Questões sobre Interpretação de Textos

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Os gêneros discursivos apresentam cinco agrupamentos, sobre os gêneros da ordem do relatar, assinale a alternativa CORRETA:

    A) Cujo domínio social de comunicação é o da discussão de assuntos ou problemas sociais controversos, visando a um entendimento e a um posicionamento diante deles cujas capacidades dominantes são o uso dos movimentos de sustentação, refutação e negociação de tomada de posições e o reconhecimento de situações argumentativas e dos movimentos argumentativos utilizados.

    B) Cujo domínio social é o da cultura literária ficcional e cuja capacidade de linguagem dominante é a mimese da ação por meio da criação ou reconstrução de uma intriga no domínio do verossímil.

    C) Cujo domínio que veicula o conhecimento mais sistematizado que é transmitido culturalmente e cuja capacidade de linguagem dominante é a apresentação textual de diferentes formas de saberes.

    D) Cujo o domínio social e o da memória e da documentação das experiências humanas vividas e cuja capacidade de linguagem dominante é a representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo.

“A alegria e a tristeza são duas prisões; uma de ouro e outra de ferro, mas feitas igualmente para nos prender e impedir de seguir a nossa verdadeira natureza.” Swami Vivekananda
O trecho acima apresenta a seguinte figura de linguagem:

    A) Antítese.

    B) Personificação.

    C) Eufemismo.

    D) Hipérbole.

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.


A correção gramatical do trecho “Para que ligar-se a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito?” (l. 7 e 8) seria mantida caso ele fosse reescrito da seguinte maneira: Ligar-se a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito para que?.

Texto 1A1-I

    Estou escrevendo um livro sobre a guerra...
    Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores.
    Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai.
     Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento?
     A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.
     Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
     Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do caminho existe...
     Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se estruturam meus olhos, meus ouvidos.
     Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas. Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida, do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso! O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.

Svetlana Aleksiévitch. A guerra não tem rosto de mulher.
Companhia das Letras, 2016, p. 9-11 (com adaptações).  
No trecho “Tanto na biblioteca rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros” (sexto parágrafo do texto 1A1-I), o pronome “onde” se refere à

    A) biblioteca da escola.

    B) biblioteca rural.

    C) biblioteca do distrito.

    D) biblioteca rural e à biblioteca do distrito.

    E) biblioteca da escola, à biblioteca rural e à biblioteca do distrito.

Assinale a alternativa que apresenta discurso direto:

    A) “ Creiam-me, o menos mal é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim.” Machado de Assis

    B) As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomendase diariamente. Zig Ziglar

    C) Como a senhora explicaria a um menino o que é felicidade? Não explicaria. Daria uma bola para que ele jogasse... Dorothee Sölle

    D) A mais nobre alegria dos homens que pensam é haverem explorado o concebível e reverenciarem em paz o incognoscível.” Johann Goethe

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.


No trecho “Para que ligar-se a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito?” (l. 7 e 8), D. Amélia interpela o leitor do texto.

Texto 1A1-I

    Estou escrevendo um livro sobre a guerra...
    Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores.
    Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai.
     Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento?
     A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.
     Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
     Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do caminho existe...
     Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se estruturam meus olhos, meus ouvidos.
     Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas. Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida, do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso! O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.

Svetlana Aleksiévitch. A guerra não tem rosto de mulher.
Companhia das Letras, 2016, p. 9-11 (com adaptações).  
O texto 1A1-I é predominantemente

    A) narrativo.

    B) descritivo.

    C) dissertativo.

    D) argumentativo.

    E) expositivo.

Analise o texto abaixo para responder a próxima questão:

Devolva-Me

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Deixe-me sozinho
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Devolva-me!
Devolva-me!

                                                  Renato Barros e Lilian Knapp
O eu-lírico da canção fala diretamente a um hipotético leitor. Ele faz isso para:

    A) Estabelecer um contato com o intuito de uma reaproximação amorosa.

    B) Expressar seu descontentamento com o término de uma relação com muitos bons momentos.

    C) Estabelecer o término do relacionamento, sendo, neste caso, simbolizado pela destituição de elementos físicos do casal, como cartas e retratos.

    D) Lamentar o fato de o hipotético leitor a quem a letra da canção se dirige ter abandonado o eu-lírico, o que causa neste imenso rancor.

    E) Noticiar o hipotético leitor da falta de vontade do eulírico em levar adiante o relacionamento.

A respeito dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.


No trecho “arrastou-se até a porta para ver o que havia acontecido por ali” (l. 10 e 11), a substituição da forma verbal “havia” por teria não prejudicaria a correção gramatical do texto, mas poderia alterar o seu sentido original.

Texto 1A1-I

    Estou escrevendo um livro sobre a guerra...
    Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores.
    Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai.
     Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento?
     A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.
     Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
     Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do caminho existe...
     Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se estruturam meus olhos, meus ouvidos.
     Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas. Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida, do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso! O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.

Svetlana Aleksiévitch. A guerra não tem rosto de mulher.
Companhia das Letras, 2016, p. 9-11 (com adaptações).  
Infere-se do texto 1A1-I que

    A) a vila da infância da escritora era feminina porque todos os homens morreram lutando na guerra.

    B) o pai da escritora contava para ela as histórias que viveu na guerra.

    C) as mulheres da vila, embora fossem tristes, cantavam músicas para se distrair.

    D) a escritora desejava, desde criança, viver em um mundo onde não havia guerra.

    E) o país da escritora venceu a referida guerra, ainda que muitos dos homens da sua família tenham morrido.

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