Questões sobre Crase

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Está correto o uso de crase na seguinte alternativa:

    A) A nova receita da cervejaria BR BREW foi produzida para celebrar à chegada do verão.

    B) Com um visual rosa de médio à intenso, a nova bebida reproduz as cores das frutas inseridas na receita.

    C) Aderir à essa nova receita no portfólio aumenta a abrangência da empresa.

    D) As seguintes características referem-se à nova cerveja: uma refrescante Catharina Sour com adição de goiaba, cereja e hibisco.


Sobre o emprego do acento grave indicador de crase, analise:
“[...], e outros que levavam à insônia, [...]” (linha 27).
Assinale a alternativa contendo a regra correta pela qual o termo “a” foi craseado:

    A) É obrigatório o uso da crase em locuções adverbiais formadas por palavras femininas como, por exemplo, “à insônia”.

    B) É obrigatório o uso da crase em locuções conjuntivas formadas por palavras femininas como, por exemplo, “à insônia”.

    C) Há contração entre preposição exigida por regência verbal e artigo feminino.

    D) Há contração entre preposição exigida por regência nominal e artigo feminino.

Com base no emprego da crase, analise a reportagem a seguir:
“Sanofi e GSK prometem disponibilizar 200 milhões de doses de vacina contra Covid-19 para países pobres. Empresas prometeram 'garantir ___ cada país participante um acesso justo e equitativo ___ possíveis vacinas'. Iniciativa internacional Covax reúne 167 países para compra e distribuição de futuros imunizantes.” (Fonte adaptada: https://g1.globo.com>Acesso em 29 de outubro de 2020)
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas:

    A) à; às.

    B) a; às.

    C) a; as.

    D) à; as.

Assinale a alternativa cujo emprego da crase está equivocado.

    A) Fazendo um breve ranking dos principais gastos mensais, a alimentação (supermercado e restaurantes) aparece em primeiro lugar e é responsável por a maior parte dos gastos; roupas e acessórios vem em segundo lugar; telefonia móvel e fixa, internet e tevê o terceiro lugar em um ranking de prioridades; seguidos de contas de luz, gás e água , baladas , estudos , transporte e locomoção e viagens na menor parte e isso pode variar um pouco de acordo com cada região do país, apesar de se mostrarem abertos às novas experiências e sensações de consumo relacionadas às marcas na construção da interação com as empresas, são conservadores no aspecto social.

    B) A geração Y cresceu frente à tecnologia digital: games, internet, smartfones, redes sociais e a democratização que a internet oferece apresenta a essa geração um gama enorme de informação, interação e educação, por outro lado as empresas, a fim de alcançar esse público, estão reaprendendo a elaborar planejamentos que incluam estratégias de marketing digital, campos possíveis de interação, feedback, agilidade e ações pró-ativas que agregam valor aos seus produtos.

    C) Até à chegada das mídias digitais, a veiculação da informação era dividida entre três meios de comunicação de massa dominantes: a radiodifusão, a televisão e os jornais impressos e naturalmente, esses setores migraram para plataformas online em decorrência da mudança na estrutura da sociedade e, obviamente, por uma questão de sobrevivência.

    D) A mensagem de qualquer meio ou tecnologia é a mudança de escala, cadência ou padrão que esse meio ou tecnologia introduz nas coisas, humanas e diz respeito à forma segunda a qual a sociedade humana vivenciou a aceleração dos veículos de comunicação, ampliando a escala das funções anteriores, criando tipos de cidades, de trabalho e de lazer totalmente novos.

Instrução: A questão de números refere-se ao texto abaixo. 


(Disponível em: https://exame.com/blog/frederico-pompeu/ – texto adaptado especialmente para esta prova.)

Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 06, 12 e 13.

    A) as – as – as

    B) às – as – as

    C) às – às – às

    D) as – às – às

    E) as – as – às

O emprego (presença ou ausência) do “acento” indicativo de crase está correto na alternativa:

    A) Para o educador Mozart Neves Ramos, o importante é construir a escola atendendo as exigências dos tempos atuais, mas, além disso, precisamos passar a uma visão educacionista que nos diga como levar às novas ideias para as 200 mil escolas e aos 2 milhões de professores que atendem à 50 milhões de alunos e como levar a todo o país às boas experiências de escolas e de cidades já em prática hoje.

    B) Para o educador Mozart Neves Ramos, o importante é construir a escola atendendo às exigências dos tempos atuais, mas, além disso, precisamos passar à uma visão educacionista que nos diga como levar as novas ideias para as 200 mil escolas e aos 2 milhões de professores que atendem à 50 milhões de alunos e como levar à todo o país as boas experiências de escolas e de cidades já em prática hoje.

    C) Graças à competência para redigir textos que desenvolvera desde o ensino fundamental, a jovem logo conseguiu seu primeiro emprego, dando início à carreira vitoriosa que viria a abraçar anos mais tarde e que a conduziria à fama e ao reconhecimento público.

    D) Graças à competência para redigir textos que desenvolvera desde o ensino fundamental, a jovem logo conseguiu seu primeiro emprego, dando início a carreira vitoriosa que viria à abraçar anos mais tarde e que à conduziria a fama e ao reconhecimento público.

    E) Graças a competência para redigir textos que desenvolvera desde o ensino fundamental, a jovem logo conseguiu seu primeiro emprego, dando início a carreira vitoriosa que viria a abraçar anos mais tarde e que a conduziria à fama e ao reconhecimento público.

     Leia com atenção o texto a seguir para responder a questão.


    A igualdade é coisa que todos desejam. As crianças querem ser iguais. Daí a importância de ter o brinquedo que todas têm. A menina que não tinha a Barbie era aleijada, estava excluída das conversas, dos brinquedos, das trocas. A criança que não tivesse o "bichinho eletrônico" era uma criança "portadora de deficiência”. "Como não ter o bichinho se todas as crianças têm o bichinho?” Os pais compravam o bichinho – mesmo sabendo que ele era idiota – para que o filho não sentisse a dor da exclusão. Os adolescentes usam tênis da mesma marca, camisetas da mesma grife, fazem todos as mesmas coisas, [...] falam todos _____ mesmas palavras que só eles entendem. Ai daquele que falar as palavras da linguagem dos pais, ou que usar tênis e camiseta de marca desconhecida. Esse adolescente é "diferente", “não pertence" ao grupo, é "portador de deficiência". O grupo é o "conjunto" – no sentido matemático ao qual pertencem os iguais. Os diferentes "não pertencem", são excluídos. Os diferentes estão condenados _____ solidão.

        As pessoas portadoras de deficiência estão condenadas, de início, ____ solidão. Por serem fisicamente diferentes e por não poderem fazer o que todos fazem, estão excluídas do grupo.

      Ser igual é muito fácil. Basta deixar-se levar pela onda, ir fazendo o que todos fazem, não é preciso pensar muito nem tomar decisões. As decisões já estão tomadas. É só seguir ____ onda. A vida é uma grande festa. Mas o "diferente" está sozinho. Não existe nenhuma onda que o leve, nenhum bloco que o carregue. Cada movimento é uma batalha.

      Os "normais" podem dizer simplesmente: "Sou igual _____ todos, portanto sou." É a igualdade que define o seu ser. Mas os "portadores de deficiência" têm que fazer uma outra afirmação: Pugno, ergo sum – luto, logo existo. Muitos, sem coragem para enfrentar a luta solitária, desistem de viver e são destruídos. Os que aceitam o desafio, entretanto, se transformam em guerreiros.

      Há jardins que se fazem por atacado: basta comprar _____ plantas no Ceasa e em Holambra. As plantas são produzidas em série, em terra cientificamente preparada. São jardins bonitos, feitos com plantas produzidas em série, todas iguais. Mas há os jardins das solidões, que florescem nas pedras.

      As pessoas são assim também. Há os jardins produzidos em série. Parecem diferentes, mas são todos iguais. Quem quiser um que chame um paisagista. E há aqueles que nenhum paisagista sabe fazer. Brotam da rudeza da pedra vulcânica com uma beleza que é só sua.

     Pois foi organizado, em Campinas, o "Centro de Vida Independente" – uma ONG (Organização Não-Governamental) que tem por objetivo reunir as pessoas portadoras de deficiência (PPDs). Surgida nos Estados Unidos, nos anos 70, foi criada por portadores de deficiências graves, provenientes na sua maioria, de ferimentos na guerra do Vietnã. O seu objetivo é encorajar os PPDs a assumir sua vida de maneira independente, sem medos e sem vergonhas: fazer brotar jardins nas pedras brutas.


ALVES, Rubem. Sobre violinos e rabecas. in Concerto para corpo e alma.

Campinas, São Paulo: Papirus: Speculum, 1998.

Assinale a alternativa que preencha CORRETAMENTE as lacunas do texto:

    A) as – à – à – a – a – as.

    B) às – à – à – a – a – as.

    C) as – à – a – a – a – às.

    D) as – a – à – à – a – às.

A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.

(Texto)


Sobre o emprego da crase, analise:

“[...] – parte do cérebro associada à cognição [...]” (linhas 19 e 20)

Assinale a alternativa que representa corretamente a regra pela qual a crase foi empregada no trecho acima:

    A) Há contração entre preposição exigida pela regência nominal e artigo definido feminino.

    B) Há contração entre preposição exigida pela regência verbal e artigo definido feminino.

    C) É obrigatório o uso da crase em algumas locuções conjuntivas formadas por palavras femininas.

    D) É obrigatório o uso da crase em algumas locuções prepositivas formadas por palavras femininas.

TEXTO I


                                     Para o futuro chegar mais rápido

É verdade: 15% de mulheres no Congresso é uma cifra constrangedora, e coloca o Brasil no rodapé dos rankings globais de participação feminina na política. Mas é motivo de orgulho o aumento de 50% registrado nas últimas eleições. [...]

Estaremos avançando? Na verdade, há bem pouco a se celebrar.

Se seguirmos no ritmo atual, ainda serão necessários 108 anos para que o mundo alcance a igualdade de gênero. A previsão – a maldição – é do Global Gender Report, estudo anual do Fórum Econômico Mundial. É uma projeção que precisa ser lida como um compêndio gigantesco de corpos estuprados – perto de 500.000 por ano só no Brasil, diz o IPEA –, de meninas sem acesso à educação básica, de barrigas de grávida em corpinhos ainda em formação, de noivas que deveriam estar brincando – de boneca ou de carrinho.

Cento e oito anos é muito tempo. É tempo demais. Mas há uma nova força entrando no tabuleiro. Uma palavra cujo novo significado ainda não foi compreendido pela geração que hoje está no poder: meninas.

Desde 2012, por iniciativa da ONU, 11 de outubro é o Dia Internacional da Menina. É uma palavra em transição, menina. Uma busca pelo termo no Google Images revela um sem fim de garotinhas maquiadas, quase sempre sozinhas e em um jogo de sedução com a câmera. Nada poderia estar mais distante do que vejo.

Sou a coordenadora nacional do Girl Up, um movimento global da Fundação ONU que treina, inspira e conecta meninas para que sejam líderes na mudança em direção a um mundo melhor, aqui definido pelos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. Se você está entre aqueles para quem o termo menina denota condescendência, permita-me contar o que elas andam aprontando.

Lia tem 16 anos e um dia me procurou com um contato dentro da Globosat na mão. Era Copa do Mundo e ela, que lidera o primeiro Clube Girl Up da capital fluminense, queria fazer um evento para algumas dezenas de meninas. Meia hora de Skype para pensar com ela o teor da reunião: foi tudo que ofereci. Os adultos da Globosat devem ter ficado embasbacados – como ficam os adultos que ainda não entenderam do que elas são capazes – quando um par de meninas sentou à sua frente para negociar os detalhes de uma tarde que envolveu tour pelos estúdios, jogo da Copa no telão da sede e bate-papo com Glenda Kozlowski, uma das maiores jornalistas esportivas do país.

Maria Antônia, 18 anos. Dinheiro da família para sair do país, nem em sonho. Assim mesmo, enfiou na cabeça que iria no Congresso de Liderança do Girl Up, que todos os anos reúne cerca de 400 meninas dos cinco continentes em Washington. Contando com uma rede enorme – elas aprendem cedo o poder das redes – Maria Antônia, idealizou e liderou o crowdfunding que viabilizou sua ida. Em setembro esteve entre os 78 estudantes selecionados para participar do Parlamento Jovem Brasileiro, sentando-se na cadeira da Presidência da Câmara.

Bruna, também 18. Me ligou em abril pra contar que havia agendado uma audiência pública na Câmara Municipal de Goiânia para discutir denúncias de assédio no ambiente escolar. O Clube que ela fundou na cidade tem particular interesse por advocacy, e essas meninas cavaram sozinhas o apoio da vereadora Dra. Cristina, que encampou o plano do Clube.

A Marina eu conheci no fim de agosto, quando ela nos procurou pelo Instagram pra falar de seu projeto. Ela preencheu com absoluta facilidade os requisitos que me permitiram justificar, à matriz americana do Girl Up, a viagem a São João Evangelista, cidadela de 14.000 habitantes a seis horas de ônibus ao norte de Belo Horizonte. Marina agendou visitas em cinco escolas públicas da região. Uma delas – a escola onde a Marina estudou – fica na zona rural. Ela tem 18 anos e a rotina espartana começa todos os dias às 3 da manhã com o estudo do inglês.

A diferença na renda familiar entre as quatro meninas é abismal. A cor da pele não é a mesma, e enquanto uma delas vive em um dos metros quadrados mais caros do país, outra não tinha energia elétrica em casa até cinco anos atrás. Mas não acredite nas imagens do Google: elas não estão sozinhas.

Lia, Maria Antônia, Bruna e Marina se conhecem e estão em um grupo de WhatsApp onde trocam informações sobre processos seletivos de universidades no exterior, um sonho partilhado pelas quatro. E elas são muitas, muito mais do que eu poderia contar. Quando garantimos às meninas uma vida livre de violências e asseguramos seus direitos básicos, todo o potencial que por séculos esteve enterrado aflora, originando um ciclo virtuoso benéfico para todos nós.

É hora de atualizar o navegador. A sueca de 16 anos que pode se tornar a pessoa mais jovem da História a ser laureada com o Nobel da Paz, se realizar o feito, ocupará o posto que hoje é de outra menina. Greta Thunberg e Malala não são exceções: são expoentes de uma onda poderosa, inteligente, conectada e crescente. Meninas: são elas a força capaz de acelerar os 108 anos que nos separam da igualdade de gênero.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/10/opinion/1570715827_ 082487.html > . Acesso em: 14 out. 2019.

Assinale a alternativa em que o uso da crase ocorreu em decorrência de regência de palavra de classe gramatical diferente das demais.

    A) “[...] quando um par de meninas sentou à sua frente para negociar os detalhes de uma tarde [...]”

    B) “Ela preencheu com absoluta facilidade os requisitos que me permitiram justificar à matriz americana do Girl Up a viagem a São João Evangelista [...]”

    C) “Quando garantimos às meninas uma vida livre de violências e asseguramos seus direitos básicos [...]”

    D) “[...] de meninas sem acesso à educação básica, de barrigas de grávida em corpinhos ainda em formação [...]”

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 


(Disponível em: https://claudia.abril.com.br/ - texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 19, 20 e 40.

    A) à – a – a

    B) à – a – à

    C) à – à – à

    D) a – à – a

    E) a – a – à

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