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Cinco anos atrás Bruno sofreu um acidente automobilístico no qual morreram seus pais e, em consequência dos ferimentos, ele permaneceu hospitalizado por 10 meses. Durante a hospitalização o paciente sentia dores fortes na região lombar, que permaneceram após a alta. Bruno buscou diferentes serviços e profissionais na busca de alívio para a dor, e, em muitas dessas visitas, ele entendeu que os profissionais percebiam sua dor como menos intensa e menos desgastante do que relatava. Isso o deixou cada vez mais frustrado e descrente em relação a uma possível cura. Além disso, Bruno tem muito medo de andar de carro, sonha muito com o acidente e começou a ingerir bebidas alcoólicas sob o argumento de que, assim, lida melhor com a dor.
Julgue os itens de 66 a 72 com base no caso clínico acima.
A dor relatada por Bruno é classificada como dor crônica porque decorre de acidente automobilístico traumático, que teve consequências graves, como a morte dos pais e a internação do paciente.
Cinco anos atrás Bruno sofreu um acidente automobilístico no qual morreram seus pais e, em consequência dos ferimentos, ele permaneceu hospitalizado por 10 meses. Durante a hospitalização o paciente sentia dores fortes na região lombar, que permaneceram após a alta. Bruno buscou diferentes serviços e profissionais na busca de alívio para a dor, e, em muitas dessas visitas, ele entendeu que os profissionais percebiam sua dor como menos intensa e menos desgastante do que relatava. Isso o deixou cada vez mais frustrado e descrente em relação a uma possível cura. Além disso, Bruno tem muito medo de andar de carro, sonha muito com o acidente e começou a ingerir bebidas alcoólicas sob o argumento de que, assim, lida melhor com a dor.
Julgue os itens de 66 a 72 com base no caso clínico acima.
No referido caso clínico, o tratamento interdisciplinar do paciente nesse momento, realizado por médico, fisioterapeuta e psicólogo, apresenta maior probabilidade de sucesso que o tratamento multidisciplinar com estes mesmos profissionais.
As conferências nacionais e as normas legais enfatizam que a atenção à saúde das populações indígenas, embora integrada ao Sistema Único de Saúde SUS , exige uma operacionalização específica. A criação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas DSEIs expressa uma diferenciação quanto ao seguinte princípio norteador do SUS:
estatização
relativização
federalização
descentralização
desmedicalização
Em consonância com o paradigma da Reforma Psiquiátrica, Amarante e Torre defendem, quanto aos novos programas, projetos e serviços, a implantação de processos avaliativos caracterizados pela complexidade. Nesse sentido, rejeitam a adoção da seguinte metodologia:
etnográfica
qualitativa
institucional
epidemiológica
Conforme Costa-Rosa, alguns aspectos que caracterizam o paradigma denominado Modo Psicossocial são:
reconhecer o papel da família no processo de adoecimento; fragmentar os cuidados ao usuário por meio de setorializações
valorizar o sujeito do sofrimento como agente do tratamento; conceber a loucura como um fenômeno social
criticar a medicina como promotora de biopoder; verticalizar o sociograma na estratiticação programática do organograma
enfatizar a determinação orgânica dos problemas; incluir alcoolismo, drogadição e neuroses graves no modelo curativo da psicose
centrar as intervenções na medicação e na figura do doente; utilizar modelos pedagógicos e assistencialistas com as famílias dos usuários
De acordo com Sarraceno, um exercício pleno de cidadania e também de plena contratualidade no cenário das relações familiares, da rede social e do trabalho com valor é o que define o seguinte processo:
prevenção primária
desabilidade essencial
reabilitação psicossocial
invenção da cordialidade
desinstitucionalização da violência
Nos Estados Unidos da América, a política de desospitalização associada à criação de serviços psiquiátricos alternativos ao asilo criou o fenômeno da porta giratória (revolving door). Esse fenômeno se caracteriza pela:
emergência de deambulantes recém-desospitalizados em busca de seus referenciais identitários
redução do tempo das internações psiquiátricas associada a um significativo aumento em sua frequência
transferência de técnicos de saúde do asilo para os novos serviços, aliada a constantes pedidos de retransferência
desinstitucionalização da velhice asilada coincidindo com uma crescente demanda de ambulatorização do corpo ainda produtivo
formação de grupos reivindicadores de melhores condições de trabalho com envolvimento de ex-pacientes, familiares e técnicos
Um marco fundamental do processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira foi a transformação político-epistemológica do Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental em Movimento Por Uma Sociedade Sem Manicômios. Tal transformação coincide com o seguinte acontecimento:
Declaração de Caracas
8ª Conferência Nacional de Saúde
Intervenção na Casa de Saúde Anchieta
I Conferência Nacional de Saúde Mental
II Congresso de Trabalhadores em Saúde Mental
Segundo Franco Rotelli, a atitude epistemológica de transformar experiências de diversidade em doença serve à seguinte política:
valorizar a dimensão terapêutica originária da clínica, e transformar a relação entre observador e observado em um efeito do desvio do olhar inquiridor para a escuta analítica.
fundamentar filosoficamente o primado da experiência sobre o pensamento abstrato, e garantir a humanização da atenção e cuidados que os serviços substitutivos oferecem à comunidade.
conferir estatuto de autoridade àquele que tem a doença como objeto, e promover um lugar zero de trocas sociais para o indivíduo que tem a subjetividade sequestrada pelo modelo das ciências naturais.
integrar os agentes das equipes de cuidado sob a ótica da atenção biopsicossocial, e permitir a desospitalização do indivíduo que recupere o gozo da palavra e o poder instituinte da plena cidadania.
evidenciar a violência da institucionalização do saber médico acerca da loucura, e promover novos arranjos para o tratamento da doença que envolvam paciente, família e cuidadores em torno da habilitação para a vida.
Em Angra dos Reis, o projeto De Volta Para Casa objetiva devolver à vida extramuros os pacientes enclausurados pela Psiquiatria há dez anos ou mais. Inspirado na Reforma Basagliana, o projeto compreende família como:
região da pulsão de vida
lugar de possível convivência
lugar de possível convivência
espaço de elaboração cronificado
domínio da fantasmagoria burguesa
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