Questões sobre Patologia

Endometriose pode ser explicada pelas hipóteses abaixo, EXCETO:

• A. disseminação por veias pélvicas e vasos linfáticos.
• B. metaplasia do epitélio celômico que reveste os tubos de Muller.
• C. implante de células embrionárias da crista gônado-nefrogênica no epitélio da cavidade celomática primitiva.
• D. regurgitamento de células endometriais por via tubária para a cavidade ab-dominal durante o período menstrual.

As lesões epiteliais pré-cancerosas do colo uterino são classificadas de diver-sas maneiras, com a finalidade de permitir uma interpretação mais uniforme. Assim, a denominação de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) em graus I, II e III podem ser interpretadas corretamente nas opções abaixo, EXCETO em:

• A. NIC III – neoplasia epitelial de alto grau invasora.
• B. NIC II – epitélio com células despolarizadas, com evidentes alterações nu-cleares, freqüentes mitoses, sobretudo nas camadas basais, e diferenciação anormal.
• C. NIC I – epitélio com células superficiais atípicas, com núcleos hipercromáti-cos e coilocitose.
• D. NIC I e NIC II – não evoluem necessariamente para câncer, podendo regre-dir espontaneamente.

Uma biópsia de lesão vulvar de uma paciente de 60 anos revelou um quadro de líquen escleroso e atrófico. Entre as características desse quadro NÃO figura:

• A. infiltrado linfocitário.
• B. degeneração hidrópica dos ceratinócitos basais.
• C. espessamento fibroso da lâmina própria subepitelial.
• D. hiperplasia do epitélio escamoso superficial com acantose.

A graduação dos carcinomas prostáticos pelo sistema de Gleason está corretamente aplicada nas opções abaixo, EXCETO em:

• A. grau 1 - tumores menores que 1 cm de diâmetro.
• B. grau 2 – adenocarcinoma bem diferenciado com glândulas acinares e uni-formes.
• C. grau combinado 4+4 representa um tumor de alto grau.
• D. escore 10 (5+5) – neoplasia indiferenciada e avançada.

Os níveis séricos de gonadotrofina coriônica e de alfa-feto-proteína estão signi-ficativamente aumentados em um paciente de 25 anos que tem um tumor testicular cujo diagnóstico mais provável será:

• A. seminoma espermatocítico.
• B. carcinoma embrionário.
• C. seminoma clássico.
• D. teratoma maduro.

O carcinoma de células renais representa 85% dos tumores renais em adultos e, em relação ao mesmo, NÃO está correto:

• A. Geralmente é pouco metastatizante, o que permite a cura com o tratamento cirúrgico.
• B. O fumo é o mais importante fator de risco, dobrando a incidência do tumor nos usuários.
• C. Classicamente, o tumor ocupa um pólo renal, é amarelo e com áreas de necrose.
• D. Associado a policitemia, hipercalcemia e síndrome de Cushing.

Com relação à glomerulopatia membranosa, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:

• A. Causa mais comum de síndrome nefrótica do adulto.
• B. Associação com tumores malignos, esquistossomose e malária.
• C. Acúmulo laminar de material eletrodenso no mesângio peri capilar.
• D. Associação com uso de drogas como antiinflamatórios não esteróides.

São características diferenciais entre doença policística autossômica renal do adulto e da criança, EXCETO:

• A. Complicações: do adulto – hipertensão; da criança - insuficiência renal.
• B. Associações: do adulto - doença hepática policística; da criança - fibrose hepática.
• C. Herança: autossômica, dominante no rim policístico do adulto e recessiva no da criança.
• D. Morfologia: do adulto - pequenos cistos entremeados por túbulos e glomérulos desorganizados com placas de fibrose e cartilagem hialina; da criança - rins volumosos com grandes cistos dilatados.

A patogênese dos cálculos de colesterol na vesícula biliar está relacionada à:

• A. hipermotilidade da musculatura vesicular.
• B. diminuição da produção de muco pela mucosa.
• C. ausência de substâncias com ação detergente.
• D. redução da secreção de colesterol pelos hepatócitos.

NÃO é característica da hepatite causada pelo vírus B:

• A. Quadro clássico de hepatite aguda com resolução.
• B. Resposta inflamatória granulomatosa ao complexo viral.
• C. Quadro possível de hepatite crônica e evolução para cirrose.
• D. Possibilidade de hepatite fulminante com necrose hepática maciça.