Questões de Medicina da Fundação CEFETBAHIA / Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFETBAHIA)

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Paciente de 65 anos, com diagnóstico prévio de DPOC, dá entrada na emergência lúcido e orientado, com queixa de dispneia intensa e sinais de infecção respiratória. Tentado inicialmente VNI, mas o plantonista pensa que poderá evoluir para necessidade de ventilação invasiva (VMI).

Sobre esse caso clínico, é correto afirmar que

  • A. a VNI não é a primeira indicação.
  • B. a indicação de VMI, nesse caso, é preventiva.
  • C. a VMI permite reduzir a hiperinsuflação pulmonar.
  • D. o volume minuto deve ser ajustado para regularizar a PaCO2 e não o pH.
  • E. deve-se iniciar a FIO2 de forma protocolar, sem levar em conta a gasometria do paciente.

Sobre as Reações tipo l a lV na classificação de GELL e COOMBS, é certo afirmar que

  • A. a reação tipo l é mediada pelo IGg.
  • B. a reação tipo lV, também chamada de hipersensibilidade tardia, é responsável pelos granulomas tuberculoides.
  • C. as reações l e ll são relacionadas à imunidade Humoral e as lll e lV à celular.
  • D. não existe a possibilidade de encontrarmos mais de uma reação em patologias dermatológicas.
  • E. a reação tipo ll inclui doenças como dermatite atópica e reações anafiláticas.

Paciente diabético com queixa de baixa acuidade visual, apresentando espessamento da retina na região da mácula e exsudatos duros. Na angiofluoresceinografia, observa-se hiperfluorescência tardia e padrão petalóide.

Em relação a esse caso clínico, é correto afirmar que

  • A. os tipos difusos são os mais comuns.
  • B. a fotocoagulação a laser é ineficaz nesses casos.
  • C. só ocorre nas formas mais graves da retinopatia diabética.
  • D. os exsudatos duros envolvendo a mácula indicam mau prognóstico visual.
  • E. os tipos focais apresentam uma maior gravidade do que os difusos por envolverem a fóvea.

Paciente de 66 anos, masculino, deseja parar de fumar. Tabagista desde os 16 anos, inicialmente fumava 10 cigarros ao dia. Há 30 anos fuma 35 cigarros ao dia. O primeiro cigarro entre 30 e 60 minutos após acordar e é o que traz mais prazer. Fuma mais pela manhã e não fuma quando está doente. Não fuma em locais proibidos. Já tentou parar de fumar por três vezes sem êxito. Ficou um máximo de quatro meses sem fumar. Voltou a fumar devido à insônia, ao ganho de peso, à tristeza e à irritação. Tem medo de não conseguir agora. O cigarro diminui o estresse. Se restringe a eventos sociais familiares por conta do preconceito da sociedade. IS: Apetite aumentado atribuído à ansiedade e ao estresse. HV: Etilismo desde os 15 anos, atualmente usa 10 a 15 cervejas por dia no final de semana, com os amigos. Fuma mais nestes momentos. AM: IAM há 6 meses. AF: pai falecido de câncer de laringe e irmã com depressão há vários anos. Ao exame físico: Paciente ansioso, torce as mãos com frequência. Ativo e auto-orientado, corado. PA: 140x90 mmHg, FC:100 bpm, FR: 21 bpm; Restante do exame normal.

Sobre esse caso, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O estágio motivacional deste paciente é o contemplativo.

( ) A prevalência de depressão é maior entre os fumantes mais dependentes.

( ) São sintomas da síndrome de abstinência à nicotina: insônia, tristeza e irritação

( ) São necessárias entre cinco e oito tentativas para a completa abstenção do tabagismo.

( ) O resultado do teste de dependência à nicotina desse paciente é seis, o que mostra elevado grau de dependência à nicotina.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

  • A. V V F V V
  • B. V F F F V
  • C. V V V F F
  • D. F F V F F
  • E. F V V V V

Em relação à avaliação diagnóstica do glaucoma, é correto afirmar que

  • A. a atrofia peripapilar tipo zona alfa é mais central em relação a atrofia tipo zona beta.
  • B. um escotoma anelar se desenvolve da junção de defeitos arqueados superior e inferior.
  • C. para realização da gonioscopia de identação, exige-se a utilização de substância viscoelástica.
  • D. na avaliação do disco óptico, a nasalização dos vasos representa um sinal contundente de glaucoma.
  • E. na tonometria de aplanação, o excesso de fluoresceína cria semicírculos finos e grandes, levando a um valor subestimado.

Jonas, 67 anos, apresenta tosse produtiva com escarro purulento e febre há três dias. É hipertenso, diabético e portador de DPOC. Ficou internado há 60 dias por conta de infecção respiratória. Ao exame físico, estava em regular estado geral, hidratado, corado, dispneico, com facies de dor. FC 130bpm, FR 38 ipm, PA=100x70 mmHg Sat.O2: 90% em ar ambiente. Ap.rep: maciez a percussão de base direita, murmúrio vesicular diminuído em base direita, presença de crépitos em 1/3 médio de hemitórax direito.

A conduta mais adequada, nesse caso, é tratamento

  • A. ambulatorial, hidratação oral e Quinolona.
  • B. em Enfermaria, Hidratação, Azitromicina e Cefalosporina.
  • C. em Enfermaria, Hidratação, Oxigenioterapia e Carbapenemico.
  • D. em UTI, Hidratação vigorosa, ventilação mecânica e Linezolida.
  • E. em UTI, Hidratação, Oxigenioterapia e Cefalosporina de primeira geração.

Em relação ao tracoma, é correto afirmar que

  • A. embora de caráter crônico, raramente é causa de cegueira.
  • B. o tratamento mais utilizado é cefalexina 500mg, a cada seis horas, por uma semana.
  • C. em crianças com menos de dois anos de idade, o componente papilar pode ser predominante.
  • D. a medida preventiva mais eficaz é evitar o contato com pessoas contaminadas.
  • E. a infecção inicial é a mais severa e costuma deixar cicatrizes.

Paciente de 55 anos queixa-se de dispnéia ao menor esforço como trocar de roupa (MRC: 5) há um ano. Tem dificuldade em sair de casa. Episodicamente tem chiado no peito, tosse produtiva purulenta e astenia quando em contacto com poeira ou odores fortes. Fuma desde os 12 anos, cerca de 30 cigarros ao dia. Já esteve internado, nos últimos dois anos, cinco vezes, por estes mesmos sintomas. Acha que sua qualidade de vida tem piorado nos últimos três meses. Tem história de Asma na infância e alergia a dipirona e paracetamol. Ao exame, apresentava-se taquipneico, usando musculatura acessória do pescoço; pele com lesões que sugerem dermatite atópica em flexura dos braços; Aumento do diâmetro antero-posterior do tórax, FTV e MV reduzidos, com sibilos esparsos à ausculta respiratória; Bulhas cardíacas hipofonéticas; abdome com hepatomegalia discreta; edema +/4+ de membros inferiores. Raio-x de tórax evidencia hiperinsuflação pulmonar. Espirometria evidencia VEF1/CVF pós-BD: 0,55 , VEF1 pré-BD: 700ml (70% do previsto) e VEF1 pós-BD: 1100ml (com ganho de 13%).

Diante desse caso, a conduta mais indicada é:

  • A. acompanhamento ambulatorial, CS e LAMA.
  • B. acompanhamento ambulatorial, CS, CI e LABA.
  • C. internamento hospitalar, CS, CI, BD de curta duração e LABA.
  • D. internamento hospitalar, CI e LABA (Broncodilatador de ação longa).
  • E. corticoides sitemico, Broncodilatador (BD) de demanda e cortidoide inalatório (CI).

Paciente com história de embolia gordurosa após fratura de fêmur, com queixa de perda visual rápida progressiva e bilateral. Nega dor. Ao exame fundoscópico, observam-se múltiplas áreas esbranquiçadas de formato poligonal, hemorragias intrarretinianas, exsudamos algodonosos e edema de papila.

Sobre esse caso clínico, o diagnóstico mais provável é

  • A. Edema de Berling.
  • B. Síndrome de Terson.
  • C. Retinopatia de Valsalva.
  • D. Retinopatia de Purtscher.
  • E. Síndrome de Sturge-Weber.

Paciente de 67 anos, grande fumante, hipertenso, apresenta-se em consulta com Pneumologista para avaliação pré-operatória para Lobectomia, decorrente de neoplasia de pulmão. No momento está assintomático, em uso regular de Tiotrópio, Budesonida+formoteral e Salbutamol de resgate. O raio-x de tórax mostra massa tumoral apical à esquerda. Espirometria com Leve DVO sem resposta ao BD. Eletrocardiograma (ECG) com alteração difusa da repolarização ventricular. Sobre esse caso, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) A DPOC estável não se configura como fator de risco para complicações pulmonares pósoperatórias.

( ) As complicações pulmonares relacionadas a procedimentos cirúrgicos podem ser classificadas, de acordo com seu potencial de morte.

( ) Pacientes com IMC maior ou igual a 40kg/m2 têm risco aumentado de tromboembolismo e infecção de ferida operatória quando comparados aos eutróficos.

( ) As cirurgias torácicas e abdominais altas são os procedimentos não cardíacos com o maior risco de complicações pulmonares pós-operatórios.

( ) Na avaliação do risco pulmonar pré-operatório, devem-se levar em conta as condições clínicas do paciente, as características e o caráter da cirurgia (urgência x eletiva) e a técnica anestésica proposta.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

  • A. F V V V V
  • B. V F F V V
  • C. V V V F F
  • D. F V F F V
  • E. FF F V F
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