Questões de Português

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Coloque-se no lugar do usuário

Muitos especialistas alegam que, para alcançar uma boa qualidade no atendimento, o servidor deve colocar-se no lugar do usuário dos serviços, ou seja, deve ter empatia.

A empatia é uma das maiores virtudes que uma entidade deve ter no atendimento ao público. Afinal, o usuário dos serviços precisa ter confiança em uma organização para cultivar uma imagem positiva da mesma.

Portanto, por mais que os processos sejam bem definidos e explicados para os servidores, a possibilidade de haver equívocos sempre estará presente. Caso ocorra algum erro que afete o serviço oferecido ao usuário, a melhor medida a ser tomada é pedir desculpas e procurar maneiras de atenuar o malestar, ao mesmo tempo em que se busca resolver o problema.

Mesmo fora de seu setor, é recomendável que o servidor procure cumprimentar a todos. Não só os colegas de trabalho, mas também os usuários dos serviços. A gentileza não precisa se restringir ao setor de atuação, mas pode (e deve) se estender a toda a empresa. É sempre gratificante para o cidadão ser reconhecido e cumprimentado.

O servidor deve fazer com que o usuário se sinta bem-vindo na instituição. Deve tratá-lo como alguém importante para a instituição. Assim, fazer comentários agradáveis pode ser uma boa forma de valorizar a relação com o cidadão, sempre mantendo o respeito na comunicação e dando a devida atenção à demanda do usuário.

Diante de um usuário autoritário ou exaltado, o servidor deve tentar usar toda sua habilidade de comunicação, cortesia e empatia para atendê-lo da melhor forma e para contornar qualquer mal-entendido. Caso o servidor perceba que uma determinada situação pode se agravar, ele deve procurar ajuda de seu superior.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/36dA6Qk. 

Com base no texto 'Coloque-se no lugar do usuário', leia as afirmativas a seguir:
I. De acordo com o texto, no processo de atendimento ao público, a gentileza deve se restringir ao setor de atuação, pois é pouco gratificante para o cidadão ser reconhecido e cumprimentado. II. Muitos especialistas alegam que, para alcançar uma boa qualidade no atendimento, o servidor deve colocar-se no lugar do usuário dos serviços, ou seja, deve ter empatia, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Veja as expresso?es:

“O sol ta? queimando mais atualmente”

“Dizem que e? o tal buraco da camada de ozo?nio”

Com base na tirinha acima assinale a alternativa correta:

    A)

    A tirinha, atrave?s da linguagem verbal e na?o verbal, faz uma reflexa?o sobre os problemas causados pelo desmatamento.



    B)

    A tira, atrave?s da linguagem na?o verbal, constro?i enredo de forma hostil.



    C)

    A expressividade da tira e? realc?ada no segundo quadrinho onde o desmatamento e? apontado como principal causa para o aumento do buraco da camada de ozo?nio.



    D)

    Atrave?s do emprego da aliterac?a?o e? que se da? a comicidade da tirinha, ao mesmo tempo em que leva o leitor a refletir sobre um problema social.



    E)

    A expressa?o erro?nea empregada no segundo quadrinho e? que reitera a questa?o do desmatamento que transformou os ambientes no mundo.




No trecho “Acho que o filme vai acabar uma história” (l. 32), o trecho sublinhado exerce qual função sintática?

    A) Sujeito.

    B) Predicativo do Sujeito.

    C) Complemento Nominal.

    D) Objeto Indireto.

    E)

    Objeto Direto.



Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.



(Disponível em: https://www.cleanipedia.com/br/familia/cuidados-com-produtos-de-limpeza.html – texto adaptado especialmente para esta prova.)

Qual das alternativas abaixo apresenta uma palavra de significado antônimo, ou seja, de significado contrário, à palavra “bem” (linha 07)?

    A) Direito.

    B) Devidamente.

    C) Cuidadosamente.

    D) Corretamente.

    E) Mal.

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


       ILUMINAÇÃO ? 7:800$000

     A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz. Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um BLUFF*. Pagamos até a luz que a lua nos dá.

*BLUFF expressão inglesa que foi aportuguesada como “blefe”: atitude enganadora, em jogo de cartas, que busca iludir o adversário.

(RAMOS, Graciliano. O relatório do prefeito Graciliano Ramos. Brasília: Conselho Federal de Administração, 2018, p.13) 

A expressão Apesar de estabelece entre as orações relação de

    A) proporção.

    B) consequência.

    C) condição.

    D) conformidade.

    E) concessão.

Examine o trecho a seguir, extraído de um dos discursos do orador Rui Barbosa, para responder à próxima questão.

“Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas principalmente, nas ideias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação, por que passam, no espírito que os assimila. Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas ”.
Na última frase do texto, o autor utiliza a expressão “armário de sabedoria armazenada”. Com base no sentido do texto, essa expressão diz respeito a alguém que:

    A) pensa sem ler.

    B) lê sem refletir.

    C) não lê e nem pensa.

    D) reflete sobre aquilo que lê.

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão que a ele se refere. 

1.png (587×311)
Disponível em https://vidasimples.co/leitores/o-viver-de-cada-dia-de-nossa-vida/ Acesso em 22 de dez. 2019. 
A passagem em que o autor defende que a vida é feita de momentos de alegria, mas também de momentos de inquietação e receio é

    A) “Formar-se em uma profissão. Ganhar um prêmio. Conseguir uma almejada promoção. Casar. Ter filhos. Viajar para o exterior. Conquistar objetivos.” (Linhas 1-2)

    B) “[...] foto bonita no álbum, história boa de contar. Mas o instante que fica pode ser aquela sensação de frio na barriga antes de pegar o diploma e imaginar o desconhecido que viria pela frente.” (Linhas 9-10)

    C) “Naquele dia na praia, deitado na poça de água que se formou na maré baixa. Morna, fluida, ensolarada, a vida ali estava. Naquele beijo de bom dia.” (Linhas 5-6)

    D) “Filho é bem grandioso. Um projeto e tanto. Mas é puro instante – muitos, juntinhos, agregados, formando algo maior. O passinho na sala, dado a primeira vez sem segurar na mão.” (Linhas 16-17)

    E) “Bem ali na padaria, tomando café e falando do cotidiano, que é outro nome que damos para a mesma coisa. Pode ser em qualquer lugar e a qualquer hora.” (Linhas 6-7)

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)
No segmento “É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado.” (4º§), o uso de virgulas justifica-se por:

    A) Presença de termo antecedente à sua oração subordinada.

    B) Destaque estilístico de termo posposto à oração coordenada.

    C) Existência de verbo unipessoal sempre na terceira pessoa

    D) Omissão de conjunção coordenativa já mencionada na frase

    E) Tratar-se de período em que não se verifica presença de sujeito.

Leia o texto abaixo, de modo a responder à questão.


A invenção do horizonte


Deu-me uma angústia danada a notícia de que, num futuro próximo, muito próximo, teremos toda a literatura do mundo na tela do computador. Angústia duplicada. Primeiro, pela minha intolerância figadal a esta maquinazinha dos infernos. Segundo, pela suspeita de desaparecimento dos livros, esses calhamaços impressos, cheirando a novo ou a mofo, roído pelo uso ou pelas traças, mas que são uma gostosura viajá-los pelas trilhas das letras como quem explora um mundo mágico, tanto mais novo quanto mais andado.

Sem o gozo de um livro nas mãos, fico cego, surdo e mudo, fico aleijado, penso, torto, despovoado. Espiá-los enfileirados nas estantes, gordos e magros, novos e velhos, empaletozados e esfarrapados, cobertos de pó e de teias de aranha, essa visão me transporta para todos os mundos e para todas as idades [...].

As minhas mãos ficariam nuas e inúteis quando não pudessem mais sustentar um livro, que não fosse pela velhice dos dedos. Mesmo assim, eles estariam por ali, nas prateleiras, amontoados na mesa, espalhados pelo chão, sempre comungando com o meu tempo, meu espaço, minha vida. Eles são a expressão digital da minha alma [...].

Um livro não é um simples objeto, um amontoado de folhas impressas. Vai mais longe, intangivelmente longe. É corrimão, é degrau, é escada, é caminho, é horizonte. Por mais que sonhe a tecnologia, jamais será capaz de inventar um horizonte.

(MARACAJÁ, Robério. Cerca de Varas. Campina Grande: Latus, 2014, p. 57. 

A linguagem desempenha determinada função, de acordo com a ênfase que se queira dar a cada um dos componentes do ato de comunicação. Nesse sentido, a função predominante do texto é:

    A) Emotiva, tendo em vista a reflexão do autor sobre a extinção dos livros impressos, com o uso reincidente da 1ª pessoa e sentimentos expressos do autor.

    B) Conativa, pois o locutário é posto em destaque e é estimulado pela mensagem.

    C) Referencial, porque a intenção principal do autor é informar o leitor sobre a possível utilização do livro sob a tela de um computador.

    D) Fática, uma vez que não há intenção alguma de interação com o leitor.

    E) Poética, por se tratar de uma crônica poética, traduzindo os sentimentos do autor sobre a possibilidade da extinção do livro impresso.

Analise:


__ festa irá começar __ 20h.


Assinale a alternativa cujos termos preenchem adequadamente as lacunas acima:

    A) À – Às.

    B) À – As.

    C) A – Às.

    D) A – As.

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