Questões de Psicologia

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Considerando-se as implicações éticas das funções de Perito e de Assistente Técnico, como descritas por BRANDÃO e GONÇALVES, em Psicologia jurídica no Brasil, e à luz do Código de Ética Profissional do Psicólogo de 1987, é CORRETO afirmar que

  • A.

    a falsa perícia é um ilícito penal condicionado à verificação da falta ética; assim sen-do, o Psicólogo responderá criminalmente se for condenado em julgamento ético rea-lizado pelo Conselho de Psicologia em que está inscrito.

  • B.

    o desrespeito aos prazos processuais para a entrega de laudos periciais, previsto no Código de Processo Civil, constitui falta ética punível com advertência, censura ou censura pública.

  • C.

    o Psicólogo, em algumas situações, toma conhecimento de fatos, que, por sua atuação profissional, ele deve denunciar — nesse caso, o Código de Ética prevê a admissibili-dade da quebra do sigilo profissional.

  • D.

    o Psicólogo, Perito ou Assistente Técnico, tem autonomia e liberdade para utilizar todos testes psicológicos que estão disponíveis no mercado, desde que, se solicitado, comprove embasamento teórico e metodológico pessoal que o habilita a tanto.

Chiavenato (1999) distingue cinco (5) categorias de técnicas de seleção de pessoal, cada uma delas com objetivos específicos e características próprias. Segundo o autor, os testes de personalidade se propõem a:

  • A.

    medir a capacidade atual de realização e as habilidades dos candidatos em determinadas formas de trabalho.

  • B.

    determinar o quanto as aptidões estão presentes em cada candidato a fim de prever o seu comportamento em determinadas formas de trabalho.

  • C.

    revelar certos aspectos das características dos candidatos, como os determinados pelo caráter e pelo temperamento.

  • D.

    pesquisar, através do grupo, o comportamento real dos candidatos e suas interações com pessoas, situações e desafios.

  • E.

    conhecer melhor o comportamento e as reações do candidato através da comunicação e interação entre duas ou mais pessoas.

Todo instrumental utilizado em seleção de pessoal, incluindo entrevista, testes psicométricos, provas de conhecimento e capacidades, deve apresentar características de validade e precisão. Segundo Chiavenato (1999), a validade de um teste é a sua capacidade de:

  • A.

    aferir resultados semelhantes em várias aplicações no mesmo indivíduo.

  • B.

    aferir exatamente aquela variável humana que se pretende medir.

  • C.

    oferecer resultados prospectivos capazes de servir como prognóstico para o desempenho do cargo.

  • D.

    oferecer resultados relacionados com a variável humana que se pretende medir.

  • E.

    apresentar resultados prospectivos constantes capazes de servir como prognóstico para o desempenho do cargo.

Em Psicologia, existem dois critérios psicométricos para avaliar um preditor: confiabilidade e validade. Muchinsky (2004) define validade como um(a):

  • A.

    padrão para avaliação de testes que se refere à precisão ou adequação de fazer inferências a respeito dos escores dos testes.

  • B.

    padrão para avaliar testes que se refere à coerência, estabilidade ou equivalência dos escores do teste.

  • C.

    tipo de medida que revela o grau de concordância entre as avaliações de dois ou mais avaliadores.

  • D.

    técnica que revela a estabilidade dos escores do teste em repetidas aplicações do teste.

  • E.

    medida de precisão e fidedignidade de um teste ante o constructo que ele se propõe a medir.

Considerando-se o que Sigmund Freud informa nos textos Psicopatologia da vida cotidiana, Análise de uma fobia em um menino de cinco anos e Neurose e psicose, é INCORRETO afirmar que

  • A.

    a expressão histeria de angústia é usada, pelo autor, como sinônimo de fobia, pois essa estrutura psicológica é muito semelhante à da histeria, distinguindo-se dela por, apenas, um ponto — o fato de que, na histeria de angústia, a libido, que é liberada do material patogênico pela repressão, não se converte, ou seja, não se desvia da esfera mental para uma somatização, mas é posta em liberdade na forma de ansiedade.

  • B.

    a formação de substituições e contaminações ocorrentes nos lapsos da fala é um co-meço do trabalho de deslocamento e pode ser encontrada em atividade, de forma se-melhante, quando da construção de chistes.

  • C.

    a neurose é o resultado de um conflito entre o ego e o id, ao passo que a psicose é o desfecho análogo de um distúrbio semelhante entre o ego e o mundo externo, embora os delírios psicóticos funcionem como um remendo exatamente no lugar em que apa-rece uma fenda na relação do ego com o mundo externo.

  • D.

    três condições são necessárias para o esquecimento de um nome acompanhado de uma ilusão de memória: certa predisposição para esquecer o nome; um processo de supressão realizado um pouco antes; e a possibilidade de se estabelecer uma associa-ção externa entre o nome em questão e o elemento previamente recalcado.

Freud descreve cinco tipos de resistência do sintoma à cura. São resistências provenientes, EXCETO:

  • A.

    do recalque.

  • B.

    do sofrimento.

  • C.

    da transferência.

  • D.

    do ganho secundário da doença.

Leia o fragmento de caso abaixo:

A mãe chegou com seu filho de 14 anos a uma instituição de saúde pública para a primeira entrevista. A queixa inicial era de que o filho "estava sem escola". Ele havia sido expulso da 5a série por problemas disciplinares, brigas, desafios à autoridade dos professores, displicência em relação aos deveres de casa e às matérias escolares, com exceção de História, que ele gostava particularmente. Numa segunda sessão, em que a mãe foi atendida individualmente, ela relata que o filho é adotivo. Relata também que foi o marido quem escolheu adotar a criança e que ela era estéril. O casal decidiu não relatar a adoção para o filho.
Partindo da hipótese de que a adoção é a base da sintomatologia do filho, podemos supor que a questão central contida neste fragmento clínico é:

  • A.

    uma dificuldade do filho de entender e aceitar as normas e regras escolares.

  • B.

    uma questão não resolvida do casal sobre a decisão do marido de adotar uma criança sem o compartilhamento da esposa.

  • C.

    uma questão não resolvida do casal sobre a esterilidade da mulher.

  • D.

    uma demanda de esclarecimento de sua origem, sua história, pelo filho.

O processo de associação livre é o processo através do qual, por meio do discurso e da palavra, pode-se acessar o inconsciente do sujeito e o sujeito do inconsciente. Em relação à associação livre, ocorre:

  • A.

    uma arbitrariedade na ligação entre significante e significado, que permite o acesso ao inconsciente do sujeito.

  • B.

    um encadeamento de idéias que denotam, antes de tudo, as resistências do sujeito ao tratamento através da palavra.

  • C.

    uma escolha de signos lingüísticos mutáveis e imutáveis que revelam a contradição lingüística da língua.

  • D.

    uma seleção, algo que se desenrola em uma sucessividade que permite diferenciar a noção de tempo psíquico da noção de tempo real e que permite definir os circuitos do desejo.

Segundo Patto (1984), o fracasso escolar encontra-se intimamente ligado à privação social, como causa e resultado dela. Segundo essa autora, são aspectos que se relacionam à privação social enquanto desvio de condições ambientais ótimas:

  • A.

    Classe social, etnia e renda.

  • B.

    Saúde física, estimulação ambiental e renda.

  • C.

    Etnia, nível nutricional e estimulação ambiental.

  • D.

    Classe social, ambiente geográfico e saúde mental.

Birman (In: Cirino, 2001) considera que o sujeito é "infantil por vocação", uma vez que o infantil revela sua posição de desamparo frente à "exigência de trabalho da pulsão". Esse estudioso chegou a essa conclusão:

  • A.

    a partir de M. Klein, que afirma que a criança vivencia um complexo de Édipo precoce.

  • B.

    a partir de M. Klein, que propõe a posição depressiva da criança como estruturante do psiquismo adulto.

  • C.

    a partir de Freud, que diz, após 1920, que o infantil é o que não pode ser erotizado e que é regulado por um além do princípio do prazer.

  • D.

    a partir de Freud, que, nos seus estudos sobre a sexualidade infantil, propõe a característica "perversa polimorfa" da criança.

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