Questões de Português

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A frase em que o emprego do acento grave (crase) é justificado por razão diferente dos demais é:

    A) Fui à casa dele na semana passada;

    B) Nunca mais fui à França;

    C) Entregue a encomenda à professora;

    D) Não sei à qual te referes;

    E) Dei esse livro à Rosângela.

Analise a redação dos trechos a seguir:


I. Não se pode olvidar a aplicabilidade dos direitos e garantias da legislação dos direitos autorais para o titular do programa, desde que tais prerrogativas não conflitem com a legislação específica.

II. Não se pode olvidar a aplicabilidade dos direitos e as garantias da legislação dos direitos autorais para o titular do programa, desde que tais prerrogativas não conflitem com a legislação específica.

III. Não se pode olvidar a aplicabilidade dos direitos e das garantias da legislação dos direitos autorais para o titular do programa, desde que tais prerrogativas não conflitem com a legislação específica.


Apresenta(m) redação sem deslizes gramaticais e com coerência e clareza:

    A) I e II.

    B) I e III.

    C) II e III.

    D) I, II e III.

    E) Somente a I.

    [...] Hannah Arendt foi a pensadora responsável por sua formulação – vazio do pensamento – em um livro chamado Eichmann em Jerusalém, de 1962, no qual ela faz um relato filosófico sobre o julgamento de um alto funcionário do regime nazista alemão que, no entanto, não chegava a ser um dos seus principais mentores. Adolf Eichmann que foi capturado na Argentina e julgado em Jerusalém por seus crimes contra a humanidade, estarreceu o mundo ao se apresentar como um cidadão de bem que pretendia apenas subir na carreira alegando cumprir ordens. No livro ela afirma que Eichmann não demostrava refletir sobre o que havia feito como funcionário. É como se sua capacidade de pensar estivesse interrompida. Questionado ele respondia por clichês e, ao mesmo tempo, não era um sujeito perverso que estivesse utilizando algum tipo de inteligência para fazer o mal conscientemente.

    Foi por analisar a figura de Eichman que Arendt lançou a questão do vazio do pensamento. A característica dessa forma de vazio é a ausência de reflexão, de crítica, de questionamento e até mesmo de discernimento. Podemos dizer que, em nossa época, isso se torna cada vez mais comum. O número de pessoas que abdicam da capacidade de pensar é cada vez maior.

    No entanto, parece absurdo que possamos viver sem pensamento e é justamente por isso que o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais funcional como já acontecia com Eichmann. Hoje, as redes sociais sobrevivem principalmente pelo fluxo das ideias prontas. Pessoas se tornam a cada dia transmissoras de ideias não questionadas. Ideias que são como mercadorias compradas para viagem sem perguntar que sentido podem ter na vida de quem as leva consigo.

    No campo da publicidade e propaganda, os profissionais especializam-se em apresentar as ideias rarefeitas, não apenas como coisas superficiais, mas como algo que está ao alcance da mão, algo cuja complexidade não importa. As próprias ideias são consumidas. Há um consumismo das coisas, mas há também um consumismo das ideias e, nesse sentido, também da linguagem por meio da qual as ideias circulam. Ora, o estatuto das coisas em um mundo voltado ao hiperconsumo é o do descarte. Seriam as ideias descartáveis como as coisas junto às quais elas são vendidas? Ou as ideias que seriam primeiramente abstratas serviriam apenas para dar uma “aura” às coisas que, em si mesmas, as coisas não têm? 

    A partir disso, podemos falar de uma segunda forma de vazio que caracteriza o nosso mundo cada vez mais carente de reflexão. Ele diz respeito ao que sentimos. Vivemos em um mundo cada vez mais anestesiado, no qual as pessoas se tornam incapazes de sentir e cada vez mais insensíveis. A sociedade na qual vivemos parece cada vez mais excitada, angustiada e fadada ao desespero. Podemos falar de um vazio da emoção justamente no contexto em que as pessoas buscam, de modo ensandecido, uma emoção qualquer. Paga-se caro pela falta de sentimentos que podemos definir em um sentido genérico como uma frieza generalizada. A incapacidade de sentir torna o campo da sensibilidade em nós, um lugar de desespero. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, os filmes, as drogas, os esportes radicais e até mesmo a alimentação provoque mais do que sentimentos. Deseja-se o êxtase. A emoção também virou uma mercadoria e o que não emociona radicalmente parece não valer o esforço de se viver. O ódio é uma emoção fundamental em nossa época. Para quem não consegue sentir nada, a sua radicalidade é uma estranha redenção. 

    Nesse contexto, as mercadorias surgem com a promessa de garantir êxtase. Espera-se hoje que as experiências humanas sejam sempre e cada vez mais intensas, cinematográficas, impressionantes e espetaculares mesmo que se trate apenas de uma roupa nova, um telefone celular, um brinquedo ou um lugar para comer, tudo é vendido como se não fosse apenas o que de fato é. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra o tempo natural das coisas, da festividade contra a tranquilidade, da ebriedade contra a sobriedade. 

    Ora, quando falamos de emoções tendemos a considerar que elas são espontâneas. Mas nada é realmente espontâneo no mundo da sociedade publicitária. Tudo isso é contrabalançado por programações do pensar e do sentir. As emoções também são programadas. E a questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo em um cenário de frieza humana e expressão histérica. Mas se as pessoas estão cada vez mais frias, isso quer dizer também que elas estão necessariamente cada vez mais “robotizadas” por pensamentos e sentimentos programados. [...]

(TIBURI, Márcia. 23 de julho de 2019. Disponível em: https:// revistacult.uol.com.br/home/nos-e-o-vazio-sobre-o-pensamento-emocao-e-acao/. Adaptado.)

Considere as afirmações a seguir e analise-as de acordo com as ideias e fatos trazidos ao texto.


I. A incapacidade de sentir, ou seja, a insensibilidade cada vez maior reflete-se em um consumismo de ideias vazias e superficiais.

II. O consumismo das coisas é real sem que haja um consumismo de ideias, ambos caminham de forma distinta desde que a sociedade consumista se estruturou com todas as suas características.

III. Para a autora, a demanda atual da publicidade e da propaganda pressupõe que a mensagem transmitida seja objetiva e acessível ao público a que se destina e, para isso, necessário é que as ideias sejam superficiais.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

    A) I, II e III.

    B) I, apenas.

    C) I e II, apenas.

    D) I e III, apenas.

    E) II e III, apenas.

Catar Feijão

Catar feijão se limita com escrever:
jogam-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
Água congelada, por chumbo seu verbo:
Pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.

Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
A pedra dar à frase seu grão mais vivo:
Obstrui a leitura fluviante, flutual,
Açula a atenção, isca-a com risco.

MELO NETO, João Cabral de. Melhores poemas João Cabral de Melo Neto.
Seleção Antonio Carlos Secchin. 10 ed. São Paulo: Global, 2010.
Das hipóteses abaixo levantadas para interpretação do poema, considerando a imanência textual, somente uma não pode ser comprovada no texto.

    A) O trabalho do escritor, embora comparado com uma atividade simples como catar feijão, demonstra-se bem mais denso, o que se pode confirmar com o verso “Certo, toda palavra boiará no papel”.

    B) A impessoalidade no poema é marcada pela presença de verbos no infinitivo como “catar”, “escrever”, “boiar”, “soprar” e por verbos na voz passiva sintética como “se limita”, “joga-se”.

    C) A palavra “pedra” em todo o poema é usada como metáfora da dificuldade de atribuição de sentidos ao que se pretende ler em um texto poético.

    D) Catar palavras em meio às pedras pode ser entendido como um trabalho denso do escritor para não deixar os sentidos muito perceptíveis pelo leitor.

    E) O u?ltimo verso do poema: “Açula a atenção, isca-o com o risco” pode ser associado ao sujeito-leitor do texto.

Apresentam-se, na sequência, alguns títulos ou trechos de matérias jornalísticas expostos no Jornal Correio da Paraíba, de 13/10/19. Em apenas UM deles ocorre uma falha quanto ao aspecto da concordância verbal. Assinale a alternativa que exibe essa falha.

    A) Lógica do automóvel e divisão socioeconômica PREJUDICAM área histórica.

    B) Sistema falho e má-fé JOGAM esgoto no mar. O problema existe há décadas, mas tem piorado nos últimos anos.

    C) O cuidado dos pais e a imposição de limites CONSTROI o caráter do filho. (Texto: A importância de falar 'não').

    D) “Aqui tem muita casa grande que daria bares e restaurantes internos. A potencialidade existe, BASTAM incentivos e uma boa visão de negócio”. (Empresário que tem bar no Centro Histórico de João Pessoa, referindo-se ao potencial econômico da localidade)

    E) “Como medida emergencial, eu acredito que patrulhamento da Guarda Municipal ou da Polícia Militar, com postos montados por ali, MELHORARIA a sensação de segurança”. (Artista, morador da vila Sanhauá, conjunto habitacional que funciona nos prédios da Rua João Suassuna, no Varadouro).


Mantendo-se a coerência e a correção gramatical do texto CG1A1-II, o verbo “aceitar” (R.15) poderia ser substituído por

    A) consentir.

    B) prescindir.

    C) assistir.

    D) obstar.

    E) enjeitar.

A partícula “se” destacada a seguir, no contexto em que está inserida, exerce função de: “O diretor e os professores cumprimentaram-se friamente.”

    A) Parte integrante de verbos essencialmente pronominais.

    B) Pronome reflexivo recíproco.

    C) Pronome apassivador.

    D) Partícula expletiva ou de realce.

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pro


II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

TAXAS DE JUROS


A atual política econômica do Banco Central (BC) jogou a taxa básica de juros da economia (Selic) ao menor patamar da história, a 2,25% ao ano. Apesar de um novo corte na Selic ainda ser cogitado para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), a redução dos juros a um patamar de 0%, como atualmente ocorre em países da Europa, no Japão e nos Estados Unidos, é algo amplamente descartado pelos economistas.

Igor Mundstock, economista do Grupo Laatus, classifica como “inimaginável” a queda da taxa de juros brasileira a zero. “Não é possível porque temos um risco muito maior do que há nos Estados Unidos, que estão com a taxa a zero e são os detentores da moeda mais poderosa do mundo”, avalia ele. “O Brasil com a taxa de juros a zero não conseguiria conter a especulação em cima do câmbio e nem a saída de capital, porque os investidores ingressam no Brasil para desfrutar justamente dessa taxa de juros mais elevada”, afirma Igor.

Mundstock diz ainda que a taxa de juros brasileira zerada iria proporcionar uma alta dos preços da economia. Segundo ele, esse cenário obrigaria uma alta muito rápida dos juros na sequência. “O Banco Central precisa agir de uma forma muito paciente”, explica ele.

Sempre que o BC opta pela redução dos juros básicos, como aconteceu durante a pandemia do novo coronavírus, o objetivo é estimular a economia nacional. Isso acontece porque o crédito mais barato tende a incentivar a produtividade e impulsionar o consumo das famílias.

Para Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos, as recentes reduções dos juros no Brasil seguiram uma tendência mundial “para o bem do governo e o mal dos investidores". Ele, no entanto, não aposta em novos cortes significativos da Selic. “No Brasil, o Banco Central quer evitar uma taxa de juros real muito negativa”, de acordo com Adriano.

Somente nos últimos quatro anos, a Selic já desabou 12 pontos percentuais, passando de 14,25% para 2,25% ao ano. Para os economistas consultados semanalmente pelo BC, a taxa básica ainda deve passar por mais uma queda de 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano, patamar que deve persistir até o final de 2020.

“É provável que no próximo encontro do BC ele faça mais um corte, o que ficou aberto na última ata do Copom, mas seria um corte não tão forte como foram os dois últimos, de 0,75 ponto percentual, dependendo do desenrolar da crise do coronavírus”, afirma Mundstock.


Por Alexandre Garcia, do R7, em julho de 2020 (disponível em: https://bit.ly/3j5GbF7). Com adaptações. 
Leia o texto 'TAXAS DE JUROS' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. De acordo com as informações apresentadas pelo texto, o Banco Central planeja, ainda em 2020, reduzir os juros a um patamar de 0%, como atualmente ocorre em países da Europa, no Japão e nos Estados Unidos.

II. Segundo Mundstock, no texto, o cenário de taxa de juros zerada e alta dos preços da economia obrigaria uma alta muito rápida dos juros na sequência, e o Banco Central precisa agir de uma forma muito paciente.

III. Sempre que o Banco Central opta pela redução dos juros básicos, como aconteceu durante a pandemia do novo coronavírus, o objetivo é estimular a economia nacional, de acordo com as informações apresentadas pelo texto.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Budapeste, Hungria


Budapeste, na Hungria, é uma das maiores cidades da União Europeia e também é uma das cidades mais baratas para viver na União Europeia, sendo um importante centro financeiro do país e considerada uma cidade global alpha. As principais atividades econômicas da cidade estão nas áreas de: indústria, serviços, turismo e comércio. 

O aluguel de um apartamento de um quarto no centro da cidade custa em cerca de € 469 (quatrocentos e sessenta e nove euros), as contas básicas de eletricidade, aquecimento, arrefecimento, água e lixo para um apartamento de 85 m² custam cerca de € 142 (cento e quarenta e dois euros) e uma pessoa recebe por mês, em média, um salário líquido de € 765 (setecentos e sessenta e cinco euros).

O custo de vida é considerado muito baixo, e a qualidade de vida na cidade é elevada, com nível elevado de segurança. No entanto, o poder de compra da população é baixo, pois o salário é baixo também, e o idioma pode ser um empecilho à vida nessa cidade. Já entre as vantagens estão o baixo custo de vida, a segurança da cidade, as boas oportunidades de trabalho, a qualidade de vida e o bom acesso a serviços de transporte.


Trecho adaptado. Disponível em: https://bit.ly/34hdHS0 (acesso em 07/04/2020). 
Leia o texto 'Budapeste, Hungria' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. De acordo com as informações apresentadas no texto, uma das vantagens de viver em Budapeste são as boas oportunidades de trabalho.

II. Em Budapeste, as contas básicas de eletricidade, aquecimento, arrefecimento, água e lixo para um apartamento de 85 m² custam cerca de € 142 (cento e quarenta e dois euros), afirma o texto.

III. De acordo com o texto, em Budapeste, o poder de compra da população é baixo, pois o salário é baixo também.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Provas e Concursos

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