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No Brasil, a percentagem de pessoas com algum problema periodontal nas faixas etárias de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos de idade é, respectivamente, de 53,8%, 78,1% e 92,1%, de acordo com os resultados do Levantamento Epidemiológico SB Brasil 2003.
Sobre a doença periodontal, é INCORRETO afirmar:
A doença periodontal deve ser vista como um processo de desequilíbrio entre as ações de agressão e defesa sobre os tecidos de sustentação e proteção do dente, tendo como principal determinante a placa bacteriana.
Não é mais considerada apenas como de progressão lenta e contínua, podendo ter padrões variáveis de progressão.
A normalidade do periodonto é definida por variáveis biológicas, que são mais coerentes com a etiopatogenia da doença e permitem que usuários que em algum momento foram portadores da doença e apresentem sequelas (como recessão e mobilidade) retornem ao estado de saúde.
A periodontite aguda é de evolução lenta, com perda de inserção óssea associada aos padrões de higiene bucal e fatores de risco, sendo o tipo mais prevalente.
A doença periodontal se constitui, atualmente, em um importante fator de risco para parto prematuro de baixo peso, diabetes e doenças vasculares e cardíacas.
É característica da atenção prestada nos serviços de Atenção Básica que estes se ocupem das patologias mais prevalentes nas comunidades. Os principais agravos que acometem a saúde bucal brasileira e que têm sido objeto de estudos epidemiológicos em virtude de sua prevalência e gravidade são:
Cárie dentária, doença periodontal (gengivite e periodontite), câncer de boca, traumatismos dentários, fluorose dentária, edentulismo e má oclusão.
Cárie dentária, doença periodontal (gengivite e periodontite), câncer de boca e implantes dentais.
Cárie dentária, doença periodontal (gengivite e periodontite), câncer de boca, cárie rampante, edentulismo e má oclusão.
Cárie dentária, doença periodontal (gengivite e periodontite), cárie rampante, fluorose dentária, implantes dentais.
Doença periodontal (gengivite e periodontite), cárie rampante, cárie de mamadeira e fluorose dentária.
A avaliação de variáveis comportamentais em estudos epidemiológicos mostra maior chance de ocorrência de traumatismos dentários em crianças e adolescentes que apresentam
ambiente familiar favorável, em famílias reconstituídas.
hiperatividade.
ambientes psicossociais adversos.
vivências de alta coesão e menor habilidade para proteção contra injúrias.
problemas de relacionamento com seus irmãos mais novos.
o fenômeno da polarização da cárie em adultos jovens.
aumento da mutilação dentária, sobretudo de dentes anteriores.
aumento do acesso da população adulta ao tratamento de cárie dentária.
redução da proporção de dentes tratados em relação aos extraídos.
redução do acesso à água tratada e fluoretada pela população adulta.
Como parte de um sistema de vigilância epidemiológica, a abordagem dos agravos à saúde bucal inclui
produzir material educativo em linguagem científica sobre o controle da cárie e a prevenção da fluorose dentária.
capacitar os trabalhadores da saúde para a proteção e identificação de fatores de risco ambiental.
pesquisar nos bancos de dados as informações para o prognóstico do território e da população adjacente à área de adscrição da unidade de saúde.
criar instrumentos de registros epidemiológicos que retratem situações de vulnerabilidade biológica.
realizar pesquisas epidemiológicas de acordo com as prioridades identificadas, em uma relação de escuta com a população.
Dois pressupostos fundamentam a epidemiologia, definida por Last (1988) como o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas e a aplicação desses estudos no controle dos problemas de saúde:
I. as doenças crônicas se destacam por seu caráter universal e democrático, com distribuição homogênea na população.
II. os determinantes sociais das doenças infecciosas não podem ser identificados por meio de estudos populacionais.
III. as doenças não se distribuem ao acaso na população.
IV. o conhecimento epidemiológico tem aplicação prática na prevenção e controle de doenças.
No que se refere aos pressupostos, é correto o que consta APENAS em
III e IV.
I e II.
I e IV.
II e III.
I e III.
um aumento da proporção de dentes cariados em relação aos restaurados.
uma melhoria das condições de saúde bucal em todas as regiões.
o fenômeno da polarização da cárie dentária na região Norte.
uma redução acentuada do índice de cárie dentária na região Sudeste.
uma redução do acesso à água tratada e fluoretada.
A abordagem da saúde como fenômeno coletivo constitui o foco da epidemiologia, que tem como objeto
os saberes constituídos sobre a dimensão biológica que afetam os fenômenos relativos ao processo saúde- doença.
a compreensão que doenças são eventos que ocorrem ao acaso, ainda que tenham relação com uma rede de eventos identificáveis.
o estudo de sadios e doentes sob a perspectiva biológica de cada indivíduo, considerando aspectos fisiopatológicos e clínicos.
o pressuposto que a noção de população é periférica e o estudo das características das doenças ocupa lugar central.
a relação entre o subconjunto de doentes e o conjunto população ao qual ele pertence, incluindo os determinantes desta relação.
Considere as assertivas a seguir:
Para explicar os fenômenos relativos ao processo saúdedoença é preciso utilizar saberes que não vão além da dimensão social desses fenômenos
porque
a epidemiologia constitui um campo de conhecimentos e práticas que transcende a própria área da saúde, abrangendo conhecimentos produzidos no âmbito da economia, sociologia, antropologia e história.
É correto afirmar:
as duas assertivas são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
as duas assertivas são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
a primeira assertiva é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
a primeira assertiva é uma proposição verdadeira, e a segunda, é uma proposição falsa.
tanto a primeira quanto a segunda assertivas são proposições falsas.
O conhecimento da situação epidemiológica da população é essencial, tanto para o nível do planejamento quanto para o de execução de serviços odontológicos. Ele constitui-se no caminho correto do equacionamento dos problemas de saúde/doença de cada comunidade. O levantamento mais recente em saúde bucal, realizado no Brasil, ocorreu em 2002/2003, sendo denominado SB Brasil - Condições de Saúde Bucal na População Brasileira. Com relação a esse levantamento epidemiológico, afirma-se que
a população brasileira de 12 anos foi toda examinada, com o objetivo de conferir representatividade do conjunto.
a má-oclusão aos 5 anos foi avaliada pelo Índice de Estética Dental DAI, revelando que 7% das crianças apresentavam cálculo.
a tendência de crescimento na prevalência em função da idade foi observada, evidenciando-se o caráter cumulativo do CPO-D/ceo-d.
o processo de amostragem dos indivíduos permitiu a eliminação ou minimização das discordâncias.
as regiões Norte e Nordeste possuíam uma menor necessidade de algum tipo de prótese dentária quando comparadas às regiões Sul e Sudeste.
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