Questões de Psicologia do ano 0000

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Para David E. Zimerman, são fatores importantes que concorrem para uma ação de coesão, harmonia e integração em um grupo terapêutico:

  • A.

    a presença de uma equipe multiprofissional que avalie as diferentes necessidades dos membros do grupo, encaminhando abordagens específicas dos problemas apresentados.

  • B.

    uma boa análise anterior dos padrões comportamentais dos candidatos ao grupo, de forma a não incluir nele indivíduos com patologias bizarras.

  • C.

    uma prévia avaliação física dos candidatos ao grupo, para verificar a presença de pacientes somatizadores, com dor crônica, que tenderão a sensibilizar e monopolizar a temática grupal, incomodando o trabalho de interpretação da experiência simbólica.

  • D.

    um setting com regras e normas a serem preservadas, uma função continente por parte do grupoterapeuta e da própria gestalt grupal, um modelo de identificação, a possibilidade para reparações.

  • E.

    uma criteriosa seleção dos componentes do grupo, considerando por referência que seus componentes estejam passando por uma problemática de conteúdo semelhante, e a presença de um setting grupal negociável, de acordo com necessidades que se apresentem na evolução das sessões grupais.

A Gestalt-terapia

  • A.

    está interessada em comportamentos reais e não em estados interiores ou antecedentes históricos, assim como acredita que o sintoma é a doença e que não é via de acesso para a investigação de lembranças passadas ou para a perspectiva existencial do paciente.

  • B.

    ajuda o paciente a relembrar, recuperar e reintegrar materiais inconscientes, de forma que a vida atual deste possa ser mais satisfatória, através da análise da transferência estabelecida com o analista.

  • C.

    é um processo terapêutico composto por dois estágios principais: o estágio analítico, que consiste inicialmente em confissão, na qual o indivíduo começa a retomar o material inconsciente, e o estágio de elucidação do material confessional, no qual se desenvolve maior familiaridade e compreensão dos processos psíquicos.

  • D.

    enfatiza a função do corpo na análise do caráter e, na terapia e sua prática, inclui as técnicas de respiração e de liberação emocional.

  • E.

    é fenomenológica, tem por finalidade a consciência, é baseada no existencialismo, tem sua visão de mundo baseada no holismo e na Teoria do Campo e, do ponto de vista terapêutico, sua filosofia aponta que a pessoa deve ser vista na sua totalidade.

Na História da Psicologia é possível encontrar diferentes formas e modalidades de trabalho em grupo, propostas por variados autores. O Grupo de Encontro proposto por Carl R. Rogers pretende

  • A.

    acentuar a percepção física e a expressão, através da análise dos movimentos espontâneos e outras formas semelhantes.

  • B.

    acentuar as capacidades das relações humanas, através de uma perspectiva terapêutica gestaltista, em que um terapeuta experiente se centra num indivíduo de cada vez, porém, sob um ponto de vista diagnóstico e terapêutico.

  • C.

    acentuar o crescimento pessoal, bem como o desenvolvimento e aperfeiçoamento da comunicação e das relações interpessoais, através de um processo experiencial.

  • D.

    desenvolver a capacidade de liderança analítica.

  • E.

    desenvolver maiores laços de união e equipes de trabalho eficazes, no ambiente organizacional.

Carl Rogers propôs a Terapia Centrada no Cliente, tendo por premissa que

  • A.

    a maior força orientadora da relação terapêutica deveria ser o cliente, não o terapeuta.

  • B.

    a terapia deveria investigar somente a história pessoal do cliente.

  • C.

    o terapeuta deveria abordar a história passada do cliente com o máximo de intrusão para obter esclarecimentos sobre a situação presente.

  • D.

    a pessoa não pode dirigir e modificar as metas da terapia, bem como iniciar as mudanças comportamentais que deseja que ocorram, sem uma ativa participação do terapeuta, devendo este centrar sua atenção no cliente.

  • E.

    as intervenções do especialista, de qualquer natureza, podem, em última instância, ser benéficas ao crescimento da pessoa.

Segundo Jeremy D. Safran, o conceito de esquema se tornou um constructo teórico fundamental em modelos cognitivos de psicopatologia e psicoterapia e pode ser definido como

  • A.

    o processo de fazer e testar previsões rigorosas a respeito do modo como o conhecimento é representado.

  • B.

    uma representação cognitiva genérica que a mente extrai durante a exposição a casos particulares de um fenômeno, que guia o processamento de infomações e a implementação da ação.

  • C.

    o processo que integra as esferas cognitivas e interpessoais no desenvolvimento e na manutenção de problemas emocionais.

  • D.

    pensamentos automáticos que representam o material cognitivo diretamente acessível, combinados para construir um senso de self no presente.

  • E.

    regras tácitas superiores que são abstraídas para descrever os princípios que guiam a auto-avaliação por parte do cliente.

De modo geral, os objetivos das técnicas selecionadas na prática da terapia cognitiva são eliciar, examinar, testar e modificar pensamentos e emoções. Estão entre as técnicas mais citadas

  • A.

    a dramatização, a auto-biografia, a colagem e a modelação.

  • B.

    a reflexão em grupo, as tarefas dirigidas, o psicodrama e o treinamento de atitudes sociais.

  • C.

    a consideração incondicional, a compreensão empática e a exposição gradual.

  • D.

    a prescrição terapêutica, o escalonamento de estresse e a mudança espacial na sessão.

  • E.

    a modelação, as tarefas graduadas, o desenvolvimento e o treinamento de habilidades sociais e o auto-reforçamento.

W. R. Bion usou o termo rêverie para designar

  • A.

    as primitivas impressões sensoriais e experiências emocionais que, como elementos β, não se prestam ainda à utilização como pensamentos propriamente ditos (conceitos e abstrações), mas sim para serem evacuados, fora (nos actings e nos supostos básicos dos grupos) ou dentro do organismo ("estados psicossomáticos").

  • B.

    um estado da mente que, juntamente com os estados de "estupidez" e de "curiosidade", os quais compõem uma tríade presente nas personalidades psicóticas, resulta de onipotência e onisciência compensadoras de falhas e vazios, sendo a contraparte de um sadio sentimento de orgulho.

  • C.

    a capacidade indispensável ao psicanalista, a fim de que ele possa suportar as dúvidas, incertezas e o "não saber" de uma situação analítica.

  • D.

    a capacidade da mãe (ou do psicanalista) de permanecer em uma atitude de poder receber, acolher, descodificar, significar, nomear as angústias do filho (paciente) e, somente depois, então, poder devolvêlas devidamente desintoxicadas.

  • E.

    processos em que a função simbólica começa, mas enfrenta tal dor psíquica que ela recua (a função) e produz elementos β, com traços de ego e superego, e, por conseqüência, a reversão da função α produz alucinações, fenômenos psicossomáticos e a mentalidade do suposto básico dos grupos.

A identificação projetiva foi definida por Melanie Klein, em 1946, como

  • A.

    objetos internos que se tornam uma parte do ego, realçam-no, e proporcionam habilidades, atitudes, qualidades e defesas com os quais o ego cria identificação com esses objetos internos.

  • B.

    a sustentação de estados contraditórios de sentimento no relacionamento com determinado objeto, diante da presença de uma dualidade de pulsões (libido e pulsão de morte).

  • C.

    um protótipo do relacionamento objetal agressivo, representando um ataque anal a um objeto, por forçar partes do ego neste, a fim de apoderar-se de seus conteúdos ou controlá-lo, ocorrendo na posição esquizo-paranóide, a partir do nascimento.

  • D.

    o impulso para reparar após a agressão, ocorrendo na posição esquizo-paranóide, no primeiro ano de vida.

  • E.

    partes separadas presentes na mente, correspondendo à manobras defensivas mais arcaicas do ego, viabilizadas pela manifestação da pulsão de morte.

Em geral, estão entre os critérios de "cura" analítica

  • A.

    a modificação na qualidade das relações objetais, o menor uso de mecanismos defensivos, a obtenção de capacidade para suportar frustrações, absorver perdas e fazer o luto relativo às mesmas.

  • B.

    a aceitação da condição de isolamento, a diminuição das expectativas possíveis, a utilização da linguagem não verbal em substituição à verbal.

  • C.

    a aquisição de uma função de auto-análise que dispense totalmente a dependência de outras pessoas para a compreensão de actings malignos que o indivíduo venha a apresentar.

  • D.

    a aquisição de um sentimento de não identidade, consistente, mas instável, que permita que o indivíduo esteja sempre processando mudanças e a preservação de alguma dependência em relação às expectativas e mandamentos dos outros, que o mantenha sempre em experiência vincular.

  • E.

    uma parcial libertação das áreas autônomas do ego, que possibilite o uso coerente e articulado das funções de percepção, pensamento, linguagem, ação e criatividade, bem como a utilização de linguagem não verbal regressiva, sempre que ocorrer uma desorganização.

A atividade interpretativa do psicanalista leva aos insights do analisando, propiciando a obtenção de mudanças psíquicas. O insight que permite que as mudanças psíquicas sejam necessariamente traduzidas na práxis da vida real exterior, e que a mesma esteja sob o controle de seu ego consciente, com a respectiva assunção da responsabilidade pelos seus atos, foi denominado por David E. Zimerman de insight

  • A.

    intelectivo.

  • B.

    pragmático.

  • C.

    cognitivo.

  • D.

    afetivo.

  • E.

    reflexivo.

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