Questões sobre Interpretação de Textos

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TEXTO

Importância do Pantanal


    O Pantanal é um dos biomas mais importantes do Brasil e do mundo e é extremamente rico quando se trata da fauna brasileira. A região abriga grande parte dos animais existentes no país, com mais de 1,2 mil espécies de animais nativos e dezenas deles em extinção. Em suas dimensões, o Pantanal chega a cerca de 220 mil km², sendo que 120 mil km² estão em solo brasileiro, nos estados do Mato Grosso do Sul (65%) e Mato Grosso (35%), na região Centro-Oeste. O Pantanal também abrange os países da Bolívia e Paraguai, que fazem fronteira com a região. 

    A importância do Pantanal, além da fauna e de sua rica vegetação, também se destaca como uma das áreas contribuintes para a redução do aquecimento global, já que sua capacidade de absorção do carbono ajuda a conter o efeito estufa. As características do local levaram a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) a considerar o Pantanal como Patrimônio Natural e Reserva da Biosfera Mundial.

    A principal característica do bioma é a planície inundada, mas também há a presença do Cerrado, Caatinga e Floresta Tropical. A área do Pantanal é cercada por planaltos com elevada altitude, o que faz o bioma ser a nascente de vários rios pantaneiros, e possuir a característica de inundações. A paisagem da região é diversificada, possui árvores de médio e grande porte, assim como árvores tortuosas, comuns no Cerrado. Também há vegetações aquáticas, muitas utilizadas de forma medicinal. Além disso, nas matas ciliares, a vegetação é densa e possui muitas árvores altas. 


Causas dos incêndios 

    

    Essa é uma região que possui duas estações climáticas muito bem definidas. Ocorre o verão, com grandes chuvas, tempo úmido e inundação das planícies. A outra estação, o inverno, tem poucas chuvas, a umidade do ar fica muito baixa e o clima extremamente seco. É no período do inverno que as queimadas costumam surgir em maior número, já que o tempo seco facilita para que os incêndios possam se propagar. No entanto, as ações do homem também interferem no aumento das queimadas, agravando ainda mais a situação. Por isso, as origens do fogo no Pantanal são causadas tanto pelos aspetos naturais da região como pelas atividades exercidas pelo homem no local, principalmente pelo desmatamento e da transformação de áreas vegetais em pastos para a prática agropecuária.

    Segundo a professora de Geografia e Atualidades do Colégio Oficina do Estudante, Andreza Bernardi, os atuais incêndios no Pantanal têm causas humanas, geralmente relacionadas ao desenvolvimento e à expansão de atividades agropecuárias: prática da queima da área de pastagem, incêndios em equipamentos agrícolas e fogo nas raízes das árvores para extração de mel. Mesmo que essas atividades sejam frequentes na região, muitas vezes são feitas de forma ilegal e as consequências têm sido grandes. “Apesar de o fogo poder ser utilizado em alguns casos, como forma de manejo, há a necessidade de autorização prévia dos órgãos públicos competentes para utilização da técnica, fato que tem sido negligenciado”, informou a professora.

    Neste ano, o clima registrado foi ainda mais seco que o de costume, assim como o nível de chuvas muito abaixo. Consequentemente, houve a contribuição do aumento das queimadas, chegando ao número recorde informado pelo Inpe. Dos mais de 2 milhões de hectares queimados, 1,2 milhão está registrado no Mato Grosso e mais de 1 milhão no Mato Grosso do Sul. O aumento começou a se tornar mais preocupante em julho, quando a umidade do ar era registrada abaixo de 10%. Neste período, queimadas começaram a ser registradas em propriedades privadas da região.


Fauna e os impactos

    

     Uma das maiores preocupações com os incêndios na região do Pantanal está ligada à sua riquíssima fauna. Por conter espécies raras de animas, a região já sofre com fatores, como a caça e a pesca, que, mesmo proibidas em algumas situações, ainda são frequentes no local e contribuem para a extinção de alguns animais.

    Com os incêndios, muitos animais estão morrendo queimados ou por falta de alimentação e água. Além disso, os hábitats estão sendo perdidos e o ecossistema da região sofrendo alterações. De acordo com a professora de biologia, Paula Gadioli, as consequências virão em médios e longos prazos. “A preocupação não é apenas com a morte direta dos animais incinerados ou mortos por asfixia, mas também com as consequências a médio e longo prazo, já que com a destruição de seus hábitats há uma consequente alteração das populações, uma vez que as queimadas estão eliminando as fontes de alimento, bem como os locais de abrigo, repouso e reprodução dos animais”, afirma.

    Entre as espécies presentes no Pantanal, é possível encontrar mamíferos, répteis, aves, anfíbios e peixes. Entre eles, estão alguns dos seguintes animais:

- Mamíferos: mais de 130 espécies entre antas, capivaras, veados, onças-pintadas, morcegos;

- Répteis: mais de 80 espécies, sendo a maior variedade de jacarés;

- Aves: mais de 400 espécies entre tucanos, araras, tuiuiú, carão;

- Anfíbios: mais de 30 espécies como a rã verde;

- Peixes: mais de 200 espécies de pacu, pintado, bagre, traíra, dourado, piau, jaú (o maior da região).

    Entre toda a atual situação enfrentada pelas queimadas na região, a professora também relembrou a presença do Parque Estadual Encontro das Águas. No local há a maior concentração de onças-pintadas do mundo e mais de 80% do território foi destruído pelas queimadas, de acordo com dados da ONG SOS Pantanal. “A onçapintada (Panthera onca) é um dos animais em risco de extinção, juntamente com a onça-parda (Puma concolor), que já sofriam com a caça punitiva. Além destes, o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus), a ariranha (Pteronura brasiliensis) e o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) também estão nas listas de ameaçados de extinção”, comentou Paula.


Fumaça e a população

    

   Um outro fator preocupante é a fumaça proveniente das queimadas. Nos últimos dias, algumas cidades, já incluindo também a região Sul e Sudeste do país, relataram que houve uma chuva de tom escuro. De acordo com o Inpe, essas partículas de fumaça são liberadas na atmosfera e levadas pelos ventos para as demais localidades. No entanto, além do Pantanal, a Amazônia e o Cerrado também têm sofrido com queimadas, contribuindo mais ainda para a ocorrência desse tipo de fenômeno.

    Essa fumaça que chega às cidades é altamente prejudicial à saúde da população. Podem acarretar novas doenças ou piorar quadros de situações já existentes, como até mesmo a situação de pandemia do coronavírus. “As queimadas podem liberar diferentes gases tóxicos, como óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, monóxido de carbono e dióxido de enxofre, além de material particulado. Essas substâncias podem causar problemas a curto, médio e longo prazo, provocando desde problemas oftálmicos, doenças dermatológicas, cardiovasculares e pulmonares, até câncer, devido aos efeitos carcinogênicos de substâncias tóxicas liberadas”, informou a professora de biologia.

    Além disso, as queimadas alteram totalmente as questões ambientais como a temperatura, o que pode influenciar na vegetação, populações animais e, consequentemente, na distribuição de insetos vetores de doenças. Já nas áreas atingidas pelo fogo, além dos animais, os moradores ribeirinhos também são diretamente afetados, ficando desabrigados e necessitando, em alguns casos, de serem resgatados.

    Nesse sentido, de acordo com a professora de Geografia e Atualidades do Colégio Oficina do Estudante, Andreza Bernardi, os impactos que estão sendo causados no Pantanal podem ser irreversíveis. “Apesar de haver a possibilidade de regeneração da flora em algumas localidades, a perda de extensas áreas com cobertura vegetal causa queda na evapotranspiração, aumento dos poluentes na atmosfera e perda da diversidade vegetal”, afirmou. Animais estão morrendo, pessoas estão sendo desabrigadas e a fumaça das queimadas já atingem as cidades, sendo extremamente prejudicial à saúde humana. Com isso, a situação do Pantanal, assim como dos biomas Amazônia e Cerrado, que também estão sofrendo com as queimadas neste período, é muito preocupante.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/atualidades/queimadas-no-pantanal-causas-e-impactos-no-meio-ambiente.htm (com adaptações). Acesso em 30-09-20.

O elemento coesivo destacado em “Neste ano, o clima registrado foi ainda mais seco que o de costume, assim como o nível de chuvas muito abaixo.” (6º parágrafo) foi empregado por:

    A) ser um demonstrativo que recupera um antecedente no texto;

    B) ser um demonstrativo que antecipa uma informação que será discutida no texto posteriormente;

    C) ser um demonstrativo que localiza o ser no espaço, apresentando, assim, uma função coesiva contextual;

    D) ser um demonstrativo que apresenta função coesiva referencial, pois evita a repetição de termos no texto;

    E) ser um demonstrativo que situa um evento no tempo presente ou corrente em relação ao momento de produção do texto.

Aspectos da história da formação docente no Brasil e processos de institucionalização das didáticas disciplinares
Por NONATO, 2019 (trecho de artigo adaptado). 

Sob uma perspectiva histórica ampla, a gênese da formação do professor (para o ensino) de língua portuguesa (2) e das demais disciplinas escolares encontra seu berço, por um lado, em um concerto de discursos institucionais produzidos já na segunda metade do século XIX, no Brasil, em torno da vontade (liberal, moderna) de instrução pública que supõe a necessidade de expansão do acesso à escolarização em nível primário para a população e, corolário direto, impõe a necessidade de formação de profissionais aptos a desempenhar o ofício de ensinar, mais especificamente, o de alfabetizar (Tanuri, 2000; Saviani, 2009).
Por outro lado, e de forma complementar, a consolidação da escola ou da ‘forma escolar’ (Lahire, 2008) entre nós (como ocorre com a cultura escolar moderna ocidental), ao implicar o progressivo fenômeno de especialização de saberes e sua ordenação em disciplinas escolares (o que supõe, entre outros elementos, a codificação escrita desses saberes, seu fracionamento conforme uma programabilidade determinada e o desenvolvimento de um aparelho docimológico de controle e regulação da aprendizagem), passa a exigir não apenas mais capacitação de profissionais como também formação cada vez mais especializada.
A hegemonia do modelo (3) das Escolas Normais como agência de formação de professores a partir do final do século XIX e seu redimensionamento ao longo das quatro primeiras décadas do século passado (Tanuri, 2000; Saviani, 2009), quando com elas entram em concorrência as faculdades como agências em que se passam a ofertar os primeiros cursos superiores de pedagogia e de licenciatura (a partir de meados dos anos 1930), consistem, entre outros aspectos, em um processo crescente de explicitação do objeto da formação docente.
 Assim, em um primeiro momento, nota-se um foco nos conteúdos escolares, estando a ‘arte de ensinar’ condicionada ao domínio do repertório de saberes codificados nas disciplinas escolares (língua, matemática, geografia, ciências etc.), elas próprias em processo de franca gestação e consolidação. Para Tanuri (2000, p. 64), esse traço de “[...] um ensino apoucado, estreitamente limitado em conteúdo ao plano de estudos das escolas primárias [...]” marca “[...] o início do desenvolvimento das escolas normais em outros países e estava presente na organização imprimida às primeiras instituições congêneres aqui instaladas” (4).
A essa acepção do objeto da formação agrega-se, progressivamente, no contexto de estabelecimento e expansão do padrão das Escolas Normais ou de uniformização do Ensino Normal, a ênfase sobre a ‘preparação pedagógico-didática’ ou técnico-profissional (preparo do formando nos ‘exercícios práticos’) como condição sinequa non de uma formação satisfatória do professor. Tanuri (2000) assinala o lugar dos princípios e fundamentos do movimento escolanovista nessa conjuntura, a partir dos anos 1920 e ao longo dos anos 1930. Esse progressivo prestígio da dimensão técnico-profissional afeta o currículo da formação nas Escolas Normais, configurandose, em algumas reformas, segundo a autora, como ampliação e diversificação da oferta de disciplinas de formação profissional, “[...] além da pedagogia, da psicologia e da didática [...]” “[…] a história da educação, a sociologia, a biologia e higiene, o desenho e os trabalhos manuais” (Tanuri, 2000, p. 70-71).

(NONATO, Sandoval. Metodologia de ensino de língua portuguesa na formação docente: incursão em um corpus de manuais pedagógicos. Rev. Bras. Hist. Educ, Maringá, v. 19, e077, 2019.)
Leia o texto 'Aspectos da história da formação docente no Brasil e processos de institucionalização das didáticas disciplinares' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto apresenta ao leitor a ideia de que a hegemonia do modelo das Escolas Normais e seu redimensionamento ao longo das quatro primeiras décadas do século passado deveu-se à busca por formação superior entre profissionais que tiveram seus empregos ameaçados por robôs e computadores especializados. II. A necessidade de expansão do acesso à escolarização na segunda metade do século XIX, no Brasil, em nível primário para a população, impôs a necessidade de formação de profissionais aptos a desempenhar o ofício de ensinar a língua portuguesa, mais especificamente, o de alfabetizar, conforme sugere o texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

A Pedra do Reino


A obra “A Pedra do Reino”, de Ariano Suassuna, contém 85 folhetos (que representam capítulos), divididos em 5 partes, distribuídas em cerca de 600 páginas, dependendo da edição.

Sua estrutura é complexa, pois trata-se de um romance heroico, composto por diversas narrativas de ação, introduções pomposas e até mesmo poemas e versos. A metalinguagem também está presente, já que é um livro com muitas histórias, mas cujo foco principal é a escrita de um livro pelo protagonista. Sendo assim, é uma história dentro da história, uma narrativa de construção permanente da política e do folclore do Brasil.

A obra se refere a fatos históricos da década de 1830, quando uma seita foi responsável por derramar muito sangue no Nordeste brasileiro. Mesmo ocorrendo um século antes, esses acontecimentos são o pano de fundo do misticismo e mistério que estão presentes na narrativa.

Também existe menção a outras passagens históricas do Brasil, como a luta entre o cangaço e o exército e a Guerra de Canudos, responsável por espalhar a filosofia sebastianista pelo sertão brasileiro. Assim, o autor constrói a narrativa inspirando-se nesses fatos e utilizando-os para compor sua epopeia.

A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, é uma obra única e original na literatura brasileira. Ela trabalha com diversos aspectos históricos e utiliza-se de tradições indígenas, africanas e europeias, de vários tipos de texto e da metalinguagem.

Além disso, há a escrita precisa do autor, fazendo com que esse livro se torne uma obra tão profunda quanto Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, ao abordar assuntos inerentes à condição humana através do misticismo e de acontecimentos históricos do sertão brasileiro.


Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/31nW9Ux.
Leia o texto 'A Pedra do Reino' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A estrutura da obra “A Pedra do Reino” é complexa, pois trata-se de um romance heroico, composto por diversas narrativas de ação, introduções pomposas e até mesmo poemas e versos, de acordo com o texto.

II. Segundo o texto, na obra “A Pedra do Reino”, o autor constrói a narrativa inspirando-se em fatos reais e os utiliza para compor sua epopeia, que se passa nas cidades recémindustrializadas do Nordeste brasileiro.

III. A obra “A Pedra do Reino”, de Ariano Suassuna, contém 85 folhetos (que representam capítulos), divididos em 5 partes, distribuídas em cerca de 600 páginas, dependendo da edição, de acordo com o texto.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

CAMPINAS


A venda de carros novos em Campinas (SP) caiu 32% em março de 2020 na comparação com o mesmo período do ano anterior (2019), segundo dados da associação das concessionárias, a Fenabrave.

Os números foram afetados pela crise do novo coronavírus, que provocou cenário de incertezas no início do mês de março de 2020, com o avanço da epidemia, culminando com o fechamento de pontos de venda com o decreto de quarentena. 

O balanço da Fenabrave mostra que foram vendidas 1.248 unidades de carros de passeio em março de 2020, contra 1.852 em março de 2019. No trimestre, o balanço de 2020 também é negativo: queda de 15,8% nos novos emplacamentos em comparação com o mesmo período de 2019.

O economista Paulo Oliveira, do Observatório PUCCampinas, destaca que os indicadores são graves para a economia regional. De acordo com ele, o setor automobilístico tem participação importante na atividade econômica da Região Metropolitana de Campinas, e já estava em nível reduzido de atividade pela crise na Argentina. O professor explica ainda que o setor deve sentir o impacto por mais tempo após o fim da crise do coronavírus.

De acordo com Paulo Oliveira, com o cenário de incerteza, o consumidor não tem incentivos para comprar bens duráveis, como automóveis. Esse tipo de produto demora um pouco mais para responder à retomada após uma crise econômica.

OUTROS VEÍCULOS

O maior volume de queda nas vendas de veículos em Campinas foi entre os automóveis de passeio, mas o relatório mensal da Fenabrave mostra reflexos da crise em todos os itens analisados no período na comparação com março de 2019.

O relatório da Fenabrave afirma que, entre os veículos comerciais leves, a redução nas vendas foi de 27,9%; o emplacamento de caminhões novos caiu 39,6%; já na venda de motos, a queda foi de 8,1%.


Trecho adaptado. G1 Campinas e região, por Fernando Evans. Publicado em 05/04/2020. Disponível em https://glo.bo/2UOIe6G.
Leia o texto 'CAMPINAS' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. De acordo com o texto, Paulo Oliveira afirma que o setor automobilístico tem participação importante na atividade econômica da Região Metropolitana de Campinas.

II. De acordo com os dados do relatório da Fenabrave citados no texto, entre os veículos comerciais leves, o crescimento nas vendas foi de 27,9%.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Alimentação escolar

Por Lorena Medeiros (adaptado).


Você já deve ter ouvido falar que “saco vazio não para em pé”. Isso significa que criança que não se alimenta, não consegue ser saudável, ficando doente com mais frequência. Então, podemos concluir que uma alimentação saudável é essencial para a saúde, pois uma criança sem se alimentar pode não conseguir aprender o que o professor está ensinando na sala de aula.

Quando uma criança chega à escola em jejum (sem ter comido), ela pode ficar sonolenta na sala de aula e não conseguir prestar atenção às aulas, consequentemente, prejudicando seu desempenho. Por isso, é importante que todas as crianças estejam bem alimentadas durante sua permanência na escola 

Pensando nisso, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) torna-se um programa de direito, pois todo estudante tem o direito de ter alimentação na escola, para que suas necessidades nutricionais sejam supridas e, assim, possa participar, com qualidade, das atividades desenvolvidas em sala de aula, obtendo-se melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem.

Esse direito foi incluído de forma explícita na legislação do Programa, a partir da publicação da Lei que o estabelece (Lei 11.947/2009, art. 2º, inciso VI). Sendo um programa de direito, o PNAE não pode ser visto como um programa de governo, de forma assistencialista, nem utilizado por políticos como forma de “moeda de troca”.

Sendo assim, a alimentação é fundamental para uma educação de qualidade e o sucesso de cada estudante.

(Políticas de Alimentação Escolar / Lorena Gonçalves Chaves Medeiros - 4ª ed. atualizada e revisada - Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso / Rede e-Tec Brasil, 2013. Disponível em: https://bit.ly/3mMN0wW).

Leia o texto 'Alimentação escolar' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O texto leva o leitor a inferir que o Programa Nacional de Alimentação Escolar contribui para que todo estudante possa participar das atividades desenvolvidas em sala de aula, através do uso de novas tecnologias computacionais.

II. O texto procura destacar que uma alimentação saudável é essencial para a saúde, pois uma criança sem se alimentar sempre consegue aprender o que o professor está ensinando na sala de aula.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Projeto arquitetônico e a construção civil


(Alagoas, 2017) 


Segundo Dinsmore e Cavalieri (2003 apud NOGUEIRA, 2012), projeto é um instrumento fundamental para qualquer atividade de mudança e geração de produto e serviços. Eles podem envolver desde uma única pessoa a milhares de pessoas organizadas em times e ter duração de alguns dias ou vários anos. 


Pode-se definir projeto como um esforço temporário, com a intenção de criar um produto ou serviço exclusivo. É elaborado progressivamente e em etapas realizadas por pessoas, com recursos finitos, sendo submetido a planejamento, execução e controle (PMI, 2012).


Conforme a ISO 10.006 Gestão da qualidade – Diretrizes para a qualidade no gerenciamento de projetos (ABNT, 2000), entende-se que o projeto é um processo único, constituído de um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custos e recursos.


Para Delesderrier (2015), o projeto na construção civil é a etapa fundamental para o processo de execução da edificação. Sendo importante na obtenção da qualidade no produto final, pois é responsável por toda a estrutura física, a partir das necessidades do usuário.


Define-se projeto, na construção civil, como a atividade ou serviço integrante do processo de construção, responsável pelo desenvolvimento, organização, registro e transmissão das características físicas e tecnológicas especificadas para uma obra, a serem consideradas na fase de execução. Tratase de um processo de criação de um produto (MELHADO, 1994 apud RUFINO, 2011). 


Rufino (2011) afirma que para atender as necessidades de transmissão das características físicas e tecnológicas da obra, o projeto deve ser entendido como mais do que a elaboração de desenhos e memoriais descritivos. 


Para entender a importância do projeto arquitetônico, Caiado (2004) aponta o projeto arquitetônico como o definidor de custos, funcionalidade, tecnologias construtivas, construtibilidade e satisfação do usuário. Sendo assim, responsável por todos os parâmetros que vão definir o empreendimento.


Adesse e Salgado (2006) defendem que sem um correto e completo projeto arquitetônico todos os outros segmentos inerentes à produção de um edifício estarão prejudicados e comprometidos no que se refere à qualidade, eficiência, remuneração, satisfação do usuário e racionalização.


O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), de acordo com a resolução número 51 de 2013 define projeto arquitetônico como sendo uma atividade técnica de criação, pela qual é concebida uma obra de arquitetura.


Pode-se definir projeto arquitetônico como sendo a materialização da ideia, daquilo que foi imaginado, a representação da concepção do que foi pensado e projetado. Através dele é possível planejar a melhor maneira de atender as necessidades dos usuários e a melhor forma de sanar todas as dificuldades envolvidas nesse processo. Assim, o objetivo do projeto arquitetônico é saber previamente possíveis problemas de execução do projeto em pauta e garantindo que o projeto saia como planejado (TAVARES, 2015). 


Analisado os conceitos e definições de projeto, é possível afirmar que o projeto para ser bem executado precisa passar por etapas. Essas devem ser seguidas de forma eficiente. Cada etapa do processo é de suma importância para que se elaborem projetos de alta qualidade. 


(Etapas do projeto arquitetônico para execução de obras de engenharia civil: comparação entre dois estudos de caso em Maceió - AL / Mariana Ferreira Silva Ribeiro, Thaysa Sarmento de Moraes Siqueira. Maceió, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3fJINaG. Adaptado.)

Leia o texto 'Projeto arquitetônico e a construção civil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O texto procura deixar claro para o leitor que se define projeto, na construção civil, como a atividade ou serviço integrante do processo de construção, responsável pelo desenvolvimento, organização, registro e transmissão das características físicas e tecnológicas especificadas para uma obra, a serem consideradas na fase de execução.

II. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo define o projeto arquitetônico como sendo uma atividade artística de criação cujo objetivo principal é conceber uma planta de instalações residenciais.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Ser mentalmente flexível: habilidade essencial no século XXI


(Disponível em https://www.contioutra.com/ser-mentalmente-flexivel-habilidade-essencial-no-seculo-xxi/– texto adaptado especialmente para esta prova.)

Considere os seguintes sinônimos apresentados ao lado das palavras extraídas do texto, verificando se podem substituí-las sem prejudicar o contexto em que ocorrem:

    A) brilhantes (l. 01) – luzidias.

    B) lenta (l. 06) – funesta.

    C) tutoriais (l. 35) – pesquisas.

    D) ávida (l. 39) – tépida.

    E) inata (l. 42) – referente.

Dvorak aproximou-se do alto da colina e debruçou-se sobre uma pequena pedra para olhar a paisagem abaixo. Observou que havia uma grande caverna, cercada de vegetação, mas não conseguiu identificar a entrada. Fez um sinal para que o grupo o acompanhasse e começou a descer cuidadosamente a encosta.
Acima aparece um pequeno texto narrativo; a frase, retirada desse texto, que mostra valor descritivo é:

    A) Dvorak aproximou-se do alto da colina;

    B) debruçou-se sobre uma pequena pedra;

    C) havia uma grande caverna, cercada de vegetação;

    D) não conseguiu identificar a entrada;

    E) Fez um sinal para que o grupo o acompanhasse.

Leia a tirinha:


Sobre o conteúdo do texto, é CORRETO afirmar:




    A) A tirinha aponta que não podemos confiar nas palavras das pessoas.

    B) A tirinha ironiza o uso de palavras desconhecidas da língua portuguesa.

    C) A tirinha ilustra que a escolha equivocada de uma palavra pode causar um desastre.

    D) A tirinha estabelece divergências entre palavras de origem holandesa e portuguesa.

    E) A tirinha mostra o significado de uma palavra de origem estrangeira, incorporada à língua portuguesa.

Texto II

Leia atentamente o texto II e responda a questão.



Acerca da palavra “código” presente no título do texto II, é CORRETO afirmar o seguinte:

    A) Diz respeito à metalinguagem na qual utiliza-se um código para descrever algo sobre outro código.

    B) Diz respeito ao enigma que permeia, geralmente, as frases de caminhão.

    C) Diz respeito a uma combinação de signos que sutilmente define as frases de caminhão.

    D) Diz respeito a um jogo discursivo que dificulta a compreensão das frases de caminhão.

    E) Diz respeito ao fato de as frases de caminhão não serem, a princípio, decifradas pelo narrador.

Provas e Concursos

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