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Fazem parte do sistema mecânico e ótico do microscópio.
Charriot/diafragma.
Canhão/revólver.
Condensador/objetivas.
Oculares/filtro.
Charriot/platina.
Reagente utilizado para a contagem de eritrócitos.
Hayem.
Turk.
Bayer.
Neubauer.
Orto-toluidina.
A isquemia miocárdica grave, observada no infarto agudo do miocárdio (IAM), ocasiona lesão tecidual com liberação de constituintes celulares na corrente sanguínea. Diversos parâmetros são avaliados na prática clínica para confirmar o diagnóstico, monitorar a evolução e estimar o tamanho do infarto do miocárdio. Assinale a alternativa correta a respeito da análise dos parâmetros utilizados no diagnóstico do IAM.
Apesar de a isoforma miocárdica da creatinoquinase (CK-MB) ser um dos marcadores mais utilizados, devido à fácil e rápida dosagem, ela pode apresentar falsos positivos, como em pacientes com esforço físico prolongado.
As isoformas 4 e 5 da lactato desidrogenase são as elevadas durante o IAM, devido à alta concentração no miocárdio.
Elevações das taxas da isoforma miocárdica da creatinoquinase (CK-MB) indicam IAM nas horas próximas às dosagens, devido à sua rápida elevação após a injúria do miocárdio.
As troponinas I, C e T cardíacas são utilizadas no diagnóstico da IAM por serem específicas para o tecido miocárdico, e, nos casos de IAM, podem permanecer elevadas até dez dias após o episódio agudo.
A mioglobina é o marcador de escolha para o diagnóstico de IAM em pacientes com insuficiência renal aguda devido à sua elevação nas primeiras duas horas após o IAM.
Paciente do sexo masculino, cor parda, etilista, com queixas de dor epigástrica intensa irradiando-se para as costas, deu entrada no pronto-socorro de um hospital. O médico, suspeitando de pancreatite aguda, solicitou uma série de exames. Assinale a alternativa correta a respeito dos exames solicitados.
s níveis séricos de elastase permanecem por mais tempo na circulação quando comparados com os níveis de amilase e lípase, sendo usados para o monitoramento do curso clínico da doença.
Os níveis do peptídeo ativador de tripsonogênio (TAP) no soro dos pacientes correlacionam-se com o tempo da doença, uma vez que o TAP é tardiamente liberado e permanece por até sessenta dias na circulação.
Os níveis séricos da lípase aumentam mais precocemente do que os da amilase.
A dosagem de interleucina (IL) 4 é útil na caracterização da doença e na distinção entre pancreatite aguda leve e grave.
O aumento da amilase é característico da pancreatite, não apresentando aumento significativo em nenhuma outra doença.
Paciente do sexo feminino, branca, quarenta anos, procurou o hospital geral da sua cidade, queixando-se de dores articulares. O médico solicitou diversos exames, entre eles o de velocidade de hemossedimentação (VHS), proteína C reativa (PCR), antiestreptolisina (ASLO), fator antinuclear (FAN) e fator reumatoide (FR). Assinale a alternativa correta acerca dos exames que foram solicitados para a paciente com suspeita de artropatia.
O FAN é um exame utilizado para o diagnóstico de doenças como o lúpus eritematoso sistêmico (LES) e a artrite reumatoide (AR).
Tanto o FR quanto o anticorpo antipeptídeo citrulinado (anti-CCP) são utilizados no diagnóstico diferencial da artrite reumatoide.
A alfa-1 glicoproteína ácida é utilizada tanto para o diagnóstico quanto para o acompanhamento da artrite reumatoide.
A PCR é uma proteína de fase aguda que possui seus níveis elevados juntamente com o VHS nas fases iniciais do processo inflamatório.
O diagnóstico diferencial entre febre reumática e artrite reumatoide é realizado pela dosagem de ASLO.
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o agente etiológico da síndrome da imunodeficiência humana (AIDS). Durante o processo de infecção, são determinados estágios da doença, em que se observa a presença de antígenos do vírus e(ou) dos anticorpos do paciente. Assinale a alternativa correta com relação às técnicas e aos procedimentos de diagnóstico dessa doença.
Nos testes rápidos autorizados pelo Ministério da Saúde, é possível misturar mais de uma amostra do mesmo paciente para a identificação dos anticorpos do paciente.
Nos ensaios de triagem, devem-se utilizar metodologias que permitam identificar anticorpos anti-HIV-1, incluindo o grupo O, e anticorpos anti-HIV-2.
Quando o soro do paciente for identificado como reagente na etapa de triagem e não reagente ou indeterminado na etapa seguinte, o laudo deverá ser liberado como amostra não reagente para o HIV.
O resultado é considerado positivo no teste de Western Blot quando o soro do paciente reagir com, no mínimo, uma das proteínas p24, gp41 ou gp120/gp160.
Texto X, para responder às questões 45 e 46
Paciente do sexo feminino, mulata, 27 anos de idade, com primeira gestação de quatro semanas, procura o serviço de ginecologia do posto de saúde próximo à sua casa. Após a realização de alguns exames, determinou-se que a paciente possui tipo sanguíneo A Rh negativo, apresenta leve anemia, infecção do trato urinário sem piúria e sorologia negativa para HIV e CMV.
Assinale a alternativa correta acerca dos exames de sorologia, realizados durante o pré-natal.
A paciente, tendo apresentado sorologia positiva para toxoplasmose apenas para IgG, com avidez menor que 30%, certamente estaria com infecção recente.
O teste de Coombs indireto da paciente, tendo sido negativo, deve levá-la a repeti-lo a cada quatro semanas, durante a gestação.
A solicitação de sorologia para hepatite B e C é importante porque o tratamento precoce diminui o risco de complicações fetais.
Na sorologia para rubéola, tendo sido obtido resultado negativo para IgM e positivo para IgG, isso significa que os níveis de IgG devem ser monitorados durante o período de gestação.
Na determinação da sorologia para sífilis, deve-se escolher o método de VDRL ou o FTA-ABS.
Texto X, para responder às questões 45 e 46
Paciente do sexo feminino, mulata, 27 anos de idade, com primeira gestação de quatro semanas, procura o serviço de ginecologia do posto de saúde próximo à sua casa. Após a realização de alguns exames, determinou-se que a paciente possui tipo sanguíneo A Rh negativo, apresenta leve anemia, infecção do trato urinário sem piúria e sorologia negativa para HIV e CMV.
Com relação à infecção do trato urinário (ITU), assinale a alternativa correta.
O diagnóstico de ITU deve ter sido confirmado após cultivo da urina emitida espontaneamente, com contagem de 103 UFC/mL.
Supondo que a paciente tenha relatado outros casos de ITU mal tratados nos últimos meses, essa infecção deve ter sido considerada como reinfecção devido à persistência do micro-organismo no trato urinário, em decorrência da falha do tratamento.
Pacientes com lesão renal e(ou) suspeita de ITU com exame de urina negativo não precisam realizar o exame de cultura de urina.
Na cultura da urina emitida espontaneamente, pode ter sido isolada a bactéria Proteus SP, que é uma bactéria comumente encontrada em urina de pacientes com ITU.
Considerando que a paciente é gestante e apresenta ITU, deve-se realizar uma hemocultura.
Um técnico de laboratório de um hospital do estado de Goiás procurou o pronto-socorro desse hospital relatando mal-estar geral, náuseas, inapetência, com alteração na coloração da urina, mas sem febre. Exames laboratoriais demonstraram hemograma normal, bilirrubina total de 4,2 com bilirrubina direta de 3,0 TGO = 460 e TGP = 790, GGT e fosfatase alcalina normais. O paciente informou que realiza regularmente os exames periódicos e que, recentemente, tomou a vacina para hepatite B. Diante da suspeita de hepatite aguda, assinale a alternativa correta a respeito dos demais exames solicitados para confirmar essa hipótese de diagnóstico.
Em virtude dos exames sorológicos negativos, deve-se solicitar a reação em cadeia da polimera (PCR) para se detectar a presença de DNA do vírus da hepatite B e do RNA do vírus da hepatite C.
Quando não existe relato de exposição a sangue contaminado com um vírus conhecido, a sorologia para a hepatite B deve ser a primeira a ser solicitada.
Durante o período de trinta a sessenta dias, não se detecta, por sorologia, HBsAg no soro dos pacientes, em virtude do período da janela imunológica.
Os exames sorológicos para o vírus da hepatite B podem apresentar positividade apenas para o anti-HBs, o que indicaria que o paciente é portador da hepatite causada por esse vírus.
Amostras positivas para hepatite B devem ser repetidas em outra metodologia e, depois, realizado um confirmatório com teste molecular.
Texto IX, para responder às questões 42 a 43
O diabete mellitus (DM) representa uma síndrome que cursa com alterações no metabolismo e hiperglicemia inapropriada, devido à ausência de produção ou atividade biológica da insulina. O DM é classificado como do tipo I ou diabete mellitus insulino-dependente, do tipo II ou diabete mellitus não-insulinodependente. Aproximadamente de 5 a 10% dos diabéticos possuem diabetes tipo I, e a expectativa de vida é reduzida, em média, em 15 anos; de 90 a 95% dos diabéticos apresentam a do tipo II, com expectativa de vida reduzida de 5 a 7 anos.
Com relação ao diabete mellitus não-insulinodependente ou do tipo II, assinale a alternativa correta.
Pacientes acometidos por essa doença apresentam dislipidemia, devido ao aumento do colesterol HDL, que os predispõe à doença macrovascular.
A dosagem das hemoglobinas glicadas reflete os níveis da glicemia nas últimas semanas, e é uma dosagem de escolha para o diagnóstico de pacientes com DM do tipo II.
A dosagem de proteinúria na urina de 300 mg/L e de microalbuminúria de 25 mg/L em urina de 24 horas é indicativo de nefropatia diabética.
O paciente que apresenta glicosúria com níveis normais de glicose no soro precisa ser monitorado para evitar o desenvolvimento de diabete.
Pacientes que apresentam glicemia de jejum de 119 mg/dL e tolerância à glicose de 160 mg/dL, determinados em mais de uma vez, são considerados intolerantes à glicose.
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