Questões de Meteorologia da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

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Considere um problema de cálculo de fluxos de radiação na  atmosfera pela aproximação plano-paralela. Para tal, considere apenas uma camada atmosférica; radiação incidente e emergente na direção vertical no topo da atmosfera; ausência de espalhamento na atmosfera; radiação parcialmente refletida na superfície. Atente para as variáveis definidas a seguir, todas na faixa espectral de onda curta.

• S ≡ Radiação de onda curta incidente no topo da atmosfera;

• ac ≡ Absortância de onda curta da atmosfera;

• rs ≡ Refletância da superfície, na faixa espectral de onda curta.

Sob essas condições, a radiação de onda curta final que emergirá de volta para o espaço após a radiação incidente interagir tanto com a superfície quanto com a atmosfera será de

  • A. S (1 – ac ) ac rs
  • B.

    S (1 – ac )2 rs

  • C.

    S (1 – ac )2 (1 – rs )

  • D.

    S ac2 (1 – rs )

  • E.

    S ac2 rs

Considere um planeta sem atmosfera, com albedo planetário de 0,3 e irradiância incidente acima do planeta de 1 400 W m– 2 devida, exclusivamente, à sua estrela mais próxima. Supondo que, devido a alterações físicas, essa estrela aumente a sua irradiância em 10%, assinale a alternativa que contém o valor de albedo planetário que seria capaz de preservar a temperatura equivalente de corpo negro desse planeta.

  • A.

    0,25.

  • B.

    0,27.

  • C.

    0,30.

  • D.

    0,33.

  • E.

    0,36.

  • A.

    variação na calibração dos instrumentos de medida.

  • B.

    alternância entre estação seca e chuvosa na região observada.

  • C.

    a diferente intensidade do fluxo de navios na região, o que gera diferenças claras na concentração de CO2 devido à maior ou menor emissão de poluentes em cada época do ano.

  • D.

    o ciclo anual do metabolismo da vegetação em climas temperados, incluindo queda e crescimento de folhagem.

  • E.

    a variação da componente zonal média do vento ao longo do ano, o que gera, em determinadas épocas do ano, transporte de poluentes para o Havaí.

Com relação ao efeito do fenômeno El Niño no clima do Brasil, é correto afirmar que

  • A.

    ocorre aumento de precipitação na Região Sul e queda de temperatura na região sudeste.

  • B.

    ocorre seca mais pronunciada na Região Nordeste; na Amazônia ocorre intensificação da estação chuvosa.

  • C.

    a grande seca que ocorreu na Amazônia, em 2005, deveu- se a um intenso El Niño.

  • D.

    durante o El Niño de 1997, um dos mais intensos já observados, ocorreu aumento da temperatura média na Região Sudeste.

  • E.

    o efeito do El Niño no Brasil é insignificante.

Considere um míssil lançado a partir da latitude 43N na direção sul, com velocidade de 1 800 km/h. Calcule a deflexão da sua trajetória devida à força de Coriolis após este ter se deslocado 400 km na direção sul (Considere f = 10– 4 s– 1) e assinale a alternativa correta.

  • A.

    32 km, para oeste.

  • B.

    32 km, para leste.

  • C.

    16 km, para oeste.

  • D.

    16 km, para leste.

  • E.

    8 km, para oeste.

Três biomas (floresta, savana e pasto) ocupam, respectivamente, uma área de 60%, 30% e 10% de um determinado terreno. Esses biomas têm as seguintes propriedades de refletividade: floresta: 0,12; savana: 0,25 e pasto: 0,18. Nessas condições, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o albedo (%) de toda a superfície (combinando os efeitos das coberturas por vegetação e solo) e a quantidade de radiação solar absorvida por toda superfície (em W/m2). Considere que a radiação solar incidente sobre os três biomas seja constante e igual a 1 000 W/m2.

  • A.

    55,0; 450.

  • B.

    16,5; 450.

  • C.

    55,0; 835.

  • D.

    16,5; 835.

  • E.

    19,5; 805.

  • A.

    (I) 10; (II) 48; (III) 4,5; (IV) Severo.

  • B.

    (I) 100; (II) 480; (III) 4,5; (IV) Moderado.

  • C.

    (I) 12; (II) 66; (III) 2,7; (IV) Severo.

  • D.

    (I) 120; (II) 660; (III) 2,7; (IV) Moderado.

  • E.

    (I) 12; (II) 66; (III) 2,7; (IV) Moderado.

  • A.

    Frentes Frias, Ondas de Kelvin, Alta da Bolívia, Ciclones Extratropicais.

  • B.

    Ondas de Leste, Ondas de Gravidade, Depressões Monsônicas, Furacões.

  • C.

    VCAN(s), Ondas de Gravidade, Alta da Bolívia, Furacões.

  • D.

    Ondas de Leste, VCAN(s), Depressões Monsônicas, Tornados.

  • E.

    Ondas de Kelvin, VCAN(s), ZCAS, Tornados.

O Conselho Mundial de Energia estima que a consolidação para a tecnologia de aproveitamento de energia das ondas oceânicas se dê em um prazo de 10 a 15 anos, quando poderá atender cerca de 5% da demanda energética mundial. Para se ter ideia do grande potencial energético das ondas oceânicas, uma única onda de 3 m de altura contém, pelo menos, 10 kW/m2 de energia (Harari et al., 2009). No Brasil, as regiões costeiras da porção Sul e Sudeste são frequentemente afetadas pelas marés e/ou ressacas meteorológicas, com ondas que chegam frequentemente a 3-5 m de altura, com energia suficiente para causar destruições de orlas pavimentadas, grandes erosões e enchentes, afetando diretamente a sociedade. A potência (kW/m2) contida num estado de mar real (em águas profundas), isto é, a potência por unidade de comprimento da frente de onda pode ser estimada a partir da seguinte relação: P = 0,49H2Ts, onde H é a altura da onda, em metros, e Ts é o tempo de pico da onda, em segundos. Portanto, pode-se imaginar (ainda que grosseiramente) a quantidade de energia transferida do oceano para a atmosfera durante eventos como a “ressaca”, cuja intensidade depende tanto da quantidade de momentum transferido (oceano-atmosfera), como também de determinadas combinações do estado sinótico.

Com respeito à “intensidade” das ressacas meteorológicas, é correto afirmar que

  • A.

    é proporcional tanto à velocidade de deslocamento do centro de baixa pressão atmosférica, como também à duração, intensidade e tamanho da pista de vento (área abaixo da tormenta).

  • B.

    depende da presença de vento intenso com direção mais ou menos fixa, atuando por um longo período de tempo em uma área relativamente pequena (~10 km) sob um ciclone que se desloca rapidamente sobre o oceano.

  • C.

    é proporcional à duração, intensidade e velocidade de deslocamento do centro de baixa pressão, mas inversamente proporcional ao tamanho da pista de vento.

  • D.

    depende da presença de vento intenso com direção mais ou menos fixa, atuando por um longo período de tempo em uma grande área sob um ciclone que se desloca lentamente sobre o oceano. É proporcional à permanência, posição e intensidade da pista de vento.

  • E.

    é diretamente proporcional à velocidade de deslocamento do centro de baixa pressão atmosférica e ao tamanho da pista de vento, importante fator para agrupar e propagar ondas oceânicas com o mesmo período e velocidade de grupo, produzindo ressonância.

  • A.

    25 W m– 2; 254 W m– 2; 9 mm dia– 1.

  • B.

    25 W m– 2; 127 W m– 2; 18 mm dia– 1.

  • C.

    50 W m– 2; 200 W m– 2; 10 mm dia– 1.

  • D.

    50 W m– 2; 200 W m– 2; 20 mm dia– 1.

  • E.

    75 W m– 2; 100 W m– 2; 27 mm dia– 1.

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