Questões de Pedagogia da Universidade Estadual de Ijuí-RS (UNIJUI)

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Para elas, o conceito de gênero caracteriza-se como uma construção social e histórica dos sexos, pois o caráter social e relacional dos dois sexos, consequentemente a construção da masculinidade e da feminilidade, são designados para relações sociais entre homens e mulheres, desnaturalizando inferioridades biológicas e intelectuais. Refere-se a:

  • A. Tânia Dauster (1996), Claudia Fonseca (1995), Márcia Gobbi (2002).
  • B. Joan Scott (1995), Guacira Louro (2005), Jane Felipe (2005), Dagmar Meyer (2005).
  • C. Tizuko Kishimoto (1997), Zilma Oliveira (1996), Maristela Angotti (1996).
  • D. Elisandra Godoi (2004), Maria Algebaile (1996).
  • E. Maria Carmen Barbosa (2000), Carmem Craidy (2001).

Steinberg (2004) e outros autores ligados aos Estudos Culturais contemporâneos vêm apontando para uma poderosa política cultural em que marcadores identitários de gênero são encontrados em diferentes artefatos da cultura infantil, como em músicas, brincadeiras, brinquedos e literatura. Desta forma, é correto afirmar que:

  • A. estão a produzir novas identidades, principalmente pela interação com diferentes artefatos culturais, as crianças estão sendo atravessadas por um novo jeito de ser, ver e agir demarcando a construção de suas subjetividades. Em função disso, as crianças são frequentemente interpeladas por diferentes representações.
  • B. também desenvolvem função educadora, mas não são significadas de acordo com a produção de sentido educativo.
  • C. ao produzir novas identidades generificadas, facilita a compreensão de mundo e o contexto em que está inserida.
  • D. tornam-se objetos de operações políticas, de intervenções econômicas e de campanhas ideológicas de moralização e escolarização.
  • E. educá-las é moldá-las, e moldá-las é discipliná-las conforme necessidades sociais.

As rotinas foram analisadas por Maria Carmen Barbosa (2000), contribuindo com uma leitura crítica sobre as mesmas. A pesquisadora afirma que:

I - é a partir da sua contextualização e análise que se pode conhecê-las, ampliá-las para produção de novos sentidos, e questiona o que são mesmo rotinas ou horários, o emprego do tempo, a sequência de ações, o trabalho dos adultos e das crianças, o plano diário, a rotina diária, a jornada.

II - independentemente da denominação dada, a rotina provém da possibilidade de construir a concepção de educação e cuidado e, até mesmo, ser utilizada como cartão de visita nas instituições para apresentação aos pais em suas propostas de trabalho.

III - a rotina também é um mecanismo para padronização de comportamento e configura subjetividades infantis, possibilitando a objetivação da criança. Através de atividades simples e rotineiras, as crianças tornam-se alvo de estratégias de controle e avaliação, de modo que cada uma é conhecida e classificada cada vez mais aos olhos da pedagogia.

Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:

  • A. I, II e III estão corretas.
  • B. apenas I e II estão corretas.
  • C. apenas I e III estão corretas.
  • D. apenas II e III estão corretas.
  • E. apenas III está correta.

Para Sarmento e Pinto (1997), os estudos de Ariès têm o mérito de ter proporcionado a consciência de que aquilo que parecia um fenômeno natural e universal era afinal o resultado de uma construção das sociedades moderna e contemporânea. Para eles:

  • A. as grandes corporações têm tomado conta de garantir às crianças o seu lazer, não importa de que camada social elas provenham.
  • B. o papel do adulto frente ao desenvolvimento infantil, cabendo-lhe proporcionar experiências diversificadas e enriquecedoras, a fim de que as crianças possam fortalecer e desenvolver suas capacidades.
  • C. à medida que foram criadas novas perspectivas educacionais, a partir da invenção da infância, a família e a escola criam instrumentos de disciplinarização e gerenciamento, colocando a criança como aluno.
  • D. as relações ocorrem dentro de um contexto histórico e social, no qual a cultura desempenha um papel fundamental, fornecendo ao indivíduo os sistemas simbólicos de representação da realidade.
  • E. a inteligência já é capaz de empregar símbolos e signos, ainda lhe falta a reversibilidade, ou seja, a capacidade de pensar simultaneamente o estado inicial e o final de alguma transformação efetuada sobre os objetos.

Para Mantoan, numa perspectiva inclusiva e de uma escola de qualidade, os professores:

  • A. não podem duvidar das possibilidades de aprendizagem dos alunos, podem prever quando esses alunos irão aprender.
  • B. a deficiência de um aluno é motivo para que se deixe de proporcionar-lhe o ensino igual a todos, pois seu tempo de aprendizagem é outro e aí, um ensino a parte, diversificado é a melhor opção.
  • C. devem partir da capacidade de aprender desses e dos demais alunos, levando em consideração a singularidade das manifestações intelectuais.
  • D. a aprendizagem, também, é previsível, por isso, não cabem as rotulações e categorizações para distinguir um aluno do outro por sua capacidade de aprender.
  • E. precisam considerar que o aluno é um ser em constante vir a ser e que precisa de liberdade para aprender e para produzir conhecimento, no nível em que for capaz de assimilar um tema ou assunto de aula.

É a concepção por meio da qual produzo este outro olhar sobre seleção e articulação de conteúdos em educação infantil que, por sua vez, provoca a releitura e a ressignificação do conceito de linguagem, de conteúdo programático, do papel do professor e da concepção de criança de zero a seis anos.

  • A. Linguagens geradoras.
  • B. Planejamento estratégico.
  • C. Plano de aula.
  • D. Plano de atividades.
  • E. Plano de trabalho.

OLIVEIRA (2008) fala da influência do consumo que a sociedade atribuiu para o mundo das crianças:

  • A. no caso dos brinquedos, estes já estão prontos, fazem toda a simulação como choro, som, movimento e a criança apenas permanece frente ao brinquedo passivamente, olhando e observando como pesquisadora.
  • B. neste contexto a cultura do consumo tem moldado o campo pedagógico, construindo desde muito cedo na criança e no adolescente a experiência do consumo. Assim, brinquedos e jogos industrializados, informatizados fazem parte da vida destas como fundamental ao seu desenvolvimento.
  • C. essa sociedade apela, incansavelmente, para o consumo, criando, no indivíduo, a necessidade de consumir mercadorias. Para o público infantil, os brinquedos industrializados são referências marcantes, além de outros acessórios, como roupas de marcas, enlatados, CDs infantis, etc.
  • D. a influência da mídia é boa na vida da criança, pois o novo ambiente midiático que está surgindo fornece a todos, simultaneamente, a mesma informação, sendo impossível reter quaisquer segredos. Sem segredos, evidentemente, a infância se amplia e se enriquece.
  • E. o brincar como algum propósito externo, como renome, dinheiro, condicionamento físico, ascensão social, orgulho, status. À medida que a infância desaparece, aumenta a autoestima da criança.

Gabriel Junqueira (2008), ao tratar sobre o planejamento, o organiza como parte cheia e parte vazia. Para o autor:

  • A. o planejamento tem nas duas partes a distribuição dos conteúdos programáticos, tendo presente que cabe ao professor preencher a segunda parte junto com a comunidade escolar.
  • B. planejamento tem nas duas partes a distribuição dos conteúdos programáticos, tendo presente que cabe ao professor preencher a segunda parte junto com a comunidade escolar.
  • C. a parte cheia do planejamento é tudo aquilo que a professora irá planejar para seus alunos, tudo o que ela acredita ser importante para eles.
  • D. a parte cheia do planejamento é o espaço que devemos "encher", completar com conhecimentos que as crianças trazem de casa; A organização do professor fica para o segundo momento do planejamento chamado de parte vazia.
  • E. a segunda parte do planejamento, chamada de parte vazia, fica em aberto, em branco. Uma lacuna a ser preenchida conjuntamente pelas crianças e famílias.c

Se referindo ao fato de muitas professoras serem chamadas de tias, Paulo Freire argumenta:

  • A. aceitar ser chamada de tia e não de professora qualifica o ser professora, pois aproxima as crianças de seu universo mais afetivo.
  • B. a tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma “inocente” armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais.
  • C. é possível ser tia sem amar os sobrinhos, sem gostar de ser tia. Assim como é possível ser professora sem amar os alunos e sem gostar do que se faz.
  • D. que a professora tem todo o direito de querer ser chamada de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas pedagógicas que envolve a redução da condição de professora à tia.
  • E. ser chamada de tia ou de professora não é o mais importante. Importa a relação de ensinante e de aprendente dado ao profissional da educação e do aluno.

Organizar o cotidiano das crianças na Escola Infantil para BARBOSA e HORN, 2001, precisa levar em conta:

  • A. o direcionamento onde as crianças podem brincar e serem conduzidas no turno com rotinas determinas no dia, como estas brincadeiras se desenvolvem, o que mais gostam de fazer, em que espaço preferem ficar, o que lhes chamam mais atenção, em que momentos do dia estão mais tranquilos ou mais agitados.
  • B. que a organização espaço-temporal é determinado pelas crianças que vivem o universo da sala da aula, são eles que dão vida a ele.
  • C. o conhecimento a respeito do desenvolvimento e das necessidades das crianças, só assim conseguiremos fazer o registro apropriado do que as crianças precisam.
  • D. a padronização do cotidiano escolar em todas as turmas, gerando o enriquecimento das experiências vividas pelas crianças, pois todos os dias faziase a mesma coisa, todos os dias as crianças repetiam a mesma oração, cantavam as mesmas músicas e vivenciavam atividades muito parecidas
  • E. que o estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias é, antes de mais nada, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de crianças, a partir, principalmente, de suas necessidades e do plano de atividades pensadas para cada idade.
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