Questões sobre Interpretação de Textos

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FORMATURA

O Ministério da Educação autorizou a formatura de alunos dos cursos de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia, exclusivamente para atuação desses profissionais nas ações de combate à pandemia do novo coronavírus. A Portaria nº 374/2020 foi publicada hoje (06/04/2020) no Diário Oficial da União.

A medida vale para instituições federais de ensino e tem caráter excepcional, enquanto durar a situação de emergência de saúde pública. Para antecipar a colação de grau, os alunos precisam ter cumprido 75% da carga horária prevista para o período de internato médico ou estágio supervisionado.

O internato médico é o período de dois anos de estágio curricular obrigatório para os estudantes de medicina. Já o estágio obrigatório supervisionado para os cursos de enfermagem, farmácia e fisioterapia equivalente a 20% da carga horária total do curso.

A seleção e alocação dos profissionais será articulada com os órgãos de saúde municipais, estaduais e distritais.

De acordo com a portaria do Ministério da Educação, a carga horária dedicada pelos profissionais no esforço de contenção da pandemia deverá ser computada pelas instituições de ensino para complementação das horas devidas de estágio obrigatório, para a obtenção do registro profissional definitivo. A atuação dos profissionais também será bonificada, uma única vez, com o acréscimo de 10% na nota final do processo de seleção pública para o ingresso nos programas de residência.

Na semana passada, o governo encaminhou ao Congresso a Medida Provisória (MP) nº 934/2020 que estabelece normas excepcionais sobre o ano letivo da Educação Básica e do Ensino Superior. Nela está previsto que instituições de Educação Superior poderão abreviar a duração desses cursos, desde que o aluno cumpra, no mínimo, 75% da carga horária do internato do curso de medicina ou do estágio curricular obrigatório dos cursos de enfermagem, farmácia e fisioterapia.

Adaptado. Publicado em 06/04/2020, por Andreia Verdélio, repórter da Agência Brasil, Brasília. Disponível em: https://bit.ly/2UUp3bD. 
Leia o texto 'FORMATURA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com a portaria do Ministério da Educação, a carga horária dedicada pelos profissionais no esforço de contenção da pandemia deverá ser computada pelas instituições de ensino para complementação das horas devidas de estágio obrigatório, para a obtenção do registro profissional definitivo, de acordo com as informações do texto. II. A Portaria nº 374/2020 foi publicada no dia 04/06/2020, no Diário Oficial da União, de acordo com as informações do texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

INTEGRIDADE E ÉTICA 


Diversos servidores públicos deparam-se, cotidianamente, com situações nas quais é necessário tomar uma decisão difícil. Essas situações (chamaremos de “situações sensíveis”) exigem do servidor não apenas um profundo conhecimento sobre a ética profissional, mas também sobre os aspectos técnicos do seu trabalho e os objetivos da organização.

Treinamentos que aliam elementos teóricos com questões práticas do dia a dia do órgão ou entidade são necessários para orientar os servidores sobre qual caminho seguir diante de situações sensíveis. Um dos métodos mais eficazes para abordar questões do dia a dia é a resolução de dilemas, que são situações que testam os limites dos valores e normas, exigindo que se faça uma escolha entre diversas alternativas válidas. O objetivo desse tipo de treinamento é demonstrar que situações conflitantes são inevitáveis em qualquer tipo de trabalho, e que existem maneiras de se aprender a lidar com elas sem infringir os padrões éticos. O debate franco sobre tais questões aumenta as chances de que os servidores, ao se depararem com situações e problemas semelhantes no futuro, tomem melhores decisões. 

Com base no mapeamento de riscos, devem-se oferecer treinamentos específicos, direcionados especialmente para agentes públicos que atuam diretamente em atividades sensíveis.

Deve-se definir a periodicidade adequada para os treinamentos gerais e específicos sobre ética e integridade, fazendo com que sejam obrigatórios os treinamentos gerais para os servidores públicos que ingressem no órgão, em virtude de concurso público ou de nomeação para cargo ou função de confiança, e para os prestadores de serviço terceirizado que iniciem suas atividades.

Adaptado. Fonte: http://bit.ly/2SrNzzQ.

Com base no texto 'INTEGRIDADE E ÉTICA', leia as afirmativas a seguir:


I. De acordo com o texto, a realização de treinamentos que aliam elementos teóricos com questões práticas do dia a dia do órgão ou entidade são necessários para orientar os servidores sobre qual caminho seguir diante de situações sensíveis. Esses treinamentos, defende o texto, devem ser realizados prioritariamente entre os servidores que lidam com fornecedores e com os contratos da organização.

II. De acordo com o texto, o objetivo dos treinamentos que aliam elementos teóricos com questões práticas é demonstrar que situações conflitantes são inevitáveis em qualquer tipo de trabalho, e que existem maneiras de se aprender a lidar com elas sem infringir os padrões éticos. O texto afirma, ainda, que o debate franco sobre tais questões aumenta as chances de que os servidores, ao se depararem com situações e problemas semelhantes no futuro, tomem melhores decisões.

III. De acordo com o texto, diversos servidores públicos deparamse, cotidianamente, com situações nas quais é necessário tomar uma decisão difícil. Essas situações sensíveis exigem do servidor um profundo conhecimento sobre a ética profissional, apenas, não estando relacionadas com os aspectos técnicos do seu trabalho ou com os objetivos da organização, afirma o texto.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Leia o texto abaixo para responder à questão.

Delírios de Honestidade.
Outro dia eu estava pensando em como seria o mundo se ___ pessoas fossem realmente honestas. Inclusive no mais prosaico cotidiano. Eu me imagino entrando em uma dessas churrascarias de luxo. Sento-me ___ mesa e peço um filé bem passado ao garçom. Ele me alerta:
— Não aconselho. O filé hoje está uma sola de sapato.
— Peço o quê?
— Peça licença e vá para outro lugar. Olhe bem o cardápio. Pelo preço de um bife o senhor compra mais de um quilo no açougue. Quer jogar seu dinheiro fora?
Vou para outro e escolho: salmão. O garçom:
— Se o senhor quiser, eu trago. Mas salmão, salmão, não é. É surubim, alimentado de forma
___ ficar com a carne rosada. Ainda quer?
— Nesse caso fico com escargots.
— Lesmas, quer dizer? Por que não vai catar no jardim?
Ou então entro numa butique de griffe. Experimento um jeans, que está apertadinho na barriga. O vendedor aproxima-se:
— Ficou bom? Ah, não ficou, não, está apertado e não tenho um número maior.
— Acho que dá... ando pensando em fazer regime.
— Pois compre depois de obter algum resultado. Se bem que não sei, não... essa barriga parece coisa consolidada.
— Eu quero o jeans. Quero e pronto!
— Não vou deixar que cometa essa loucura. Aliás, falando francamente, o que o senhor viu nesse jeans, que nem cai bem nas suas adiposidades? Só pode ser a etiqueta. Meu amigo, ainda acredita em griffe?
Corro ___ casa de chocolates e peço um dietético. A mocinha no balcão:
— Confia nessa história de dietético? Ou só quer calar ___ sua consciência?
— E se eu quiser confiar, estou proibido?
— Pois saiba que engorda. Menos que o chocolate comum, mas engorda. E o senhor não me parece em condição de fazer concessões a doces. Não vou contribuir para o seu auto-engano, jamais poria esse chocolate nas suas mãos. Vá ___ feira e peça um jiló.
Resolvo trocar de carro. Passeio pela concessionária, escolho:
— Este vermelho, que tal?
— O motor funde mais dia, menos dia — alerta o vendedor. — Parece tão bonitinho...
— Desculpe, mas você acha que a lataria anda sozinha? Já alertei o dono da loja, este carro está péssimo. Fique com aquele.
— Mas é velho e horroroso!
— Pode ser, mas anda. Está decidido, leve aquele. E não discuta! O embate com a honestidade absoluta também poderia ser uma galeria de arte. — Gostei daquele — aponto o quadro à marchande.
— Está precisando de pano de chão?
— Não... é que... bem, posso não entender de arte, mas achei bonito.
— Sinceramente, o senhor não entende mesmo. Isso aqui é um horror. Não vale a tinta que gastou. Está exposto porque o dono da galeria insistiu. Leve aquele, é valorização na certa.
— Aquele? É muito sombrio... eu queria alguma coisa alegre e ...
— Não insista. Sombrio ou não, vou embrulhar. Faça o cheque, é melhor pra você.
E numa loja de móveis? Mostro as cadeiras que me interessam. O decorador:
— É amigo de algum ortopedista?
— Está precisando de um? Posso indicar...
— Você é quem vai precisar. Essas cadeiras vão desmontar na terceira vez em que alguém se sentar. Fratura na certa.
— Caras assim e desmontam? Eu devia chamar o Procon.
— Se quiser, eu chamo para o senhor!
Pior seria alguma vaidosa querendo fazer plástica. O cirurgião examina:
— Hum... hum...
— Meu nariz vai ficar bom, doutor?
— Se a senhora se contenta em trocar uma picareta por um parafuso, fica! Agora, se ambiciona uma melhora significativa, o melhor é morrer e reencarnar de novo. Pode ser tenha mais sorte.
A paciente sai chorando. Eu, que vivo me irritando com vendedores, chego a uma conclusão: quero comprar o jeans que me oprime a barriga, o chocolate que não emagrece e o quadro colorido. Deliciar-me com as pequenas fantasias. Feitas as contas, delírios de honestidade podem transformar-se em pesadelos cruéis. Os pequenos enganos abrem as comportas dos pequenos sonhos e adoçam o dia-a-dia.

Walcyr Carrasco. O golpe do aniversariante. São Paulo, Ática, 1989. 
O texto “Delírios de honestidade” apresenta uma suposição que nos faz imaginar como seria o mundo se as pessoas fossem realmente honestas. Portanto, de acordo com o narrador/personagem do texto, o que é possível inferir sobre a honestidade das pessoas?

    A) Que as pessoas não são totalmente honestas, principalmente na hora de “vender” algo.

    B) Que os comerciantes são totalmente honestos, principalmente na hora de “vender” algo.

    C) Que os consumidores são iludidos pelos comerciantes devido a honestidade, principalmente na hora de “vender” algo.

    D) Que as pessoas são totalmente sinceras, principalmente na hora de “comprar”.


Analise as assertivas abaixo:

I. O texto esclarece aos leitores a razão pela qual as plantas do cenário de Chernobyl (uma obra que trata de uma catástrofe nuclear) parecem saudáveis.

II. Segundo a explicação dada, o desastre nuclear, em Chernobyl, foi positivo para as plantas daquele lugar, pois, além de se regenerarem, cresceram devido à ausência de interferência humana.

III. As plantas da Zona de Exclusão de Chernobyl adaptaram-se à radiação por necessidade; é possível que os seres humanos e animais também se adaptassem se tivessem ficado lá.

Quais encontram respaldo no texto?

    A) Apenas I.

    B) Apenas II.

    C) Apenas III.

    D) Apenas I e II.

    E) I, II e III.

Leia o poema abaixo e responda a questão.


Recordo ainda…


Recordo ainda… E nada mais me importa

Aqueles dias de uma luz tão mansa

Que me deixavam, sempre de lembrança,

Algum brinquedo novo à minha porta…

Mas veio um vento de desesperança

Soprando cinzas pela noite morta!


E eu pendurei na galharia torta

Todos os meus brinquedos de criança…

Estrada afora após segui… Mas ai,

Embora idade e senso que aparente,

Não vos iluda o velho que aqui vai:


Eu quero meus brinquedos novamente!

Sou um pobre menino… acreditai…

Que envelheceu, um dia, de repente!…


QUINTANA, Mário. Poesias. Porto Alegre: Globo, 1962.

Analise as afirmativas abaixo:
1. O poema traz uma mensagem nostálgica. 2. O poema nega toda uma existência. 3. No 12o verso do poema (12a linha) o poeta afirma seu desejo de voltar aos tempos de menino. 4. O sétimo verso (7a linha) mostra a tranquilidade com que o poeta passou a sua infância. 5. O poeta mostra-se um velho com alma de menino.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    A) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.

    B) São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.

    C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

    D) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.

    E) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

Tomando como base dados apresentados no texto, pode-se afirmar que

    A) A maioria das pessoas consegue atingir, no ano seguinte, as metas traçadas no final do ano anterior.

    B) Somente a minoria das pessoas não consegue cumprir as metas traçadas no final do ano anterior.

    C) A maioria das pessoas que assume novos hábitos no final do ano os abandonam em pouco tempo.

    D) Ao final de 2017, a maioria dos brasileiros tinha cumprido as metas traçadas no final de 2016.

    E) Nos EUA, a maioria das pessoas consegue levar adiante as metas traçadas no final do ano anterior.

Texto 2


    A Convenção de Belém do Pará define violência contra a mulher como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada” (Capítulo I, Artigo 1º).

    A Lei Maria da Penha (11.340/2006)C - moral e patrimonial - que, somadas às violências física, sexual e psicológica, totalizam as cinco formas de violência doméstica e familiar.

    Em 2015, a Lei 13.104 altera o Código Penal para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o inclui no rol dos crimes hediondos. O feminicídio, então, passa a ser entendido como homicídio qualificado contra as mulheres “por razões da condição de sexo feminino”.

Disponível em: https://www12.senado.leg.br


Texto 3



Quando a personagem Mafalda diz: E eu muita cultura, o leitor recupera o sentido do enunciado, através da locução verbal “quero ter”, presente no primeiro balão. Nesse caso, foi empregada uma figura de linguagem caracterizada como:

    A) Metonímia.

    B) Hipérbato.

    C) Aliteração.

    D) Elipse.

    E) Ironia.

Após a leitura do texto 2 a seguir, responda à questão.


Texto 2


'ANJO BOM DABAHIA'


Nascida em Salvador, Irmã Dulce, que ficou conhecida como "anjo bom da Bahia", teve uma trajetória de fé e obstinação na qual enfrentou as rígidas regras de enclausuramento da igreja para prestar assistência a comunidades pobres da cidade, trabalho que realizou até a morte.
Ela ingressou na vida religiosa como noviça na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, em São Cristóvão (SE).

Em Salvador, passou a se dedicar a ações sociais. Em 1959, ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio e improvisou uma enfermaria para cuidar de doentes. Foi o embrião das Obras Sociais Irmã Dulce, que atualmente atende uma média de 3,5 milhões de pessoas por ano. Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/

Em relação às figuras de linguagem, assinale a alternativa CORRETA.

    A) Ocorre uma antítese na expressão “Anjo Bom da Bahia”.

    B) O “Anjo Bom da Bahia” é a metáfora através da qual ficou conhecido o Convento Santo Antônio.

    C) Em “Foi o embrião das Obras Sociais Irmã Dulce”, “embrião” é uma comparação entre a Irmã Dulce e as Obras Sociais.

    D) No trecho: “Em 1959, ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio e improvisou uma enfermaria para cuidar de doentes”, há um eufemismo.

    E) Em “Foi o embrião das Obras Sociais Irmã Dulce”, “embrião” é uma metáfora que se refere à Irmã Dulce.

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

Por volta de 1500 a. C., de certa forma a China estava atrasada em relação à população dos vales dos rios do Oriente Médio em organização política, na arte da produção de metais, na escrita e, provavelmente, na agricultura e na astronomia. Contudo, como fabricantes de cerâmica em fornos, a China e o Japão estavam muito avançados. Essa habilidade com o fogo abriu caminho para avanços na metalurgia. A fundição do bronze tornou-se uma especialidade dos chineses, e suas carruagens de caça eram decoradas com bronze, quase como o cromo nos grandes carros americanos do pós-guerra. Em seguida, os chineses começaram a fazer ferro fundido e, por volta de 400 a. C., aprenderam a se especializar na manufatura de relhas de arado, a forte lâmina cortante que revirava o solo. A produção do alto calor necessário nos fornos era conseguida através de uma explosão vinda de foles sofisticados de dois cilindros. Alguns dos foles seriam, mais tarde, movidos pela força vinda da água que jorrava dos riachos estreitos. Nos 500 anos ou mais que antecederam o primeiro milênio cristão, os chineses foram o mais criativo dos povos dos quais se tem registro. Em metalurgia, eram imbatíveis. Na manipulação da água para irrigação, inventaram novos métodos. Na matemática e na astronomia, procuraram novos conhecimentos. Com teares, produziram seda para confeccionar belas peças de roupa. Tornaram-se hábeis em transportes puxados a animais e força humana, usando carrinhos de mão empurrados por homens, carroças e arados puxados por bois, e carruagens puxadas por cavalos. Os governantes dos maiores Estados dentro da China viviam no luxo e serviam-se de generosas parcelas da riqueza produzida pelos camponeses e artesão que trabalhavam duro. Embora muitos chineses possuíssem os próprios lotes de terra, tinham de dedicar parte de seu tempo às necessidades de seu governante, em obras públicas ou lutando em guerras locais. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 31). 
Assinale a alternativa que apresenta um antônimo da palavra “habilidade”:

    A) predisposição.

    B) tendência.

    C) inclinação.

    D) imperícia.

    E) vocação.

Provas e Concursos

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