Questões de Pedagogia da Comissão Técnica Concursos - UNIMONTES (COTEC)

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Ao tratar da exclusão social, certo autor afirma que: “No entanto, essa questão não se relaciona apenas com a riqueza ou pobreza. Ela pode assumir formas mais sutis, tais como a discriminação contra as pessoas de outra raça, cor ou nacionalidade, os indígenas, as crianças em idade escolar fora das escolas, os portadores de deficiência e os adultos analfabetos, entre outros.” No enfrentamento dessa questão, a escola é convocada a encontrar alternativas para sua superação. Entre as ações adequadas, NÃO se encontra:

  • A. Trabalhar, em sala de aula, os conflitos étnicos e raciais existentes na escola.
  • B. Manter o silêncio sobre o assunto, considerando que, desse modo, as crianças em situação de exclusão acabam superando essa dificuldade mesmo que tenham sua trajetória escolar marcada pela submissão.
  • C. Organizar palestras e encontros envolvendo grupos de diferentes etnias e raças.
  • D. Preparar, dentro da escola, atividades de reflexão sobre as relações raciais da sociedade brasileira.

O Regimento escolar é um instrumento legal que formaliza e reconhece as relações dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Com base nos princípios educacionais vigentes e na legislação educacional, esse documento contém um conjunto de normas e definições de papéis, devendo ser claro e de fácil entendimento para a comunidade. Entre outras informações, esse documento deve conter, EXCETO

  • A. Datas de comemorações festivas da escola e de seus dirigentes.
  • B. Identificação da escola: denominação, instituição legal; fins do estabelecimento, filosofia da educação, regime de funcionamento, cursos, modalidades oferecidas.
  • C. Estrutura de organização, atribuições e competências dos diversos órgãos e dos profissionais que os integram; direitos e deveres dos membros da comunidade escolar, corpo docente e discente.
  • D. Política educacional compreendendo os objetivos, os princípios e as diretrizes da educação escolar oferecidas, as formas de verificação do rendimento escolar e avaliação da aprendizagem, as normas sobre o controle de frequência, o calendário escolar, a carga horária anual, a forma de distribuição dos dias letivos, as normas sobre matrícula, transferência, classificação, reclassificação de alunos, aceleração e aproveitamento de estudos e estudos de recuperação da aprendizagem.

Falando da Alfabetização (Soares, 1985) afirma que: “O processo de alfabetização na escola sofre, talvez mais que qualquer outra aprendizagem escolar, a marca da discriminação em favor das classes sócioeconomicamente privilegiadas”.

Em relação a esse fato, é INCORRETO afirmar:

  • A. As crianças das classes privilegiadas, por suas condições de existência, adaptam-se mais facilmente às expectativas da escola.
  • B. A língua oral espontânea que se afasta muito da modalidade culta é censurada na escola, chegando a causar discriminação.
  • C. A escola acolhe, sem qualquer discriminação, a linguagem espontânea de todas as crianças, não importando o grau de afastamento da linguagem culta.
  • D. A língua oral culta que a escola valoriza e a língua escrita constituem dialetos muito diferentes das práticas linguísticas das crianças das classes populares.

Naura Ferreira, em seu livro Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação à ação, apresenta a seguinte concepção da atual supervisão na escola: “Portanto, não se trata de coordenação e controle fundamentados na perspectiva fragmentada da divisão de trabalho de estrutura vertical e sim supervisão educacional compreendida na perspectiva democrática, como prática profissional do educador comprometido com os princípios da carta magna da educação que propõe uma outra visão de mundo e de sociedade que se quer e almeja, mais justa, fraterna, solidária, igualitária e humana, seriamente articulada com as políticas, o planejamento, a gestão, a avaliação da educação e o ensino.”

Nessa concepção, é INCORRETO afirmar:

  • A. Tem-se, assim, a supervisão como atividade teórico-prática articuladora, dinâmica e cônscia de seu papel histórico na educação brasileira, como prática profissional do educador comprometido com o significado e as implicações sociopolíticas da educação.
  • B. Um novo conteúdo se impõe hoje para a supervisão educacional: novas relações e compromissos desafiam os profissionais da educação não só voltada para a qualidade do trabalho educativo e suas rigorosas formas de realização, mas também e, sobremaneira, compromissada com a construção de um novo conhecimento – o conhecimento emancipação.
  • C. A atividade do supervisor educacional, hoje, deve servir ao controle rigoroso da ação do professor, tendo em vista assegurar o cumprimento das políticas públicas direcionadas para a formação de seres humanos passivos e preparados para manter a ordem social.
  • D. O exercício da supervisão escolar, hoje, deve ajudar a desenvolver seres humanos fortes intelectualmente, ajustados emocionalmente, capazes tecnicamente e ricos de caráter na convivência sadia que se dá através do diálogo e do respeito na construção coletiva de uma sociedade democrática verdadeiramente humana.

Paulo Afonso Caruzo Ronca, em seu livro A Prova Operatória, oferece uma nova perspectiva para que o professor realize a verificação do que está sendo aprendido pelo aluno. Nessa perspectiva, já não se trata mais de avaliação para selecionar, para classificar, mas sim para perceber se o aluno é capar de pensar, argumentar, contrapor a partir do aprendido.

Nesses termos, sobre o momento da prova, é CORRETO afirmar:

  • A. O conteúdo aprendido passa a servir de ponte, de estrutura para o pensar envolvendo a estrutura cognitiva do aluno.
  • B. A prova operatória deve ser constituída de testes e exercícios mecânicos.
  • C. A aprendizagem deve ser demonstrada através de respostas objetivas, o que provoca sentimento de confiança na resposta, que deve ser única.
  • D. A avaliação passa a ser o momento mais importante da aprendizagem, uma vez que provoca a certeza sobre o aprendido.

José Carlos Libâneo, em seu livro Didática, discute sobre os elementos constitutivos da Didática, entre os quais NÃO se encontra:

  • A. Conteúdos das matérias.
  • B. Ação de ensinar.
  • C. Ação de aprender.
  • D. Tendências Pedagógicas.

A prática pedagógica do professor requer capacidade de reflexão, de criação do conhecimento e de metodologias de ensino; ele precisa ter consciência de como os conhecimentos geográficos foram produzidos, para atribuir novos significados aos conteúdos e conceitos geográficos. Fonte: SILVA, J. B. da et. all (Org.). Panorama da Geografia Brasileira. São Paulo: Annablume, 2006.

Considerando o texto, cabe ao professor de Geografia, no exercício do magistério, assumir determinadas posturas, EXCETO

  • A. Associar seu ensino na perspectiva de que a escola é fator de produção de uma cidadania nacional, daí a complexidade de ensinar.
  • B. Focar o seu ensino na transmissão exclusiva, com fidelidade aos conteúdos do livro didático adotado na escola.
  • C. Entender que precisa lidar com diversos saberes, inclusive os ligados às novas tecnologias de informações.
  • D. Perceber como a pesquisa é fundamental e que o não saber pesquisar não ajuda seu aluno a perceber os caminhos da descoberta.

Analisando resultados das avaliações sistêmicas da Educação Básica no Brasil, determinada autora elabora a seguinte pergunta: “Se os diferentes estudos realizados há pouco mais de vinte anos de avaliação sistêmica da Educação Básica apontam, entre outros fatores, “boas práticas pedagógicas”, “professores comprometidos e qualificados” e “gestão democrática” como componentes fundamentais para reverter a trajetória de fracasso de nossas escolas, como tornar isso realidade pela política pública?

I - Através da manutenção e reforçamento do trabalho educacional como simples fator de produção e reprodução de conteúdos.

II - Pela retomada da construção da identidade dos profissionais da educação, como cidadãos e como educadores.

III - Pela revalorização da tradição de ensino de conteúdos curriculares básicos imprescindíveis para formação de identidades individuais e sociais seguras.

IV - Faz-se necessário que os profissionais de escolas e de Secretarias de Educação compreendam os dados e informações produzidos pelas avaliações, saibam o que significam e implementem ações para otimizar sua utilização em favor da melhoria da educação.

Para a pergunta acima citada, estão CORRETAS as afirmativas dos incisos

  • A. II e III, apenas.
  • B. I, II, III e IV
  • C. I, II, e IV, apenas.
  • D. II, III e IV, apenas.

No documento do MEC, Saberes e Práticas de Inclusão, os autores afirmam que “Não se pode negar os condicionantes orgânicos, socioculturais e psíquicos que estão associados a vários tipos de deficiências ou a influência que esses fatores podem exercer no sucesso ou insucesso escolar do educando, mas não se pode advogar sua hegemonia como determinantes na causalidade do fracasso escolar, ou como modo de justificar uma ação escolar pouco eficaz.” (Secretaria da Educação Especial – Ministério da Educação) Nessa perspectiva, o documento acima citado apresenta algumas adequações curriculares, entre elas:

I - Priorização de áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores. Ex: habilidades de leitura e escrita, cálculos etc.

II - Priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade do aluno. Ex: desenvolvimento de habilidades sociais, de trabalho em equipe, de persistência na tarefa etc.

III - Sequenciação pormenorizada de conteúdos que requeiram processos gradativos de menor à maior complexidade das tarefas, atendendo à sequência de passos, à ordenação da aprendizagem etc.

IV - Eliminação de conteúdos menos relevantes, secundários, para dar enfoque mais intensivo e prolongado a conteúdos considerados básicos e essenciais no currículo.

As adequações acima elencadas são relativas

  • A. a procedimentos didáticos e atividades.
  • B. a processos avaliativos.
  • C. à temporalidade.
  • D. a objetivos e conteúdos.

“É preciso que, desde o começo do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e reforma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. É nesse sentido que ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdo, nem formar é a ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência. As duas se explicam, e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto um do outro.”

Essa afirmação de Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Autonomia, tem a pretensão de apresentar algumas ideias do autor, entre as quais NÃO se encontra:

  • A. Ensinar exige o necessário grau de autoritarismo em face do poder que deve exercer o educador frente ao educando.
  • B. Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa, e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar.
  • C. Foi socialmente aprendendo que, ao longo dos tempos, mulheres e homens perceberam que era possível, depois preciso, trabalhar maneiras, caminhos, métodos de ensinar.
  • D. Aprender precedeu ensinar, ou em outras palavras, ensinar se diluía na experiência de aprender. Assim, inexiste qualquer validade no ensino que não resulta em aprendizagem.
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