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Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Carlos Drummond de Andrade. Antologia poética. Rio de Janeiro:Record,2000 p. 67
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Carlos Drummond de Andrade. Antologia poética. Rio de Janeiro:Record,2000 p. 67
Nos versos:
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom. As palavras em destaque pertencem à classe dos:
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Carlos Drummond de Andrade. Antologia poética. Rio de Janeiro:Record,2000 p. 67
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Carlos Drummond de Andrade. Antologia poética. Rio de Janeiro:Record,2000 p. 67
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Carlos Drummond de Andrade. Antologia poética. Rio de Janeiro:Record,2000 p. 67
Analise as proposições sobre o texto e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:
( ) O eu lírico narra momentos frágeis da infância, e encontra semelhanças com a infância de Robinson Crusoé.
( ) Para o eu lírico, a recordação de uma cena da sua infância gera um momento de reflexão.
( ) No poema, o passado recebe o reconhecimento da sua importância no presente.
( ) O autor expõe as mazelas da infância monótona e infeliz do autor, através do seu modo simples de levar a vida.
A ordem CORRETA, de cima para baixo, é:
Analise as proposições abaixo sobre o texto:
I. Nos quadrinhos, é possível perceber que Gaturro está se preparando, ansiosamente, para a aula.
II. A tirinha mostra que uma das funções que as palavras têm: a de nomear coisas.
III. Gaturro faz uma lista de todas as coisas que precisa levar à escola, principalmente a vontade de estudar.
Está CORRETO o que se afirma em:
Analise os períodos abaixo:
I. As praias por que passamos eram de uma beleza encantadora.
II. Os diretores não compareceram à reunião por quê?
III. Não diga o que você não sabe porque pode causar confusão.
IV. Eu gostaria de saber o porquê você não vai à festa hoje.
O uso dos porquês foi empregado CORRETAMENTE em:
Leia a tirinha:
Sobre o conteúdo do texto, é CORRETO afirmar:
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