Questões sobre Dietoterapia

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A dieta para doença renal crônica em tratamento conservador tem como características ser:

    A) hipoglicídica, hiperproteica e hipolipídica.

    B) normoglicídica, hiperproteica e normolipídica.

    C) hipoglicídica, hipoproteica e hipolipídica.

    D) hipoglicídica, hipoproteica e normolipídica.

    E) normoglicídica, hipoproteica e normolipídica.

Considere que uma paciente, nascida de parto normal com peso de 2.200 g, com idade gestacional de 35 semanas, apresentou icterícia, distensão abdominal, hepatoesplenomegalia, hiperamonemia e desconforto respiratório logo após o nascimento. Os exames iniciais da criança mostraram alteração nas enzimas hepáticas e anemia. A paciente recebia aleitamento materno exclusivo por sonda e passou a apresentar vômitos e diarreia, sem ganho ponderal. De acordo com esses sinais e sintomas clínicos, foi levantada a suspeita de erro inato do metabolismo, e realicou-se a cromatografia de açúcares da urina, resultando na presença de lactose, glicose e galactose, indicando a possibilidade de galactosemia.


Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A transição gradual da oferta da fórmula para via oral pode ser realizada com a evolução do quadro e a melhora da sucção.

Com Base na Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017, os pacientes com doença renal crônica apresentam alterações qualitativas e quantitativas do perfil lipídico. Com a redução da função renal e do clearance, a remoção anormal das lipoproteínas é um mecanismo que contribui para as alterações lipídicas. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são transportadoras primárias de:

    A) Enzimas.

    B) Ácidos Graxos.

    C) Colesterol no sangue.

    D) Hormônios.

    E) Lipase lipoproteica.

A gastrite atrófica corresponde a processo inflamatório crônico da mucosa gástrica, relativamente frequente nos exames de endoscopia digestiva alta, podendo se apresentar de duas formas diferentes: autoimune (tipo A) e ambiental (tipo B) com clínica, histologia e fisiopatologia diferentes. Gastrite atrófica e competição bacteriana por crescimento excessivo podem ser causas de deficiência do seguinte micronutriente no idoso:

    A) Vitamina B10.

    B) Vitamina D.

    C) Vitamina K.

    D) Vitamina K2.

    E) Vitamina B12.

Um paciente de 27 anos de idade foi encaminhado pelo médico hepatologista com diagnóstico de esteato-hepatite não alcoólica ou nonalcoholic steatohepatitis (NASH). O paciente é universitário, com excesso de peso compareceu ao consultório com o objetivo de perda de peso, melhora da saúde e tratamento da NASH. Refere elevação de aminotransferases. Quanto à antropometria e à composição corporal, verificaram-se peso = 98,7 kg; altura = 1,61 m; IMC = 38,08 kg/m²; perímetro da cintura = 117 cm; CMB = 25,5; e percentual de gordura = 34% (3 pregas – protocolo Jackson e Pollock). Na tabela a seguir, encontram-se os exames atualizados.  



Segundo relato do paciente, episódios de sonolência diurna e apetite aumentado sob estresse são bastante frequentes. Refere ausência de alterações na diurese e na função intestinal. Nega uso de medicamentos e ingestão de bebidas alcoólicas. Ao exame físico, observou-se a presença de acantose nigricans.


Em relação a esse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir
A doença hepática não gordurosa (DHNG) ocorre quando há infiltração de triglicerídeos superior a 10% do peso do fígado, e esse acúmulo não está associado ao consumo de álcool e a outras doenças.

Os pacientes com doença inflamatória intestinal apresentam maior proporção de bactérias colônicas nocivas. Sendo assim, o uso de probióticos pode ser adjuvante na terapia nutricional por promover os seguintes benefícios:

    A) a melhora da atrofia de vilosidades intestinais e a redução das náuseas e vômitos.

    B) a redução da intolerância à lactose e o aumento da produção de ácidos graxos de cadeia curta.

    C) a maior tolerância para fórmulas hiperosmolares e o aumento da absorção de vitamina B12.

    D) a prevenção da translocação bacteriana e o aumento da funcionalidade das junções intracelulares.

    E) o aumento da motilidade gastrointestinal e a redução da síntese de citocinas inflamatórias.

Diretriz ACERTO de intervenções nutricionais no perioperatório em cirurgia geral eletiva, dentre algumas normativas, estabelece que “Bebidas contendo carboidratos associados a fonte proteica (glutamina ou proteína do soro do leite) podem ser ingeridas até 3h antes do procedimento anestésico com segurança”. “Podendo ser utilizadas para abreviar o jejum pré-operatório.”. Qual o grau de recomendação e força de evidência desse procedimento?

    A) Grau da Recomendação: FRACA e Força de evidência: ALTA.

    B) Grau da Recomendação: MODERADA e Força de evidência: MODERADA.

    C) Grau da Recomendação: FRACA e Força de evidência: MODERADA.

    D) Grau da Recomendação: ALTA e Força de evidência: MODERADA.

    E) Grau da Recomendação: MODERADA e Força de evidência: ALTA.

No que se refere ao uso de antioxidantes nos pacientes oncológicos, o consenso Nacional de Nutrição Oncológica, volume II, esclarece:

    A) Os antioxidantes estão contraindicados em doses acima das recomendadas pela DRI, visto que, alguns podem se transformar em pró-oxidante, favorecendo o estresse oxidativo e promover ou até mesmo estimular a carcinogênese.

    B) Associação das vitaminas A, C e E pode intensificar os efeitos colaterais da QT, como diarreia e vômito.

    C) Entre os antioxidantes não enzimáticos, que têm recebido maior atenção por sua possível ação benéfica ao organismo, estão os carotenoides, a vitamina C (ácido ascórbico) e E (tocoferol), o selênio e o Cromo.

    D) A vitamina C é considerada antioxidante por sua propriedade redox, que a habilita como doadora de elétrons para alguns órgãos.

    E) Só devemos considerar o uso de suplementos de vitaminas e de minerais em determinadas situações fisiológicas ou clínicas específicas, como por exemplo: diminuída demanda metabólica e aumentada absorção, que possam implicar em deficiência de algum micronutriente, devendo, contudo, exceder a DRI.

FODMAP é um acrônimo em inglês que significa oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis. São considerados carboidratos de cadeia curta de difícil absorção que, por seu poder osmótico, aumentam o volume de líquido no lúmen intestinal e são fermentados pelas bactérias do intestino, produzindo sintomas como gases e distensão abdominal.


No que tange aos FODMAPs, julgue os itens a seguir. 
Os produtos sem glúten apresentam baixo teor de FODMAPs, exceto se contiverem mel ou adoçantes à base de frutose ou polióis.

As doenças inflamatórias intestinais (DII), (termo) que compreendem, principalmente, doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa inespecífica (RU), são um problema de saúde pública em muitos países. Aos pacientes com doenças inflamatórias intestinais em atividade da doença, recomenda-se:

    A) Minimizar carboidratos simples, fibras solúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica de 1,2 a 1,5g/kg.

    B) Minimizar carboidratos complexos, aumentar fibras solúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica de 1,5 a 2,0/Kg.

    C) Restringir carboidratos simples, fibras solúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica de 1,0 a 1,2g/Kg.

    D) Maximizar carboidratos complexos, restringir fibras insolúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica 0,8 a 1,2g/Kg.

    E) Restringir carboidratos simples, fibras insolúveis e alimentos flatulentos. Necessidade proteica de 1,2 a 1,5g/Kg.

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