Questões de Psiquiatria

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A desorientação por dissociação é também denominada de desorientação:

    A) histérica.

    B) intelectual.

    C) demencial.

    D) por desagregação.

    E) por déficit de memória imediata e recente.

O termo amência era utilizado na psiquiatria clássica (Meynert, 1890) para designar quadros mais ou menos intensos de confusão mental por rebaixamento do nível de consciência, com excitação psicomotora, marcada incoerência do pensamento, perplexidade e sintomas alucinatórios com aspecto de sonho (Peters, 1984). Assim como para o estado onírico, atualmente, se tende a designar a amência com o termo:

    A) Sopor.

    B) Obnubilação.

    C) Estado onírico.

    D) Delirium.

    E) Turvação da consciência.

Dos antidepressivos Inibidores da monoaminoxidase (IMAO), são seletivos e irreversíveis, exceto:

    A) Brofaromina.

    B) Moclobemida.

    C) Toloxatona.

    D) Befloxatona.

    E) Clorgilina.

Com relação aos efeitos colaterais dos antidepressivos tricíclicos, os efeitos anticolinérgicos podem ser descritos como:

    A) tremores de mãos, sedação (principalmente, amitriptilina e maprotilina), latência para lembrar, mioclonias, parestesias, dificuldade para encontrar palavras e gagueira.

    B) agitação e hiperestimulação paradoxal, estados confusionais podem ocorrer em idosos, raramente convulsões (doses elevadas, aumento rápido, principalmente, com maprotilina e clomipramina), movimentos coreoatetoides e acatisia.

    C) hiponatremia da síndrome de secreção inadequada do hormônio antidiurético, descrita com amitriptilina e clomipramina.

    D) boca seca (recomenda-se estimular higiene bucal frequente), visão turva (por dificuldade de acomodação visual), obstipação (em idosos há risco de íleo paralítico) e retenção urinária.

    E) ganho de peso, associado ou não à preferência por carboidratos, principalmente, com amitriptilina e imipramina; disfunções sexuais (redução da libido, retardo ou inibição ejaculatória e inibição do orgasmo); alterações do sono (pesadelos, alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas).

Das alterações do reconhecimento e identificação de origem delirante, a síndrome de Frégoli inversa é descrita como:

    A) Não-reconhecimento, durante episódio psicótico, de familiares (mãe, esposa, filho, etc.) ou de pessoas próximas.

    B) Uma pessoa próxima e familiar é considerada um sósia quase idêntico, uma cópia falsa.

    C) O próprio Eu físico do paciente é percebido como se transformando, radicalmente; sua aparência não é mais a mesma, apenas sua identidade psicológica permanece igual.

    D) Identificação falsa e delirante de uma pessoa estranha como se fosse alguém do círculo pessoal do paciente.

    E) Pessoa do círculo familiar do paciente, tida como perseguidor, e um estranho, também perseguidor, são percebidos como tendo características físicas e psicológicas em comum.

As fabulações ocorrem, frequentemente, na síndrome de Korsakoff, secundária ao alcoolismo crônico, associado a déficit de:

    A) Biotina.

    B) Tiamina.

    C) Piridoxina.

    D) Riboflavina.

    E) Nicotinamida.

Atos violentos praticados contra a mulher são formas particulares de violência, sobre as quais falam os autores no excerto abaixo. Leia o texto, fazendo a necessária hermenêutica e inferindo, de seu conteúdo, a única resposta a ser assinalada como CORRETA.
“O termo violência, de natureza polissêmica, é utilizado em muitos contextos sociais. Como exemplo, podemos pensar que o termo violência pode ser empregado tanto para um homicídio quanto para maus-tratos emocionais, verbais e psicológicos. Na esfera conjugal manifesta-se com frequência através dos maus-tratos; ao submeter a mulher a práticas sexuais contra a sua vontade; maus-tratos físicos, isolamento social; ao proibir o uso de meios de comunicação e o acesso aos cuidados de saúde; a intimidação. No ambiente profissional observa-se a presença de assédio moral. Aviolência foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002) como o 'uso intencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidades de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações'. A violência é uma questão social e, portanto, não é objeto próprio de nenhum setor específico. Segundo Minayo (2004), ela se torna um tema mais ligado à saúde por estar associada à qualidade de vida; pelas lesões físicas, psíquicas e morais que acarreta e pelas exigências de atenção e cuidados dos serviços médico-hospitalares e, também, pela concepção ampliada do conceito de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde seria o completo bem – estar físico, mental, social e espiritual dos indivíduos.” (Lívia de Tartari e Sacramento; Manuel Morgado Rezende, “Violências: lembrando alguns conceitos”, in Aletheia n.24 Canoas dez. 2006). Fonte http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942006000300009)

    A) No ambiente profissional, uma das formas mais frequentes de violência contra a mulher decorre de assédio moral – matéria que escapa à esfera de abordagem psiquiátrica, uma vez sendo questão de interesse apenas para o Direito Trabalhista.

    B) Na esfera conjugal, a violência contra a mulher pode se manifestar sob a forma de maus tratos físicos ou psicológicos, submissão sexual, isolamento social, intimidação etc., sendo, todos esses fatores, passíveis de investigação em abordagem clínico-psiquiátrica de paciente com queixas orgânicas difusas e história de mau relacionamento marital.

    C) “Violência foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002) como o uso inintencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidades de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações”.

    D) A violência, v.g., doméstica, é tema transversal à saúde por estar associada à qualidade de vida e não por estar vinculada a uma concepção ampliada do conceito de saúde.

    E) Porque “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher” não cabe ao psiquiatra, por conta de fatores éticos (notadamente quanto ao exposto no Artigo Primeiro do Capítulo III – Responsabilidade Profissional – do Código de Ética Médica do C.F.M.), imiscuir-se na vida conjugal de casal que vive “entre tapas e beijos”.

Ainda sobre o suicídio, enquanto urgência/emergência psiquiátrica, marque a alternativa CORRETA.

    A) O risco suicida, em adulto religioso, sem histórico pessoal de uso de drogas ilícitas, sem antecedentes de suicídio em família não-disfuncional, mas que apresente quadro de depressão reativa branda, é elevado.

    B) A prática autodestrutiva, seja sob a forma de suicídio frustro ou consumado, seja-o sob forma de “suicídio policial” (ou por pessoa interposta) ou parassuicídio, não importa, frequentemente está associada a transtornos afetivos.

    C) As “chantagens suicidas” são totalmente desprovidas de elementos preditivos para o suicídio, qualquer que seja a sua forma, vez que chantagens emocionais pertencem à alçada do psicólogo, não do psiquiatra.

    D) É baixíssimo o risco suicida em um médico idoso e sem filhos, aposentado, usuário de álcool, com história familiar de suicídio e em distimia disfórica e anedonia por conta de viuvez há pouco tempo instalada.

    E) A posvenção, na abordagem clínica das práticas autodestrutivas, deve ser aplicada urgentemente apenas à pessoa que pratique o suicídio frustro – vez que os casos de suicídio consumado cabem apenas à Medicina Legal.

Sobre o suicídio, enquanto urgência/emergência psiquiátrica, marque a alternativa CORRETA.

    A) Não necessitam de suporte psicológico-psiquiátrico pessoas que a todo tempo ameaçam se matar – até porque tais pessoas, geralmente histéricas, apenas ameaçam, não se matam.

    B) Frente a paciente com ideias autodestrutivas, a avaliação de risco suicida comporta elementos psiquiátricos, como o tipo de transtorno afetivo e sua gravidade; existência ou não de elementos médico-gerais, como complexo HIV / AIDS; elementos demográficos, como a idade; elementos sociais, como o estado civil; elementos relacionados ao comportamento audestrutivo, como tentativa suicida anterior, mas não elementos familiares, como história familiar de suicídio pois, de resto, tirar a própria vida é apenas questão pessoal.

    C) Inquirir sobre a intensidade e frequência de ideias suicidas; avaliar se o paciente apresenta plano definido para cometer suicídio; investigar se o paciente possui os métodos e os meios para concretizar o suicídio; e descobrir se a pessoa fixou alguma data para cometer suicídio são questões que devem ser sempre esclarecidas em entrevista clínico-psiquiátrica de paciente com ideação autodestrutiva.

    D) Nas depressões, a avaliação de risco suicida é matéria de menor importância, vez que conhecer ou não conhecer fatores de risco para o suicídio não permite predizer com exatidão se e quando e por que o paciente cometerá ou não suicídio.

    E) Religião, religiosidade e crenças morais não são elementos protetores contra o suicídio a serem levados em consideração nas avaliações de risco autodestrutivo.

Sobre o suicídio, enquanto urgência/emergência psiquiátrica, assinale a alternativa CORRETA.

    A) Menos que indício de agravamento de ideias auto-destrutivas, tentativas suicidas repetitivas sobretudo evidenciam traços histéricos de personalidade da parte de indivíduos que, por conta de tal constituição personalista, raramente se matam.

    B) O suicídio é transtorno mental sempre complexo, multidimensional, porque resultante de uma profunda interação entre fatores biológicos, psicológicos e sócio-culturais.

    C) O suicídio pode ser epifenômeno – e não, obrigatoriamente, sinônimo – de transtorno mental.

    D) Sem quaisquer implicações ético-jurídicas, qualquer suicídio é apenas matéria clínico-psiquiátrica ou médico-legal.

    E) A avaliação psiquiátrica para a predição/prognóstico de risco suicida e sua gravidade não necessita incluir a investigação da existência (ou não) de fatores de risco (modificáveis ou fixos) e fatores protetores relativos ao paciente.

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