Questões sobre Emergências Psiquiátricas

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Ainda sobre o suicídio, enquanto urgência/emergência psiquiátrica, marque a alternativa CORRETA.

    A) O risco suicida, em adulto religioso, sem histórico pessoal de uso de drogas ilícitas, sem antecedentes de suicídio em família não-disfuncional, mas que apresente quadro de depressão reativa branda, é elevado.

    B) A prática autodestrutiva, seja sob a forma de suicídio frustro ou consumado, seja-o sob forma de “suicídio policial” (ou por pessoa interposta) ou parassuicídio, não importa, frequentemente está associada a transtornos afetivos.

    C) As “chantagens suicidas” são totalmente desprovidas de elementos preditivos para o suicídio, qualquer que seja a sua forma, vez que chantagens emocionais pertencem à alçada do psicólogo, não do psiquiatra.

    D) É baixíssimo o risco suicida em um médico idoso e sem filhos, aposentado, usuário de álcool, com história familiar de suicídio e em distimia disfórica e anedonia por conta de viuvez há pouco tempo instalada.

    E) A posvenção, na abordagem clínica das práticas autodestrutivas, deve ser aplicada urgentemente apenas à pessoa que pratique o suicídio frustro – vez que os casos de suicídio consumado cabem apenas à Medicina Legal.

Sobre o suicídio, enquanto urgência/emergência psiquiátrica, marque a alternativa CORRETA.

    A) Não necessitam de suporte psicológico-psiquiátrico pessoas que a todo tempo ameaçam se matar – até porque tais pessoas, geralmente histéricas, apenas ameaçam, não se matam.

    B) Frente a paciente com ideias autodestrutivas, a avaliação de risco suicida comporta elementos psiquiátricos, como o tipo de transtorno afetivo e sua gravidade; existência ou não de elementos médico-gerais, como complexo HIV / AIDS; elementos demográficos, como a idade; elementos sociais, como o estado civil; elementos relacionados ao comportamento audestrutivo, como tentativa suicida anterior, mas não elementos familiares, como história familiar de suicídio pois, de resto, tirar a própria vida é apenas questão pessoal.

    C) Inquirir sobre a intensidade e frequência de ideias suicidas; avaliar se o paciente apresenta plano definido para cometer suicídio; investigar se o paciente possui os métodos e os meios para concretizar o suicídio; e descobrir se a pessoa fixou alguma data para cometer suicídio são questões que devem ser sempre esclarecidas em entrevista clínico-psiquiátrica de paciente com ideação autodestrutiva.

    D) Nas depressões, a avaliação de risco suicida é matéria de menor importância, vez que conhecer ou não conhecer fatores de risco para o suicídio não permite predizer com exatidão se e quando e por que o paciente cometerá ou não suicídio.

    E) Religião, religiosidade e crenças morais não são elementos protetores contra o suicídio a serem levados em consideração nas avaliações de risco autodestrutivo.

Sobre o suicídio, enquanto urgência/emergência psiquiátrica, assinale a alternativa CORRETA.

    A) Menos que indício de agravamento de ideias auto-destrutivas, tentativas suicidas repetitivas sobretudo evidenciam traços histéricos de personalidade da parte de indivíduos que, por conta de tal constituição personalista, raramente se matam.

    B) O suicídio é transtorno mental sempre complexo, multidimensional, porque resultante de uma profunda interação entre fatores biológicos, psicológicos e sócio-culturais.

    C) O suicídio pode ser epifenômeno – e não, obrigatoriamente, sinônimo – de transtorno mental.

    D) Sem quaisquer implicações ético-jurídicas, qualquer suicídio é apenas matéria clínico-psiquiátrica ou médico-legal.

    E) A avaliação psiquiátrica para a predição/prognóstico de risco suicida e sua gravidade não necessita incluir a investigação da existência (ou não) de fatores de risco (modificáveis ou fixos) e fatores protetores relativos ao paciente.

Ainda sobre o suicídio, enquanto urgência/emergência psiquiátrica, marque a alternativa CORRETA.

    A) O risco suicida, em adulto religioso, sem histórico pessoal de uso de drogas ilícitas, sem antecedentes de suicídio em família não disfuncional, mas que apresente quadro de depressão reativa branda, é elevado.

    B) A prática autodestrutiva, seja sob a forma de suicídio frustro ou consumado, seja-o sob forma de “suicídio policial” (ou por pessoa interposta) ou parassuicídio, não importa, frequentemente está associada a transtornos afetivos.

    C) As “chantagens suicidas” são totalmente desprovidas de elementos preditivos para o suicídio, qualquer que seja a sua forma, vez que chantagens emocionais pertencem à alçada do psicólogo, não do psiquiatra.

    D) É baixíssimo o risco suicida em um médico idoso e sem filhos, aposentado, usuário de álcool, com história familiar de suicídio e em distimia disfórica e anedonia por conta de viuvez há pouco tempo instalada.

    E) A posvenção, na abordagem clínica das práticas autodestrutivas, deve ser aplicada urgentemente apenas à pessoa que pratique o suicídio frustro – vez que os casos de suicídio consumado cabem apenas à Medicina Legal.

Sobre o suicídio, enquanto urgência/emergência psiquiátrica, marque a alternativa CORRETA.

    A) Não necessitam de suporte psicológico-psiquiátrico pessoas que a todo tempo ameaçam se matar – até porque tais pessoas, geralmente histéricas, apenas ameaçam, não se matam.

    B) Frente a paciente com ideias autodestrutivas, a avaliação de risco suicida comporta elementos psiquiátricos, como o tipo de transtorno afetivo e sua gravidade; existência ou não de elementos médico-gerais, como complexo HIV / AIDS; elementos demográficos, como a idade; elementos sociais, como o estado civil; elementos relacionados ao comportamento audestrutivo, como tentativa suicida anterior, mas não elementos familiares, como história familiar de suicídio pois, de resto, tirar a própria vida é apenas questão pessoal.

    C) Inquirir sobre a intensidade e frequência de ideias suicidas; avaliar se o paciente apresenta plano definido para cometer suicídio; investigar se o paciente possui os métodos e os meios para concretizar o suicídio; e descobrir se a pessoa fixou alguma data para cometer suicídio são questões que devem ser sempre esclarecidas em entrevista clínico-psiquiátrica de paciente com ideação autodestrutiva.

    D) Nas depressões, a avaliação de risco suicida é matéria de menor importância, vez que conhecer ou não conhecer fatores de risco para o suicídio não permite predizer com exatidão se e quando e por que o paciente cometerá ou não suicídio.

    E) Religião, religiosidade e crenças morais não são elementos protetores contra o suicídio a serem levados em consideração nas avaliações de risco autodestrutivo.

Sobre o suicídio, enquanto urgência/emergência psiquiátrica, assinale a alternativa CORRETA.

    A) Menos que indício de agravamento de ideias auto-destrutivas, tentativas suicidas repetitivas sobretudo evidenciam traços histéricos de personalidade da parte de indivíduos que, por conta de tal constituição personalista, raramente se matam.

    B) O suicídio é transtorno mental sempre complexo, multidimensional, porque resultante de uma profunda interação entre fatores biológicos, psicológicos e sócio-culturais.

    C) O suicídio pode ser epifenômeno – e não, obrigatoriamente, sinônimo – de transtorno mental.

    D) Sem quaisquer implicações ético-jurídicas, qualquer suicídio é apenas matéria clínico-psiquiátrica ou médico-legal.

    E) A avaliação psiquiátrica para a predição/prognóstico de risco suicida e sua gravidade não necessita incluir a investigação da existência (ou não) de fatores de risco (modificáveis ou fixos) e fatores protetores relativos ao paciente.

Uma paciente de 36 anos de idade é levada desacordada à emergência do hospital pelo marido. Ela havia tentado suicídio com uso de medicações e álcool. Foram realizados lavagem gástrica e controle dos sinais vitais, que se mantinham estáveis. A paciente acordou depois de duas horas e referiu que é usuária frequente de álcool e cocaína, e eventualmente, quando não encontra a cocaína em pó, fuma crack. O marido não sabe do seu uso de cocaína. Ela sente-se constantemente muito triste e, por isso, decidiu tentar suicídio.


Está em tratamento psiquiátrico e psicoterápico, mas sem melhora dos sintomas. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A maioria dos suicídios entre pacientes psiquiátricos pode ser prevenida, pois evidências indicam que uma avaliação ou um tratamento inadequados costumam estar associados a suicídios.

Uma paciente de 36 anos de idade é levada desacordada à emergência do hospital pelo marido. Ela havia tentado suicídio com uso de medicações e álcool. Foram realizados lavagem gástrica e controle dos sinais vitais, que se mantinham estáveis. A paciente acordou depois de duas horas e referiu que é usuária frequente de álcool e cocaína, e eventualmente, quando não encontra a cocaína em pó, fuma crack. O marido não sabe do seu uso de cocaína. Ela sente-se constantemente muito triste e, por isso, decidiu tentar suicídio.


Está em tratamento psiquiátrico e psicoterápico, mas sem melhora dos sintomas. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
São relativamente raros os pacientes que percebem o suicídio como uma forma inevitável de alívio, por experimentarem sofrimento de forma muito grande e intensa, ou de maneira tão crônica e impenetrável a tratamento.

Uma paciente de 36 anos de idade é levada desacordada à emergência do hospital pelo marido. Ela havia tentado suicídio com uso de medicações e álcool. Foram realizados lavagem gástrica e controle dos sinais vitais, que se mantinham estáveis. A paciente acordou depois de duas horas e referiu que é usuária frequente de álcool e cocaína, e eventualmente, quando não encontra a cocaína em pó, fuma crack. O marido não sabe do seu uso de cocaína. Ela sente-se constantemente muito triste e, por isso, decidiu tentar suicídio.


Está em tratamento psiquiátrico e psicoterápico, mas sem melhora dos sintomas. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
No atendimento de uma pessoa com sintomas depressivos, deve-se perguntar a respeito de suicídio com parcimônia, para não haver o risco de induzi-la a esse tipo de comportamento.

Uma paciente de 36 anos de idade é levada desacordada à emergência do hospital pelo marido. Ela havia tentado suicídio com uso de medicações e álcool. Foram realizados lavagem gástrica e controle dos sinais vitais, que se mantinham estáveis. A paciente acordou depois de duas horas e referiu que é usuária frequente de álcool e cocaína, e eventualmente, quando não encontra a cocaína em pó, fuma crack. O marido não sabe do seu uso de cocaína. Ela sente-se constantemente muito triste e, por isso, decidiu tentar suicídio.


Está em tratamento psiquiátrico e psicoterápico, mas sem melhora dos sintomas. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Na avaliação do risco de suicídio, é importante avaliar o perfil demográfico e social. São indicadores de alto risco ter menos de 30 anos de idade, ser do sexo feminino, estar casada e em relacionamento conflituoso, fatores que situam o caso descrito como de alto risco.

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