Questões sobre Interpretação de Textos

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Após a leitura do texto apresentado a seguir, leia as assertivas:
Cidade Invisível 2021 | 16 | 1 temporada Programas e séries brasileiras Após uma tragédia familiar, um homem descobre criaturas folclóricas vivendo entre os humanos e logo se dá conta de que elas são a resposta para seu passado misterioso.
Estrelando: Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Fábio Lago. (Disponível em: https://www.netflix.com/br/title/80217517.)
I. Considerando seus elementos e suas características, pode-se afirmar que o texto se trata de uma sinopse, uma vez que apresenta, de forma resumida, o conteúdo de um produto cultural. II. Há, no texto, elementos subjetivos que expressam comentários e avaliações pessoais. III. O texto em questão pode ser classificado como dissertativo-argumentativo.
Pode-se afirmar que:

    A) Apenas as assertivas I e III estão corretas.

    B) As assertivas I, II e III estão corretas.

    C) Apenas a assertiva I está correta.

    D) Apenas a assertiva II está incorreta.

Leia o texto a seguir, para responder à questão. 


No fundo, todos estamos nos transformando um

pouco em gatos


“Você acredita que os patos sabem que é Natal?” Essa foi a pergunta que meu amigo Miguel me fez em uma véspera de Ano Novo, enquanto atravessávamos o Campo de São Francisco, em Oviedo. Nem as horas nem o frio convidavam a ficar lá filosofando sobre o assunto, mas o debate continuou ao longo do caminho. Demos como certo que os peixes nos tanques certamente não; os patos e perus, talvez um pouco (tampouco muito); mas os que certamente estavam a par eram os cães e os gatos (não entramos na fauna selvagem, já que o trajeto era curto. Era Oviedo, não Nova York).


Anos depois, nós dois adotamos uma gata. Na quarta-feira de manhã eu lhe mandei uma mensagem perguntando se Lola, a dele, sabia que algo estava acontecendo (obviamente, falando da crise do coronavírus). “Sim, sim, sim, mais carinhosa que nunca, se for possível. Alucinada porque estamos o dia todo em casa”, foi sua resposta.


Mía e Atún — meus gatos — também estão surpresos. Na verdade, fui pegar as roupas da máquina de lavar e, quando saí, encontrei os dois me esperando no corredor, sentados juntos, olhando para mim com cara de “ei, por que você está passando o dia inteiro em casa? Tem algo a nos contar?” Normalmente, quando chego em casa, os dois vêm me encontrar e me fazem um pouco de festa (se deitam de barriga, se esfregam em mim). Estes dias se dedicam a me seguir pelo apartamento, como se suspeitassem de meus atos. E me fazem festa quando saio de casa para levar o lixo ou ir às compras, é claro. Percebo uma certa cara de insatisfação quando veem que volto em cinco minutos.


Há quem diga que quem, como eu, convive com animais e esteja um pouco fraco da cabeça lhes atribui capacidades humanas que eles não têm. Pode ser. Mas o fato é que percebem alguma coisa. Vamos ver, você não precisa ser um gênio para se dar conta de que seu dono está há trocentos dias sem sair de casa, de que na rua só se vê gente com cachorros (falaremos sobre isso mais tarde) ou que se pode ouvir perfeitamente os pássaros ou os sinos das igrejas. Não sei como é com vocês, mas, comigo, quando choro, Mía se aproxima e coloca sua cara contra a minha. Não sei se percebe ou o quê, mas as mudanças de humor chamam sua atenção.


Esses dias também estão servindo para conhecer melhor nossos animais de estimação. Os donos de gatos muitas vezes se perguntam o que eles fazem quando não estamos em casa. Eu já te digo: dormem, basicamente. Dormem de 12 a 16 horas por dia. Ou seja, são seres quase perfeitos para o isolamento. O que não sei é se, quando estou em casa, param de fazer as coisas que normalmente fazem. Nos últimos dias não os vi arranhar o sofá em nenhum momento. Talvez não queiram nos deixar rastros.


Eles também estão se dando melhor. Mía tem quatro anos e Atún, dez meses. Passam o dia às turras. Quando não é um, é o outro. Atún tem a energia da infância e Mía é diligentemente sinuosa para criar problemas: sempre faz Atún parecer culpado. Ultimamente as brigas são mais esporádicas. Até dormem juntos e limpam um ao outro.


Mas, cuidado, isso não quer dizer que vão se adaptar às novas circunstâncias. Atún me acorda todos os dias às 7h25, ou seja, cinco minutos antes do que o despertador normalmente faz. Dizia Jim Davis: “Os gatos sabem instintivamente a hora exata em que seus donos vão acordar, e eles os acordam dez minutos antes”. Atún me deixa esses cinco minutos de cortesia, mas, mesmo em confinamento, ainda continua sendo escrotamente gato.


Porque não deixam de ser gatos, é claro. Nos últimos dias comecei um jogo de xadrez virtual, mas real, com meu amigo Jaime. Isto é: o tabuleiro é físico, e enviamos fotos um ao outro com os movimentos de ambos, de tal forma que é necessário mover as brancas e as pretas (já deixo claro). Bem, agora minha casa é um xadrez. Uma torre no quarto, um peão no banheiro, o rei forçosamente sob cobertura atrás de uma planta e Mía, é claro, sentada no centro do tabuleiro, entre as pretas e as brancas. Xeque-Mate.


Também há dias para aprofundar o debate sobre se é melhor ter como mascote um cão ou um gato. Não vamos nos deixar levar pela euforia do momento. Hoje, os cães são um bem valioso, porque te permitem sair a caminhar. Uma espécie de salvo-conduto. Tenho amigos que saem com ele cinco vezes por dia. Mas não são tempos de confronto, e sim para estar unidos. Os cães, pelo que me dizem, também surtam com o que está acontecendo. Eles só veem cães na rua e os parques estão fechados. Também não é preciso ser um lince (felino) para perceber que está acontecendo alguma coisa. Da altivez que provém da convivência com um gato, nós, que compartilhamos a vida com um, cumprimentamos os donos de cães e nos congratulamos que os ajudem nessa situação que, mesmo que seja pequena, compensa de alguma forma por todo esse cair da cama e essas noites de chuva em que também é preciso sair à rua.


São dias estranhos. De 24 horas em casa. Dos gatos aparecendo nas reuniões de teletrabalho (e arrancando um sorriso dos participantes), e já se sabe que não há nada que deva ser interposto entre a atenção de um e o felino. No fundo, todos estamos nos transformando um pouco em gatos. Agora sabemos como é difícil racionar as visitas à geladeira-comedor se você fica o dia inteiro em casa. E como é fácil cair no sono no sofá assim que o dia de trabalho termina. Mas são dias precisamente para isso: para ser gatos. Não é uma estratégia tão ruim: é o único animal que conseguiu dominar a internet sem precisar manejar a tecnologia. Por alguma razão estará dando tão certo para eles.


Disponível em: <https://bit.ly/2xwO2YZ>.

Acesso em: 27 mar. 2020 (Adaptado).

Releia este trecho.


“[...] Mía é diligentemente sinuosa para criar problemas [...]”


O advérbio destacado nesse trecho indica que Mía cria problemas de forma

    A) zelosa.

    B) negligente.

    C) inconsequente.

    D) prazerosa.

Como incentivar a leitura na sala de aula? 4 dicas!

    Aprender a ler é uma das principais conquistas do início da vida. O contato com a literatura favorece todo o desenvolvimento da criança, sendo capaz de melhorar a comunicação, fortalecer os laços afetivos e instigar o raciocínio lógico e a concentração. Saber como incentivar a leitura na sala de aula então é fundamental como exemplo e estímulo para adquirir esse hábito.
    Em qualquer momento da vida, ler é prazeroso e educativo. Se para as crianças e adolescentes faz parte das tarefas e da descoberta do mundo, para adultos e idosos pode ser uma bela companhia para relaxar. O importante é que esta atividade nunca desapareça da sua rotina!
    [...]

Por que investir na leitura
    Ler é uma atividade com múltiplos benefícios: ativa o cérebro, desperta a criatividade, melhora a capacidade de interpretação, traz conhecimento, exercita a memória e trabalha a concentração. Sobretudo para o desenvolvimento infantil, é um exercício completo que ainda proporciona o aumento do vocabulário da criança, facilitando a sua comunicação e diversos outros aprendizados.
    A leitura em sala de aula reforça diariamente a aprendizagem, além de ajudar a criar esse hábito. Apesar de o período escolar ser cheio de conteúdos e livros didáticos a serem devorados, é importante estimular a criança a ler nas suas horas vagas assuntos de seu interesse, que lhe tragam prazer, informação e lazer.

Como incentivar a leitura na sala de aula
    Talvez um dos grandes desafios de um professor seja saber como incentivar a leitura na sala de aula e fazer uma criança se apaixonar por esse hábito. Não é incomum ouvir que, nessa fase, eles preferem brincar, praticar algum esporte, jogar videogame ou se dedicar a outras atividades.
    A leitura em sala de aula pode ser o ponto de partida para adquirir esse hábito, principalmente se dentro de casa não há muitos estímulos. Estar atento aos pequenos costumes faz toda a diferença no resultado final, confira algumas dicas de como incentivar a leitura na sala de aula.

Sinalize a importância da leitura
    O passo primordial é demonstrar sempre a importância da leitura como fonte de informação, imaginação, cultura, vocabulário, valores. Incentive o contato e o respeito pelo livro e faça com que este não seja um objeto distante, mas sim parte do seu cotidiano. Essas são boas atividades para incentivar a leitura.

Facilite o acesso às obras
    A criação de um espaço lúdico e propício para a leitura, onde os estudantes tenham acesso às unidades literárias, também deve ser uma preocupação da instituição e é também um ponto fundamental de como incentivar a leitura na sala de aula.
    Atualmente, isso pode ser facilitado e viabilizado até mesmo pela internet, reduzindo custos de aquisição de material, armazenamento ou problemas como perdas. As bibliotecas digitais permitem que todo o grupo de alunos consiga acessar diversos títulos, sem limitações de tempo ou unidades.

Promova eventos
    O teatro, a música, a dança e até a culinária podem ser bons aliados em como incentivar a leitura na sala de aula. Declamar poesias, representar romances ou comédias, testar receitas e diversos outros tipos de apresentações, ajudam a movimentar o ambiente escolar utilizando bases literárias e os talentos de cada um.
    Você ainda pode sugerir a criação de um jornal ou revista da turma. Para isso, divida produção do conteúdo entre os alunos e programe um evento para o lançamento.

Diversifique os temas e os gêneros
    Muitas crianças não se dedicam a ler as mesmas histórias que os outros colegas, mas gostam de ler enciclopédias, livros sobre animais, mapas ou outras curiosidades. Essa é uma maneira generosa de como incentivar a leitura na sala de aula. O essencial é não deixar que esse prazer seja perdido ou visto como uma obrigação, apresentando diversos gêneros e formas de praticar a leitura até que cada uma encontre a que mais lhe agrada.

Na introdução desse texto é salientada a importância da prática de leitura demonstrando que:

    A) Quando crianças, a leitura apresenta caráter utilitário, só mais tarde vindo a ser uma prática prazerosa.

    B) A leitura pode ser uma ferramenta importante para criação de laços fraternais em virtude da identificação que as histórias podem criar.

    C) O caráter de importância da leitura se dá exclusivamente em relação ao aprimoramento que ela pode dar em relação ao potencial comunicativo de uma pessoa.

    D) Quanto mais lermos automaticamente seremos melhores escritores, já que a prática leva à perfeição.

    E) As novas gerações estão com problemas de concentração, o que pode ser solucionado por meio de práticas de leitura.

Leia o texto a seguir, para responder à questão. 


No fundo, todos estamos nos transformando um

pouco em gatos


“Você acredita que os patos sabem que é Natal?” Essa foi a pergunta que meu amigo Miguel me fez em uma véspera de Ano Novo, enquanto atravessávamos o Campo de São Francisco, em Oviedo. Nem as horas nem o frio convidavam a ficar lá filosofando sobre o assunto, mas o debate continuou ao longo do caminho. Demos como certo que os peixes nos tanques certamente não; os patos e perus, talvez um pouco (tampouco muito); mas os que certamente estavam a par eram os cães e os gatos (não entramos na fauna selvagem, já que o trajeto era curto. Era Oviedo, não Nova York).


Anos depois, nós dois adotamos uma gata. Na quarta-feira de manhã eu lhe mandei uma mensagem perguntando se Lola, a dele, sabia que algo estava acontecendo (obviamente, falando da crise do coronavírus). “Sim, sim, sim, mais carinhosa que nunca, se for possível. Alucinada porque estamos o dia todo em casa”, foi sua resposta.


Mía e Atún — meus gatos — também estão surpresos. Na verdade, fui pegar as roupas da máquina de lavar e, quando saí, encontrei os dois me esperando no corredor, sentados juntos, olhando para mim com cara de “ei, por que você está passando o dia inteiro em casa? Tem algo a nos contar?” Normalmente, quando chego em casa, os dois vêm me encontrar e me fazem um pouco de festa (se deitam de barriga, se esfregam em mim). Estes dias se dedicam a me seguir pelo apartamento, como se suspeitassem de meus atos. E me fazem festa quando saio de casa para levar o lixo ou ir às compras, é claro. Percebo uma certa cara de insatisfação quando veem que volto em cinco minutos.


Há quem diga que quem, como eu, convive com animais e esteja um pouco fraco da cabeça lhes atribui capacidades humanas que eles não têm. Pode ser. Mas o fato é que percebem alguma coisa. Vamos ver, você não precisa ser um gênio para se dar conta de que seu dono está há trocentos dias sem sair de casa, de que na rua só se vê gente com cachorros (falaremos sobre isso mais tarde) ou que se pode ouvir perfeitamente os pássaros ou os sinos das igrejas. Não sei como é com vocês, mas, comigo, quando choro, Mía se aproxima e coloca sua cara contra a minha. Não sei se percebe ou o quê, mas as mudanças de humor chamam sua atenção.


Esses dias também estão servindo para conhecer melhor nossos animais de estimação. Os donos de gatos muitas vezes se perguntam o que eles fazem quando não estamos em casa. Eu já te digo: dormem, basicamente. Dormem de 12 a 16 horas por dia. Ou seja, são seres quase perfeitos para o isolamento. O que não sei é se, quando estou em casa, param de fazer as coisas que normalmente fazem. Nos últimos dias não os vi arranhar o sofá em nenhum momento. Talvez não queiram nos deixar rastros.


Eles também estão se dando melhor. Mía tem quatro anos e Atún, dez meses. Passam o dia às turras. Quando não é um, é o outro. Atún tem a energia da infância e Mía é diligentemente sinuosa para criar problemas: sempre faz Atún parecer culpado. Ultimamente as brigas são mais esporádicas. Até dormem juntos e limpam um ao outro.


Mas, cuidado, isso não quer dizer que vão se adaptar às novas circunstâncias. Atún me acorda todos os dias às 7h25, ou seja, cinco minutos antes do que o despertador normalmente faz. Dizia Jim Davis: “Os gatos sabem instintivamente a hora exata em que seus donos vão acordar, e eles os acordam dez minutos antes”. Atún me deixa esses cinco minutos de cortesia, mas, mesmo em confinamento, ainda continua sendo escrotamente gato.


Porque não deixam de ser gatos, é claro. Nos últimos dias comecei um jogo de xadrez virtual, mas real, com meu amigo Jaime. Isto é: o tabuleiro é físico, e enviamos fotos um ao outro com os movimentos de ambos, de tal forma que é necessário mover as brancas e as pretas (já deixo claro). Bem, agora minha casa é um xadrez. Uma torre no quarto, um peão no banheiro, o rei forçosamente sob cobertura atrás de uma planta e Mía, é claro, sentada no centro do tabuleiro, entre as pretas e as brancas. Xeque-Mate.


Também há dias para aprofundar o debate sobre se é melhor ter como mascote um cão ou um gato. Não vamos nos deixar levar pela euforia do momento. Hoje, os cães são um bem valioso, porque te permitem sair a caminhar. Uma espécie de salvo-conduto. Tenho amigos que saem com ele cinco vezes por dia. Mas não são tempos de confronto, e sim para estar unidos. Os cães, pelo que me dizem, também surtam com o que está acontecendo. Eles só veem cães na rua e os parques estão fechados. Também não é preciso ser um lince (felino) para perceber que está acontecendo alguma coisa. Da altivez que provém da convivência com um gato, nós, que compartilhamos a vida com um, cumprimentamos os donos de cães e nos congratulamos que os ajudem nessa situação que, mesmo que seja pequena, compensa de alguma forma por todo esse cair da cama e essas noites de chuva em que também é preciso sair à rua.


São dias estranhos. De 24 horas em casa. Dos gatos aparecendo nas reuniões de teletrabalho (e arrancando um sorriso dos participantes), e já se sabe que não há nada que deva ser interposto entre a atenção de um e o felino. No fundo, todos estamos nos transformando um pouco em gatos. Agora sabemos como é difícil racionar as visitas à geladeira-comedor se você fica o dia inteiro em casa. E como é fácil cair no sono no sofá assim que o dia de trabalho termina. Mas são dias precisamente para isso: para ser gatos. Não é uma estratégia tão ruim: é o único animal que conseguiu dominar a internet sem precisar manejar a tecnologia. Por alguma razão estará dando tão certo para eles.


Disponível em: <https://bit.ly/2xwO2YZ>.

Acesso em: 27 mar. 2020 (Adaptado).

O tema central desse texto é:

    A) Comparar cães e gatos de modo a identificar as principais características desses animais e determinar quais os melhores companheiros para a rotina diária das pessoas.

    B) Correlacionar humanos e gatos em relação aos hábitos diários em tempos de quarentena, o que acaba por aproximar as duas espécies.

    C) Demonstrar como os felinos, especialmente os gatos, dominam o ambiente em que vivem, buscando adequá-los à sua rotina.

    D) Explicitar características dos animais de companhia, expondo como eles possuem características próximas das humanas.

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, leia as assertivas:
Quintanilha engendrou Gonçalves. Tal era a impressão que davam os dois juntos, não que se parecessem. Ao contrário, Quintanilha tinha o rosto redondo, Gonçalves comprido, o primeiro era baixo e moreno, o segundo alto e claro, e a expressão total divergia inteiramente. Acresce que eram quase da mesma idade. A ideia da paternidade nascia das maneiras com que o primeiro tratava o segundo; um pai não se desfaria mais em carinhos, cautelas e pensamentos.
(Machado de Assis. “Pílades e Orestes”. In: Os cem melhores contos brasileiros do século, p.63.)
I. Em “A ideia da paternidade nascia das maneiras com que o primeiro tratava o segundo”, considerando a totalidade do texto, tem-se um caso de coesão referencial. II. Os adjetivos empregados ao longo do texto evidenciam uma comparação entre os personagens. III. O texto é narrado em terceira pessoa e predomina a linguagem coloquial.
Pode-se afirmar que:

    A) Apenas as assertivas II e III estão incorretas.

    B) As assertivas I, II e III estão corretas.

    C) Apenas a assertiva III está correta.


    D) Apenas as assertivas I e II estão corretas.

"Deus nos dá pessoas e coisas, para aprendermos a alegria... Depois, retoma coisas e pessoas para ver se já somos capazes da alegria sozinhos... Essa... a alegria que ele quer"
João Guimarães Rosa
Sobre o enunciado acima, de João Guimarães Rosa, um grande escritor modernista brasileiro, assinale abaixo a alternativa que corresponde à sua interpretação plausível:

    A) O enunciado constrói uma metáfora sobre a solidão.

    B) O enunciado afirma que Deus quer que aprendamos a sermos felizes na solidão.

    C) O enunciado é sarcástico ao tratar da morte e da solidão.

    D) O enunciado é irônico ao tratar de um Deus que concede para depois retirar.

É sabido que no uso oral do português brasileiro há muitos vícios de linguagem. Dentre eles, há os vícios de linguagem relacionados à voz passiva sintética. Assinale abaixo, portanto, a alternativa que corresponde a esse vício de linguagem

    A) Vendem-se casas.

    B) Procura-se profissional com MBA em Gestão de Projetos.

    C) Conserta-se fogões, geladeiras e ferros de passar.

    D) Contratam-se técnicos em TI com 5 anos ou mais de experiência.

No ano passado, o governo promoveu uma campanha a fim de reduzir os índices de violência. Noticiando o fato, um jornal publicou a seguinte manchete: “CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE” A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento. Considerando o objetivo da notícia, esse problema poderia ter sido evitado com a seguinte redação:

    A) Campanha contra o governo do Estado e a violência entram em nova fase.

    B) A violência do governo do Estado entra em nova fase de Campanha.

    C) Campanha contra o governo do Estado entra em nova fase de violência.

    D) Campanha do governo do Estado contra a violência entra em nova fase

Bailarinos da Maré conquistam vaga em escola de dança na Bélgica

Da Maré para o mundo. É assim que Marllon Araújo, de 23 anos, e Luyd de Souza Carvalho, 22, pretendem dar seus passos. E num futuro não muito distante.
Moradores do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, os dois foram selecionados para o quadro de alunos da P.A.R.T.S., escola de Bruxelas, Bélgica, reconhecida mundialmente como referência no ensino de dança contemporânea.
Entre 1.196 candidatos, a dupla ocupará duas das 45 vagas a partir de outubro.
Para Marllon, a conquista vai muito além de uma boa oportunidade de aprender novas técnicas.

(Mateus Almeida. Bailarinos da Maré conquistam vaga em escola de dança na Bélgica. G1 – Portal de Notícias. 2019). 
Considerando o gênero textual, a finalidade do texto acima é:

    A) Descrever a atuação dos alunos brasileiros no quadro nacional e internacional da dança.

    B) Narrar a situação atual das escolas de dança contemporânea no Brasil e no mundo.

    C) Informar a população sobre assuntos culturais relevantes do país.

    D) Argumentar acerca da destinação de vagas de dança em escolas internacionais.

Hão de chorar por ela os cinamomos,
Murchando as flores ao tombar do dia.
Dos laranjais hão de cair os pomos,
Lembrando-se daquela que os colhia.

As estrelas dirão — “Ai! nada somos,
Pois ela se morreu silente e fria...”
E pondo os olhos nela como pomos,
Hão de chorar a irmã que lhes sorria.

A lua, que lhe foi mãe carinhosa,
Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la
Entre lírios e pétalas de rosa.

Os meus sonhos de amor serão defuntos...
E os arcanjos dirão no azul ao vê-la,
Pensando em mim: — "Por que não vieram juntos?"

(Alphonsus de Guimaraens. Hão de chorar por ela os cinamomos.). 
Assinale a alternativa que apresenta o tema principal abordado no poema.

    A) A importância da religiosidade e da espiritualidade durante o processo de morte.

    B) O sofrimento do eu lírico diante da morte da mulher amada.

    C) A linha tênue entre vida e morte.

    D) O amor do eu lírico pela natureza e pelas estrelas.

Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

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