), mesmo em uso de 3 classes de drogas anti-hipertensivas, inclusive de diuréticos. Em consulta com nefrologista, foram observadas creatinina sérica de 2,3 mg/dL e potássio sérico de 3,5 mEq/L. Exame de ultrassonografia renal, com doppler de artérias renais, foi compatível com estenose bilateral de artérias renais, com 75% de oclusão e índice resistivo elevado (> 0,8).
Acerca do caso clínico acima e de conhecimentos a ele relacionados, julgue os próximos itens.
A medida seletiva de renina nas veias renais e a cintilografia renal sensibilizada pelo captopril são exames recomendados como testes de screening para detecção de doença renovascular.
Um homem com 58 anos de idade, branco, referiu o aparecimento súbito, há 6 meses, de um quadro de hipertensão arterial de estágio II, com níveis de pressão arterial em torno de 170 mmHg (sistólica) × 110 mmHg (diastólica), mesmo em uso de 3 classes de drogas anti-hipertensivas, inclusive de diuréticos. Em consulta com nefrologista, foram observadas creatinina sérica de 2,3 mg/dL e potássio sérico de 3,5 mEq/L. Exame de ultrassonografia renal, com doppler de artérias renais, foi compatível com estenose bilateral de artérias renais, com 75% de oclusão e índice resistivo elevado (> 0,8).
Acerca do caso clínico acima e de conhecimentos a ele relacionados, julgue os próximos itens.
Em paciente adulto hipertenso, a presença de hipertensão moderada a grave resistente ao tratamento e episódios recorrentes de edema pulmonar agudo ou de insuficiência cardíaca inexplicada são fatores que indicam um risco aumentado para doença renovascular.
Alterações no metabolismo mineral e na estrutura dos ossos ocorrem precocemente na evolução da doença renal crônica e se agravam com a perda progressiva da função renal. Osteíte fibrosa cística (hiperparatireoidismo secundário) é um dos tipos de doença óssea que acomete os pacientes com doença renal e perda progressiva de função renal. A respeito dessa patologia, julgue os itens subsequentes.
Na doença renal crônica, os níveis plasmáticos de calcitriol caem nitidamente abaixo do normal, quando a taxa de filtração glomerular está menor do que 30 mL/minuto, e níveis baixos do calcitriol estimulam a secreção do PTH por mecanismos indiretos, ao aumentarem a absorção intestinal de cálcio.
Alterações no metabolismo mineral e na estrutura dos ossos ocorrem precocemente na evolução da doença renal crônica e se agravam com a perda progressiva da função renal. Osteíte fibrosa cística (hiperparatireoidismo secundário) é um dos tipos de doença óssea que acomete os pacientes com doença renal e perda progressiva de função renal. A respeito dessa patologia, julgue os itens subsequentes.
Na doença renal crônica, com perda de função renal progressiva, a expressão dos receptores sensíveis ao cálcio está reduzida nas glândulas paratireoides hipertrofiadas e a administração de calcimiméticos aumenta a sensibilidade dos receptores ao cálcio extracelular e reduz a secreção do PTH.
Alterações no metabolismo mineral e na estrutura dos ossos ocorrem precocemente na evolução da doença renal crônica e se agravam com a perda progressiva da função renal. Osteíte fibrosa cística (hiperparatireoidismo secundário) é um dos tipos de doença óssea que acomete os pacientes com doença renal e perda progressiva de função renal. A respeito dessa patologia, julgue os itens subsequentes.
O fator de crescimento derivado do fibroblasto 23 (FGF-23) é um peptídio circulante cuja concentração aumenta na insuficiência renal crônica e atua na glândula paratireoide, estimulando a secreção do paratormônio (PTH) e diminuindo, no rim, a síntese da vitamina D ativa, por inibição da atividade da 1-alfa-hidroxilase.
No tratamento da anemia da doença renal crônica, uma reserva adequada de ferro é essencial para se obter o máximo benefício do uso de agentes estimuladores da eritropoese (AEE). Diminuição das reservas de ferro ou redução da disponibilidade do ferro para a síntese da hemoglobina são as causas mais frequentes de resistência aos efeitos dos AEE. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.
Nos pacientes com insuficiência renal crônica na fase prédialítica, deficiência absoluta de ferro é definida quando a ferritina sérica está menor do que 100 ng/mL e a saturação da transferrina está menor do que 20%.
No tratamento da anemia da doença renal crônica, uma reserva adequada de ferro é essencial para se obter o máximo benefício do uso de agentes estimuladores da eritropoese (AEE). Diminuição das reservas de ferro ou redução da disponibilidade do ferro para a síntese da hemoglobina são as causas mais frequentes de resistência aos efeitos dos AEE. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.
Nos pacientes em hemodiálise na fase de manutenção, para se manter a resposta adequada aos AEE, deve-se manter a suplementação de ferro em base contínua, de forma a manter a saturação de transferrina maior do que 20% e a ferritina sérica maior do que 100 ng/mL.
Se, na evolução do quadro clínico em apreço, surgir nódulo tireoidiano que apresente crescimento rápido e indolor, apesar da instituição do tratamento adequado, deve-se considerar a possibilidade de
linfoma primário de tireoide.
doença de Addison.
síndrome de Sjögren.
miastenia grave.
carcinoma anaplásico de tireoide.
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