Questões de Odontologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Atenção: Para responder às questões de números 38 e 39, considere o texto abaixo. Paciente com 5 anos de idade, sexo masculino, com massa corporal de 20 kg e 1,05 m de altura, tem indicação para a realização de frenectomia lingual. A mãe da criança relata, durante a anamnese, que este paciente é alérgico a suco de frutas industrializado e outros alimentos que contêm sulfitos. A anestesia local com o uso da solução anestésica

  • A. articaína a 4% é contraindicada, pois não há estudos controlados que comprovem sua segurança para esta faixa de massa corporal.
  • B. lidocaína a 2% com vasoconstritor aumenta a possibilidade de sobredosagem do sal anestésico, devido à presença da epinefrina.
  • C. mepivacaína a 3% sem vasoconstritor aumenta a possibilidade de sobredosagem, devido à maior concentração do sal anestésico do que na formulação com vasoconstritor.
  • D. prilocaína a 3% é indicada em procedimentos cirúrgicos, pois reduz a taxa de metemoglobina no sangue.
  • E. bupivacaína a 0,5% é segura, pois a ação pouco prolongada reduz o risco de lesão por mordedura nos lábios, língua e bochecha.

Paciente com 36 anos de idade, sexo feminino, é obesa e será submetida a procedimentos restauradores no hemiarco inferior esquerdo. O cirurgião-dentista trabalha a quatro mãos e posiciona a paciente em decúbito dorsal. A execução da técnica anestésica de bloqueio do nervo alveolar inferior deve incluir alguns cuidados, como

  • A. estimar a largura do ramo da mandíbula, localizando o forame da mandíbula deslocado por uma zona de tecido adiposo que pode absorver parte da solução anestésica.
  • B. depositar a solução anestésica bem atrás do forame da mandíbula, evitando atingir a glândula parótida e anestesiar os ramos terminais do nervo facial.
  • C. compensar a inclinação da seringa e agulha, evitando injetar solução anestésica muito alto no espaço pterigomandibular.
  • D. depositar a solução anestésica bem acima do forame da mandíbula, evitando atingir o nervo auriculotemporal.
  • E. utilizar o plano oclusal mandibular horizontal com o plano do solo, quando a paciente estiver com a boca aberta, como referência.

Paciente com 21 anos de idade, sexo masculino, tem indicação para a extração do dente 16, que tem uma restauração em amálgama na superfície ocluso distal. O uso do fórceps 18L

  • A. é contraindicado, pois pode causar a fratura do dente por uma ação de cunha com o aumento da força de pressão.
  • B. constitui uma opção segura, desde que não seja efetuado o movimento de rotação, com consequente fratura radicular.
  • C. é indicado, pois a borda da ponta ativa do fórceps ajusta-se à face vestibular do dente.
  • D. é contraindicado, pois pode ocasionar a luxação dos dentes vizinhos, devido ao formato de sua ponta ativa.
  • E. é indicado, pois a fratura da tábua óssea externa é evitada com os movimentos de lateralidade proporcionados por este fórceps.

Atenção: Para responder às questões de números 34 e 35, considere o texto abaixo.

Paciente com 39 anos de idade, sexo masculino, tem indicação para extração do dente 27, com extensa destruição da coroa. O dente 28 está presente no arco e a radiografia periapical mostra ausência do espaço do ligamento periodontal separando as raízes dos dentes 27 e 28. A imagem radiográfica mostra as câmaras pulpares dos dentes 27 e 28 separadas, sendo a espessura da dentina-cemento no lado da junção entre estes dentes maior que a espessura radicular normal. A exodontia do 27 deve ser realizada mediante o uso da técnica cirúrgica via

  • A. alveolar, com o uso de alavancas e fórceps após a realização de apicectomia.
  • B. não alveolar, por alveolectomia total, seccionamento dental do 27 e separação dos dentes 27 e 28.
  • C. não alveolar, por ostectomia e uso de fórceps após o seccionamento dental do 27.
  • D. alveolar, por alveolectomia parcial, com remoção concomitante do dente 28.
  • E. alveolar, por alveolectomia total, com remoção do dente 28 após o seccionamento misto.

Atenção: Para responder às questões de números 34 e 35, considere o texto abaixo.

Paciente com 39 anos de idade, sexo masculino, tem indicação para extração do dente 27, com extensa destruição da coroa. O dente 28 está presente no arco e a radiografia periapical mostra ausência do espaço do ligamento periodontal separando as raízes dos dentes 27 e 28. A imagem radiográfica mostra as câmaras pulpares dos dentes 27 e 28 separadas, sendo a espessura da dentina-cemento no lado da junção entre estes dentes maior que a espessura radicular normal. Este quadro é compatível com o diagnóstico de

  • A. concrescência, que decorre de um apinhamento severo após o desenvolvimento da coroa.
  • B. hipercementose, que resulta de um crescimento tecidual antes do desenvolvimento da coroa.
  • C. fusão, que decorre da clivagem de um germe dentário no início do desenvolvimento.
  • D. dilaceração, que resulta de uma invaginação axial da camada intermediária da papila dental.
  • E. geminação, que resulta da união de dois botões dentários separados durante o desenvolvimento.

Durante a anamnese, paciente com 32 anos de idade, sexo feminino, relata sentir intolerância ao calor e fraqueza muscular, além de apresentar disfunção menstrual. Sua compleição física mostra perda de peso e o comportamento no consultório odontológico revela alguma ansiedade. O exame físico mostra um eritema palmar, os cabelos aparentam ser ralos e quebradiços e o olhar da paciente é fixo e brilhante. Este quadro é compatível com uma doença sistêmica que tem repercussões na condição bucal:

  • A. hiperfosfatasia, cujas repercussões incluem a queimação na língua e uma menor incidência de erosão dentária.
  • B. hiperparatireoidismo, cujas repercussões incluem câmaras pulpares amplas nos molares e raízes curtas.
  • C. hipotireoidismo, cujas repercussões incluem a perda de lâmina dura e a calcificação pulpar.
  • D. hipofosfatasia, cujas repercussões incluem o desenvolvimento dentário atrasado e hipoplasia de esmalte.
  • E. hipertireoidismo, cujas repercussões incluem osteoporose da maxila e mandíbula e uma maior incidência de erosão dentária.

Paciente com 42 anos, sexo masculino, realizava um exame radiográfico para proservação de um tratamento endodôntico realizado no dente 13, quando foi detectada uma radiolucidez em formato oval, com dimensão de 0,8 cm no maior eixo e com uma estreita margem radiopaca contígua à lâmina dura do referido dente. Este quadro é compatível com o diagnóstico de cisto

  • A. folicular, com prognóstico desfavorável e potencial para a transformação do revestimento epitelial interno em um ameloblastoma.
  • B. odontogênico calcificante, com prognóstico favorável após a extração cirúrgica do dente envolvido e curetagem vigorosa.
  • C. periodontal lateral, com prognóstico quanto à recidiva favorável após a realização de enucleação.
  • D. periapical, com prognóstico favorável após a realização de apicectomia do dente envolvido e curetagem da zona apical.
  • E. radicular, com prognóstico favorável após a realização de marsupialização, seguida de excisão marginal.

Paciente com 21 anos, sexo feminino, relata ter se submetido a um transplante de rim há 6 meses. O exame clínico mostra uma mácula de coloração azulada na área vestibular da gengiva, na região anterossuperior. Este quadro é compatível com o diagnóstico clínico de

  • A. tumor fibroso solitário e pode ser confirmado pela presença de lesões róseas na pele e sangramento intestinal.
  • B. sarcoma de Kaposi e requer confirmação por estudo imuno-histoquímico com anticorpo para o vírus HHV8.
  • C. hemangioma congênito e pode ser confirmado pela presença de manchas avermelhadas na pele e inchaço nos membros inferiores.
  • D. argirose focal e requer confirmação por ressonância magnética, em substituição à diascopia.
  • E. granuloma piogênico e requer confirmação por estudo imuno-histoquímico com o anticorpo anti-CD34.

Paciente com 59 anos de idade, sexo masculino, relata fumar em média 25 cigarros ao dia, desde a juventude, e não consumir bebidas alcoólicas. A consulta odontológica foi motivada por ter “mordido a língua e ter sentido uma ferroada e, na frente do espelho, ver que apareceu uma ferida”. Após a realização de exames clínicos, o diagnóstico de carcinoma espinocelular

  • A. indica um estágio intermediário da doença, pois a inflamação peritumoral provoca uma redução na vascularização, o que afeta a mobilidade da língua e provoca dificuldades na fala e deglutição.
  • B. indica uma fase inicial da doença, caracterizada pelo aparecimento de um nódulo de crescimento rápido e consistente à palpação, com sangramento intenso devido à progressão da lesão que lesa os vasos sanguíneos.
  • C. mostra um estágio avançado da doença, quando tem início o acometimento neurológico periférico, em que o tumor começa a comprimir estruturas nervosas, causando dores agudas e de alta intensidade.
  • D. mostra um estágio avançado da doença, pois a inflamação peritumoral provoca um aumento de vascularização da área e a úlcera se infiltra nos tecidos circunjacentes, facilitando o sangramento.
  • E. é pouco provável, pois a principal característica do carcinoma na fase inicial é a presença de lesões indolores, com sangramento ocasional e presença de úlceras que cicatrizam após 15 dias.

Paciente com 37 anos de idade, sexo feminino, relata a presença de uma “bolinha” em sua boca. Durante o exame intrabucal, deverão ser observadas algumas características desta lesão, como o aspecto de elevação

  • A. circunstrita, com diâmetro até 3 mm, contorno difuso e borda plana, de consistência pétrea, o que caracteriza uma pústula.
  • B. intraepitelial circunstrita, com diâmetro até 3 mm e textura lisa, de conteúdo viscoso e consistência elástica, caracterizando uma pápula.
  • C. supraepitelial circunstrita homocrômica, com dimensão menor do que 3 mm, contendo líquido em seu interior, o que caracteriza uma bolha.
  • D. circunstrita, de conteúdo sólido e base inserida maior do que a parte mais larga da lesão, com diâmetro acima de 3 mm, caracterizando um nódulo pediculado.
  • E. circunstrita, com diâmetro até 3 mm e contorno nítido, contendo líquido em seu interior, o que caracteriza uma vesícula.
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