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Paciente feminina, 25 anos de idade. Refere quadro de cefaléia episódica pulsátil desde os 15 anos de idade, com crises a cada 20 dias, duração de 8 horas, em região fronto-temporal, geralmente unilateral e de forte intensidade. Refere náuseas associadas às crises. Nega outras doenças. Apresenta exame neurológico dentro da normalidade.
Em relação ao quadro clínico da paciente, assinale a alternativa CORRETA.
É a mais frequente entre as cefaléias primárias, ocorrendo em 25% da população.
A duração das crises entre 2 e 48 horas faz parte dos critérios diagnósticos.
Um subtipo da doença está relacionado à mutação do canal de cálcio.
Inibidor seletivo de recaptação da serotonina é a primeira escolha no tratamento profilático para as crises de cefaléia.
5% dos pacientes apresentam sintomas focais, conhecidos como aura, associados à cefaléia.
Um estudo realizado junto à rede de serviços do SUS de determinada capital brasileira identificou que, tanto na atenção básica quanto nos serviços de referência especializada para atendimento ao diabético, o exame dos pés dos pacientes somente era realizado se houvesse solicitação dele ao médico.
Em relação a essa situação, assinale a alternativa CORRETA.
Alterações neurovasculares, conhecidas como pé diabético, geralmente presentes em torno de 20% dos diabéticos, não constituem complicação importante nesse nível de assistência, a ponto de justificar o exame sistemático dos pés dos pacientes portadores dessa enfermidade metabólica.
Tal atitude constitui omissão inaceitável, pois o pé diabético é uma das complicações mais devastadoras do Diabetes mellitus, sendo responsável por 50 a 70% das amputações não-traumáticas.
A conduta dos serviços está inadequada, pois na atenção ambulatorial o pé do diabético deve ser examinado semestralmente, mesmo que ele não apresente queixa.
No atendimento ambulatorial realizado pelo médico generalista, uma anamnese criteriosa deve preceder o exame físico, e o exame dos pés estará indicado quando o paciente relatar a presença de ulceração, o que pode ocorrer no máximo em 20% dos pacientes, não em qualquer consulta rotineira.
A conduta dos serviços está correta, pois o exame dos pés deverá ser realizado semestralmente ou mediante queixa do paciente quanto à presença de fatores de risco, tais como micoses, bolhas, rachaduras e fissuras, presentes em 50% dos pacientes diabéticos.
Qual o exame de escolha para avaliação de resposta precoce (após a primeira semana) ao tratamento da anemia ferropriva?
Ferritina
Contagem de reticulócitos
Hematócrito
Saturação da transferrina
Dosagem de ferro sérico
Um paciente masculino, de 17 anos, proveniente de zona rural do Nordeste brasileiro, apresenta-se com febre prolongada, hepato esplenomegalia, pancitopenia, hipoalbuminemia e hipergamaglobulinemia. Os familiares referem que a doença teve início há 4 meses.Qual o principal exame para elucidar o diagnóstico nesse caso?
Biópsia hepática.
Pesquisa de hematozoários em sangue periférico.
Testes imunodiagnósticos para toxoplasmose.
Aspirado de medula óssea.
Sorologia de paracoccidioidomicose.
Paciente masculino, 24 anos, é internado com história de evolução de 4 meses com emagrecimento progressivo. Há um mês houve piora do estado geral com inapetência, tosse seca e sudorese noturna. Nega a presença de doenças prévias. Investigação laboratorial apresenta os seguintes resultados: sorologia anti-HIV reagente, western blot anti-HIV 1/2 positivo (presença de anticorpos contra as proteínas virais gp160/120, gp46 e p24), CD4 366 células/mm3 e carga viral em andamento. RX de tórax com padrão broncopneumônico com comprometimento bilateral mais acentuado em 1/3 superior de pulmão direito. BAAR em escarro +++/4 e cultura para M tuberculosis em andamento.
Com base nos dados acima descritos, assinale a alternativa CORRETA.
Recomenda-se o início imediato da terapia antirretroviral combinada (associação de inibidores de transcriptase reversa e de protease) associada ao uso de tuberculostáticos (regime quádruplo), pois pacientes HIV positivos têm alta incidência de tuberculose multirresistente.
Recomenda-se o tratamento inicial da tuberculose com esquema tríplice, pois as manifestações clínicas apresentadas são decorrentes da tuberculose, não havendo ainda indicação de iniciar terapia antirretroviral.
Recomenda-se o tratamento completo da tuberculose com esquema quádruplo e posterior avaliação da indicação de início de medicação antirretroviral.
Recomenda-se o tratamento inicial com esquema antirretroviral e, quando houver melhora da resposta imune, iniciar terapia antituberculostática quádrupla, visando diminuir o risco de síndrome imune de resposta inflamatória (SIRI).
Recomenda-se o tratamento da tuberculose com esquema quádruplo combinada com duas drogas antirretrovirais, pois a associação de inibidores de protease aumenta a toxicidade hepática dos tuberculostáticos.
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