Questões de Pedagogia da Universidade Estadual de Ijuí-RS (UNIJUI)

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Vygotsky afirma que as características ou elementos fundamentais da brincadeira são:

  • A. imitação, o jogo e a representação simbólica.
  • B. situação imaginária, imitação e as regras.
  • C. ludicidade, coletivo, jogo.
  • D. representação simbólica, regras, imitação.
  • E. jogo, imaginário, faz de conta.

Para Sônia Kramer pensar uma proposta pedagógica para a infância pressupõe:

  • A. compreender as crianças, jovens e adultos como inseridos e produtores de história e cultura, que se concebam a infância e a adolescência como categorias individuais e efêmeras que precisam ser aligeiradas em nome da modernidade e de sua ânsia de futuro e superação.
  • B. compreender e respeitar a criança e o adulto nas suas particularidades e diferenças, sem a qual se estaria apenas perpetuando a desigualdade, a opressão, o autoritarismo, a discriminação de gênero, o racismo e tantas outras formas de preconceito sempre contrárias à democracia.
  • C. construir a diversidade na unidade e contra a desigualdade; eis um desafio para a construção de uma proposta pedagógica que aposta na seriedade e na qualidade, também um pressuposto para orientar esta avaliação.
  • D. trabalhar com as vantagens e especificidades da realidade brasileira, de cada região, estado ou município, zona urbana ou rural.
  • E. falar não de uma proposta, mas, sim, de várias, porque são múltiplas as situações que o Brasil congrega, porque são diversificadas as formas de concretização de uma dada proposta numa mesma localidade, porque são desiguais as condições concretas em que acontecem as práticas educativas, os contextos em que estão inseridos os profissionais e as populações com que trabalham.

Os séculos XIX e XX estabeleceram um corpo de saberes e fazeres que possibilitaram tanto a construção social do conceito de infância como a constituição de instituições de educação infantil e de pedagogias para educá-la e cuidá-la. É considerada núcleo central em que operam essas pedagogias:

  • A. a organização de espaços sociais adequados para a educação e cuidado das crianças.
  • B. o nascimento de um profissional para atuar na educação infantil.
  • C. a seleção de metodologias e de conteúdo.
  • D. a categoria rotina.
  • E. a organização da vida cotidiana das instituições e das pessoas sob a forma de rotina.

Alguns educadores e pesquisadores têm voltado sua atenção para a organização dos espaços para o cuidado e educação, também, de bebês. Para ROSSETTI-FERREIRA (2007):

  • A. o berçário deve ter espaços programados para dar à criança a oportunidade de se movimentar, interagindo tanto com objetos como com a professora. Devemse oferecer ao bebê situações desafiadoras, possibilitando o desenvolvimento de suas capacidades.
  • B. o espaço do berçário precisa levar em conta três partes da sala: o chão, o teto e as paredes. Em cada uma dessas partes, há possibilidades de garantir experiências interessantes e desafios para as crianças, por meio do uso de divisórias de diversos tamanhos e em diversas alturas, caixas de papelão recortadas e transformadas, brinquedos, canaletas para os bebês passarem por dentro, muretas para impedi-los de seguir em frente e obrigá-los a experimentar outros trajetos, cortinas, espelhos, móbiles.
  • C. os espaços devem ser sempre atraentes e estimulantes para os bebês. O interessante é manter o espaço permanente como forma de oferecer mais segurança.
  • D. existe uma boa forma de arrumar o berçário, organizando-o com colchonetes, caixas vazadas, móveis baixos, que permite as cuidadoras observar todo o movimento da sala e o bebê também. Dessa forma, o bebê pode tranquilamente ir em busca de um objeto que tenha despertado sua curiosidade, pois ele está vendo que o educador continua na sala.
  • E. é preciso oferecer espaços com propostas diferenciadas, situações diversificadas, que ampliem as possibilidades de exploração. As crianças ampliam suas possibilidades de exercitar a autonomia, a liberdade, a iniciativa, a livre escolha, quando o espaço está adequadamente organizado.

De acordo com Rinaldi, se a criança é portadora de teorias, interpretações, perguntas, ela é co-protagonista do processo de construção do conhecimento. Neste processo, o lugar do registro e da documentação na infância se dá:

  • A. pela evolução do raciocínio lógico das crianças e para o professor compreender e refletir sua ação pedagógica sobre a aprendizagem das crianças.
  • B. pelo caminho traçado das ações realizadas com as crianças durante um período a partir dos resultados positivos, podendo ser usadas na avaliação.
  • C. pelo olhar do professor sobre suas ações pedagógicas, com um olhar crítico, reflexivo a respeito de sua caminhada pedagógica. É uma forma de memória escolar da criança.
  • D. pelo caráter fundamentado das escritas do professor que tem a finalidade de contemplar a criança em sua objetividade, para não haver conclusões contraditórias sobre a aprendizagem.
  • E. como meio importante na construção da memória, pois, através deste, a história é marcada pelas manifestações artísticas das crianças.

Para Gabriel Junqueira é um conjunto articulado de situações de aprendizagem selecionadas pelo professor – e, muitas vezes, com a participação das crianças nessa seleção –, cujo objetivo é abordar – desenvolver, problematizar; responder, devolver às crianças, de forma organizada – o tema-assunto-conteúdo-linguagem que, naquele momento da vida de um grupo, as crianças “querem porque precisam” saber mais do que qualquer outro.

  • A. Temas culturais.
  • B. Tema gerador.
  • C. Projetos de trabalho.
  • D. Aula integrada.
  • E. Situações de estudos.

É tarefa dos educadores organizar o espaço e o tempo das escolas infantis, sempre levando em conta o objetivo de proporcionar o desenvolvimento das crianças. Maria Carmen Silveira Barbosa e Maria da Graça Souza Horn pesquisam a organização do espaço e do tempo na escola infantil e afirmam:

  • A. organizar o cotidiano das crianças da Educação Infantil pressupõe pensar que o estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias é, antes de mais nada, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de crianças, a partir, principalmente, de seus interesses.
  • B. que este conhecimento é fundamental na estruturação do ambiente escolar já que considera o trabalho que a professora pretende desenvolver.
  • C. que são necessários momentos únicos, organizados de acordo com as necessidades biológicas, psicológicas, sociais e históricas das crianças.
  • D. o modo como organizamos materiais e móveis, e a forma como crianças e adultos ocupam esse espaço e como interagem com ele são reveladores de uma concepção pedagógica.
  • E. deveria-se considerar as necessidades relacionadas ao repouso, alimentação, higiene de cada criança, levando-se em conta sua faixa etária e suas características pessoais, assim como as expectativas da família em relação à escola.

Para Hannah Arendt (1996), embora a qualificação profissional seja indispensável para o exercício da autoridade docente na sala de aula, a qualificação, por maior que seja, nunca engendra por si só autoridade. Nesta ótica, defende que:

  • A. a qualificação do professor consiste em conhecer o mundo e ser capaz de instruir os outros acerca deste, porém, sua autoridade se assenta na responsabilidade que ele assume por este mundo. Em face da criança, é como se ele fosse um representante de todos os habitantes adultos, apontando os detalhes e dizendo à criança: - Isso é o nosso mundo.
  • B. a questão da autoridade, para além da qualificação stricto sensu do professor, passa a se configurar como o ponto nevrálgico da ética docente, reguladora primordial do trabalho pedagógico e, portanto, condição fundamental à aprendizagem.
  • C. a função da escola é ensinar às crianças como o mundo é, e não instruí-las na arte de viver. Dado que o mundo é velho, sempre mais que elas mesmas, a aprendizagem volta-se inevitavelmente para o futuro, não importa o quanto a vida seja transcorrida no presente.
  • D. a crise da autoridade na educação guarda a mais estreita conexão com a crise da modernidade, ou seja, com a crise de nossa atitude perante o âmbito do futuro.
  • E. é sobremodo difícil para o educador arcar com esse aspecto da crise moderna, pois é de seu ofício servir como mediador entre o velho e o novo, de tal modo que sua própria profissão lhe exige um respeito extraordinário pelo presente.

Em seu livro “Por amor e por força, rotinas na educação infantil”, Maria Carmen Silveira Barbosa define a rotina da infância como:

  • A. produtos culturais criados, produzidos e reproduzidos no dia a dia, que têm como propósito a organização da rotinização.
  • B. algo que modificamos diariamente e que tem o mesmo conceito de cotidiano.
  • C. atividades múltiplas desenvolvidas em uma lógica do simples ao complexo.
  • D. Organização da escola que se organiza por tempos diferenciados, com uma sequência de atividades escolhidas para referência do trabalho das crianças.
  • E. categoria pedagógica em que os responsáveis pela educação infantil estruturam para, a partir dela, desenvolver o trabalho cotidiano nas instituições de educação infantil.

É o conjunto de profissionais da educação, professores, orientadores educacionais, diretores, vice-diretores e coordenadores pedagógicos, das unidades escolares e dos demais órgãos, que compõem a estrutura da SME, desempenham atividades docentes ou de suporte pedagógico à docência com vistas a alcançar os objetivos da educação:

  • A. Magistério Público Municipal.
  • B. Conselho Municipal de Educação.
  • C. Servidores Públicos Municipais.
  • D. Sistema Estadual de Ensino.
  • E. Sistema Municipal de Ensino.
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