Questões sobre Interpretação de Textos

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Projeto propõe beliche para dar mais conforto na classe econômica de aviões

Viajar na classe econômica dos aviões está longe de ser algo confortável, especialmente em viagens mais longas. Inúmeros projetos, porém, tentam mudar essa realidade. As propostas são as mais diversas possíveis, inclusive com uma nova área no porão de carga dos aviões. 

Um novo projeto desenvolvido na Holanda pela Delft University of Technology pretende criar áreas com beliches na classe econômica para os passageiros dormirem mais confortavelmente durante as viagens. O projeto é um dos indicados ao prêmio da Crystal Cabin Award deste ano.

Apesar da indicação ao prêmio, o projeto da Delft não é dos mais bonitos. Pelas imagens divulgadas até o momento, as camas parecem mais cápsulas bem apertadas. Quem tem um pouco de claustrofobia pode ficar bastante incomodado ao entrar nesses espaços. Assentos serão reconfigurados somente após a decolagem do avião.

Durante os procedimentos de manobra, decolagem e pouso, os passageiros ficam acomodados em bancos para até três lugares. Já em voo, esse assento poderá ser reconfigurado para se transformar em um beliche de três andares. O acesso às camas mais altas é feito por uma escada lateral, mas os desenvolvedores do projeto garantem que até passageiros mais idosos conseguiriam subir.

A Delft University of Technology diz que as camas também serão bastante confortáveis. No interior da cápsula, haverá monitores de entretenimento, tomadas para carregamento de aparelhos eletrônicos, uma mesinha e um encosto inflável.

Os desenvolvedores do projeto também terão de resolver um outro problema. De acordo com as imagens divulgadas até o momento, não há espaço para os bagageiros internos. Para ter mais conforto, os passageiros não poderão mais levar bagagem de mão a bordo do avião? Até o momento, o projeto da Delft University of Technology não atraiu interesse de nenhuma companhia aérea. Com tantos outros projetos, é possível até mesmo que ele nunca saia do papel. A esperança para os passageiros é que há muita gente ao redor do mundo pensando em algo para deixar sua viagem na classe econômica mais confortável.

Disponível em: <https://economia.uol.com.br/todos-a-bordo/2020/02/02/projeto-beliche-classe-economica.htm>. Acesso
em: 01 fev. 2020.
Observe o elemento de coesão “ele” destacado no último parágrafo do texto e assinale a alternativa CORRETA com relação a seu emprego:

    A) O elemento de coesão “ele” é um pronome utilizado para retomar a expressão “Até o momento”.

    B) O elemento de coesão “ele” é um artigo definido utilizado para retomar a expressão “Delft University of Technology”.

    C) O elemento de coesão “ele” é um substantivo utilizado para evitar a repetição do termo “avião”.

    D) O elemento de coesão “ele” é um adjetivo utilizado para retomar a ideia contida no quarto parágrafo.

    E) O elemento de coesão “ele” é um pronome utilizado para retomar o termo “projeto da Delft University of Technology”.

Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.



Disponível em https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2019/10/11/parte-de-mangueira-cai-na-tv-vileta-em-belem-e-atinge-dois-veiculos.ghtml Acessado em 15 de janeiro de 2019

Em Duas viaturas foram descoladas para atender a ocorrência (linha 6), a palavra incorreta para o contexto do enunciado é

    A) viaturas.

    B) descoladas.

    C) atender.

    D) ocorrência.

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa INADEQUADA sobre aspectos estruturais do texto:

    A) O pronome “qual”, no primeiro parágrafo, recupera anaforicamente o vocábulo “encruzilhada”.

    B) O segundo parágrafo inicia-se com um operador argumentativo “apesar de” de valor concessivo.

    C) O operador argumentativo “De fato”, no segundo parágrafo, deixa transparecer a opinião do autor.

    D) O conectivo “porém”, no segundo parágrafo, apresenta valor semântico de concessão.

    E) No quinto parágrafo, o conectivo “que” assume valor consecutivo.

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Haja vista a natureza do texto I quanto à sua organização interna, podem-se perceber algumas estratégias textuais para a sua progressão temática; assim, só NÃO está presente no texto I a estratégia apontada na alternativa:

    A) citação;

    B) analogia;

    C) referência histórica;

    D) exemplificação;

    E) enumeração estatística.

“No Brasil, os falares das cidades litorâneas, que foram criadas ao longo dos séculos XVI e XVII, como Salvador, Rio de Janeiro, Recife e Olinda, Fortaleza, São Luís, João Pessoa, entre outras, sempre tiveram mais prestígio que os falares das comunidades interioranas” (RICARDO-BORTONI, Stella Maris. Educação em Língua Materna: A Sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. p. 34). Neste sentido, pode-se afirmar que:
I- As cidades brasileiras receberam um contingente muito grande de portugueses e desenvolveram falares mais próximos dos lusitanos. II- Os fatores históricos, políticos e econômicos são os que conferem prestígio a certos dialetos ou variedades regionais e, consequentemente, alimentam rejeição e preconceito em relação a outros. III- O preconceito linguístico não é imperante na sociedade brasileira, tendo em vista que as pessoas, em geral, têm algumas ideias bem estabelecidas acerca da língua.
É VERDADE o que se afirma apenas em:

    A) II e III.

    B) I e III.

    C) I e II.

    D) II.

    E) I.

Tenho doutorado e sou o chefe. Aqui quem manda sou eu. Então, por que não me entendem?

Manter um bom nível de comunicação dentro das empresas é de primordial importância para o andamento do trabalho. Uma boa comunicação com as chefias é também essencial para que o profissional possa dar o seu melhor, assim como entender o que lhe é requisitado. Porém, uma palavra, de apenas três sílabas, na frase anterior, é o que pode colocar tudo a perder, ou a ganhar: entender.

O entendimento humano passa pelo processo de comunicação, todavia quando existem ruídos entre o emissor e receptor, a mensagem não é transmitida, ou pior, ela é entendida de maneira errada. E isso vem acontecendo muito ainda no patamar das empresas nacionais, que, por não prezarem a área de comunicação ou mesmo a qualificação de seus gestores, acabam pecando na maneira de informar seus colaboradores.

Muitas vezes, os chefes são pessoas que não reconhecem sua falha na comunicação e, assim, vão tocando o negócio sem priorizar esse bem, achando que o erro está em seu subordinado. Normalmente, quem não está preparado para este cargo, que requer o poder de comunicar, não ouve o que seus funcionários têm a dizer e, ainda, julga estar sempre com a razão. Isso acontece pelo desconhecimento que os chefes têm do poder da comunicação no ambiente empresarial.

Em uma organização, é preciso deixar claro quem são os líderes, e estes precisam deixar mais claro ainda para seus colaboradores que estão ali para guiar, orientar e apoiar. Os chefes devem entender que a comunicação em suas empresas, além de necessária, é um exercício de gentileza e respeito, por isso, não é só mandar, mas liderar de forma ampla, envolvendo e cativando os colaboradores de uma organização. E nada melhor para isso do que o uso devido da comunicação.

(TENHO doutorado e sou o chefe. Aqui quem manda sou eu. Então, por que não me entendem? Adaptado. Revisão linguística. Disponível em: https://bit.ly/3j3MyZD. Acesso em: mar 2020)


Leia o texto 'Tenho doutorado e sou o chefe. Aqui quem manda sou eu. Então, por que não me entendem?' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Pode-se inferir do texto que o chefe lança a culpa do equívoco na comunicação aos subordinados, pois não reconhece sua própria falha ao interagir. Essa atitude revela despreparo para a função de liderança e desconhecimento do poder da comunicação no ambiente empresarial.
II. Está comprovado no texto que os subordinados é que são culpados por não conseguirem entender os comandos de seus líderes. Como não priorizam a área de comunicação ou mesmo a qualificação de seus colaboradores, as empresas nacionais perdem muito ao não praticarem a efetiva comunicação.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Preço médio do etanol


Os preços médios do etanol hidratado subiram em 19 estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (04/07/2020), em comparação com a semana anterior (encerrada no sábado, dia 27/06/2020), de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros 6 estados e ficou inalterada na Paraíba.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o Brasil, o preço médio do etanol subiu 1,03% entre a semana encerrada no dia 27/06/2020 e a semana encerrada no dia 04/07/2020, passando de R$ 2,709 para R$ 2,737, o litro. Ao longo do mês de junho de 2020, a alta foi de 7,67%, alcançando o valor médio de R$ 2,542 nos postos pesquisados por todo o país.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado ficou em R$ 2,544 (na semana encerrada em 04/07/2020), representando, assim, uma alta de 0,83% ante a semana anterior, encerrada no dia 27/06/2020, quando o preço médio era de R$ 2,523. A média da semana de 04/07/2020 também representa uma elevação de 8,95% na comparação com o mês de junho de 2020, quando a cotação média era de R$ 2,335. 

Ainda considerando apenas a semana encerrada no dia 04/07/2020, a maior alta porcentual foi registrada no Tocantins, com elevação de 3,84%. A maior queda nesse período foi verificada em Roraima, com redução de 6,04%. O preço mínimo registrado na referida semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,059, o litro, em São Paulo; e o menor preço médio estadual, de R$ 2,437, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo individual na semana citada, de R$ 4,999, o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul também teve o maior preço médio, de R$ 3,945.

Na comparação mensal (em relação a junho de 2020), os preços do etanol subiram em 18 estados e no Distrito Federal e cederam em outros 8 estados. O estado que registrou a maior alta porcentual na comparação mensal foi no Paraná, com elevação de 14,15% no preço do etanol hidratado. A queda mais expressiva foi verificada em Roraima (- 5,45%).


Por Agência Estado, em julho de 2020 (disponível em: https://bit.ly/32jbYww). Com adaptações.

Leia o texto 'Preço médio do etanol' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Entre a semana encerrada no dia 27/06/2020 e a semana encerrada no dia 04/07/2020, o preço médio do litro de etanol subiu de R$ 2,709 para R$ 2,737, de acordo com os dados da ANP, de acordo com o texto. II. Considerando apenas a semana encerrada no dia 04/07/2020, a maior alta porcentual do preço do etanol hidratado foi registrada no Tocantins, com elevação de 3,84%, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Declaração Universal dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos apresenta em seu texto o repúdio a toda e qualquer forma de exploração, desigualdade e discriminação, seja de sexo, de idade, de raça, de nacionalidade, de religião, de opinião política, de origem social etc. 

A Declaração Universal dos Direitos Humanos aponta, de forma clara e incisiva, todos os direitos inerentes à pessoa.

São eles: o direito à vida; à liberdade; à segurança pessoal; à liberdade de pensamento e de expressão; à remuneração justa, que assegure uma existência compatível com a dignidade humana; à proteção social; à saúde, à educação, ao alimento, à habitação e ao lazer; à proteção no desemprego, na doença, na velhice, na viuvez.

Para que a Declaração Universal dos Direitos Humanos seja respeitada em seus princípios e valores, é necessário que ela seja reconhecida pelas leis que regulam a conduta dos homens em toda sociedade, de acordo com a constituição política de cada estado ou nação.

Infelizmente, passados mais de cinquenta anos de sua assinatura, continuamos a presenciar, em todas as partes do mundo, inclusive no Brasil, as mais variadas formas de violação e desrespeito dos Direitos Humanos; violação e desrespeito que caminham junto com os mais diversos tipos de violência. Atos bastante simples - como prestar atenção ao que acontece à nossa volta, ligar o rádio ou a televisão, ler jornais - nos colocam, frequentemente, diante da violação dos Direitos Humanos.

Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/35Tg7aP. 
Leia o texto 'Declaração Universal dos Direitos Humanos' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir: I. Após a análise do texto, é possível concluir que, para que a Declaração Universal dos Direitos Humanos seja respeitada em seus princípios e valores, é necessário que ela seja reconhecida pelas leis que regulam a conduta dos homens em toda sociedade, de acordo com a constituição política de cada estado ou nação. II. As informações presentes no texto permitem concluir que a violação e o desrespeito aos Direitos Humanos são fenômenos presentes em todas as partes do mundo, e o Brasil não está livre desse tipo de atitude. Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Emissão de NF-e


A Receita Federal divulgou um levantamento que aponta que a média diária de vendas com nota fiscal eletrônica (NF-e) atingiu R$ 23,9 bilhões em junho de 2020. O percentual é o maior registrado até então no ano.

Uma nota fiscal eletrônica (NF-e) é um documento de existência apenas digital, originalmente. Ele é emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes. Atualmente, ela é um dos mais importantes instrumentos de fiscalização tributária.

De acordo com os dados, as vendas em junho de 2020 aumentaram 15,6% em relação ao mês de maio de 2020 e 10,3% superior ao de junho de 2019, segundo o órgão. Entre abril e maio de 2020, por sua vez, houve um aumento de 9,1%.

De acordo com a Receita Federal, a alta emissão de NF-e reflete o movimento, principalmente, das vendas de empresas de médio e grande porte, bem como as vendas não presenciais de empresas para pessoas físicas.

As empresas de médio porte são aquelas cujo faturamento é maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões por ano. As empresas de grande porte, por sua vez, são aquelas que possuem um faturamento anual superior a R$ 300 milhões.

De acordo com a Receita Federal, os dados das vendas semanais permitem interpretar uma recuperação gradual da economia.

No total, após o pico de R$ 180 bilhões na última semana de maio de 2020, no mês de junho de 2020, as vendas semanais mostraram movimento superior a R$ 150 bilhões, exceto a semana do feriado de Corpus Christi (R$ 137 bilhões).

A última semana de junho de 2020 registrou vendas de R$ 177 bilhões.

O órgão também informou que, em 2020, o comércio eletrônico teve vendas crescentes em quantidade e em volume, com tendência de elevação intensificada a partir de março de 2020.

Em relação ao mesmo mês de 2019, a média diária de vendas apuradas com a NF-e cresceu 20,6% em março de 2020, 17,5% em abril de 2020, 37,4% em maio de 2020 e 73,0% em junho de 2020.

Por Ananda Santos, em 2020 (disponível em: https://bit.ly/2WmQieW). Com adaptações.
Leia o texto 'Emissão de NF-e' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Após a análise do texto, é possível inferir que, entre abril e maio de 2020, houve um aumento de 9,1% nas vendas com nota fiscal eletrônica, segundo a Receita Federal.

II. O texto apresenta ao leitor uma série de dados e informações que apoiam a tese de que, em relação ao mesmo mês de 2019, a média diária de vendas apuradas com a NF-e cresceu 37,5% em abril de 2020.

III. Em relação ao mesmo mês de 2019, a média diária de vendas apuradas com a NF-e cresceu 20,6% em março de 2020, de acordo com a autora.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

COGNA


A empresa Cogna comunicou recentemente que realizou protocolo público para registro da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da sua subsidiária, a empresa Vasta Platform Limited. O procedimento foi realizado junto à Securities and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos (EUA).


A Cogna Educação (anteriormente Kroton Educacional) é a segunda maior empresa do mundo relacionada à educação. Foi fundada em 1966, em Belo Horizonte (MG), a partir da criação de uma empresa de cursos pré-vestibular chamada Pitágoras. Ela atua em todos os níveis escolares, tais como: Ensino Fundamental e Médio, ensino básico para adultos, vestibular, cursos livres, educação superior e pós-graduação.


A Cogna conta com mais de 1,185 milhão de estudantes presenciais, 819.000 na modalidade de EaD, 290.000 estudantes na Educação Básica, 127 campi e 726 polos divididos entre 11 marcas educacionais que estão distribuídas em todos os estados brasileiros.


"A oferta [de ações] será realizada exclusivamente no exterior, tendo a Vasta Platform Limited pleiteado sua listagem na NASDAQ [uma bolsa de valores norteamericana], nos termos das disposições legais aplicáveis, sob a coordenação de determinadas instituições financeiras", afirmou a empresa.


De acordo com a Cogna, a Vasta irá consolidar as atividades do grupo relacionadas às soluções educacionais e digitais voltadas às escolas particulares que operam no segmento da Educação Básica. A oferta de ações foi aprovada em reunião do conselho de administração da Cogna.


A Cogna reforçou que a efetiva realização da oferta de ações e a definição sobre seu volume estão sujeitas, dentre outros fatores, à deliberação final da administração da companhia, à obtenção das aprovações societárias competentes, às condições políticas e macroeconômica favoráveis, entre outros fatores. 


Por Paula Arend Laier, em 2020 (disponível em: https://bit.ly/3906gB9). Copyright © Thomson Reuters. Com adaptações. 

Leia o texto 'COGNA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. As informações presentes no texto permitem ao leitor compreender que a atuação no mercado de ações é um tema importante no contexto de uma empresa, pois envolve, entre outros aspectos, a administração da companhia.

II. Entre outros fatores, a efetiva realização da oferta de ações da Vasta Platform Limited e a definição sobre seu volume estão sujeitas às condições políticas e macroeconômica favoráveis, de acordo com a autora.

III. As informações presentes no texto permitem concluir que o procedimento para registro da oferta pública inicial de ações foi realizado junto à Securities and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos (EUA).


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

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