Questões de Medicina da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

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Durante viagem de turismo, indivíduo de 22 anos praticou sexo oral com menina de rua, de 13 anos, dentro do seu veículo, com consentimento desta, em troca de dinheiro. Neste caso, pode-se afirmar que

  • A. houve crime de estupro, pois a vítima é considerada vulnerável.
  • B. não houve crime de estupro, pois houve consentimento da vítima.
  • C. houve crime de atentado violento ao pudor.
  • D. não houve crime de estupro, pois não houve violência.
  • E. houve apenas a prática de ato libidinoso, não se configurando crime.

Indivíduo envolveu-se em um acidente automobilístico, sem vítima fatal, por avançar o sinal vermelho em cruzamento. Recusou-se a fazer o teste do bafômetro no local, tendo sido levado à delegacia e ao IML para exame de corpo de delito. Lá, foi submetido a exame clínico e autorizou a coleta de sangue para a dosagem bioquímica de álcool, a qual revelou 0,7 g/L. Frente a esse dado, é correto afirmar que

  • A. irá responder apenas por infração de trânsito, por estar alcoolizado.
  • B. a dosagem de álcool é mínima, sendo insuficiente para definir entre alcoolizado e embriaguez.
  • C. não será penalizado, pois o resultado foi limítrofe, devendo ser mais bem caracterizado pelo exame clínico.
  • D. irá responder por crime, por dirigir sob efeito do álcool.
  • E. não será penalizado, pois não houve vítima fatal.

Indivíduo portador de esquizofrenia, forma paranoide, comete crime brutal contra sua própria mãe, em fase sintomática da doença. Neste caso, normalmente, o réu

  • A. cumpre pena normalmente, pela brutalidade do crime.
  • B. é inimputável, devendo ficar em segurança pela periculosidade.
  • C. tem sua pena atenuada pela doença.
  • D. tem sua pena agravada, pela brutalidade do crime.
  • E. é inimputável, porém sem necessidade de internação.

Em um acidente de grandes proporções, houve queda de aeronave, seguida de explosão, contendo 200 passageiros, com carbonização dos corpos, sem nenhum sobrevivente. A morte simultânea dos passageiros denomina-se

  • A. inferência.
  • B. não sobrevivência.
  • C. comoriência.
  • D. premoriência.
  • E. falência.

  • A. não é reação vital, fazendo parte do contexto de queimadura.
  • B. corresponde ao Sinal de Hoffman.
  • C. se trata de reação vital, porém sem implicação alguma na pena.
  • D. com ou sem sinais vitais, o uso do fogo sempre implica em agravante da pena.
  • E. se trata de reação vital e implica em agravante da pena por meio cruel.

Durante uma necropsia, obervou-se que o corpo apresentava manchas de hipóstase fixas. Com este dado, é correto afirmar que o tempo de morte é, no mínimo, de

  • A. 2 horas.
  • B. 24 horas.
  • C. 12 horas.
  • D. 6 horas.
  • E. 8 horas.

Nas necropsias de vítimas de homicídio do sexo feminino, em idade fértil, é importante o exame do útero para avaliação da possibilidade de gravidez, uma vez que, em caso positivo,

  • A. não há interferência na pena, pois ainda não é um nativivo.
  • B. configura-se duplo homicídio doloso.
  • C. o exame do útero não deve ser revelado, por sigilo da vítima.
  • D. constitui-se em agravante da pena.
  • E. configura-se em duplo homicídio, um doloso e outro culposo.

Nos casos de investigação de maus tratos contra crianças, um dos sinais mais característicos que contribui bastante para o diagnóstico é:

  • A. lesões em variados tempos de evolução.
  • B. hemorragia retiniana.
  • C. hemorragia subdural.
  • D. luxação de ombro.
  • E. luxação do fêmur.

Jovem do sexo masculino, 30 anos, foi atropelado na via pública por um ônibus, sofrendo trauma cranioencefálico, com hematoma extradural. Foi socorrido, submetido à craniotomia, com drenagem do hematoma. Recuperou-se do coma, porém ficou internado por 2 meses, tendo broncopneumonia, sepse e veio a óbito. Neste caso, a declaração de óbito deverá ser emitida

  • A. no SVO, pois o evento final foi de causa natural.
  • B. pelo plantonista do hospital no momento do óbito.
  • C. pelo neurocirurgião que operou o paciente.
  • D. pelo médico plantonista que deu o primeiro atendimento pós-acidente.
  • E. no IML, pelo nexo-causal entre o acidente e a causa do óbito.

Mulher de 80 anos teve mal súbito, de causa indeterminada, tendo sido socorrida e levada ao pronto atendimento pelo SAMU, onde chegou em parada cardiorrespiratória (PCR) e óbito. Como antecedente, era hipertensa, diabética e teve queda da própria altura há 6 meses, no banheiro, com fratura de fêmur, sendo submetida a tratamento cirúrgico. Teve boa recuperação, alta hospitalar, em tratamento fisioterápico e já deambulando normalmente. Neste caso, é mais aconselhável que a declaração de óbito seja emitida

  • A. pelo médico do pronto atendimento, que atendeu a paciente em PCR.
  • B. no SVO, por provável causa natural.
  • C. no IML, pelo antecedente de trauma com fratura.
  • D. pelo ortopedista, que apenas operou a paciente.
  • E. pelo médico do SAMU, chamado ao domicílio.
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