Questões de Português do ano 2020

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O texto a seguir foi extraído de uma crônica do escritor brasileiro Nelson Rodrigues. Examine-o para responder à próxima questão. 


“Hoje é muito difícil não ser canalha. Por toda a parte, só vemos pulhas. E nem se diga que são pobres seres anônimos, obscuros, perdidos na massa. Não. Reitores, professores, sociólogos, intelectuais de todos os tipos, jovens e velhos, mocinhas e senhoras. E também os jornais e as revistas, o rádio e a TV. Quase tudo e quase todos exalam abjeção. E por que essa massa de pulhas invade a vida brasileira? Claro que não é de graça nem por acaso. O que existe, por trás de tamanha degradação, é o medo. Por medo, os reitores, os professores, os intelectuais são montados, fisicamente montados, pelos jovens. O medo começa nos lares, e dos lares passa para a igreja, e da igreja passa para as universidades, e destas para as redações, e daí para o romance, para o teatro, para o cinema. Somos autores da impostura e, por medo adquirido, aceitamos a impostura como a verdade total. Eu fui, por muito tempo, um pusilânime como os reitores, os professores, os intelectuais, os grã-finos etc., etc. Tive medo, ou vários medos, e já não os tenho. Sofri muito na carne e na alma. Depois de tudo o que passei, o meu medo deixou de ter sentido. Posso subir numa mesa e anunciar de fronte alta: sou um ex-covarde”.

(Texto com adaptações).

Marque a alternativa que NÃO contém um sentido possível para a expressão “pulhas”.

    A) Canalhas.

    B) Indignos.

    C) Probos.

    D) Cafajestes.

O texto a seguir foi extraído de uma crônica do escritor brasileiro Nelson Rodrigues. Examine-o para responder à próxima questão. 


“Hoje é muito difícil não ser canalha. Por toda a parte, só vemos pulhas. E nem se diga que são pobres seres anônimos, obscuros, perdidos na massa. Não. Reitores, professores, sociólogos, intelectuais de todos os tipos, jovens e velhos, mocinhas e senhoras. E também os jornais e as revistas, o rádio e a TV. Quase tudo e quase todos exalam abjeção. E por que essa massa de pulhas invade a vida brasileira? Claro que não é de graça nem por acaso. O que existe, por trás de tamanha degradação, é o medo. Por medo, os reitores, os professores, os intelectuais são montados, fisicamente montados, pelos jovens. O medo começa nos lares, e dos lares passa para a igreja, e da igreja passa para as universidades, e destas para as redações, e daí para o romance, para o teatro, para o cinema. Somos autores da impostura e, por medo adquirido, aceitamos a impostura como a verdade total. Eu fui, por muito tempo, um pusilânime como os reitores, os professores, os intelectuais, os grã-finos etc., etc. Tive medo, ou vários medos, e já não os tenho. Sofri muito na carne e na alma. Depois de tudo o que passei, o meu medo deixou de ter sentido. Posso subir numa mesa e anunciar de fronte alta: sou um ex-covarde”.

(Texto com adaptações).

Em relação à interpretação do texto, pode-se afirmar que o seu autor:

    A) aproveita o texto para confessar a sua própria canalhice e covardia, ainda presentes em sua personalidade, como ele mesmo enfatiza: “sou um ex-covarde”.

    B) estabelece uma relação entre falta de caráter e excesso de medo na sociedade brasileira.

    C) generaliza um problema social, mas exclui dele alguns setores, como o dos reitores, professores, intelectuais, etc.

    D) inicia o texto com uma confissão muito pessoal, e o conclui com uma crítica a toda a sociedade.

Leia o seguinte trecho de um dos discursos do orador brasileiro Rui Barbosa, proferido perante o Supremo Tribunal Federal em 1892, para responder à próxima questão.

“Formulando para nossa pa?tria o pacto da reorganizac?a?o nacional, sabi?amos que os povos na?o amam as suas constituic?o?es sena?o pela seguranc?a das liberdades que elas lhes prometem, mas que as constituic?o?es, entregues, como ficam, ao arbi?trio dos parlamentos e a? ambic?a?o dos governos, bem fra?gil anteparo oferecem a essas liberdades, e acabam, quase sempre, e quase sempre se desmoralizam, pelas invaso?es, graduais, ou violentas, do poder que representa a legislac?a?o e do poder que representa a forc?a. No?s, os fundadores da Constituic?a?o, na?o queri?amos que a liberdade individual pudesse ser diminui?da pela forc?a, nem mesmo pela lei”.
Na última frase do texto, o verbo “queríamos” está flexionado no:

    A) futuro do pretérito da terceira pessoa do plural.

    B) pretérito imperfeito da primeira pessoa do plural.

    C) futuro do presente da segunda pessoa do plural.

    D) pretérito mais-que-perfeito da primeira pessoa do plural.

Leia o seguinte trecho de um dos discursos do orador brasileiro Rui Barbosa, proferido perante o Supremo Tribunal Federal em 1892, para responder à próxima questão.

“Formulando para nossa pa?tria o pacto da reorganizac?a?o nacional, sabi?amos que os povos na?o amam as suas constituic?o?es sena?o pela seguranc?a das liberdades que elas lhes prometem, mas que as constituic?o?es, entregues, como ficam, ao arbi?trio dos parlamentos e a? ambic?a?o dos governos, bem fra?gil anteparo oferecem a essas liberdades, e acabam, quase sempre, e quase sempre se desmoralizam, pelas invaso?es, graduais, ou violentas, do poder que representa a legislac?a?o e do poder que representa a forc?a. No?s, os fundadores da Constituic?a?o, na?o queri?amos que a liberdade individual pudesse ser diminui?da pela forc?a, nem mesmo pela lei”.
Em relação à frase “os povos na?o amam as suas constituic?o?es sena?o pela seguranc?a …”, marque a opção que NÃO indica uma expressão que poderia substituir a palavra “senão”, sem que o sentido da frase fosse alterado.

    A) salvo

    B) exceto

    C) a não ser

    D) não obstante

“Há pessoas que fazem as coisas acontecerem; há pessoas que observam as coisas acontecerem; há pessoas que comentam as coisas que acontecem”.

Esse pensamento é formulado com uma forma de oração chamada reduzida (sublinhada); se substituíssemos essa oração por uma forma desenvolvida, a opção correta seria:

    A) com que as coisas aconteçam;

    B) que as coisas acontecem;

    C) para que as coisas aconteçam;

    D) o acontecimento das coisas;


    E) que as coisas acontecessem.

“O mundo está progredindo e os recursos tornam-se mais abundantes. Prefiro entrar em uma mercearia hoje a ir ao banquete de um rei à cem anos”.
Essa frase traz a seguinte mensagem:

    A) os tempos atuais são de crise econômica;

    B) o mundo sofre contínuas mudanças;

    C) o progresso nem sempre traz felicidade;

    D) os tempos antigos são superiores aos modernos;


    E) a produção agrícola atual é de grande abundância.

Um grande empresário moderno declarou: “O mundo está progredindo e os recursos tornam-se mais abundantes. Prefiro entrar em uma mercearia hoje a ir ao banquete de um rei à cem anos”.
A modificação necessária para que esse texto fique correto é:

    A) “está progredindo” deve ser substituído por “progrediu”;

    B) “tornam-se” deve ser substituído por “ficaram”;

    C) “a ir” deve ser substituído por “do que ir”;

    D) “de um rei” deve ser substituído por “real”;

    E) “à cem anos” deve ser substituído por “há cem anos”.

Um pensamento anônimo diz o seguinte: “O jovem comete o erro de achar que a educação pode substituir a experiência; o velho, que a experiência pode substituir a educação”.
A opção correta sobre a estrutura desse pensamento é:

    A) a juventude é apresentada como superior à velhice;

    B) “experiência” e “educação” são empregadas como sinônimos;

    C) “jovem” e “velho” são termos de valores opostos;

    D) o termo “educação” se refere a boas maneiras;

    E) a experiência é vista como superior à educação.

A frase em que o emprego do acento grave (crase) é justificado por razão diferente dos demais é:

    A) Fui à casa dele na semana passada;

    B) Nunca mais fui à França;

    C) Entregue a encomenda à professora;

    D) Não sei à qual te referes;

    E) Dei esse livro à Rosângela.

A frase em que o emprego do gerúndio mostra adequação é:

    A) Entrou na sala, sentando-se na primeira fila;

    B) Nasceu em Curitiba, sendo filho de imigrantes;

    C) Repreendeu a torcida, condenando as ofensas;

    D) Desceu as escadas, chegando rapidamente ao térreo;

    E) Saiu da festa, pegando um táxi na porta.

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