Questões de Português

Lista completa de Questões de Português para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

Leia atentamente o poema a seguir, escrito por Ferreira Gullar, para responder à proxima questão. 

“Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?” 



Ao afirmar que “uma parte de mim é multidão”, o poeta emprega uma figura de linguagem que envolve a noção de comparação. Marque a alternativa que indica qual é essa figura de linguagem.

    A) Cacofonia.

    B) Eufemismo.

    C) Metáfora.

    D) Pleonasmo.

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão que a ele se refere. 

Disponível em https: https://vidasimples.co/conviver/o-efeito-terra/ Acesso em 22 de dez. 2019. 

Se o trecho “Vê-se um globo uniforme [...]” (linha14) for passado para o plural, o verbo ‘ver’, deverá ser grafado

    A) veem.

    B) vêem.

    C) veêm.

    D) vêm.

    E) vem.

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)
Analise o segmento: “A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas (...)” (2º§). Assinale o item em que o uso da crase é compatível com o do segmento.

    A) As amigas foram à confraternização da empresa de táxi

    B) Estávamos observando tudo à distância de cinco metros.

    C) A cantora fez o maior sucesso por fazer seu show à Anita.

    D) O campeonato de futebol terá seu início às 17 horas hoje

    E) Ele terminou a prova às pressas, pois já estava no horário.

Leia o texto abaixo, de modo a responder à questão.


A invenção do horizonte


Deu-me uma angústia danada a notícia de que, num futuro próximo, muito próximo, teremos toda a literatura do mundo na tela do computador. Angústia duplicada. Primeiro, pela minha intolerância figadal a esta maquinazinha dos infernos. Segundo, pela suspeita de desaparecimento dos livros, esses calhamaços impressos, cheirando a novo ou a mofo, roído pelo uso ou pelas traças, mas que são uma gostosura viajá-los pelas trilhas das letras como quem explora um mundo mágico, tanto mais novo quanto mais andado.

Sem o gozo de um livro nas mãos, fico cego, surdo e mudo, fico aleijado, penso, torto, despovoado. Espiá-los enfileirados nas estantes, gordos e magros, novos e velhos, empaletozados e esfarrapados, cobertos de pó e de teias de aranha, essa visão me transporta para todos os mundos e para todas as idades [...].

As minhas mãos ficariam nuas e inúteis quando não pudessem mais sustentar um livro, que não fosse pela velhice dos dedos. Mesmo assim, eles estariam por ali, nas prateleiras, amontoados na mesa, espalhados pelo chão, sempre comungando com o meu tempo, meu espaço, minha vida. Eles são a expressão digital da minha alma [...].

Um livro não é um simples objeto, um amontoado de folhas impressas. Vai mais longe, intangivelmente longe. É corrimão, é degrau, é escada, é caminho, é horizonte. Por mais que sonhe a tecnologia, jamais será capaz de inventar um horizonte.

(MARACAJÁ, Robério. Cerca de Varas. Campina Grande: Latus, 2014, p. 57. 

Com relação ao enunciado “Sem o gozo de um livro nas mãos, fico cego, surdo e mudo, fico aleijado, penso, torto, despovoado”, é CORRETO afirmar que:

    A) persiste uma redundância viciosa que contraria a progressão discursiva.

    B) há uma reiteração de traços semânticos, de forma, predominantemente, gradativa e coerente.

    C) há uma repetição de termos sem nenhum acréscimo à intencionalidade discursiva.

    D) há uma circularidade de ideias, que prejudica a progressão textual.

    E) existe um aglomerado de palavras que não condiz com a unidade textual.

Leia o texto a seguir para responder a questão:

O MÉDICO E O ADVOGADO

         Um médico não consegue encontrar emprego nos hospitais do Rio de Janeiro, então, ele decide abrir uma clínica e coloca uma placa com os dizeres: “QUALQUER TRATAMENTO POR R$ 20,00. SE NÃO FICAR CURADO, DEVOLVO R$ 100,00.”.
          Um advogado vê a placa, pensa que é uma grande oportunidade de ganhar R$ 100,00 e entra na clínica, e diz:
           - Eu perdi o meu sentido do paladar.
           - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente. – diz o médico.
           - Credo, isso é querosene! – diz o advogado após a primeira dose.
           O médico responde:
           - Parábens, o seu paladar foi restaurado. Dê-me R$ 20,00.
           O advogado, irritado, volta depois de alguns dias para recuperar o seu dinheiro, e diz:
           - Eu perdi minha memória, não me lembro de nada.
          - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente." – diz o médico.
           - Mas aquilo é o querosene de novo?
           - Parábens, você recuperou sua memória. Dême R$ 20,00.
        O advogado, já furioso, sai da clínica e volta uma semana mais tarde, determinado a ganhar os R$ 100,00. Ele diz:
           - Minha visão está muito fraca e eu não consigo ver nada.
          O médico, então, responde:
           - Bem, eu não tenho nenhum remédio para isso, sendo assim, tome R$ 100,00.
           - Mas isso aqui é uma nota de R$ 2,00!!! – diz o advogado.
           - Parábens, sua visão foi restaurada. Deve-me mais R$ 20,00.
(Fonte adaptada https://www.tudoporemail.com.br/).
Qual das palavras do texto apresenta encontro vocálico?

    A) Um.

    B) Médico.

    C) Não.

    D) Encontrar.

Leia o texto e responda a questão que segue.

... E o mundo não se acabou
Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite lá no morro não se fez batucada
[...]
Chamei um gajo com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele mais de “quinhentão”
Agora eu soube que o gajo anda
Dizendo coisa que não se passou
Ih, vai ter barulho e vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou...
Em: Assis Valente com Dendê. Warner Music, 1999.
“Anunciaram” se classifica como:

    A) Verbo de ligação.

    B) Verbo transitivo direto

    C) Verbo transitivo indireto

    D) Verbo bitransitivo.

    E) Verbo intransitivo

Analise as afirmativas a seguir:


I. Substantivo abstrato é o que designa ser de existência independente: prazer, beijo, trabalho, saída, beleza, cansaço, por exemplo.

II. É correto afirmar que, na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece exclusivamente na forma ampliada, e nunca erudita.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

MANTA DE BODE


A manta de bode é uma tradição do Nordeste, um corte típico do animal que é uma comida típica e muito popular no sertão de Pernambuco.


De todo rebanho de caprinos e ovinos do Brasil, os estados da região Nordeste concentram pouco mais de 75% dos animais. Diante disso, um programa de valorização desse prato está melhorando o manejo das criações e a qualidade da carne na região.

Em Petrolina, o número de caprinos e ovinos é de cerca de 433 mil. Resultado: além de um grande produtor, o município é também um grande consumidor dessas carnes, com quase 12 kg por pessoas a cada ano, muito acima da média nacional.

Nessa região, os criadores de cabras e ovelhas são, em geral, produtores de base familiar e a manta de bode tem um papel de obtenção de renda.

No único abatedouro de caprinos e ovinos de Petrolina, esse corte especial responde por, pelo menos, 70% do processamento das carnes do local.

Em 2018, a manta de bode se tornou patrimônio cultural imaterial de Petrolina, um reconhecimento que alterou a realidade dos criadores da região. Atualmente, por exemplo, há mais cuidado no trato dos animais, como o fornecimento de ração para a engorda. Assim, os produtores podem melhorar a qualidade dos animais e da carne, ganhando mais espaço entre os consumidores.


Trecho adaptado. Por G1, Globo Rural, em 05/04/2020. Disponível em: https://glo.bo/2yFqqlL. 
Leia o texto 'MANTA DE BODE' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Atualmente, há pouco cuidado no trato dos caprinos e ovinos, pois o fornecimento de ração para a engorda dos animais foi abolido em 2015, afirma o texto.

II. A manta de bode é uma tradição do Nordeste, um corte típico do animal que é uma comida típica e muito popular no sertão de Pernambuco, afirma o texto.

III. O texto cita medidas que permitem aos produtores melhorar a qualidade dos caprinos e ovinos e da carne desses animais, ganhando mais espaço entre os consumidores.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Smiles


A empresa Smiles fechou acordo com a companhia aérea Gol para a compra de R$ 1,2 bilhão em créditos para uso na aquisição de passagens aéreas. Em contrapartida pela compra, a Smiles deve receber alguns benefícios comerciais, como desconto de 11% no preço das passagens aéreas da GOL até o fim deste ano (2020). 

"A operação é um investimento estratégico e incremental para a Smiles e sua geração de valor decorre primordialmente da manutenção dos negócios da Smiles, e da sua geração de caixa atual e futura através do fortalecimento da Gol, sua principal parceira comercial e operacional e companhia com a qual ela tem uma interdependência intensa, em um momento ímpar de instabilidade", diz o comunicado assinado pelo diretor financeiro e de relações com investidores da Smiles, Hugo Reis de Assumpção.

A Smiles disse que a decisão teve respaldo do seu comitê independente. "A atuação do comitê [da Smiles] teve por único norte a maximização de valor econômico para Smiles e todos os seus acionistas, respeitando a relação e a interdependência comercial e operacional entre as companhias [Gol e Smiles]”, diz o texto.

Além do desconto de 11%, a Smiles terá garantia, até 30 de junho de 2023, de um inventário mínimo de passagens na tarifa promocional correspondente a um porcentual mínimo considerável e fixo do total de passagens resgatadas pelos clientes Smiles.

"Acredita-se que o prazo de concessão desse benefício acelerará tanto o consumo das passagens anteriormente adquiridas e ainda não utilizadas, quanto os créditos para passagens adquiridos no contexto da Operação [de compra de créditos para uso na aquisição de passagens aéreas]", diz o comunicado.

A Smiles fez uma estimativa de que as novas condições comerciais significam a geração de um valor econômico de aproximadamente R$ 85 milhões para a companhia.

Por Agência Estado, em 2020 (disponível em: https://bit.ly/3h5KVsS). Com adaptações.

Leia o texto 'Smiles' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. A Smiles disse que a decisão da compra de créditos para uso na aquisição de passagens aéreas foi vedada pelo seu comitê independente, de acordo com o texto.

II. A Smiles fez uma estimativa de que as novas condições comerciais significam a geração de um valor econômico de aproximadamente R$ 85 milhões para a companhia, de acordo com o autor.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Gosto de ovo...


Por José Carlos L. Poroca (executivo do segmento de shopping centers). 


Observem que o título está, no mínimo, comprometido, meio sem graça. Gosto de ovos, sim – fritos ou cozidos. E fiquei muito tempo regulando a quantidade que poderia ter ingerido, porque havia uma ‘crença’ e uma recomendação que ovos produziam excesso de colesterol. O que deixei de comer (ovos) durante anos poderá fazer falta adiante e não vou perdoar os que difundiam essa crença. Nada farei, sob o ponto de vista do direito do consumidor. Vou apenas rogar uma praga para os que incentivaram a economia no hábito de comer ovos: que nasçam furúnculos nas bochechas, nas partes internas das coxas e em outras partes do corpo.

O título correto seria “gosto de ovo e de enxofre”. O gosto do título e da frase era para ter um acento circunflexo, acento que foi derrubado pela “nova ortografia” – que nem é tão nova assim. Resultado: surgem interpretações mil em cima de uma única palavra ou de uma frase. Não havia necessidade de mudança e, aí, vêm as perguntas: pra quê? por quê? a troco de quê? Evidente que alguém ganhou nessa história, não sei de que forma. Mas sei que essa mudança continua causando confusão, sob vários aspectos.

Vejam alguns exemplos que a “revisão” trouxe: insosso – de estar sem sal e do (a) cara que é “sem sal”; choro – tão fácil: choro, de chorar; choro, variação do verbo chorar; pelo – com acento, a gente sabia que havia cabelo, pelo ou pentelho; hoje, ficamos na incerteza, porque se confundiu com outros pelos; o doce, sem o circunflexo, ficou menos doce, menos saboroso. Os exemplos, até por falta de espaço, não são poucos, são inúmeros.

O título completo seria “‘gôsto’ de ovo e de enxofre”, que é o sabor que fica na parte sensorial da minha língua, quando leio determinados depoimentos e certas justificativas de alguém que cometeu um erro crasso, a chamada justificativa sem explicação, como a declaração do moço que escondeu “money” na parte traseira do corpo e, ainda por cima, com vestígios do material que se deposita no cofre traseiro. Quem já nasce torto não tem jeito, morre como nasceu, ou seja, por mais que tente, não adianta mostrar o que a folhinha não marca. O ascendente de José Carlos “Carlinhos” de Oliveira, Jacó (ou Jacob) do Pinto, judeu que se converteu sob a navalha no pescoço ao catolicismo, foi visto lendo a Bíblia de trás pra frente, no século XVII, no Recife, PE, quando os holandeses foram expulsos pelos portugueses. Não teve segunda chance. A chamada desculpa esfarrapada ou justificativa inservível para corrigir o que está errado é o mesmo que ovo podre: intragável, incomestível, mal cheiroso e com mau gosto.


(Adaptado. Revisão linguística. Disponível em: https://bit.ly/3oiRw6N. Acesso em 21 nov. 2020). 

Leia o texto 'Gosto de ovo...' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. No fragmento “Quem já nasce torto não tem jeito”, a forma verbal “tem” não deve receber acento circunflexo, ainda que estivesse com referente no plural. Nessa perspectiva, encontram-se palavras como “creem” e “deem”.

II. Além do uso de um estrangeirismo, já bem comum em nosso léxico, há um exemplo de linguagem conotativa no trecho “... como a declaração do moço que escondeu ‘money’ na parte traseira do corpo...”.

III. Entre outros fatores, o texto atribui a confusão causada por palavras homônimas na língua portuguesa às variações informais da língua adotadas nos meios de comunicação digitais.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...