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Uma senhora procurou um pediatra com seu filho,um lactente com oito meses, com história de três episódios anteriores de pneumonia bacteriana e monilíase oral há pelo menos 3 meses.Há cinco dias a criança vinha apresentando febre, diminuição da ingesta alimentar e dificuldade para respirar. Na anamnese, o pediatra identificou que a mãe não fizera pré-natal, o parto ocorrera em nível de atenção primário, sem intercorrências maiores.A criança nasceu pesando 3.300 g e medindo 50 cm, foi amamentada exclusivamente até os 4 meses, quando a mãe precisou desmamá-la porque voltara a trabalhar. Recebeu todas as vacinas do calendário básico de vacinação, mas não tinha cicatriz vacinal do BCG. Ao exame clínico, observa-se: peso igual a 6,5 kg (menor que percentil 3 peso para a idade), comprimento de 60 cm (menor que percentil 3 comprimento para a idade) e peso para o comprimento menor que percentil 3; palidez cutâneo-mucosa, linfadenopatia com gânglios medindo de 0,5 cm a 1 cm em regiões cervical bilateral, retroauricular, occipital, supra e infraclavicular, axilar e inguinal, candidíase oral e perianal, freqüência respiratória de 60 irpm, freqüência cardíaca de 130 bpm, temperatura axilar de 38 ºC, fácies angustiada, diminuição do tecido celular subcutâneo e da massa muscular, retração subcostal e intercostal, hepatoesplenomegalia.A radiografia do tórax mostrou uma condensação pneumônica em lobo superior direito e inferior esquerdo. O hemograma completo revelou: hematócrito 25%; hemoglobina 8 g/dL; leucócitos 4.000/mm³; neutrófilos segmentados 70%; bastonetes 3%; linfócitos 20%; monócitos 7%; plaquetas 100.000/mm³.Um teste sorológico para HIV reforçado peloWestern-Blot confirmou infecção pelo HIV com 500 células CD4. Uma endoscopia digestiva mostrou esofagite. Como o tratamento para pneumonia não obtinha resultado positivo e na história existia epidemiologia para tuberculose, foi feito um esquema de prova terapêutica com boa resposta
O tratamento da infecção fúngica poderá ser feito com nistatina por via oral na dose de 500.000 a 1.000.000 UI, 3 a 5 vezes ao dia, por 7 a 10 dias.
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 11 A 30, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
Recém-nascido de sete dias apresenta manchas avermelhadas na pele. Ao exame físico está ativo, com pequenas máculas avermelhadas localizadas no tronco e pápulas branco-amareladas em seus centros. A hipótese mais provável é:
impetigo.
estrófulo
eritema tóxico.
eczema atópico.
Um pediatra atendeu um adolescente do sexo masculino, com 15 anos de idade, natural de Brasília – DF, residente e procedente da Cidade Ocidental – GO, apresentando sangue nas fezes e perdendo peso há seis meses. O paciente relatou que há seis meses aumentou o número das evacuações e houve diminuição da consistência das fezes; que as fezes apresentavamse com catarro e sangue com alguma freqüência; que apresentava dor em fossa ilíaca direita após ingestão de alimentos e também ao evacuar; que não tinha urgência fecal. Referia febre baixa, de periodicidade irregular, diminuição do apetite e perda de 9 kg nesse período. Informou, ainda, que no último mês o volume de muco e sangue nas fezes aumentou muito. Quando indagado sobre outras situações, relatou que, nos últimos seis meses, apresentou quatro recidivas de lesão com sinais flogísticos na região interglútea, que necessitaram de drenagem e antibióticos e que teve alguns episódios de dor com vermelhidão e inchaço em articulação coxofemoral direita, de forma periódica, que regredia espontaneamente. O paciente nasceu a termo, teve um desenvolvimento neuropsicomotor normal, suas vacinas estavam atualizadas e ele apresentou doenças próprias da infância. Ao exame físico, estava emagrecido, hipocorado 2+/4, com desdobramento fixo de B2, sopro sistólico pancardíaco 1+/6, freqüência cardíaca 100 bpm. Abdome plano, normotenso, doloroso à palpação profunda, com ruídos hidroaéreos aumentados, sem visceromegalias ou massas. Gânglios inguinais pequenos, fibroelásticos. Exame proctológico: fissura extensa às 8 horas, com plicoma sentinela. Tanner G2P2, peso: 38,3 kg (p5- 10) e estatura: 156 cm (p5-10). A seguir apresentam-se resultados de alguns exames. Hematócrito: 31%; hemoglobina: 10,8 g%; glóbulos brancos: 10.800/mm³; diferencial: basófilos 1%, eosinófilos 4%, bastonetes 7%, segmentados 67%, linfócitos 18%, monócitos 3%; plaquetas: 491.000/mm³ VHS na 1.ª hora 45 mm; uréi
A ausência de leucócitos e gordura nas fezes afasta o diagnóstico de doença de Crhon como diagnóstico mais provável.
Uma senhora procurou um pediatra com seu filho,um lactente com oito meses, com história de três episódios anteriores de pneumonia bacteriana e monilíase oral há pelo menos 3 meses.Há cinco dias a criança vinha apresentando febre, diminuição da ingesta alimentar e dificuldade para respirar. Na anamnese, o pediatra identificou que a mãe não fizera pré-natal, o parto ocorrera em nível de atenção primário, sem intercorrências maiores.A criança nasceu pesando 3.300 g e medindo 50 cm, foi amamentada exclusivamente até os 4 meses, quando a mãe precisou desmamá-la porque voltara a trabalhar. Recebeu todas as vacinas do calendário básico de vacinação, mas não tinha cicatriz vacinal do BCG. Ao exame clínico, observa-se: peso igual a 6,5 kg (menor que percentil 3 peso para a idade), comprimento de 60 cm (menor que percentil 3 comprimento para a idade) e peso para o comprimento menor que percentil 3; palidez cutâneo-mucosa, linfadenopatia com gânglios medindo de 0,5 cm a 1 cm em regiões cervical bilateral, retroauricular, occipital, supra e infraclavicular, axilar e inguinal, candidíase oral e perianal, freqüência respiratória de 60 irpm, freqüência cardíaca de 130 bpm, temperatura axilar de 38 ºC, fácies angustiada, diminuição do tecido celular subcutâneo e da massa muscular, retração subcostal e intercostal, hepatoesplenomegalia.A radiografia do tórax mostrou uma condensação pneumônica em lobo superior direito e inferior esquerdo. O hemograma completo revelou: hematócrito 25%; hemoglobina 8 g/dL; leucócitos 4.000/mm³; neutrófilos segmentados 70%; bastonetes 3%; linfócitos 20%; monócitos 7%; plaquetas 100.000/mm³.Um teste sorológico para HIV reforçado peloWestern-Blot confirmou infecção pelo HIV com 500 células CD4. Uma endoscopia digestiva mostrou esofagite. Como o tratamento para pneumonia não obtinha resultado positivo e na história existia epidemiologia para tuberculose, foi feito um esquema de prova terapêutica com boa resposta
Um esquema terapêutico inicial para esse caso seria: AZT (zidovudina) + 3TC (lamivudina) + NFV (nelfinavir).
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 11 A 30, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
Na prática neonatal, 98% dos recém-nascidos apresentam níveis séricos de bilirrubina indireta, acima de 1mg/dL, durante a primeira semana de vida, que reflete uma adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina, sendo denominada de icterícia fisiológica. No entanto, quando a icterícia decorre de processo patológico pode alcançar concentrações elevadas e ser lesiva ao cérebro, instalando-se o quadro de encefalopatia bilirrubínica. Considerando as informações acima, é correto afirmar:
Kernícterus tem evolução de 48 a 72 horas.
A doença neurológica tem evolução sem seqüelas se a encefalopatia não tiver como causa doença hemolítica.
A icterícia dos recém-nascidos prematuros raramente evolui para kernícterus.
Na fase de kernícterus, 70% dos pacientes podem evoluir para óbito devido à parada respiratória e nos sobreviventes podem aparecer seqüelas definitivas.
Um pediatra atendeu um adolescente do sexo masculino, com 15 anos de idade, natural de Brasília – DF, residente e procedente da Cidade Ocidental – GO, apresentando sangue nas fezes e perdendo peso há seis meses. O paciente relatou que há seis meses aumentou o número das evacuações e houve diminuição da consistência das fezes; que as fezes apresentavamse com catarro e sangue com alguma freqüência; que apresentava dor em fossa ilíaca direita após ingestão de alimentos e também ao evacuar; que não tinha urgência fecal. Referia febre baixa, de periodicidade irregular, diminuição do apetite e perda de 9 kg nesse período. Informou, ainda, que no último mês o volume de muco e sangue nas fezes aumentou muito. Quando indagado sobre outras situações, relatou que, nos últimos seis meses, apresentou quatro recidivas de lesão com sinais flogísticos na região interglútea, que necessitaram de drenagem e antibióticos e que teve alguns episódios de dor com vermelhidão e inchaço em articulação coxofemoral direita, de forma periódica, que regredia espontaneamente. O paciente nasceu a termo, teve um desenvolvimento neuropsicomotor normal, suas vacinas estavam atualizadas e ele apresentou doenças próprias da infância. Ao exame físico, estava emagrecido, hipocorado 2+/4, com desdobramento fixo de B2, sopro sistólico pancardíaco 1+/6, freqüência cardíaca 100 bpm. Abdome plano, normotenso, doloroso à palpação profunda, com ruídos hidroaéreos aumentados, sem visceromegalias ou massas. Gânglios inguinais pequenos, fibroelásticos. Exame proctológico: fissura extensa às 8 horas, com plicoma sentinela. Tanner G2P2, peso: 38,3 kg (p5- 10) e estatura: 156 cm (p5-10). A seguir apresentam-se resultados de alguns exames. Hematócrito: 31%; hemoglobina: 10,8 g%; glóbulos brancos: 10.800/mm³; diferencial: basófilos 1%, eosinófilos 4%, bastonetes 7%, segmentados 67%, linfócitos 18%, monócitos 3%; plaquetas: 491.000/mm³ VHS na 1.ª hora 45 mm; uréi
Na retocolite ulcerativa, a lesão atinge principalmente a mucosa e, em menor extensão, a submucosa do intestino grosso, enquanto que, na doença de Crhon, a lesão é transmural, atingindo a mucosa, a submucosa, a serosa, o mesentério e gânglios do intestino delgado e do intestino grosso.
Uma senhora procurou um pediatra com seu filho,um lactente com oito meses, com história de três episódios anteriores de pneumonia bacteriana e monilíase oral há pelo menos 3 meses.Há cinco dias a criança vinha apresentando febre, diminuição da ingesta alimentar e dificuldade para respirar. Na anamnese, o pediatra identificou que a mãe não fizera pré-natal, o parto ocorrera em nível de atenção primário, sem intercorrências maiores.A criança nasceu pesando 3.300 g e medindo 50 cm, foi amamentada exclusivamente até os 4 meses, quando a mãe precisou desmamá-la porque voltara a trabalhar. Recebeu todas as vacinas do calendário básico de vacinação, mas não tinha cicatriz vacinal do BCG. Ao exame clínico, observa-se: peso igual a 6,5 kg (menor que percentil 3 peso para a idade), comprimento de 60 cm (menor que percentil 3 comprimento para a idade) e peso para o comprimento menor que percentil 3; palidez cutâneo-mucosa, linfadenopatia com gânglios medindo de 0,5 cm a 1 cm em regiões cervical bilateral, retroauricular, occipital, supra e infraclavicular, axilar e inguinal, candidíase oral e perianal, freqüência respiratória de 60 irpm, freqüência cardíaca de 130 bpm, temperatura axilar de 38 ºC, fácies angustiada, diminuição do tecido celular subcutâneo e da massa muscular, retração subcostal e intercostal, hepatoesplenomegalia.A radiografia do tórax mostrou uma condensação pneumônica em lobo superior direito e inferior esquerdo. O hemograma completo revelou: hematócrito 25%; hemoglobina 8 g/dL; leucócitos 4.000/mm³; neutrófilos segmentados 70%; bastonetes 3%; linfócitos 20%; monócitos 7%; plaquetas 100.000/mm³.Um teste sorológico para HIV reforçado peloWestern-Blot confirmou infecção pelo HIV com 500 células CD4. Uma endoscopia digestiva mostrou esofagite. Como o tratamento para pneumonia não obtinha resultado positivo e na história existia epidemiologia para tuberculose, foi feito um esquema de prova terapêutica com boa resposta
Deve-se considerar a classificação nutricional segundo Waterlow, modificado por Bezerra e Giugliano, como desnutrição aguda.
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 11 A 30, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
Os critérios para a classificação de um recém-nascido permitem definir grupos de risco de morbimortalidade peri e neonatal para ações preventivas e terapêuticas. Os critérios utilizados para esta classificação incluem:
peso ao nascer, idade gestacional, relação peso/idade gestacional.
peso ao nascer, idade gestacional, relação peso/idade gestacional e estado nutricional.
peso ao nascer, idade gestacional.
peso ao nascer, idade gestacional e estado nutricional.
Um pediatra atendeu um adolescente do sexo masculino, com 15 anos de idade, natural de Brasília – DF, residente e procedente da Cidade Ocidental – GO, apresentando sangue nas fezes e perdendo peso há seis meses. O paciente relatou que há seis meses aumentou o número das evacuações e houve diminuição da consistência das fezes; que as fezes apresentavamse com catarro e sangue com alguma freqüência; que apresentava dor em fossa ilíaca direita após ingestão de alimentos e também ao evacuar; que não tinha urgência fecal. Referia febre baixa, de periodicidade irregular, diminuição do apetite e perda de 9 kg nesse período. Informou, ainda, que no último mês o volume de muco e sangue nas fezes aumentou muito. Quando indagado sobre outras situações, relatou que, nos últimos seis meses, apresentou quatro recidivas de lesão com sinais flogísticos na região interglútea, que necessitaram de drenagem e antibióticos e que teve alguns episódios de dor com vermelhidão e inchaço em articulação coxofemoral direita, de forma periódica, que regredia espontaneamente. O paciente nasceu a termo, teve um desenvolvimento neuropsicomotor normal, suas vacinas estavam atualizadas e ele apresentou doenças próprias da infância. Ao exame físico, estava emagrecido, hipocorado 2+/4, com desdobramento fixo de B2, sopro sistólico pancardíaco 1+/6, freqüência cardíaca 100 bpm. Abdome plano, normotenso, doloroso à palpação profunda, com ruídos hidroaéreos aumentados, sem visceromegalias ou massas. Gânglios inguinais pequenos, fibroelásticos. Exame proctológico: fissura extensa às 8 horas, com plicoma sentinela. Tanner G2P2, peso: 38,3 kg (p5- 10) e estatura: 156 cm (p5-10). A seguir apresentam-se resultados de alguns exames. Hematócrito: 31%; hemoglobina: 10,8 g%; glóbulos brancos: 10.800/mm³; diferencial: basófilos 1%, eosinófilos 4%, bastonetes 7%, segmentados 67%, linfócitos 18%, monócitos 3%; plaquetas: 491.000/mm³ VHS na 1.ª hora 45 mm; uréi
Entre os diagnósticos diferenciais, incluem-se retocolite ulcerativa, doença de Crhon, doença celíaca, infecções por Salmonela, Shiglella, Yersinia e Campylobacter.
Uma senhora procurou um pediatra com seu filho,um lactente com oito meses, com história de três episódios anteriores de pneumonia bacteriana e monilíase oral há pelo menos 3 meses.Há cinco dias a criança vinha apresentando febre, diminuição da ingesta alimentar e dificuldade para respirar. Na anamnese, o pediatra identificou que a mãe não fizera pré-natal, o parto ocorrera em nível de atenção primário, sem intercorrências maiores.A criança nasceu pesando 3.300 g e medindo 50 cm, foi amamentada exclusivamente até os 4 meses, quando a mãe precisou desmamá-la porque voltara a trabalhar. Recebeu todas as vacinas do calendário básico de vacinação, mas não tinha cicatriz vacinal do BCG. Ao exame clínico, observa-se: peso igual a 6,5 kg (menor que percentil 3 peso para a idade), comprimento de 60 cm (menor que percentil 3 comprimento para a idade) e peso para o comprimento menor que percentil 3; palidez cutâneo-mucosa, linfadenopatia com gânglios medindo de 0,5 cm a 1 cm em regiões cervical bilateral, retroauricular, occipital, supra e infraclavicular, axilar e inguinal, candidíase oral e perianal, freqüência respiratória de 60 irpm, freqüência cardíaca de 130 bpm, temperatura axilar de 38 ºC, fácies angustiada, diminuição do tecido celular subcutâneo e da massa muscular, retração subcostal e intercostal, hepatoesplenomegalia.A radiografia do tórax mostrou uma condensação pneumônica em lobo superior direito e inferior esquerdo. O hemograma completo revelou: hematócrito 25%; hemoglobina 8 g/dL; leucócitos 4.000/mm³; neutrófilos segmentados 70%; bastonetes 3%; linfócitos 20%; monócitos 7%; plaquetas 100.000/mm³.Um teste sorológico para HIV reforçado peloWestern-Blot confirmou infecção pelo HIV com 500 células CD4. Uma endoscopia digestiva mostrou esofagite. Como o tratamento para pneumonia não obtinha resultado positivo e na história existia epidemiologia para tuberculose, foi feito um esquema de prova terapêutica com boa resposta
Devido ao fato de essa criança apresentar menos de 750 células CD4, o médico pediatra deve considerá-la como pertencente à categoria imunológica grave ou 3.
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