Questões de Odontologia da Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB)

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Sobre a Reconstrução Facial Forense, pode-se afirmar:

  • A. Trata-se de um método de identificação primário, pois reproduz de forma confiável a fisionomia a partir deumcrânio esqueletizado.
  • B. O exame tem o objetivo de propiciar o reconhecimento por parte dos familiares.
  • C. O estudo antropológico do sexo, da idade, da estatura, da ancestralidade e do estado nutricional devem preceder a realização da reconstrução.
  • D. Constitui um método primário de identificação somente nos casos em que a face não possui fraturas.
  • E. Fraturas faciais impossibilitam o exame.

Ao examinar um cadáver, no ano corrente, o perito observa que todos os órgãos dentários do arco superior estão hígidos e normoposicionados e que o arco inferior revela a ausência do elemento 36, restauração com material mimético (da cor do dente) na oclusal do elemento 45 e restauração em amálgama ocluso-distal no elemento 46. Familiares, em busca de seu filho, entregaram ao perito um documento devidamente datado, carimbado e assinado por um cirurgião-dentista, que afirma: “OSr. R. L. Souza foi atendido por mim no ano de 2005. Todos os seus dentes estavam hígidos, exceto o 36, que estava ausente, e o 45, que possuía uma cárie oclusal e foi restaurado com resina por este profissional.” O confronto para fins de identificação permite ao perito:

  • A. confirmar que o cadáver se trata do Sr. R. L. Souza, pois as informações citadas na documentação são idênticas às alterações observadas no exame cadavérico realizado.
  • B. confirmar que o cadáver se trata do Sr. R. L. Souza, apesar da incompatibilidade entre a documentação recebida e o exame cadavérico realizado.
  • C. excluir a possibilidade de que o cadáver se trata do Sr. R. L. Souza, pois existe incompatibilidade entre a documentação recebida e o exame cadavérico realizado.
  • D. excluir a possibilidade de que o cadáver se trata do Sr. R. L. Souza, pois existe divergência entre a documentação recebida e o exame cadavérico realizado.
  • E. concluir que existe grande compatibilidade entre a documentação recebida e o exame cadavérico realizado, além de não existir nenhuma informação que permita a exclusão.

A padronização é fundamental para os estudos craniométricos e, sob este aspecto, o plano de Frankfurt oferece imensurável contribuição. Este plano, localizável tanto no crânio seco como no indivíduo vivo, foi originariamente concebido utilizando-se como referência:

  • A. os arcos zigomáticos direito e esquerdo.
  • B. o pório direito e o orbital direito.
  • C. o pório esquerdo e o orbital esquerdo.
  • D. o pório direito e o esquerdo e o orbital esquerdo.
  • E. o pório direito e o esquerdo e o orbital direito e o esquerdo.

Os ossos humanos possuem características morfológicas e microscópicas que podem diferenciá-los dos outros animais. Estão entre essas características:

  • A. canais de Harvers com formato circular.
  • B. canais de Harvers com diâmetro inferior a 25 micrômetros.
  • C. canais de Harvers encontrados em número de 8 a 10 por mm².
  • D. a presença de cristais deTeichmann.
  • E. hemácias nucleadas e elípticas.

Ao examinar uma ossada, o perito observa a ausência do canino superior direito sem perda do espaço reservado ao referido elemento, estando os dentes adjacentes normoposicionados; o alvéolo dentário mostra-se íntegro, sem sinais de remodelação óssea e com as cristas preservadas. Adescrição permite ao perito concluir que:

  • A. o órgão dentário foi extraídoemvida.
  • B. o órgão dentário foi extraído no momento da morte.
  • C. o órgão dentário sofreu avulsão após a morte.
  • D. o órgão dentário foi fraturado por ação contundente.
  • E. houve tentativa de ocultação da identidade do cadáver.

No que diz respeito à estimativa da estatura, é correto afirmar que:

  • A. a análise de Carrea utiliza a distância intercanina para estimar a estatura.
  • B. os dentes são as estruturas corporais mais indicadas para a estimativa da estatura.
  • C. na análise de Carrea, a medida chamada pelo autor de “arco” é utilizada para obtenção da altura máxima.
  • D. a análise de Carrea pode ser aplicada aos dentes decíduos.
  • E. antes de aplicar a fórmula de Carrea, o perito precisa ter determinado o sexo.

Constituem acidentes anatômicos importantes para a estimativa do sexo pelo crânio:

  • A. fronte, arcos superciliares e apófise mastoide.
  • B. fronte, abertura piriforme e apófise mastoide.
  • C. glabela, apófise mastoide, formato da órbita.
  • D. fronte, glabela e abertura piriforme.
  • E. abertura piriforme, formato da órbita e apófise mastoide.

Constituem métodos de estimativa da idade a partir dos elementos dentários:

  • A. Gustafson e Baudoin.
  • B. Aitchison e Lamendin.
  • C. Gustafson e Lamendin.
  • D. Aitchison e Gustafson.
  • E. Lamendin e Baudoin.

Espinha nasal projetada, borda inferior da abertura piriforme afiada, ponte nasal alta e raiz nasal projetada são características observadas nos crânios com a seguinte afinidade populacional:

  • A. australoide.
  • B. caucasoide.
  • C. mongoloide.
  • D. negroide.
  • E. asiática.

Conforme afirma o renomado professor Daruge, “o grau de certeza do diagnóstico varia de acordo com o número e a natureza das peças examinadas”. Portanto, pode-se afirmar que o crânio constitui o segmento do corpo humano que apresenta o maior número de informações para o estudo do(da):

  • A. sexo.
  • B. ancestralidade.
  • C. estatura.
  • D. compleição física.
  • E. destreza manual.
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