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Incisivo central de uma criança de 10 anos de idade, com raiz completamente formada, sofreu avulsão. Após o reimplante, deve-se realizar contenção:
rígida por 7 a 10 dias.
flexível por 7 a 10 dias.
rígida por, no mínimo, 30 dias.
flexível por, no mínimo, 30 dias.
Criança de 4 anos de idade apresenta-se para consulta. A anamnese revela que a mesma sofreu traumatismo na região superior anterior há cerca de 8 me-ses. No exame clínico, observa-se alteração de cor na coroa dos incisivos centrais superiores: o direito apresenta-se com uma coloração rósea avermelhada e o esquerdo, com uma coloração bastante amarelada. São hipóteses diagnósticas possíveis para 51 e 61, respectivamente:
Reabsorção interna e necrose.
Necrose e metamorfose cálcica
Metamorfose cálcica e reabsorção interna
Reabsorção interna e metamorfose cálcica.
Em relação aos fatores que caracterizam o impacto e determinam a extensão do traumatismo na dentição decídua, é INCORRETO afirmar:
Objetos pontiagudos levam a fraturas coronárias, já objetos rombos associam-se a luxações e fraturas radiculares, devido à sua maior área de contato com a coroa dental.
Quando a força de impacto é do tipo frontal ou vestibular, perpendicular ao longo eixo do dente, poderá causar fratura horizontal nas regiões coronária e cervical, ou fratura oblíqua acometendo a coroa e/ou raiz.
O impacto mais forte causa maior dano às estruturas de suporte, em decorrência da absorção da energia do impacto, enquanto impactos menos vigorosos acometem principalmente o dente, com a liberação dessa energia, na linha de fratura.
Os próprios lábios da criança, quando interpostos entre o agente impactante e o dente, atuam como amortecedores, distribuindo a energia do impacto para as estruturas periodontais, diminuindo a chance de fratura dentária e aumentando a propensão à luxação e fratura alveolar.
Quando se opta pela utilização do hidróxido de cálcio como material obturador de canais radiculares de dentes decíduos, é necessária a adição de substâncias para conferir radiopacidade à pasta. Entre as substâncias utilizadas para conferir radiopacidade às pastas à base de hidróxido de cálcio pode-se utilizar, EXCETO:
Carbonato de bismuto.
Óxido de zinco.
Sufato de bário.
Colofônia.
Em relação ao capeamento pulpar de dentes decíduos, é INCORRETO afirmar:
Considera-se bem sucedido um capeamento pulpar direto se, aos exames clínicos, durante um mínimo de dois anos, não forem observadas alterações de cor, mobilidade patológica, alterações nos tecidos moles adjacentes e ausência de sintomatologia dolorosa; o exame radiográfico não deve apresentar alterações da normalidade, estando contra-indicada a reabertura do dente para verificação clínica da formação de barreira de tecido duro.
O capeamento pulpar direto em dentes decíduos está contra-indicado, caso já tenha se iniciado o estágio de rizólise.
Estudos recentes têm comprovado que a técnica de curetagem superficial de dentina e o selamento da cavidade, mesmo com a permanência de uma certa quantidade de microrganismos, têm se mostrado bastante eficazes nos casos de capeamento indireto em dentes decíduos.
A utilização do cimento de óxido de zinco e eugenol modificado do tipo II em procedimentos de capeamento pulpar indireto justifica-se devido à sua ação bactericida e à sua ação higroscópica, permitindo a regressão da inflamação no tecido pulpar.
Em relação ao complexo dentina-polpa de dentes decíduos, é INCORRETO afirmar:
Com o avanço da idade, há diminuição gradativa de toda a cavidade pulpar (câmara pulpar e canais radiculares), devido à deposição contínua de dentina secundária, iniciada após o término da rizogênese, semelhante ao que acontece com os dentes permanentes.
A reação de defesa mais comum do complexo dentina-polpa é a esclerose tubular, ou seja, o preenchimento parcial ou total dos túbulos dentinários por um depósito mineral constituído de apatita, bem como por cristais de sais de cálcio.
A dentina reacional está associada com irritação de baixa intensidade, já a dentina reparadora está diretamente relacionada à ação de um agente irritante de alta intensidade, mas são ambas formas diferentes de dentina terciária.
Assim que se inicia o processo de risólise, as células pulpares passam a apresentar alterações estruturais significativas suficientes para perderem sua capacidade reacional.
Na confecção de próteses totais na dentição decídua, nem todos os procedimentos utilizados na confecção de próteses totais para a dentição permanente são realizados. Observe os passos listados abaixo:
I. Moldagem anatômica
II. Moldagem funcional
III. Tomada de dimensão vertical de oclusão
IV. Tomada de dimensão vertical de repouso
V. Determinação das curvas de compensação
VI. Determinação da posição em relação central.
Na confecção de uma prótese total na dentição decídua, NÃO realizamos apenas:
o procedimento V.
os procedimentos II e VI.
os procedimentos III e V.
os procedimentos V e VI.
Em relação ao uso de próteses parciais removíveis em crianças é INCORRETO afirmar:
As próteses podem ser unilaterais ou bilaterais, dependendo do número e localização dos dentes perdidos.
Nas próteses mandibulares, a resina acrílica deve receber um reforço metá-lico por lingual (fio ortodôntico), na região anterior.
Os grampos de retenção deverão ser confeccionados com fio de aço inoxi-dável 06 e 07, respectivamente, para as dentaduras decídua e mista.
Na dentadura mista, não é recomendável o apoio oclusal sobre dentes per-manentes, pois esse recurso poderia intervir na movimentação eruptiva.
Podem ser consideradas como vantagens da utilização das coroas de aço inoxidável pré-fabricadas, EXCETO:
O ácido inoxidável não mancha e resiste a todos os fluidos bucais.
Mantêm e recuperam o diâmetro mésio-distal e cérvico-oclusal dos dentes decíduos.
Facilidade da obtenção de pontos de contato, devido à flexibilidade e facilidade de manipulação do material.
Custo do material relativamente baixo, se comparado aos custos de restaurações metálicas fundidas.
Em relação ao uso de sistemas adesivos em dentes decíduos, é INCORRETO afirmar:
Após o condicionamento ácido, a dentina, assim como o esmalte, deve estar ligeiramente umedecida para evitar a união das fibras colágenas e evitar a formação dos "tags" de resina.
O mecanismo de adesão ao esmalte é conseqüência da retenção micromecânica criada em sua superfície pelo condicionamento ácido e subseqüente penetração de monômeros polimerizáveis entre os espaços interprismáticos, formando "tags" de resina.
O tratamento da dentina com substâncias ácidas proporciona a abertura dos túbulos dentinários pela remoção da smear layer e posterior impregnação de monômeros polimerizáveis na trama de colágeno, criando uma camada híbrida ou ácido resistente.
Apesar de estudos laboratoriais demonstrarem bons resultados com a utilização de sistemas adesivos auto-condicionantes na dentição decídua, ainda não existem estudos clínicos longitudinais observando o comportamento desses materiais nessa dentição.
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