Questões de Português

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Indique em qual o uso do “porquê” está correto.

    A) Porque todos estão tão calados?

    B) Voltei porque sinto saudades daqui.

    C) Quero que me digam o porque dessa discussão.

    D) Só eu sei as dores porque passei.

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão. 

O TEMPO (2019).

A frase que aparece dentro do quadrinho se classifica como

    A) interrogativa.

    B) exclamativa.

    C) negativa.

    D) imperativa.

Nas seguintes alternativas com fragmentos retirados do texto, assinale aquela em que a palavra QUE é classificada de modo diferente das demais.

    A) a crença de que o remédio ideal para um sintoma (l. 07).

    B) é alguma substância que cause esse sintoma (l. 07-08)

    C) é inegável que a construção deprimiu os berlinenses (l. 12).

    D) a pílula homeopática nessa diluição teria que ter o diâmetro (l. 16).

    E) Não é à toa, no entanto, que a homeopatia (l. 20).

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Essa é a hora de alinhar os relacionamentos profissionais

Por Fernando Mantovani

(Disponível em: https://exame.com/blog/sua-carreira-sua-gestao/essa-e-a-hora-de-alinhar-osrelacionamentos-profissionais/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas a seguir a respeito da palavra “sobrecarregado”(l.33):

I.A palavra é formada por derivação parassintética. II.Trata-se de um adjetivo polissílabo e proparoxítono. III.Um sinônimo possível da palavra é “atarefado”.

Quais estão corretas?

    A) Apenas I.

    B) Apenas II.

    C) Apenas III.

    D) Apenas I e II.

    E) Apenas I e III.

Um pensamento anônimo diz o seguinte: “O jovem comete o erro de achar que a educação pode substituir a experiência; o velho, que a experiência pode substituir a educação”.
A opção correta sobre a estrutura desse pensamento é:

    A) a juventude é apresentada como superior à velhice;

    B) “experiência” e “educação” são empregadas como sinônimos;

    C) “jovem” e “velho” são termos de valores opostos;

    D) o termo “educação” se refere a boas maneiras;

    E) a experiência é vista como superior à educação.

A expressão destacada SÓ funciona como pronome relativo em:

    A) Quantos alunos faltaram à aula de Português hoje?

    B) Desconheço quantos alunos faltaram à aula de Português hoje.

    C) Ajude todos quanto precisem de sua ajuda.

    D) Tanto João quanto José faltaram à aula de Português hoje.

    E) Veja o quanto isso é feio.

    [...] Hannah Arendt foi a pensadora responsável por sua formulação – vazio do pensamento – em um livro chamado Eichmann em Jerusalém, de 1962, no qual ela faz um relato filosófico sobre o julgamento de um alto funcionário do regime nazista alemão que, no entanto, não chegava a ser um dos seus principais mentores. Adolf Eichmann que foi capturado na Argentina e julgado em Jerusalém por seus crimes contra a humanidade, estarreceu o mundo ao se apresentar como um cidadão de bem que pretendia apenas subir na carreira alegando cumprir ordens. No livro ela afirma que Eichmann não demostrava refletir sobre o que havia feito como funcionário. É como se sua capacidade de pensar estivesse interrompida. Questionado ele respondia por clichês e, ao mesmo tempo, não era um sujeito perverso que estivesse utilizando algum tipo de inteligência para fazer o mal conscientemente.

    Foi por analisar a figura de Eichman que Arendt lançou a questão do vazio do pensamento. A característica dessa forma de vazio é a ausência de reflexão, de crítica, de questionamento e até mesmo de discernimento. Podemos dizer que, em nossa época, isso se torna cada vez mais comum. O número de pessoas que abdicam da capacidade de pensar é cada vez maior.

    No entanto, parece absurdo que possamos viver sem pensamento e é justamente por isso que o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais funcional como já acontecia com Eichmann. Hoje, as redes sociais sobrevivem principalmente pelo fluxo das ideias prontas. Pessoas se tornam a cada dia transmissoras de ideias não questionadas. Ideias que são como mercadorias compradas para viagem sem perguntar que sentido podem ter na vida de quem as leva consigo.

    No campo da publicidade e propaganda, os profissionais especializam-se em apresentar as ideias rarefeitas, não apenas como coisas superficiais, mas como algo que está ao alcance da mão, algo cuja complexidade não importa. As próprias ideias são consumidas. Há um consumismo das coisas, mas há também um consumismo das ideias e, nesse sentido, também da linguagem por meio da qual as ideias circulam. Ora, o estatuto das coisas em um mundo voltado ao hiperconsumo é o do descarte. Seriam as ideias descartáveis como as coisas junto às quais elas são vendidas? Ou as ideias que seriam primeiramente abstratas serviriam apenas para dar uma “aura” às coisas que, em si mesmas, as coisas não têm? 

    A partir disso, podemos falar de uma segunda forma de vazio que caracteriza o nosso mundo cada vez mais carente de reflexão. Ele diz respeito ao que sentimos. Vivemos em um mundo cada vez mais anestesiado, no qual as pessoas se tornam incapazes de sentir e cada vez mais insensíveis. A sociedade na qual vivemos parece cada vez mais excitada, angustiada e fadada ao desespero. Podemos falar de um vazio da emoção justamente no contexto em que as pessoas buscam, de modo ensandecido, uma emoção qualquer. Paga-se caro pela falta de sentimentos que podemos definir em um sentido genérico como uma frieza generalizada. A incapacidade de sentir torna o campo da sensibilidade em nós, um lugar de desespero. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, os filmes, as drogas, os esportes radicais e até mesmo a alimentação provoque mais do que sentimentos. Deseja-se o êxtase. A emoção também virou uma mercadoria e o que não emociona radicalmente parece não valer o esforço de se viver. O ódio é uma emoção fundamental em nossa época. Para quem não consegue sentir nada, a sua radicalidade é uma estranha redenção. 

    Nesse contexto, as mercadorias surgem com a promessa de garantir êxtase. Espera-se hoje que as experiências humanas sejam sempre e cada vez mais intensas, cinematográficas, impressionantes e espetaculares mesmo que se trate apenas de uma roupa nova, um telefone celular, um brinquedo ou um lugar para comer, tudo é vendido como se não fosse apenas o que de fato é. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra o tempo natural das coisas, da festividade contra a tranquilidade, da ebriedade contra a sobriedade. 

    Ora, quando falamos de emoções tendemos a considerar que elas são espontâneas. Mas nada é realmente espontâneo no mundo da sociedade publicitária. Tudo isso é contrabalançado por programações do pensar e do sentir. As emoções também são programadas. E a questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo em um cenário de frieza humana e expressão histérica. Mas se as pessoas estão cada vez mais frias, isso quer dizer também que elas estão necessariamente cada vez mais “robotizadas” por pensamentos e sentimentos programados. [...]

(TIBURI, Márcia. 23 de julho de 2019. Disponível em: https:// revistacult.uol.com.br/home/nos-e-o-vazio-sobre-o-pensamento-emocao-e-acao/. Adaptado.)

Para a autora:

    A) A promoção do consumo está relacionada a uma determinada ilusão indo além daquilo que, de fato, é verdadeiro.

    B) No presente século, o do consumismo, as mercadorias que surgem garantem e promovem o êxtase esperado pelo público consumidor.

    C) É necessário que cada relação ou experiência humana seja intensamente vivida e realizada a ponto de promover uma surpreendente satisfação pessoal e, consequentemente, coletiva.

    D) Para que haja a realização pessoal, é necessário haver a conscientização de que as emoções devem ser programadas para que o improviso não prejudique o sucesso pessoal e/ou profissional.

    E) O consumismo faz parte da sociedade atual e está relacionado à ilusão provocada pela indústria da propaganda, já o consumo consciente passa por todo tipo de divulgação que utilize o campo da sensibilidade, proporcionando ao consumidor a possibilidade da reflexão e da crítica.

Letramento Literário
RildoCosson

     Letramento literário é o processo de apropriação da literatura enquanto linguagem. Para entendermos melhor essa definição sintética, é preciso que tenhamos bem claros os seus termos. Primeiro, o processo, que é a ideia de ato contínuo, de algo que está em movimento, que não se fecha. Com isso, precisamos entender que o letramento literário começa com as cantigas de ninar e continua por toda nossa vida a cada romance lido, a cada novela ou filme assistido. Depois, que é um processo de apropriação, ou seja, refere-se ao ato de tomar algo para si, de fazer alguma coisa se tornar própria, de fazê-la pertencer à pessoa, de internalizar ao ponto daquela coisa ser sua. É isso que sentimos quando lemos um poema e ele nos dá palavras para dizer o que não conseguíamos expressar antes.

     Também nos apropriamos literariamente de um romance quando aprendemos com um personagem que há mais de um modo de percorrer os caminhos da vida. Por fim, é um processo de apropriação da literatura enquanto linguagem, ou da linguagem literária. Neste caso, não se trata simplesmente de um conjunto de obras consideradas relevantes, nem o conhecimento de uma área específica, mas sim de um modo muito singular de construir sentidos que é a linguagem literária. Essa singularidade da linguagem literária, diferentemente de outros usos da linguagem humana, vem da intensidade da interação com a palavra que é só palavra e da experiência libertária de ser e viver que proporciona. 

     Na prática pedagógica, o letramento literário pode ser efetivado de várias maneiras, mas há quatro características que lhe são fundamentais. Em primeiro lugar, não há letramento literário sem o contato direto do leitor com a obra, ou seja, é preciso dar ao aluno a oportunidade de interagir ele mesmo com as obras literárias. Depois, o processo do letramento literário passa necessariamente pela construção de uma comunidade de leitores, isto é, um espaço de compartilhamento de leituras no qual há circulação de textos e respeito pelo interesse e pelo grau de dificuldade que o aluno possa ter em relação à leitura das obras. Também precisa ter como objetivo a ampliação do repertório literário, cabendo ao professor acolher no espaço escolar as mais diversas manifestações culturais, reconhecendo que a literatura se faz presente não apenas nos textos escritos, mas também em outros tantos suportes e meios. Finalmente, tal objetivo é atingido quando se oferecem atividades sistematizadas e contínuas direcionadas para o desenvolvimento da competência literária, cumprindo-se, assim, o papel da escola de formar o leitor literário.

Disponível em http://ceale.fae.ufmg.br
Pode-se inferir do texto:

    A) O letramento literário contempla o estudo de obras literárias de forma a estabelecer, a rigor, o enquadramento dessas obras numa perspectiva histórica.

    B) A escola é o lugar, por excelência, do letramento literário, por isso é necessário que o professor forme comunidades de leitores com vistas na formação do leitor crítico.

    C) Quando o autor parte do pressuposto de que a literatura é uma linguagem, pode-se entender que ele amplia o escopo das práticas de leitura, dos suportes de textos literários, dentre os quais se pode acolher a literatura nos espaços digitais.

    D) Os romances são os melhores instrumentos de formação do leitor, pois na medida em que é um gênero de maior extensão, permite que o leitor tenha maiores experiências com o letramento literário. Um exemplo disso é o que esse leitor aprende com determinado personagem de uma obra dessa natureza

    E) Dada a especificidade da linguagem literária, não se faz letramento literário se na leitura analítica de um texto, o professor leitor fizer o aproveitamento de recursos linguísticos, visto que nesse caso estaria usando o texto literário como pretexto para estudos metalinguísticos.

A pontuação é um mecanismo responsável pela textualidade, à medida que estabelece uma relação entre a estruturação sintática e a organização das unidades informacionais. Levando esse fato em consideração, analise as propostas de pontuação aplicadas ao trecho que inicia o texto “A Venezuela às escuras” (Veja, 20/03/19), avaliando a sua adequação.
I- Passar cinco dias sem eletricidade, não é fácil para ninguém; menos ainda para a sofrida população da Venezuela, em meio a uma crise de abastecimento, muitos alimentos se estragaram, doentes morreram nos hospitais, paralisou-se o transporte público, lojas foram saqueadas e os computadores e celulares impedidos de conduzir transações eletrônicas [...] II- Passar cinco dias sem eletricidade não é fácil para ninguém – menos ainda para a sofrida população da Venezuela. Em meio a uma crise de abastecimento, muitos alimentos se estragaram, doentes morreram nos hospitais, paralisou-se o transporte público, lojas foram saqueadas e os computadores e celulares impedidos de conduzir transações eletrônicas [...] III- Passar cinco dias sem eletricidade, não é fácil para ninguém, menos ainda para a sofrida população da Venezuela. Em meio a uma crise de abastecimento muitos alimentos se estragaram, doentes morreram nos hospitais, paralisou-se o transporte público, lojas foram saqueadas e os computadores e celulares impedidos de conduzir transações eletrônicas [...]
Está(ão) CORRETA(s) a(s) versão(ões):

    A) III.

    B) I e II.

    C) I.

    D) II e III.

    E) II.


No terceiro parágrafo do texto CG1A1-I, a forma pronominal “o”, em “o lançam” (29), faz referência a

    A) “esforço” (25).


    B)

    “homem” (26)



    C)

    “outro” (27).



    D)

    “espaço” (28).



    E)

    “interior” (28).



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