Questões de Medicina da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Na emergência psiquiátrica, para o tratamento medicamentoso de um paciente em quadro de agitação psicomotora importante não deve ser utilizado a clorpromazina, apesar de seu efeito sedativo e tranquilizador. Isso porque,

  • A.

    sua eficácia não é bem estabelecida.

  • B.

    na situação de emergência psiquiátrica é grande o risco de interação medicamentosa.

  • C.

    por ser um antipsicótico de primeira geração é grande o risco de síndrome neuroléptica maligna (SNM).

  • D.

    a clorpromazina associa-se a risco cardiotóxico e a apresentação injetável apresenta distribuição errática, além de poder causar irritação no local de aplicação.

  • E.

    mesmo em baixas doses é grande o risco de sedação excessiva e depressão respiratória.

Os antidepressivos tricíclicos são considerados padrão ouro no tratamento da depressão maior e também em transtornos de ansiedade e do transtorno obsessivocompulsivo. O perfil de efeitos adversos é que, por vezes, limita seu uso, abrindo espaço para novos antidepressivos. Esses efeitos adversos, normalmente, não estão diretamente relacionados ao sítio principal de ação terapêutica.

Os efeitos adversos, boca seca e turvação visual, estão relacionados à ação em receptores

  • A.

    histamínicos H1.

  • B.

    alfa 1 adrenérgicos.

  • C.

    colinérgico-muscarínicos.

  • D.

    dopaminérgicos D2 e D3.

  • E.

    noradrenérgicos.

Age como um antagonista opioide puro, bloqueando a liberação dos opioides endógenos, tornando o hábito de beber etílicos menos prazerosos. Trata-se

  • A.

    da naltrexona.

  • B.

    da rivastigmina.

  • C.

    do penfluridol.

  • D.

    do ramelteon.

  • E.

    do triexifenidil.

Dentro das técnicas específicas da terapia interpessoal (TIP), pode-se caracterizar a fase de

  • A.

    evocação direta onde as perguntas são abertas para estimular a conversa, obter informações e identificar áreas interpessoais com dificuldade.

  • B.

    clarificação, aquela onde informações específicas são obtidas para esclarecer temas encontrados no inventário interpessoal, no relato de sintomas ou para esclarecer o papel do paciente em áreas-problemas.

  • C.

    dramatizar ou role-play onde problemas na comunicação são identificados e examinados, permitindo o desenvolvimento de contatos mais adequados e agradáveis com pessoas importantes na vida do indivíduo.

  • D.

    encorajamento de afeto como o momento em que se ajuda o paciente a expressar, entender e lidar com os afetos e também auxiliando-o a decidir sobre o que é importante, e a realizar mudanças emocionais importantes.

  • E.

    exploração não diretiva onde são feitas perguntas para esclarecer uma afirmação e ajudar a pessoa a ficar mais consciente do que está comunicado e também para chamar a atenção para as contradições e os contrastes entre o que é dito e a linguagem não verbal.

Com relação à avaliação de risco de violência em pacientes portadores de transtornos mentais, pode-se afirmar que

  • A.

    os portadores de transtornos mentais são sabidamente mais propensos a comportamentos violentos do que pessoas sem esses transtornos.

  • B.

    o uso de substâncias psicoativas, como o álcool, não agem diretamente como fator de risco para esse comportamento, sendo considerado uma “desculpa” usada pelo agressor.

  • C.

    os transtornos de personalidade do cluster A são os principais transtornos de personalidade mais relacionados.

  • D.

    nos transtornos afetivos é mais comum o comportamento violento na fase depressiva.

  • E.

    dentre os fatores de risco, em pacientes esquizofrênicos, pode-se citar a idade jovem, abuso de substâncias, falha na aderência ao tratamento médico, delírios paranoides, baixa escolaridade e caos familiar.

Na avaliação pericial psiquiátrica de jovens infratores, é correto afirmar que

  • A.

    o psiquiatra deve ter formação em psiquiatria forense, não sendo necessário conhecimento específico na área de psiquiatria da infância e da adolescência.

  • B.

    a psicopatologia mais prevalente, nessa população, é o abuso e dependência de drogas.

  • C.

    esses menores só poderão ser avaliados em ambientes apropriados, como instituições de medida socioeducativa, não tendo validade as avaliações realizadas em nível ambulatorial (CAPSI ou consultório particular).

  • D.

    dados sigilosos não poderão ser, de forma alguma, notificados, uma vez que os princípios da confidencialidade e da autonomia, previstos pelo Código de Ética Médica estão em vigor.

  • E.

    a negação dos atos infracionais apontados pela Justiça são comuns durante a entrevista com o adolescente e representa importante elemento para o diagnóstico psiquiátrico em si.

Com relação aos norteadores das intervenções e práticas da reabilitação psicossocial (RPS), a

  • A.

    acessibilidade prevê que o paciente deve incluir várias intervenções no seu processo de reabilitação, sendo necessária a comunicação e interação de diferentes profissionais.

  • B.

    abrangência deve considerar a RPS como essencial ao cuidado em saúde mental, sendo que as estratégias devem estar disponíveis localmente.

  • C.

    equidade prevê o acesso das pessoas aos serviços de boa qualidade, sendo que nesse sentido deve-se buscar estratégias para corrigir disparidades geográficas.

  • D.

    efetividade avalia a maneira que se coordenará as diferentes abordagens, trabalhando as necessidades sociais, psicológicas e médicas do usuário.

  • E.

    coordenação e a continuidade devem respeitar a autonomia das pessoas com transtornos mentais, trabalhando a autonomia e encorajamento na tomada de decisões.

É contraindicado o uso de eletroconvulsoterapia (ECT) em

  • A.

    gestante no primeiro trimestre.

  • B.

    idosos.

  • C.

    uso concomitante de antidepressivos tricíclicos.

  • D.

    coagulopatia.

  • E.

    síndrome de Parkinson.

Criança de 05 anos, internada em enfermaria no setor de pediatria para investigar febre e hematúria. Submetida ao exame clínico completo, laboratorial, exames de imagem (incluindo ultrassom e ressonância de vias urinárias) sem achado positivo.

O clínico responsável pelo caso desconfia do quadro apresentado pela criança, que não é condizente com as queixas principais e com os resultados dos exames. Resolve então solicitar a análise do tipo de sangue na urina. A análise do tipo sanguíneo mostrava que a cada dia era um sangue diferente presente na urina.

A mãe é pressionada, mas nega qualquer manipulação do material. Posteriormente, a equipe de enfermagem flagra a mãe colocando gotas de sangue que eram colhidas para exame de outras crianças na urina de seu filho e também esquentando o termômetro na lâmpada do abajur do quarto.

A mãe é encaminhada ao setor de psiquiatria para avaliação e o caso é comunicado ao Conselho Tutelar.

O caso acima descrito é conhecido por

  • A.

    síndrome de Briquet.

  • B.

    síndrome de Münchausen por procuração.

  • C.

    síndrome de Ganser.

  • D.

    simulação.

  • E.

    síndrome Williams-Beuren.

Existe forte relação entre o lúpus eritematoso sistêmico (LES) e quadros psiquiátricos. Em relação a sua prevalência, à apresentação clínica e à conduta terapêutica é correto afirmar que

  • A.

    a prevalência com os transtornos ansiosos é da ordem de 43%.

  • B.

    o tratamento principal dos quadros psicóticos é o uso de antipsicóticos de segunda geração.

  • C.

    o estresse psicológico causado pelo diagnóstico é o único responsável pelos quadros depressivos associados.

  • D.

    na escolha do tratamento psicológico mais adequado para quadros depressivos e ansiosos deve-se considerar atividade ou não da doença, o estresse global e a incapacitação provocada por ela além dos recursos psíquicos (cognitivos e emocionais) do paciente.

  • E.

    são bastante consistentes os dados da literatura no uso de antidepressivos e estabilizadores de humor, no tratamento da depressão associada.

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