Questões sobre Psicopatologia

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A Classificação Internacional de Doenças, a CID, em sua 10ª. Revisão, estabelece um grupo de transtornos designados de Transtornos de Personalidade e de Comportamento em adultos. Sobre um de seus subgrupos, os chamados Transtornos Específicos de personalidade, é INCORRETO afirmar:

    A) Esse grupo de transtornos inclui os Transtornos de Personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e disfunção cerebrais e de doença física; o que deve ser alvo de atenção na clínica psicológica com pessoas que têm mudança de personalidade após tais eventos.

    B) A segunda infância é uma idade de aparecimento de algumas das características desses tipos de transtornos, mas o diagnóstico somente é possível apenas no fim da adolescência e idade adulta.

    C) Uma das possibilidades de apresentação desse grupo de transtornos é a de Transtorno de personalidade emocionalmente instável, na qual se incluí o tipo “borderline”.

    D) Tais transtornos são caracterizados por perturbação grave da constituição caracterológica e comportamental do indivíduo, envolvendo várias áreas da personalidade, e quase sempre associado a importante ruptura relacional e social.

Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza métodos e técnicas psicológicas (entrada), a nível individual ou não, entendendo, à luz de princípios teóricos, os problemas, identificando o caso e prevendo seu curso possível, para comunicar resultados ( resultado). (...) (CUNHA, Jurema Alcides et al. Psicodiagnóstico. Artes Médicas. 1989.2ª ed. Porto Alegre. P.9-11.). Analise o que se enuncia a seguir:
"Investiga a natureza de irregularidades ou inconsistências no quadro sintomático ou em resultados de testes, para estabelecer distinções entre níveis de funcionamento, quadros psicopatológicos (especialmente, patologias subjacentes), tipo de emergência, etc. A tendência clínica atual é a colocar uma ênfase especial neste tipo de diagnóstico ". (CUNHA, Jurema Alcides et al. Psicodiagnóstico. Artes Médicas. 1989.2ª ed. Porto Alegre. P.9-11.). O enunciado apresenta elementos que identificam o "Diagnóstico":

    A) Forense.

    B) Preventivo.

    C) Nosológico.

    D) Diferencial.

Existe uma relação íntima entre crises de ansiedade e os ataques de pânico, mas é importante sabendo diferenciá-los, evitando-se, assim, confusão dos sentimentos de quem sofre da "crise de pânico". Analise os sintomas seguidos:
I.Taquicardia e palpitação e falta de ar.
II.Suores, calafrios, tremores e formigamentos.
III.Náuseas e dores abdominais e sensação de desmaio.
IV.Medo de perder o controle e medo de morrer.
V.Agressividade e enfrentamento de qualquer problema.
VI.Regressão e negação da realidade.

Estão coerentes com os sintomas da "Síndrome do pânico", APENAS:

    A) II, IV e VI apenas.

    B) I, III, V e VI apenas.

    C) I, II, III e IV apenas.

    D) I, II, IV e V apenas.

Fobia é um tipo de perturbação da ansiedade por medo ou aversão persistente a um objeto ou uma situação. As fobias geralmente causam o aparecimento de medo e estão presentes por mais de seis meses.
Sobre "FOBIA", marque a afirmação INCORRETA.

    A) Há certas incomuns específicas, como a amaxofobia que não tem medo de estar em um veículo em movimento; uma barofobia que não contém medo da gravidade; uma geliofobia que não contém medo de risadas; e a gnomofobia que consiste no medo de gnomos de jardim.

    B) A fobia moderada está incluída na classificação de distúrbio severo de ansiedade.

    C) Os fóbicos sabem que sua ansiedade é desproporcional à causa dela.

    D) Glossofobia é o termo usado para designar o medo irracional de falar em público.

"Trata-se de uma síndrome mental séria e que deve ser tratada para que, por exemplo, não se transforme em crises de pânico".
(Por: Dr. Rui Brandão. Médico. Ele é Co-fundador do Zenklub. Plataforma de saúde emocional e desenvolvimento pessoal que oferece conteúdos, ferramentas profissionais e especializados para mais de 1,5 milhão de pessoas no Brasil.)
O enunciado apresenta elementos que caracterizam:

    A) Transtorno de ansiedade.

    B) Retraimento.

    C) Esquiva Física.

    D) Agressividade.

Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Ainda com relação ao caso clínico 13A1-I, julgue o item a seguir, de acordo com o DSM-V, a CID-10 e a psicopatologia.

No que se refere às estratégias de suporte e prevenção no caso de Denis, o apoio familiar e bom relacionamento interpessoal constituem fatores de proteção para comportamentos autolesivos com ou sem intenção suicida.

Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Ainda com relação ao caso clínico 13A1-I, julgue o item a seguir, de acordo com o DSM-V, a CID-10 e a psicopatologia.

A avaliação psicológica de Denis realizada quando ele tinha 4 anos de idade deve, obrigatoriamente, ter excluído o diagnóstico de fobia simples, haja vista a ausência de persistência, desproporcionalidade e irracionalidade do medo frente a um objeto fóbico.

Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Ainda com relação ao caso clínico 13A1-I, julgue o item a seguir, de acordo com o DSM-V, a CID-10 e a psicopatologia.

Denis apresenta um transtorno de personalidade com prejuízo moderado na esfera interpessoal.

Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Ainda com relação ao caso clínico 13A1-I, julgue o item a seguir, de acordo com o DSM-V, a CID-10 e a psicopatologia.

O nível de ansiedade e o pavor apresentados por Denis na situação em que sua irmã ficou trancada no quarto foi fator predisponente para o desenvolvimento do transtorno de estresse pós-traumático.

Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Considerando o caso clínico 13A1-I, julgue o item seguinte, com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e na psicopatologia.

Há evidências de alucinações cinestésicas no quadro de Denis.

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