Questões de Serviço Social

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No estabelecimento de parcerias público-privado, visando solucionar problemas da cidade, compete aos agentes públicos garantir:

  • A.

    a flexibilização das atividades em parceria ou cedidas aos agentes privados; estabelecer os objetivos e metas a serem alcançadas; definir as políticas de acompanhamento e de cobrança dos serviços em parceria, em função dos interesses públicos.

  • B.

    a regulamentação e a fiscalização das atividades em parceria ou cedidas aos agentes privados; estabelecer os objetivos e metas a serem alcançadas; definir as políticas de acompanhamento e de cobrança dos serviços em parceria, em função dos interesses públicos.

  • C.

    a desregulamentação das atividades em parceria ou cedidas aos agentes privados; delegar aos agentes privados o estabelecimento dos objetivos e metas a serem alcançadas; definir as políticas de acompanhamento e de cobrança dos serviços em parceria, em função dos interesses públicos.

  • D.

    a regulamentação e a fiscalização das atividades em parceria ou cedidas aos agentes privados; estabelecer os objetivos e metas a serem alcançadas; definir as políticas de acompanhamento e de cobrança dos serviços em parceria, em função dos interesses de mercado.

Com relação aos postulados neoliberais na área social, julgue os itens subseqüentes. O bem-estar social pertence à esfera privada da família, da comunidade e dos serviços privados.

  • C. Certo
  • E. Errado

As condições que a conjuntura do pós-64 abriram no Brasil geraram a necessidade de um processo de renovação do Serviço Social que assumiu, para Netto (1991), três direções:

  • A.

    a perspectiva modernizadora, a reatualização do conservadorismo e a intenção e ruptura.

  • B.

    a formação tecnicista, o fortalecimento do funcionalismo e a intenção de ruptura.

  • C.

    a perspectiva conservadora, a reatualização do conservadorismo e o estrutural-funcionalismo.

  • D.

    o reforço do paroquialismo, a tradição marxista e a refundação da fenomenologia.

  • E.

    o doutrinarismo conservador, o positivismo e a reatualização do tradicionalismo.

Para José Paulo Netto (1991), o período ditatorial instalado no pós-64 se caracterizou por um modelo econômico marcado por vários fatores: favorecimento do capital estrangeiro e dos grandes grupos nativos; concentração e centralização livres de controle democrático ou parlamentar; criação de uma oligarquia financeira; internalização e territorialização do imperialismo; estrutura de classes polarizada e muito complexa; pauperização relativa sem precedentes no mundo; desigualdades regionais, dentre outros. As linhas mestras deste "modelo" concretizaram no Brasil a chamada:

  • A.

    democracia burguesa, que operou uma reformulação das instituições políticas voltadas ao enfrentamento da questão social.

  • B.

    revolução, que objetivou alterar as modalidades de intervenção e (auto) representações que matrizavam a profissão desde o início dos anos 50.

  • C.

    modernização conservadora, que engendrou um mercado nacional de trabalho macroscópico e consolidado para os assistentes sociais.

  • D.

    monopolização relativa, que gerou a autocracia burguesa, reduzindo as possibilidades de expansão da formação profissional do Serviço Social.

  • E.

    reatualização capitalista, que produziu uma forte transnacionalização do capital e do trabalho, impedindo o desenvolvimento da perspectiva de ruptura na profissão.

O trabalho de Iamamoto e Carvalho (2001) é reconhecido, correntemente, como inaugural de uma compreensão crítica da profissão na sociedade capitalista, apreendendo-a nos fenômenos socioistóricos que a determinam. Tal compreensão permite considerar que o Serviço Social, como profissão particular desenvovida no processo da divisão social do trabalho, insere-se:

  • A.

    nos conflitos de classes, adotando postura de neutralidade ética como forma de construir autonomia profissional frente aos diversos e antagônicos interesses sociais.

  • B.

    no mercado de trabalho como profissão liberal, controlando as condições materiais, organizacionais e técnicas para o pleno desempenho de seu trabalho.

  • C.

    no interior dos equipamentos socioassistenciais, desenvolvendo ações socioeducativas junto às classes subalternas.

  • D.

    na teia de relações privadas, assumindo um viés de conciliação dos interesses de classes, valendo-se de formação doutrinária para regular e controlar divergências.

  • E.

    na divisão sociotécnica do trabalho como profissão requisitada por organismos privados, especialmente a Igreja, desenvolvendo intervenções de cunho não laicizado.

Em "Relações Sociais e Serviço Social no Brasil", de Carvalho e Iamamoto (2001), observa-se que o Serviço Social se institucionaliza e se legitima profissionalmente como um dos instrumentos utilizados pelo Estado e pelo empresariado, com o suporte da Igreja Católica, na perspectiva do enfrentamento e regulação da chamada questão social. Assim, pode-se compreender que a prática profissional do Serviço Social é necessariamente:

  • A.

    impedida de se expressar livremente, pois a ela é imposta uma gama de diretrizes que estão além da capacidade individual de cada assistente social.

  • B.

    polarizada pelos interesses de classes sociais distintas, não podendo ser pensada fora dessa relação.

  • C.

    dividida entre aqueles que optam por um projeto político em prol das classes subalternas e aqueles que estão a serviço do grande capital.

  • D.

    controlada pelas várias entidades socioassistenciais estatais, imputando à profissão um caráter conservador intransponível.

  • E.

    permeada por valores contraditórios exigindo do profissional uma postura ético-política neutra.

Vicente de Paula Faleiros, em seus ensaios de análise sobre a profissão, dá relevo ao Movimento de Reconceituação, marcando sua contribuição fundamental para a

  • A.

    ruptura com uma visão generalista da clientela.

  • B.

    preservação da situação particular dos usuários.

  • C.

    apropriação da perspectiva psicologizante do sistema- cliente.

  • D.

    adoção da ótica das relações interpessoais na profissão.

  • E.

    preocupação com a visão política de interação e intervenção profissional.

Uma das direções que a renovação do Serviço Social brasileiro assumiu caracterizou-se pela formulação de documentos tais como os textos dos seminários de Araxá e Teresópolis. No núcleo central de tal direção, o Serviço Social é tematizado como:

  • A.

    dialógico, refuncionalizador e operativo

  • B.

    interveniente, dinamizador e integrador.

  • C.

    reformista, economicista e idealizador.

  • D.

    psicologista, tecnicista e politicista.

  • E.

    cientificista, transformista e modernizador.

Para superar tais "impasses profissionais", Iamamoto (2000) indica como uma das estratégias principais

  • A.

    o estudo e a pesquisa sobre a sociedade como forma de conhecer os sujeitos com os quais o assistente social se depara.

  • B.

    o estudo e a pesquisa sobre o Estado cujas particularidades são pouco conhecidas na literatura profissional.

  • C.

    a capacitação dos assistentes sociais na forma de cursos seqüenciais que busquem temas específicos redirecionando a formação generalista.

  • D.

    o aperfeiçoamento da formação em nível de pós-graduação voltada para o aprofundamento da formas clínicas de atendimento social.

  • E.

    a especialização da formação profissional de acordo com as particularidades regionais superando a idéia de diretrizes curriculares nacionais.

Para Iamamoto (2000), os avanços da profissão conquistados desde a década de 80 devem ser preservados e aperfeiçoados. Além disso, faz-se necessário superar alguns "impasses profissionais", especificamente o de:

  • A.

    debilidade teórica da formação profissional e descompasso entre as agências formativas e os espaços interventivos.

  • B.

    priorização de temáticas macrossocietárias em detrimento das microssocitárias indicando uma opção metodológica equivocada das correntes teóricas hegemônicas.

  • C.

    permanência do hiato entre os que pensam e os que fazem a profissão, o que gerou um conjunto de conhecimentos desprovidos de pesquisa empírica sobre as reais necessidades da profissão.

  • D.

    distanciamento entre o trabalho intelectual e o exercício profissional cotidiano e a necessidade de construção de estratégias técnico-operativas para a intervenção profissional.

  • E.

    vulgarização do marxismo que introjetou no Serviço Social uma maneira de pensar e agir que não visualiza os limites técnico-profissionais.

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