Questões de Odontologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Durante a consulta odontológica, a realização de exame físico em paciente com 44 anos de idade, sexo masculino, permite a identificação de sinais compatíveis com linfadenopatia característica de metástase regional de doença neoplásica maligna ao

  • A. colocar os dedos próximo ao limite inferior da mandíbula e pressionar inferior e medialmente as pontas dos dedos alinhados à borda mandibular em direção ao osso hioide, observando nódulos firmes, múltiplos e endurecidos que se fixam às estruturas circunvizinhas.
  • B. colocar o polegar e o indicador sobre a traqueia na linha mediana, na chanfradura supraexterna, observando uma sensa ção anormal de estiramento sincronizada com o pulso do paciente.
  • C. colocar os dedos próximo ao limite inferior da mandíbula e pressionar inferior e medialmente as pontas dos dedos em direção à glândula submandibular, observando um linfonodo firme, não doloroso e móvel.
  • D. alinhar as pontas dos dedos ao longo do limite posterior do esternocleidomastoideo, enquanto o polegar realiza pressão oposta à porção anterior do músculo, observando múltiplos nódulos móveis, dolorosos e compressíveis.
  • E. efetuar a palpação com as pontas dos dedos alinhados dos dois lados da faringe e mediais ao músculo esternocleidomastoideo, observando tecido compressível e homogêneo, sem nodularidade.

Estudo realizado em consultórios odontológicos no Brasil mostrou resíduos de mercúrio (44,9%) e resíduos de amálgama (26,9%) acondicionados em vidros com água, com o restante sendo disposto no ambiente através da pia, da cuspideira ou do lixo. Com relação ao gerenciamento do mercúrio gerado pela prática odontológica,

  • A. o processo de minimização menos adequado para os resíduos de mercúrio e amálgama odontológicos é a reciclagem.
  • B. o risco para a população é muito baixo, devido à organificação e biomagnificação do mercúrio lançado no ambiente natural.
  • C. os recipientes de plástico são menos aconselháveis do que os de vidro, que quebram mais facilmente, porém mantêm as propriedades químicas deste metal.
  • D. o maior risco para a equipe odontológica ocorre durante a preparação do amálgama, devido ao aquecimento e à liberação do vapor de mercúrio.
  • E. a substituição do amálgama por um material restaurador sem substâncias tóxicas não constitui uma opção de minimização para este resíduo odontológico.

Paciente com 27 anos de idade, sexo masculino, refere ser HIV positivo durante a anamnese e relata ter sido sucessivamente encaminhado a diferentes profissionais de odontologia. Os motivos que levam alguns cirurgiões-dentistas a não mostrarem disposição em atender pacientes com doenças infecciosas incluem

  • A. o medo de perder outros pacientes, uma vez que a adoção de procedimentos de controle de infecção não é regulamentada pelo Ministério da Saúde.
  • B. conhecimento insuficiente sobre o assunto, pois as medidas de precaução padrão são indicadas para todos os pacientes, independentemente do diagnóstico.
  • C. o medo de infectar-se, pois a contaminação ocupacional pelo HIV não é passível de comprovação.
  • D. a falta de condições de biossegurança, pois a adoção de medidas de precaução padrão carece de comprovação científica quanto à eficácia.
  • E. o medo de infectar outros pacientes, uma vez que a eficácia dos equipamentos de proteção individual restringe-se à infecção cruzada.

A utilização de instrumentos rotatórios e jatos de ar e água, na prática odontológica, promove o lançamento de partículas de saliva e sangue a uma distância de até 1,5 m. Durante a realização de procedimentos odontológicos restauradores, as medidas de proteção da equipe de saúde bucal incluem o uso de

  • A. luvas não estéreis de látex, cuja utilização deve ser otimizada, por meio da esterilização em autoclave após o uso, como medida de sustentabilidade ambiental.
  • B. máscara cirúrgica N-95 para filtração de partículas de 3,2 μ de diâmetro mínimo, visando prevenir a infecção ocupacional por tuberculose.
  • C. protetores oculares na forma de óculos protetores ou protetores faciais plásticos, que devem ser desinfetados após o uso.
  • D. calçados com solado antiderrapante, em diversos modelos, visando à proteção dos pés contra a umidade e respingos de produtos químicos.
  • E. roupas de proteção, cujo uso fora do ambiente clínico encontra-se amparado em normas da vigilância sanitária.

Estudos epidemiológicos recentes confirmam a associação entre movimentos de esforço, repetição e sobrecarga estática durante a atividade odontológica e os problemas musculoesqueléticos apresentados por cirurgiões-dentistas. A exposição no trabalho que leva à sobrecarga muscular crônica inclui

  • A. interrupção do aporte sanguíneo quando o profissional atua sentado no mocho a uma altura em que suas coxas formam um ângulo de 70° com as pernas.
  • B. redução da pressão intramuscular quando as plantas dos pés permanecem parcialmente apoiadas no solo durante o atendimento clínico.
  • C. aumento na compressão de feixes nervosos quando o profissional trabalha com as costas apoiadas no encosto do mocho, com ligeira inclinação para a frente.
  • D. redução das contrações contínuas quando o profissional atua com os braços próximos ao tronco e efetua movimentos de dedos e de punhos e dedos.
  • E. redução do estiramento muscular quando o profissional realiza os procedimentos clínicos mantendo a cabeça ligeiramente inclinada para baixo e para a frente.

O cirurgião-dentista necessita conhecer e adotar os princípios ergonômicos na prática clínica para prevenção de doenças ocupacionais, como as DORT, além de praticar um programa de condicionamento físico, o que inclui: I. reservar um pequeno intervalo entre as consultas para alongar e relaxar os músculos. II. aliviar as tensões musculares do dia a dia clínico, efetuando uma parada longa ao final da jornada de trabalho. III. participar de um programa semanal de ginástica laboral para fortalecer os músculos por meio de exercícios aeróbicos. IV. ter um maior ritmo de trabalho nas primeiras horas da jornada, evitando as pausas, para ter mais tempo livre no final do período total de trabalho. V. reduzir a fadiga muscular distribuindo-se o tempo de pausa durante a jornada de trabalho. Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. III e V.
  • B. I e IV.
  • C. II e IV.
  • D. II e III.
  • E. I e V.

De acordo com o esquema gráfico ISO/FDI, durante o procedimento de raspagem periodontal das superfícies linguais dos dentes anteroinferiores de um paciente com 22 anos de idade, sexo masculino, o cirurgião-dentista destro deve utilizar a zona

  • A. estática de 10 a 12 horas, permitindo as pausas necessárias para a minimização do estresse físico do profissional.
  • B. de transferência de 5 a 8 horas, efetuando movimentos de antebraço para apanhar objetos fora da cavidade bucal.
  • C. do operador de 2 a 5 horas, efetuando ações indiretas quando houver a necessidade de uso do espelho clínico para ampliar o campo de visão.
  • D. do operador de 1 a 4 horas, possibilitando a liberdade de movimentos para realizar o trabalho clínico com visão direta.
  • E. de transferência de 4 a 7 horas, utilizando movimentos de braço para a captura de instrumentos dentro de seu campo de visão.

Na anamnese relatada pelo paciente a queixa principal é que não consegue ocluir os dentes, apresentando dor muito aguda na região do 38 que se encontra semi-retido (sua distal recoberta por mucosa e com hiperemia), e o dente 28 completamente irrompido. A hipótese de diagnóstico é

  • A. pericoronarite inflamatória − traumática.
  • B. trismo muscular.
  • C. cisto dentígero.
  • D. abscesso dento alveolar agudo.
  • E. pulpite.

Paciente com 5 anos chega ao ambulatório com queixa de dor, dizendo que não quer entrar porque tem medo de dentista. Sua mãe relata que ela tomou várias injeções quando esteve internada. Foi relatado que a paciente respira pela boca. Dente 55 com lesão de cárie ativa e presença de imagem radiolúcida no periápice sem comprometimento da cripta do permanente. O tratamento mais adequado a ser realizado, no dente 55, é

  • A. polpotomia.
  • B. capeamento direto com pasta Guedes-Pinto.
  • C. capeamento indireto.
  • D. pulpectomia.
  • E. exodontia.

Paciente, 8 anos, sofreu um trauma dentário há 48 horas, com fratura dental complexa e envolvimento pulpar do dente 21. Ao exame clínico apresenta vitalidade pulpar. No primeiro atendimento, o tratamento mais adequado é

  • A. a indução a apicegênese.
  • B. o tratamento endodôntico imediato.
  • C. a indução à apicificação.
  • D. o acompanhamento por mais 48 horas.
  • E. a penetração desinfetante.
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