Questões de Psicologia da Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE)

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Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Considerando o caso clínico 13A1-I, julgue o item seguinte, com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e na psicopatologia.

O comportamento autolesivo apresentado por Denis constitui indício de ideação suicida.

Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Considerando o caso clínico 13A1-I, julgue o item seguinte, com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e na psicopatologia.

Denis apresenta ecopraxia e ecomimia.

Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Considerando o caso clínico 13A1-I, julgue o item seguinte, com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e na psicopatologia.

Denis não apresenta critérios diagnósticos para catatonia.

Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Considerando o caso clínico 13A1-I, julgue o item seguinte, com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e na psicopatologia.

Denis apresenta défice cognitivo evidente, condizente com seu transtorno mental.

Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Considerando o caso clínico 13A1-I, julgue o item seguinte, com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e na psicopatologia.

Denis apresenta um quadro neurótico grave, com manifestações fóbicas e ansiosas.

Foi solicitado ao psicólogo de determinada instituição jurídica avaliar um caso de alienação parental em que a mãe faz uso abusivo de substâncias psicoativas. Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item que segue.

Quanto ao abuso de substâncias psicoativas, identificar o que leva essa mãe ao uso de drogas e os aspectos emocionais envolvidos na situação deve ser o foco principal do processo de avaliação.

Acerca da atuação dos profissionais da psicologia no âmbito familiar, julgue o item a seguir.

O psicólogo não poderá se recusar a atender uma família cujos pais sejam homossexuais, ainda que alegue não se sentir apto para tal atendimento.

Acerca da atuação dos profissionais da psicologia no âmbito familiar, julgue o item a seguir.

O psicólogo que atende famílias segue o código de ética profissional dos psicólogos, tendo em vista que não há um código de ética específico para a terapia de família.

Acerca da atuação dos profissionais da psicologia no âmbito familiar, julgue o item a seguir.

Casais homossexuais em que um dos parceiros assume mais tarde a sua orientação sexual, são referenciados como homossexualidade tardia.

Acerca da atuação dos profissionais da psicologia no âmbito familiar, julgue o item a seguir.

A violência no seio familiar, que muitas vezes se dá por meio do duplo vínculo, causa tanto mal aos seus membros quanto a violência explícita.

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