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No item três dos Três Ensaios sobre Sexualidade, intitulado As Transformações da Puberdade, Freud (1972), ao tratar da diferenciação entre os sexos, afirma que, EXCETO:
As disposições masculina e feminina já são facilmente reconhecíveis na infância.
A atividade auto-erótica das zonas erógenas é maior e mais evidente nos meninos.
A libido é invariável e necessariamente de natureza masculina.
Sem levar em conta a bissexualidade, dificilmente seria possível chegar a uma compreensão das manifestações que podem ser observadas em homens e mulheres.
As opções abaixo expressam corretamente as conclusões a que Freud chega no texto Análise de Uma Fobia em Um Menino de Cinco Anos, Freud (1972), EXCETO:
O interesse particularmente vivo por seu 'pipi' é o primeiro traço no pequeno Hans que pode ser encarado como parte de sua vida sexual.
O interesse pelo 'pipi' desperta no pequeno Hans o espírito de inquérito.
Na constituição sexual do pequeno Hans, a zona genital foi, desde o começo, aquela dentre as suas zonas erógenas que lhe proporcionou o mais intenso prazer.
O desenvolvimento sexual de Hans evoluiu não para uma masculinidade, mas para a homossexualidade.
NAS QUESTÕES 57 E 58, ANALISE AS AFIRMATIVAS DE I A III, RELATIVAS A CADA QUESTÃO, E ASSINALE:
Sobre as fases de desenvolvimento da organização sexual, no tópico sobre sexualidade infantil dos Três Ensaios Sobre Sexualidade, Freud (1972), seria correto afirmar com Freud que:
I. Dá-se o nome de 'pré-genitais' às organizações da vida sexual em que as zonas genitais ainda não assumiram seu papel predominante.
II. Na organização oral, observa-se uma polaridade sexual e um objeto estranho.
III. O objetivo sexual da organização sádico-anal consiste na incorporação do objeto.
NAS QUESTÕES 57 E 58, ANALISE AS AFIRMATIVAS DE I A III, RELATIVAS A CADA QUESTÃO, E ASSINALE:
Em relação às pesquisas sexuais da infância, ainda no tópico sobre sexualidade infantil dos Três Ensaios Sobre Sexualidade, Freud (1972) afirma que:
I. O instinto do saber nas crianças é atraído inesperadamente cedo e intensamente para os problemas sexuais.
II. O primeiro problema com que se defronta a criança é a questão da distinção entre os sexos.
III. Em idade tenra, crianças que assistem às relações sexuais inevitavelmente consideram o ato sexual como uma espécie de maltrato.
Em relação às manifestações da sexualidade infantil como exposto no item sobre o mesmo tema dos Três Ensaios Sobre sexualidade, Freud (1972), seria INCORRETO afirmar a partir das colocações de Freud:
Considerar o chupar o dedo uma manifestação sexual era uma posição francamente apoiada por diversos pediatras e neuro-especialistas.
O fato de ligar-se a uma das funções somáticas vitais é uma das características essenciais de uma manifestação sexual infantil.
Freud toma o ato de chupar o dedo como uma amostra das manifestações sexuais da infância.
Na esfera educacional da infância, o chupar é muitas vezes classificado como as outras espécies de 'ruindade' sexual das crianças.
No texto "Três Ensaios Sobre Sexualidade", mais especificamente no item dedicado à sexualidade infantil, Freud (1972) vai nos falar da amnésia infantil, um esquecimento que acomete a quase todos os sujeitos sobre os primeiros anos de suas vidas, até o sexto ou oitavo. Em relação a esse processo, seria correto afirmar com Freud que, EXCETO:
A razão desse esquecimento deve ser buscada, em parte, em considerações de propriedade a que os autores que escrevem sobre o desenvolvimento de crianças obedecem como resultado de sua própria educação.
Para Freud, há uma abolição real das impressões da infância.
Tal processo deveria causar espanto, uma vez que se refere a um período em que a criança reage de maneira 'vívida a impressões'.
Aquele que resolvesse o enigma da amnésia infantil teria explicado também a amnésia histérica.
Na tentativa de delinear alguns princípios de uma clínica antimanicomial, Lobosque (1997) propõe três: princípio da singularidade, princípio do limite e princípio da articulação. Sobre esses princípios, é CORRETO afirmar com a autora:
A singularidade é um atributo de um coletivo que funciona como tal orientado por um ideário individualista.
O princípio da singularidade afirma que cada sujeito é único, residindo sua singularidade em sua unidade.
O movimento antimanicomial visa reafirmar os limites que a cultura impõe ao que a loucura tem de desordenado ou excessivo.
Compete ao movimento antimanicomial um trabalho de reflexão e crítica quanto à estrutura econômica, política e ideológica da sociedade em que vivemos.
mial, Lobosque (1997) tece algumas considerações sobre o que poderia definir uma clínica como antimanicomial. Assinale entre as alternativas abaixo a que expressa INCORRETAMENTE as idéias da autora sobre o tema.
O movimento antimanicomial não se reduz à clínica e é, sob muitos aspectos, independente dela.
O movimento antimanicomial deve, a fim de não contradizer a si próprio, filiar-se a alguma concepção teórica do psiquismo.
Uma prática clínica antimanicomial deverá operar no sentido contrário ao da exclusão.
Quando a diferença se manifesta pelo sofrimento insuportável ou pelo risco grave, o clínico é chamado a intervir desde um lugar que lhe é próprio.
Ao tratar da experiência de início de uma análise, Quinet (1991) propõe a discussão sobre o conjunto de 'normas' que se convencionou chamar de setting analítico. Considerando as afirmações do autor, é INCORRETO afirmar:
O contrato que fixa o chamado setting analítico determinando o tempo das sessões, sua freqüência, etc., é a garantia do bom andamento da análise.
As sociedades psicanalíticas do tipo ipeístas ( da IPA – International Psychoanlytical Association) instituem-se como um Outro do analista garantindo sua prática por meio da imposição de regras.
Lacan, ao introduzir o conceito de ato psicanalítico, retira a psicanálise do âmbito das regras para situá-la na esfera da ética.
Freud estabeleceu apenas uma única regra para a psicanálise: a associação livre.
Sobre a interlocução da Psicologia com o Judiciário, é CORRETO afirmar com Barros (2001):
O psicólogo deve limitar-se a oferecer ao judiciário aquilo que lhe é demandado.
O psicólogo deve evitar indignar-se com as demandas do judiciário, a fim de não provocar rupturas com o que está instituído.
O psicólogo deve, nas relações com o judiciário, converter-se em positivista a fim de melhor atuar nesse campo.
O psicólogo deve sustentar um trabalho interdisciplinar não retrocedendo de sua posição ética.
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