Questões de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás / Núcleo de Seleção (UEG)

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Kishimoto (2005) discute sobre os encontros e desencontros na formação dos educadores. A formação profissional requer o equilíbrio entre conhecimentos pedagógicos e conteúdos destinados à apreensão dos conhecimentos do mundo. Para ela, os desencontros expõem dois problemas básicos, que são:

  • A. o projeto educativo e o espaço institucional.
  • B. a prática pedagógica e o ambiente físico.
  • C. os cursos de formação e o perfil profissional.
  • D. o nível dos professores e a idade das crianças.

Sonia Kramer (2005) sustenta que há questões e tensões na formação de profissionais de Educação Infantil. Para ela, um dos desafios centrais é que tal formação tenha também um caráter

  • A. pedagógico.
  • B. político.
  • C. científico.
  • D. cultural.

Friedmann (2006), ao pesquisar o brincar no cotidiano da criança, trata de dois temas básicos. Um diz respeito à importância da utilização do brincar como meio educacional, enquanto o outro tema refere-se

  • A. à manutenção e exposição das brincadeiras e atividades dirigidas.
  • B. ao resgate e à divulgação de brincadeiras e jogos tradicionais.
  • C. ao espaço físico e ao tempo destinados para brincadeiras e jogos.
  • D. à adequada utilização pelo educador das brincadeiras e jogos modernos.

Segundo Friedmann (2006), pela observação da atividade lúdica, o educador obtém informações do comportamento geral do grupo e do comportamento individual de seus alunos. Essa proposta de registro e análise das atividades observadas recebe o nome de

  • A. instrumento metodológico.
  • B. estratégias lúdicas.
  • C. atividades dirigidas.
  • D. esquema lúdico.

Segundo Nascimento (2003), existem dois aspectos básicos a ser superados para que a Educação Infantil efetivamente se constitua no Brasil. Esses aspectos são:

  • A. o perfil do educador e o conteúdo curricular.
  • B. o currículo e a faixa etária das crianças.
  • C. o currículo e a faixa etária das crianças.
  • D. o acesso e o financiamento.

“Uma criança foi recentemente operada de garganta, passando por várias experiências desagradáveis de tomar uma injeção de anestesia, acordar com a garganta muito doída e com dificuldades para engolir até líquidos. Na creche, em um momento posterior, ela pôde ser observada recriando na brincadeira a situação vivenciada no hospital, ‘dando injeção’ e ‘operando’ a boneca ou algum companheiro” (Oliveira et al. 2002, p. 58). Assim, através da brincadeira, ela

  • A. revive no faz-de-conta a situação traumática, podendo explorá-la com um certo distanciamento que lhe permite trabalhar as emoções difíceis que sentiu naquele momento.
  • B. repete o tipo de enredo que mais observa no seu dia a dia e reproduz o comportamento das pessoas que são importantes para ela.
  • C. atribui papel aos objetos, que substituem personagens no seu faz-de-conta e, nesse caso, o grande personagem oculto nos objetos é a própria criança.
  • D. exibe coordenação do seu papel, aprende a supor o que os outros pensam, buscando coordenar ativamente seu comportamento.

A brincadeira é uma linguagem natural da criança, sendo importante que esteja presente na escola desde a Educação Infantil para que o aluno possa se expressar por meio de atividades lúdicas. Segundo Oliveira et al. (2002),

  • A. o domínio da linguagem oral é o marco para que as crianças interajam entre si e tornem o jogo e a brincadeira fortes aliados de seu desenvolvimento.
  • B. a criança bem pequena pega e larga os objetos, não compreende regras e normas dos jogos, demonstrando assim que ainda não tem concentração suficiente para brincar.
  • C. a criança ao brincar assume e exercita os vários papéis com os quais interage no cotidiano; ao fazer isso, pode afastar-se de significados já estabelecidos e criar novas significações.
  • D. o jogo e a brincadeira na creche, para serem produtivos em relação ao desenvolvimento infantil, devem ter objetivos pedagógicos preestabelecidos.

Os contatos diários entre educadores da creche e a família das crianças geram um tipo de relacionamento singular e muito especial. Segundo Oliveira et al. (2002),

  • A. o educador de creche deve se posicionar como alguém que se propõe a substituir a família na ausência desta, devido à importância do cuidado e da afetividade na faixa etária atendida.
  • B. a família precisa ter certos limites de horários e espaços, em relação à sua participação na creche, para se manter o bom atendimento às crianças, que é o objetivo principal do trabalho na creche.
  • C. a família que permanece na creche por alguns instantes diários no período de adaptação prejudica o trabalho do educador, pois a conduta familiar pode entrar em conflito com a adotada pela creche.
  • D. a família precisa ter livre acesso à creche, independente de horários ou setores, para garantir uma relação de transparência e confiança mútua, necessária ao bom desenvolvimento das crianças.

No livro Creches: crianças, faz de conta & Cia, Oliveira et al. (2002) tratam de questões importantes relativas à educação infantil. Entre elas, enfatizam o seguinte aspecto:

  • A. a ociosidade infantil que pode acarretar aumento do número de eventos negativos (brigas, gritarias, quebra de materiais) nas creches.
  • B. as atividades de organização coletiva que são vividas uniformemente pelas turmas de crianças, dada a unidade de diretrizes da instituição.
  • C. o tempo dos adultos que deve ser gasto prioritariamente com atividades realmente pedagógicas, e não com arrumação de sacolas, lençóis e roupas.
  • D. o repouso e o sono que são atividades domésticas; já na creche, o educador deve aproveitar o tempo da criança com estímulos variados e adequados à sua faixa etária.

A fonte original da identidade está naquele círculo de pessoas com quem a criança interage. A primeira matriz de socialização infantil é

  • A. a mãe, pois a socialização começa no ventre materno.
  • B. a família, pois cada membro possui traços que o distinguem dos demais elementos, ligados à sua posição, ao seu papel e às suas características.
  • C. a professora, pois ela serve de mediadora entre a criança e os conhecimentos importantes para a formação da cidadania.
  • D. a escola/creche, pois é o primeiro grupo social frequentado pela criança.
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