Questões de Português do ano 2020

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Observe este período:


O profissional que sabe se comunicar possui um diferencial a seu favor. Dominando bem a norma culta da língua; e sendo apto a escrever e falar corretamente, está sempre à frente, distingue-se da maioria que comete erros banais ou até os mais grosseiros.


A reescrita desse período, além de estar gramaticalmente CORRETA, preserva os sentidos originais do texto em:

    A) O profissional que sabe comunicar-se possue diferencial a seu favor. Dominando bem a norma culta da Língua, e sendo apto a escrever e falar corretamente, está sempre na frente, distingue-se da maioria que comete erros banais ou até dos mais grosseiros.

    B) O profissional que sabe-se comunicar possui um diferencial a seu favor. Dominando bem a norma culta da língua; e sendo apto a escrever e falar corretamente, está sempre à frente, distingue-se da maioria que cometem erros banais ou até os mais grosseiros.

    C) O profissional que se sabe comunicar possui um diferencial a seu favor. Dominando bem a norma culta da língua; e sendo apto a escrever e falar corretamente, está sempre à frente, distingue-se da maioria que comete erros banais ou até os mais grosseiros.

    D) O profissional que sabe comunicar-se é possuidor de grande diferencial ao seu favor. Dominando bem a norma culta da língua e estando apto a escrever e falar corretamente, está sempre à frente, distingue-se da maioria que comete erros banais ou até os mais grosseiros.

    E) O profissional que sabe comunicar-se possui um diferencial a seu favor. Dominando bem a norma culta da Língua e sendo apto a escrever e a falar corretamente, está sempre à frente, distingue-se da maioria que comete erros banais ou até dos mais grosseiros.

TEXTO 2


                             VIDA TODA LINGUAGEM

Vida toda linguagem,

frase perfeita sempre, talvez verso,

geralmente sem qualquer adjetivo,

coluna sem ornamento, geralmente partida.

Vida toda linguagem

há entretanto um verbo, um verbo sempre, e um nome

aqui, ali, assegurando a perfeição

eterna do período, talvez verso,

talvez interjetivo, verso, verso.

Vida toda linguagem,

feto sugando em língua compassiva

o sangue que criança espalhará – oh metáfora ativa!

leite jorrado em fonte adolescente,

sêmen de homens maduros, verbo, verbo.

Vida toda linguagem,

bem o conhecem velhos que repetem,

contra negras janelas, cintilantes imagens

que lhes estrelam turvas trajetórias.

Vida toda linguagem –

        como todos sabemos

conjugar esses verbos, nomear

esses nomes:

        amar, fazer, destruir,

homem, mulher e besta, diabo e anjo

e adeus talvez, e nada.

Vida toda linguagem,

vida sempre perfeita,

imperfeitos somente os vocábulos mortos

com que um homem jovem, nos terraços do inverno, contra a chuva,

tenta fazê-la eterna – como se lhe faltasse

outra, imortal sintaxe

à vida que é perfeita

        língua

        eterna.

                                                     (Mário Faustino, poeta teresinense, 1930/1962

A metalinguagem vai além da poesia pois o autor estabelece conceitos subjacentes das classes gramaticais. O único verso que possui ideia NÃO coletiva de palavras é:

    A) Frase perfeita.

    B) Geralmente sem qualquer adjetivo.

    C) Há entretanto um verbo, um verbo sempre, e um nome.

    D) Conjugar verbos, nomear.

    E) amar, fazer, destruir.

TEXTO 2


                             VIDA TODA LINGUAGEM

Vida toda linguagem,

frase perfeita sempre, talvez verso,

geralmente sem qualquer adjetivo,

coluna sem ornamento, geralmente partida.

Vida toda linguagem

há entretanto um verbo, um verbo sempre, e um nome

aqui, ali, assegurando a perfeição

eterna do período, talvez verso,

talvez interjetivo, verso, verso.

Vida toda linguagem,

feto sugando em língua compassiva

o sangue que criança espalhará – oh metáfora ativa!

leite jorrado em fonte adolescente,

sêmen de homens maduros, verbo, verbo.

Vida toda linguagem,

bem o conhecem velhos que repetem,

contra negras janelas, cintilantes imagens

que lhes estrelam turvas trajetórias.

Vida toda linguagem –

        como todos sabemos

conjugar esses verbos, nomear

esses nomes:

        amar, fazer, destruir,

homem, mulher e besta, diabo e anjo

e adeus talvez, e nada.

Vida toda linguagem,

vida sempre perfeita,

imperfeitos somente os vocábulos mortos

com que um homem jovem, nos terraços do inverno, contra a chuva,

tenta fazê-la eterna – como se lhe faltasse

outra, imortal sintaxe

à vida que é perfeita

        língua

        eterna.

                                                     (Mário Faustino, poeta teresinense, 1930/1962

Sobre a estrutura do texto, NÃO é coerente dizer:

    A) Mantém-se numa só estrofe denotando a dinamicidade e o fluxo da própria vida.

    B) Internamente, há delimitações feitas pelo verso que repete o título.

    C) O verso que se repete marca as fases da vida (feto, infância, adolescência, adulto, velhice).

    D) Faz uma narrativa explícita da evolução da linguagem humana.

    E) Tem-se um caso de metapoesia, do fazer poético.

TEXTO 2


                             VIDA TODA LINGUAGEM

Vida toda linguagem,

frase perfeita sempre, talvez verso,

geralmente sem qualquer adjetivo,

coluna sem ornamento, geralmente partida.

Vida toda linguagem

há entretanto um verbo, um verbo sempre, e um nome

aqui, ali, assegurando a perfeição

eterna do período, talvez verso,

talvez interjetivo, verso, verso.

Vida toda linguagem,

feto sugando em língua compassiva

o sangue que criança espalhará – oh metáfora ativa!

leite jorrado em fonte adolescente,

sêmen de homens maduros, verbo, verbo.

Vida toda linguagem,

bem o conhecem velhos que repetem,

contra negras janelas, cintilantes imagens

que lhes estrelam turvas trajetórias.

Vida toda linguagem –

        como todos sabemos

conjugar esses verbos, nomear

esses nomes:

        amar, fazer, destruir,

homem, mulher e besta, diabo e anjo

e adeus talvez, e nada.

Vida toda linguagem,

vida sempre perfeita,

imperfeitos somente os vocábulos mortos

com que um homem jovem, nos terraços do inverno, contra a chuva,

tenta fazê-la eterna – como se lhe faltasse

outra, imortal sintaxe

à vida que é perfeita

        língua

        eterna.

                                                     (Mário Faustino, poeta teresinense, 1930/1962

O Poeta estabelece um paralelo entre as fases de evolução humana com a linguagem. Só NÃO há essa correlação em:

    A) Feto sugando em língua compassiva...

    B) O sangue que criança espalhará – oh...

    C) Leite jorrado em fonte adolescente...

    D) sêmen de homem maduro...

    E) homem, mulher e besta, diabo e anjo...

TEXTO 2


                             VIDA TODA LINGUAGEM

Vida toda linguagem,

frase perfeita sempre, talvez verso,

geralmente sem qualquer adjetivo,

coluna sem ornamento, geralmente partida.

Vida toda linguagem

há entretanto um verbo, um verbo sempre, e um nome

aqui, ali, assegurando a perfeição

eterna do período, talvez verso,

talvez interjetivo, verso, verso.

Vida toda linguagem,

feto sugando em língua compassiva

o sangue que criança espalhará – oh metáfora ativa!

leite jorrado em fonte adolescente,

sêmen de homens maduros, verbo, verbo.

Vida toda linguagem,

bem o conhecem velhos que repetem,

contra negras janelas, cintilantes imagens

que lhes estrelam turvas trajetórias.

Vida toda linguagem –

        como todos sabemos

conjugar esses verbos, nomear

esses nomes:

        amar, fazer, destruir,

homem, mulher e besta, diabo e anjo

e adeus talvez, e nada.

Vida toda linguagem,

vida sempre perfeita,

imperfeitos somente os vocábulos mortos

com que um homem jovem, nos terraços do inverno, contra a chuva,

tenta fazê-la eterna – como se lhe faltasse

outra, imortal sintaxe

à vida que é perfeita

        língua

        eterna.

                                                     (Mário Faustino, poeta teresinense, 1930/1962

O título, que se repete em versos ao longo do texto, traduz a intensão poética do autor. NÃO condiz com as ideias expressas no texto:

    A) A linguagem verbal é o que distingue o ser humano dos demais animais.

    B) Há a elipse do verbo ser a partir do título: A vida é toda linguagem.

    C) A metáfora vida com linguagem é como condição sine qua non da sobrevivência humana.

    D) Vida e linguagem se entrelaçam pela ideia de dinamismo que ambas contêm.

    E) Vida e linguagem se constroem e evoluem incessantemente

A sentença que apresenta o verbo vir ou ver flexionado de forma CORRETA é:

    A) Você pode vim pra cá amanhã?

    B) Ainda dá para você vim aqui hoje?

    C) Vocês que já vinheram aqui antes aguardem.

    D) Quando vir minha cidade, logo se apaixonará.

    E) Se você ver João, dê lembranças minhas.

Em todo texto profissional, acadêmico ou técnico, como a redação parlamentar, tem-se que utilizar uma linguagem mais formal. Assim, NÃO há desleixo quanto a isso em:

    A) Nós viemos solicitar da vossa excelência que libere a saída dos servidores mais cedo.

    B) Comunicamos a todos as mudanças nesta Casa a partir de hoje.

    C) Informo-lhe de que não haverá outra sessão plenária ainda nessa semana.

    D) Através desses, solicitamos nosso afastamento das funções...

    E) Nessa casa aqui, não houve nenhum desentendimento.

A única sentença em que a expressão destacada NÃO tem valor circunstanciativo é:

    A) Esse método é 100% eficaz.

    B) Vira e mexe, ele aparece.

    C) Venho de longes terras.

    D) Dia a dia, vamos vencendo obstáculos.

    E) Como essas mulheres falam alto!

Analise este trecho adaptado de Dom Casmurro, de Machado de Assis:


No meio da confusão, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas.


Sobre ele, NÃO é correto dizer:

    A)

    A colocação pronominal na 3ª oração está em desacordo com as normas da Língua padrão, visto que não se pode iniciar oração com pronome oblíquo.



    B) Há uma conjunção integrante elíptica na última oração. O que não constitui deslize gramatical, sendo assim aceito pelo Língua padrão.

    C) O autor optou em omitir a conjunção para evitar a repetição enfadonha do que, deixando a cargo do leitor deduzir esse recurso.

    D) O conectivo, mesmo ausente, valida o uso da próclise na terceira oração.

    E) Esse recurso estilístico é aceitável na criação literária, devendo ser evitado na redação comum.

A redação do texto que apresenta plena correção é:

    A) Entretanto, deve-se abrir vênia para apontar o equívoco que cerca a denominação dada a essa característica pela doutrina tradicional, sem observar o real sentido de caducar ou decair um direito.

    B) Esse “poder discricionário” propicia a “criação” do próprio objeto de “conhecimento”, típica manifestação do Positivismo. Ou seja, a razão humana passa a ser a “fonte iluminadora” do significado de tudo o que pode ser enunciado sobre a realidade.

    C) Não obstante reconhecer que o fato de o legislador constituinte ter optado pela repartição de competências implica importantes consequências afasta, de imediato, a necessidade de tal repartição como condição de existência de um Estado Federal.

    D) Além da regra específica do § 3º do artigo 3º da Lei 8.666/93, diante de seu interesse específico, o empresário também pode utilizar o direito de petição do artigo 5º, inciso XXIV, alínea a, da Carta Magna e o artigo 3º, inciso II, da Lei 9.784/99, que tratam do processo administrativo federal, e que reforçam o argumento de acesso aos autos e extração de cópias.

    E) A partir da Feira, será possível que os participantes conquistem novos mercados ou consolidem sua posição junto à rede de atacadistas e distribuidores representada pela APAD, cadeias de supermercados e a rede varejista instalada no Piauí e estados adjacentes.

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