Questões de Português

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Sobre ortografia, considerando o sistema oficial vigente, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas pontilhadas das linhas 06, 20, 21 e 27 do texto, nesta ordem.

    A) reencontros – autoavaliação – autocrítico – pré-diagnóstico

    B) re-encontros – auto-avaliação – autocrítico – prédiagnóstico

    C) reencontros – auto-avaliação – auto-crítico – pré-diagnóstico

    D) re-encontros – auto-avaliação – auto-crítico – prédiagnóstico

    E) reencontros – autoavaliação – auto-crítico – pré-diagnóstico

 A flor e a náusea


               Preso à minha classe e a algumas roupas,

vou de branco pela rua cinzenta.

            Melancolias, mercadorias espreitam-me.

Devo seguir até o enjoo?            

Posso, sem armas, revoltar-me?


Olhos sujos no relógio da torre  

                       Não, o tempo não chegou de completa justiça.

                                    O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações

  e espera.                                     

 O tempo pobre, o poeta pobre    

fundem-se no mesmo impasse.


                           Em vão me tento explicar, os muros são surdos.

                    Sob a pele das palavras há cifras e códigos.

                 O sol consola os doentes e não os renova.

                              As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas

   sem ênfase.                                  


     Vomitar esse tédio sobre a cidade.

      Quarenta anos e nenhum problema

 resolvido, sequer colocado.       

         Nenhuma carta escrita nem recebida.

       Todos os homens voltam para casa.

          Estão menos livres mas levam jornais

                     e soletram o mundo, sabendo que o perdem.


     Crimes da terra, como perdoá-los?

            Tomei parte em muitos, outros escondi.

           Alguns achei belos, foram publicados.

       Crimes suaves, que ajudam a viver.

                  Ração diária de erro, distribuída em casa.

Os ferozes padeiros do mal.    

Os ferozes leiteiros do mal.     


           Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.

                     Ao menino de 1918 chamavam anarquista.

           Porém meu ódio é o melhor de mim.

   Com ele me salvo                      

                  e dou a poucos uma esperança mínima.


   Uma flor nasceu na rua!           

                                Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do

tráfego.                                 

Uma flor ainda desbotada     

      ilude a polícia, rompe o asfalto.

                                  Façam completo silêncio, paralisem os negócios,

  garanto que uma flor nasceu.


Sua cor não se percebe.      

Suas pétalas não se abrem.

   Seu nome não está nos livros.

        É feia. Mas é realmente uma flor.


                                      Sento-me no chão da capital do país às cinco horas

                                 da tarde e lentamente passo a mão nessa forma

  insegura.                               

                                             Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.

                            Pequenos pontos brancos movem-se no mar,

         galinhas em pânico.                      

                                        É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo

 e o ódio.                                

ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. p. 13-14.

De acordo com a norma-padrão, a ênclise, colocação do pronome após o verbo, é obrigatória somente no seguinte verso:

    A) “Melancolias, mercadorias espreitam-me.”

    B) “O tempo pobre, o poeta pobre / fundem-se no mesmo impasse.”

    C) “Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde”

    D) “Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.”

    E) “Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.”

Leia atentamente o trecho a seguir, extraído de um dos discursos do célebre orador brasileiro Rui Barbosa, para responder à próxima questão.

“Creio na liberdade onipotente, criadora das nações robustas; creio na lei, emanação dela, o seu órgão capital, a primeira das suas necessidades; creio que, neste regime, não há poderes soberanos, e soberano é só o direito, interpretado pelos tribunais; creio que a própria soberania popular necessita de limites, e que esses limites vêm a ser as suas Constituições, por ela mesma criadas, nas suas horas de inspiração jurídica, em garantia contra os seus impulsos de paixão desordenada; creio que a República decai, porque se deixou estragar confiando-se ao regime da força; creio que a Federação perecerá, se continuar a não saber acatar e elevar a justiça; porque da justiça nasce a confiança, da confiança a tranqüilidade, da tranqüilidade o trabalho, do trabalho a produção, da produção o crédito, do crédito a opulência, da opulência a respeitabilidade, a duração, o vigor; creio no governo do povo pelo povo; creio, porém, que o governo do povo pelo povo tem a base da sua legitimidade na cultura da inteligência nacional pelo desenvolvimento nacional do ensino, para o qual as maiores liberalidades do tesouro constituíram sempre o mais reprodutivo emprego da riqueza pública; creio na tribuna sem fúrias e na imprensa sem restrições, porque creio no poder da razão e da verdade; creio na moderação e na tolerância, no progresso e na tradição, no respeito e na disciplina, na impotência fatal dos incompetentes e no valor insuprível das capacidades”.
(Trecho com adaptações).
Em seu discurso, Rui Barbosa afirma que “da justiça nasce a confiança, da confiança a tranqüilidade, da tranqüilidade o trabalho”, e assim por diante. Marque a alternativa que NÃO indica um elemento que nasce da opulência, segundo o autor no texto.

    A) Crédito.

    B) Duração.

    C) Respeitabilidade.

    D) Vigor.

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


No texto, “Quem não se lembra do misterioso assassinato no Museu do Louvre que dá largada à maratona do professor de simbologia Robert Langdon em O Código Da Vinci; ou, ainda, da bela ex-primeira-dama Carla Bruni bancando a guia turística na comédia romântica de Woody Allen Meia-noite em Paris? Prepare a pipoca e viaje por esses filmes que contemplam diversos recantos da Cidade Luz imortalizados nas telonas.”

Fonte: Revista Viaje Mais, dezembro de 2019, p. 71. Adaptado.


O uso da interrogativa no texto possui a seguinte função:

    A) Dirigir-se apenas àqueles que assistiram aos filmes citados.

    B) Interpelar o leitor, utilizando-se de uma estratégia de persuasão.

    C) Lembrar a todos os leitores da importância dos filmes clássicos.

    D) Estimular a memória dos leitores que não são amantes do cinema.

    E) Permitir aos leitores que não conhecem Paris verem-na em filmes.

Texto 2

Leia o texto seguinte para responder à questão.


https://conhecimentocientifico.r7


Em “Eu já li o Machado de Assis, agora quero devolvê-lo!”, podemos afirmar que a figura de linguagem presente é:

    A) Perífrase ou antonomásia.

    B) Personificação ou prosopopeia.

    C) Metonímia.

    D) Ironia.

    E) Eufemismo.

Após a leitura do texto 2 a seguir, responda à questão.


Texto 2


'ANJO BOM DABAHIA'


Nascida em Salvador, Irmã Dulce, que ficou conhecida como "anjo bom da Bahia", teve uma trajetória de fé e obstinação na qual enfrentou as rígidas regras de enclausuramento da igreja para prestar assistência a comunidades pobres da cidade, trabalho que realizou até a morte.

Ela ingressou na vida religiosa como noviça na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, em São Cristóvão (SE). 


Em Salvador, passou a se dedicar a ações sociais. Em 1959, ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio e improvisou uma enfermaria para cuidar de doentes. Foi o embrião das Obras Sociais Irmã Dulce, que atualmente atende uma média de 3,5 milhões de pessoas por ano.

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/ 

Analise as assertivas abaixo acerca da tipologia textual e do gênero textual do texto 2 e assinale a alternativa CORRETA.

    A) Quanto ao gênero textual, o texto é uma notícia, com predomínio do tipo descritivo.

    B) Quanto ao gênero textual, o texto é um fragmento biográfico, com predomínio do tipo dissertativo-argumentativo.

    C) Quanto ao tipo textual, o texto é um fragmento biográfico, com predomínio do gênero narrativo.

    D) Quanto ao gênero textual, o texto é um fragmento biográfico, com predomínio do tipo narrativo.

    E) Quanto ao gênero textual, o texto é uma notícia, compredomínio do tipo injuntivo.


Depreende-se do texto CG2A1-II que

    A) o acidente retratado foi causado pela imperícia do condutor.

    B) o uso de aparelho celular ao volante, no trânsito, pode gerar prejuízos a outrem.

    C) a personagem principal sabe que comete infrações de trânsito.

    D) os condutores retratados sentem raiva pelo que acontece na cena representada.

    E) o tumulto retratado deve-se ao fato de que há muitos carros em movimento na via.

A alternativa que apresenta um exemplo de próclise, em conformidade com a norma culta da língua, é:

    A) Te desejo sorte!

    B) Convém esperá-lo para o jantar.

    C) Emprestar-lhe-ei tudo que pedir.

    D) Nunca se esqueça de mim.

A preposição “de” presente na linha 3 do Texto é exigida pela regência da seguinte palavra:

    A) “infância” (linha 2).

    B) “adolescência” (linha 3).

    C) "adepto” (linha 3).

    D) “esportes” (linha 3).

AUDITORIA INTERNA


A auditoria interna tem por finalidade desenvolver um plano de ação que auxilie a organização a alcançar seus objetivos, adotando uma abordagem sistêmica e disciplinada para a avaliação, a melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos com o objetivo de adicionar valor e no aprimoramento das operações e resultados de uma organização.


O objetivo geral da auditoria interna é avaliar e prestar ajuda à alta Administração e desenvolver adequadamente suas atribuições, proporcionando-lhes análises, recomendações e comentários objetivos, acerca das atividades examinadas.


O auditor interno deve, portanto, preocupar-se com qualquer fase das atividades da organização na qual possa ser de utilidade à Administração. Para conseguir o cumprimento deste objetivo geral de serviços à administração, há necessidades de desempenhar atividades tais como:


• Revisar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos controles contábeis, financeiros e operacionais;


• Determinar a extensão do cumprimento das normas, dos planos e procedimentos vigentes;


• Determinar a extensão dos controles sobre a existência dos ativos da organização e da sua proteção contra todo tipo de perda;


• Determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de outra natureza, preparados dentro da organização;


• Avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o cumprimento das respectivas responsabilidades;


• Avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização. Em relação à organização do departamento, um ponto de maior relevância é a autonomia e independência com que conta o departamento de Auditoria Interna da organização;


Nesse sentido, o nível ao qual o departamento se reporta pode desde logo indicar o grau de independência e autonomia dos auditores internos. Para que esta autonomia e independência possam ser consideradas adequadas, torna-se necessário que a auditoria interna se reporte ao conselho da direção ou a diretoria máxima da entidade, de modo a poder realmente escapar das ingerências e pressões, bem como manter a liberdade de agir sobre todas as áreas da organização, sem restrições.


Por outro lado, uma subordinação a grau menor pode criar situações, impossibilitando a execução de seus trabalhos de forma independente. Seria útil, entretanto, lembrar que o mero posicionamento hierárquico, diretamente sob a direção maior da organização, não é em si, apenas, uma adequada resposta à existência de independência e autonomia através do suporte da direção.


A extensão em que esse suporte de fato existe somente pode ser apurada da discussão franca com a direção de modo a verificar em que grau a direção considera sua auditoria interna realmente autorizada a examinar vertical e horizontalmente a ações organizacionais. A auditoria interna, colocada dessa forma, em nível recomendável para efeito do bom controle Interno.


Por Ibraim Lisboa. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/32j2mQB.

Leia o texto 'AUDITORIA INTERNA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. De acordo com o texto, determinar a extensão do cumprimento das normas, a eficácia dos planos e impedir o cumprimento dos procedimentos vigentes são atividades que podem ser realizadas no âmbito de uma auditoria interna.


II. Segundo o texto, determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de outra natureza, preparados dentro da organização, é uma das atividades que pode ser realizada no âmbito de uma auditoria interna.


III. Revisar e avaliar a eficácia, a suficiência e a aplicação dos controles contábeis, financeiros e operacionais, assim como mapear e identificar oportunidades de contribuir para a qualidade de vida do cidadão, são atividades mandatórias que devem ser realizadas no âmbito de qualquer auditoria interna, de acordo com o texto.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

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