Questões sobre Psicologia da Educação

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Ao atuar no assessoramento da escola, o psicopedagogo deve considerar

    A) o modo como a escola se relaciona com a diversidade de aprendizagens.

    B) as abordagens de intervenção exclusivamente clínica na interpretação da história traumática de aprendizagem dos estudantes.

    C) exclusivamente os estudantes com problemas de aprendizagem, com o intuito de reintegrá-los ao ambiente escolar.

    D) a comunidade educadora unicamente como agente de integração e mediação no processo de inclusão.

    E) aspectos intelectuais, emocionais e cognitivos dos sujeitos, em detrimento dos aspectos sociais.

    A Lei n° 4.119/1962 reconhece a profissão de psicólogo, fixa normas para a atuação profissional e estabelece um currículo mínimo para sua formação. Os campos de atuação são aqueles que se consolidaram como prática no período anterior: clínica, escolar-educacional e organização do trabalho.

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DA 6ª REGIÃO. Exposição 50 anos da psicologia no Brasil: A história da psicologia no Brasil. São Paulo: CRPSP, 2011, p. 13, com adaptações.

A respeito da consolidação da psicologia como ciência e profissão no território brasileiro, julgue o item a seguir.


A reforma universitária de 1968 possibilitou o desenvolvimento de um importante campo de atuação para os profissionais da psicologia, que é a docência superior.

A abordagem da psicologia no âmbito da educação no Brasil se caracterizou como uma área de conhecimento e como um campo de prática social. Sobre essa afirmação é correto afirmar que:

    A) Como área de conhecimento preocupava-se apenas com os fundamentos científicos da educação e não com a prática pedagógica

    B) Como campo de atuação profissional, realiza intervenções no espaço escolar ou a ele relacionado, tendo como foco o fenômeno psicológico, fundamenta-se em saberes produzidos, não só, mas principalmente, pela sub-área da psicologia, a psicologia da educação.

    C) Como campo de prática social, a psicologia escolar torna-se campo profissional atuando junto à seleção de profissionais para o mercado de trabalho.

    D) Como área de conhecimento desenvolveu estudos no âmbito da fábricas e dos espaços educacionais das comunidades.

    E) Como campo de prática social, a psicologia desenvolve seu trabalho utilizando testes e técnicas para controle social.

Assinale a alternativa correta sobre o que falam as teorias cognitivistas acerca do desenvolvimento e de aprendizagem:

    A) Aprendizagem é possível considerando-se as relações entre as pessoas e sua interação com os contextos em que vivem produzem significados, desde que as mediações aconteçam pelos adultos.

    B) Os seres humanos são capazes de se desenvolverem a partir do conhecimento que adquirem (sobre si e sobre o mundo) e a aprendizagem é o processo de organização das informações e de integração do material à estrutura cognitiva

    C) Em variados contextos os seres humanos são capazes de utilizar os conhecimentos adquiridos mas sua capacidade de aprendizagem diminui com o distanciamento do âmbito escolar.

    D) O escola é a principal espaço para desenvolvimento das aprendizagens humanas

    E) A aprendizagem, realizada de forma mecânica, não conscientizada, aconteceria por meio de ensaio e erro até chegar ao resultado positivo, tornando o treinamento de habilidades uma das principais funções da educação escolar

Dumas (2011) em seu livro, traz a citação de um romancista americano Herman Melville: “Quem pode traçar, em um arco-íris, uma linha que marca o fim do tom violeta e o começo do tom laranja? A diferença de cor é muito clara, mas quem pode dizer qual o lugar exato em que um se torna o outro? O mesmo ocorre com a razão e com a loucura. Os casos graves são evidentes. Mas, em certos casos aparentemente menos graves, raros são aqueles que estão preparados para estender uma linha demarcatória, a não ser alguns especialistas mediante pagamento... Em outras palavras, em certas situações, é quase impossível determinar se um ser humanos é são de espírito ou se começa a não ser mais”. Diante da citação, o autor aponta a necessidade de que se considere a construção social nos transtornos psicológicos, e para isso propõe duas abordagens complementares da saúde mental: uma categorial e outra analítica. Frente a isso, analise as afirmações abaixo e assinale a incorreta.

    A) Os sistemas de classificação são de natureza categorial, pois eles permitem determinar a presença ou a ausência de transtornos específicos definidos a partir de critérios diagnósticos claramente formulados

    B) A abordagem categorial é muito útil para organizar os dados obtidos de diferentes fontes com ajuda de métodos diferentes, e para facilitar a comunicação entre pesquisadores e clínicos

    C) Pesquisadores e clínicos especialistas em problemas de saúde mental em uma abordagem dimensional preocupam-se menos em determinar se uma crianças tem um distúrbio particular do que em descrever suas competências e suas dificuldades

    D) A maior parte dos pesquisadores e clínicos adotam uma ou outra abordagem, a fim de fazer uma análise aprofundada das dificuldades observadas.

    E) Todo clínico prudente tem profunda consciência do fato de que a distinção entre o normativo e o patológico geralmente é difícil ou mesmo impossível de ser estabelecida.

No contexto atual, torna- se impossível não falar sobre a pandemia que assola o mundo, em virtude de tudo o que ela provocou e provoca, e da pergunta dos gestores, educadores, políticos e cidadãos: como será o mundo após a pandemia?

No que diz respeito à Educação, conforme a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sabemos que a crise causada pela Covid-19 resultou no encerramento das aulas em escolas e em universidades, afetando mais de 90% dos estudantes do mundo (UNESCO, 2020). A partir desse número, pergunta-se: qual o futuro da Educação num mundo abalado pelo novo coronavírus?

Quando as escolas reabrirem, e, em algumas partes do mundo, tal evento já começou a ocorrer, a emergente recessão econômica, certamente, aumentará as desigualdades e poderá reverter o progresso obtido por alguns países na expansão do acesso educacional e na melhoria da aprendizagem. Por isso, é necessário que os países reconheçam o problema – como não o fizeram quando a COVID-19 começou a espalhar-se pelo mundo –, e criem políticas públicas voltadas especificamente para a Educação.

A nosso ver, por mais que a economia dos países sofra com a pandemia, os investimentos em Educação devem ser mantidos, quiçá aumentados. Conforme a Unesco, a natural queda na aprendizagem poderá alastrar-se por mais de uma década se não forem criadas políticas públicas que invistam em melhorias de infraestrutura, tecnologias, formação, metodologias e salários, além do reforço da merenda, melhor aproveitamento do tempo, tutoria fora do horário usual das aulas e material adicional, quando possível (UNESCO, 2020). Em concordância com a Unesco, o parecer do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação do Brasil, seguiu a mesma linha e reconheceu os problemas causados pela pandemia. O parecer procurou reorganizar as atividades acadêmicas e sinalizou com a permissão para aulas aos sábados – em horários de contraturno e durante as férias –, para que os alunos da Educação Básica não percam o ano letivo e apontou outras medidas semelhantes àquelas já defendidas pela Unesco (BRASIL, 2020). A Educação a distância (EaD) não pode ser a única solução, esta metodologia tende a exacerbar as desigualdades já existentes, que são parcialmente niveladas nos ambientes escolares, simplesmente, porque nem todos possuem o equipamento necessário. Se a meta for investir apenas em ferramentas digitais, certamente, contribuiremos para uma piora na aprendizagem dos alunos a curto e a médio prazos (SOUZA; FRANCO; COSTA, 2016).

Nós precisamos repensar o futuro da Educação, incluindo uma articulação apropriada entre o EaD e o Ensino presencial (UNESCO, 2020). Até porque, muitos no Brasil não têm acesso a computadores, celulares ou à Internet de qualidade – realidade constatada pelas secretarias de Educação de Estados e municípios no atual momento – e um número considerável alto de professores precisou aprender a utilizar as plataformas digitais, inserir atividades online, avaliar os estudantes a distância e produzir e inserir nas plataformas material que ajude o aluno a entender os conteúdos, além das usuais aulas gravadas e online. Na pandemia, grande parte das escolas e das universidades estão fazendo o possível para garantir o uso das ferramentas digitais, mas sem terem o tempo hábil para testá-las ou capacitar o corpo docente e técnico-administrativo para utilizá-las corretamente.

Há ainda outros obstáculos graves, especialmente para alunos e professores mais empobrecidos, muitos deles localizados na periferia das grandes cidades ou na zona rural. Faltam computadores, aparelhos de telefonia móvel, software e Internet de boa qualidade, recursos imprescindíveis para um EaD que resulte em aprendizagem.

Não podemos esquecer que saúde física e saúde mental andam juntas. A duração prolongada do confinamento, a falta de contato pessoal com os colegas de classe, o medo de ser infectado, a falta de espaço em casa – torna o estudante menos ativo fisicamente do que se estivesse na escola –, e a falta de merenda para os alunos menos privilegiados são fatores de estresse que atingem a saúde mental de boa parte dos estudantes da Educação Básica e das suas famílias. Estimular a solidariedade, a resiliência e a continuidade das relações sociais entre educadores e alunos nesse período é fundamental, pois ajuda a minorar o impacto psicológico negativo da pandemia nos estudantes. Agora, importa prevenir e reduzir os níveis elevados de ansiedade, de depressão e de estresse que o confinamento provoca nos estudantes em quarentena (MAIA; DIAS, 2020).

No momento atual, muitas escolas, públicas e privadas, estão exagerando nas expectativas do que professores e familiares conseguem fazer. Há diferenças substanciais entre as famílias, atualmente, em confinamento. Algumas podem ajudar seus filhos a aprender mais do que outras. Fatores como a quantidade de tempo disponível para se dedicar aos estudos dos filhos, auxiliando-os com as aulas online – muitos pais estão em home office cumprindo horário laboral integral e outros tantos precisam trabalhar externamente para garantir a renda mensal –; as habilidades não cognitivas dos genitores; a possibilidade de acessar o material online; a quantidade de conhecimento inato dos pais – afinal, é difícil ajudar o filho se tiver de aprender algo estranho ao que se conheceu e aprendeu – , são questões a serem levados em conta quanto ao papel dos pais na Educação dos filhos em tempos de pandemia. Toda essa situação gerará um aumento da desigualdade na Educação e no progresso do estudante (CIFUENTES-FAURA, 2020).

Além disso, os secretários de Educação e os gestores das escolas precisam pensar na saúde mental de todos, até porque, os professores também estão fragilizados. Se os educadores ficarem exaustos mentalmente, e aproximarem-se de um esgotamento físico e mental, não poderão ajudar a si ou aos alunos (MAIA; DIAS, 2020).

Para construirmos um futuro mais saudável, próspero e seguro, precisamos de políticas públicas que garantam um financiamento adequado para a Educação, fazer uso inteligente das tecnologias disponíveis, priorizar os mais vulneráveis e proteger educadores e alunos. O Estado precisa se fazer presente."

Adaptado de: DIAS, Érika; PINTO, Fátima Cunha Ferreira. A Educação e a Covid-19. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. , Rio de Janeiro, v. 28, n. 108, pág. 545-554, setembro de 2020. Epub 06 de julho de 2020. https://doi.org/10.1590/s0104-4036201900280108000 .

Diante da leitura do texto, responda as questões abaixo:
No que se refere a atuação de psicólogas na educação básica, o Conselho Federal de Psicologia, lançou no ano de 2019, um documento em que afirma: ?Para a atuação da Psicologia na educação, é necessário que as(os) psicólogas(os) trabalhem em consonância com a garantia desse direito fundamental, como apontam a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Código de Ética do Psicólogo, respectivamente?. A partir dos dois documentos contidos na citação, preencha as lacunas abaixo e assinale a alternativa correta
Artigo 26: 1.Todo ser humano tem direito à _____________. A educação será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A educação elementar será _______________. A educação técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, está baseada no mérito. 2. A educação será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A __________ promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre as nações e grupos raciais ou religiosos, e deve desenvolver as atividades da ONU em prol da manutenção da paz (ONU, 1947).
I. O psicólogo baseará o seu trabalho ______________ e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da ____________ do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos (CFP, 2005).

    A) educação, optativa, escola, no código profissional, liberdade.

    B) escolarização, aleatória, escola, no desenvolvimento, liberdade

    C) educação, obrigatória, educação, no respeito, integridade.

    D) escolarização, obrigatória, educação, no código profissional, integridade.

    E) livre escolha, optativa, escola, nas leis, integralidade.

No contexto atual, torna- se impossível não falar sobre a pandemia que assola o mundo, em virtude de tudo o que ela provocou e provoca, e da pergunta dos gestores, educadores, políticos e cidadãos: como será o mundo após a pandemia?

No que diz respeito à Educação, conforme a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sabemos que a crise causada pela Covid-19 resultou no encerramento das aulas em escolas e em universidades, afetando mais de 90% dos estudantes do mundo (UNESCO, 2020). A partir desse número, pergunta-se: qual o futuro da Educação num mundo abalado pelo novo coronavírus?

Quando as escolas reabrirem, e, em algumas partes do mundo, tal evento já começou a ocorrer, a emergente recessão econômica, certamente, aumentará as desigualdades e poderá reverter o progresso obtido por alguns países na expansão do acesso educacional e na melhoria da aprendizagem. Por isso, é necessário que os países reconheçam o problema – como não o fizeram quando a COVID-19 começou a espalhar-se pelo mundo –, e criem políticas públicas voltadas especificamente para a Educação.

A nosso ver, por mais que a economia dos países sofra com a pandemia, os investimentos em Educação devem ser mantidos, quiçá aumentados. Conforme a Unesco, a natural queda na aprendizagem poderá alastrar-se por mais de uma década se não forem criadas políticas públicas que invistam em melhorias de infraestrutura, tecnologias, formação, metodologias e salários, além do reforço da merenda, melhor aproveitamento do tempo, tutoria fora do horário usual das aulas e material adicional, quando possível (UNESCO, 2020). Em concordância com a Unesco, o parecer do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação do Brasil, seguiu a mesma linha e reconheceu os problemas causados pela pandemia. O parecer procurou reorganizar as atividades acadêmicas e sinalizou com a permissão para aulas aos sábados – em horários de contraturno e durante as férias –, para que os alunos da Educação Básica não percam o ano letivo e apontou outras medidas semelhantes àquelas já defendidas pela Unesco (BRASIL, 2020). A Educação a distância (EaD) não pode ser a única solução, esta metodologia tende a exacerbar as desigualdades já existentes, que são parcialmente niveladas nos ambientes escolares, simplesmente, porque nem todos possuem o equipamento necessário. Se a meta for investir apenas em ferramentas digitais, certamente, contribuiremos para uma piora na aprendizagem dos alunos a curto e a médio prazos (SOUZA; FRANCO; COSTA, 2016).

Nós precisamos repensar o futuro da Educação, incluindo uma articulação apropriada entre o EaD e o Ensino presencial (UNESCO, 2020). Até porque, muitos no Brasil não têm acesso a computadores, celulares ou à Internet de qualidade – realidade constatada pelas secretarias de Educação de Estados e municípios no atual momento – e um número considerável alto de professores precisou aprender a utilizar as plataformas digitais, inserir atividades online, avaliar os estudantes a distância e produzir e inserir nas plataformas material que ajude o aluno a entender os conteúdos, além das usuais aulas gravadas e online. Na pandemia, grande parte das escolas e das universidades estão fazendo o possível para garantir o uso das ferramentas digitais, mas sem terem o tempo hábil para testá-las ou capacitar o corpo docente e técnico-administrativo para utilizá-las corretamente.

Há ainda outros obstáculos graves, especialmente para alunos e professores mais empobrecidos, muitos deles localizados na periferia das grandes cidades ou na zona rural. Faltam computadores, aparelhos de telefonia móvel, software e Internet de boa qualidade, recursos imprescindíveis para um EaD que resulte em aprendizagem.

Não podemos esquecer que saúde física e saúde mental andam juntas. A duração prolongada do confinamento, a falta de contato pessoal com os colegas de classe, o medo de ser infectado, a falta de espaço em casa – torna o estudante menos ativo fisicamente do que se estivesse na escola –, e a falta de merenda para os alunos menos privilegiados são fatores de estresse que atingem a saúde mental de boa parte dos estudantes da Educação Básica e das suas famílias. Estimular a solidariedade, a resiliência e a continuidade das relações sociais entre educadores e alunos nesse período é fundamental, pois ajuda a minorar o impacto psicológico negativo da pandemia nos estudantes. Agora, importa prevenir e reduzir os níveis elevados de ansiedade, de depressão e de estresse que o confinamento provoca nos estudantes em quarentena (MAIA; DIAS, 2020).

No momento atual, muitas escolas, públicas e privadas, estão exagerando nas expectativas do que professores e familiares conseguem fazer. Há diferenças substanciais entre as famílias, atualmente, em confinamento. Algumas podem ajudar seus filhos a aprender mais do que outras. Fatores como a quantidade de tempo disponível para se dedicar aos estudos dos filhos, auxiliando-os com as aulas online – muitos pais estão em home office cumprindo horário laboral integral e outros tantos precisam trabalhar externamente para garantir a renda mensal –; as habilidades não cognitivas dos genitores; a possibilidade de acessar o material online; a quantidade de conhecimento inato dos pais – afinal, é difícil ajudar o filho se tiver de aprender algo estranho ao que se conheceu e aprendeu – , são questões a serem levados em conta quanto ao papel dos pais na Educação dos filhos em tempos de pandemia. Toda essa situação gerará um aumento da desigualdade na Educação e no progresso do estudante (CIFUENTES-FAURA, 2020).

Além disso, os secretários de Educação e os gestores das escolas precisam pensar na saúde mental de todos, até porque, os professores também estão fragilizados. Se os educadores ficarem exaustos mentalmente, e aproximarem-se de um esgotamento físico e mental, não poderão ajudar a si ou aos alunos (MAIA; DIAS, 2020).

Para construirmos um futuro mais saudável, próspero e seguro, precisamos de políticas públicas que garantam um financiamento adequado para a Educação, fazer uso inteligente das tecnologias disponíveis, priorizar os mais vulneráveis e proteger educadores e alunos. O Estado precisa se fazer presente."

Adaptado de: DIAS, Érika; PINTO, Fátima Cunha Ferreira. A Educação e a Covid-19. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. , Rio de Janeiro, v. 28, n. 108, pág. 545-554, setembro de 2020. Epub 06 de julho de 2020. https://doi.org/10.1590/s0104-4036201900280108000 .

Diante da leitura do texto, responda as questões abaixo:
Sobre o trabalho da psicologia, no âmbito da educação, analise as afirmativas abaixo e assinale a opção incorreta.

    A) A discussão referente à temática das políticas públicas em educação é recente no campo da Psicologia Escolar e Educacional e é de fundamental importância para a atuação do profissional da área.

    B) Para compreender a Educação é preciso inseri-la no contexto das políticas econômicas, das políticas públicas e das políticas sociais, que lhe dão suporte, sendo fundamental um cuidado especial para que essas terminologias não sejam incorporadas ao cotidiano de trabalho de profissionais, em diferentes campos, sem serem bem compreendidas, analisadas e debatidas.

    C) Espera-se da Psicologia Escolar e Educacional um projeto educacional que vise a coletivizar práticas de formação e de qualidade para todos; que lute pela valorização do trabalho do professor e constitua relações escolares democráticas, que enfrente os processos de medicalização, patologização e judicialização da vida de educadores e estudantes; que lute por políticas públicas que possibilitem o desenvolvimento de todos e todas, trabalhando na direção da superação dos processos de exclusão e estigmatização social.

    D) No âmbito das críticas à Psicologia Escolar e Educacional dos anos 1980, era importante: a) explicitar as principais filiações teóricas das práticas psicológicas levadas a efeito na escola; b) analisar os métodos que as(os) psicólogas(os) vinham empregando e c) criticar as explicações sobre as dificuldades escolares centradas nas crianças e em suas famílias, bem como a forma restrita como a Psicologia interpretava os fenômenos escolares.

    E) A psicologia deve ser imparcial nos seus posicionamentos, afastando-se de temas como: a não neutralidade da educação, da valorização e autonomia docente, da escola como espaço privilegiado para reflexões sobre relações de gênero, sexualidade e relações étnico-raciais, e enfrentamentos de violências, tais como o machismo, a LGBTfobia, o racismo, sexismo.

A abordagem da psicologia no âmbito da educação no Brasil se caracterizou como uma área de conhecimento e como um campo de prática social. Sobre essa afirmação é correto afirmar que:

    A) Como área de conhecimento preocupava-se apenas com os fundamentos científicos da educação e não com a prática pedagógica.

    B) Como campo de atuação profissional, realiza intervenções no espaço escolar ou a ele relacionado, tendo como foco o fenômeno psicológico, fundamenta-se em saberes produzidos, não só, mas principalmente, pela sub-área da psicologia, a psicologia da educação.

    C) Como campo de prática social, a psicologia escolar torna-se campo profissional atuando junto à seleção de profissionais para o mercado de trabalho.

    D) Como área de conhecimento desenvolveu estudos no âmbito da fábricas e dos espaços educacionais das comunidades.

    E) Como campo de prática social, a psicologia desenvolve seu trabalho utilizando testes e técnicas para controle social.

"O conhecimento da psicologia na compreensão dos processos de ensino e aprendizagem se constitui, historicamente, desde concepções higienistas até àquelas que analisam esse processo como síntese de múltiplas determinações (...) No plano da formação de professores é necessário retomar a finalidade dos conteúdos da Psicologia que contribuam para a compreensão do processo de escolarização, da relação entre subjetividade e educação, abordando temas tais como fracasso escolar, queixa escolar, medicalização da educação, relações intersubjetivas que constituem a vida diária escolar, dentre outros temas, que busquem superar o reducionismo de questões sociais ao âmbito individual, considerando o processo de escolarização como expressão das dimensões sociais, culturais, pedagógicas, políticas, afetivas e institucionais." (CHECCHIA, 2015 )
Sobre o tema do fracasso escolar, leia as afirmativas abaixo e assinale a correta.

    A) Discussão iniciada ao final dos anos 1980, mas sem força de desenvolver-se, o tema do fracasso escolar passa a centralizar questões que envolvem os estudos sobre a escola, tanto no campo da Psicologia quanto no campo da Educação.

    B) A partir das discussões e críticas presentes na Psicologia em sua relação com a Educação, inaugura-se, na primeira década do século XXI, uma série de pesquisas que se voltam para o novo objeto de estudo da Psicologia: o fracasso escolar

    C) Os fatores traduzidos em faltas — falta de formação do professor, falta de interesse da família, falta de atenção do estudante, falta de uma infraestrutura que ofereça condições para o desenvolvimento de práticas que promovam a apropriação do conhecimento —, não devem ser considerados na avaliação do fracasso escolar, visto que deve-se centrar ora na criança, ora na equipe educadora.

    D) O fracasso escolar, caracteriza-se por diversos fenômenos educacionais, tais como: dificuldades na leitura, escrita e matemática, baixo rendimento, reprovação, repetência, defasagem idade-série, evasão, analfabetismo, entre outros.

    E) No caso da avaliação das dificuldades no processo de escolarização, é fundamental avaliar o aluno com foco nas suas ações passadas, responsabilizando-o, e não se restringir àquilo que o aluno consegue realizar, sem reflexões sobre a produção social do fracasso escolar.

A educação é um direito de todos, previsto na Constituição Federal e o ensino inclusivo trabalha com esse pressuposto. A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular, independentes da sua condição.
Sobre a Educação Inclusiva, assinale a alternativa INCORRETA:

    A) O foco da adaptação curricular é buscar alternativas educacionais para que o currículo seja um agente modificador do processo educacional e possa estar mais próximo da realidade do aluno.

    B) Essas adaptações têm como objetivo promover o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, e tem como referência a elaboração do projeto pedagógico e a implantação de práticas inclusivas na rede de ensino.

    C) O processo de adaptação baseia-se em atitude favorável da escola para diversificar e flexibilizar o processo ensino-aprendizagem e poder atender às diferenças individuais dos alunos.

    D) Os critérios de adaptação curricular não são os indicadores para proporcionar a aprendizagem do aluno, pois estudantes com necessidades especiais nunca irão atingir o processo de aprendizagem.

    E) As adaptações devem considerar as características individuais dos alunos, as áreas prioritárias, os tipos de apoio mais eficientes, as situações em que o apoio deve ser disponibilizado, quais profissionais irão participar.

Provas e Concursos

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