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Serviço Social - Teoria/ metodologia e pesquisa do Serviço Social - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005
Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.
A busca de informações em diversas fontes é conhecida como triangulação.Serviço Social - Teoria/ metodologia e pesquisa do Serviço Social - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005
Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.
No trabalho citado no texto, a pesquisadora lançou mão, exclusivamente, de fontes consideradas primárias.Serviço Social - Teoria/ metodologia e pesquisa do Serviço Social - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005
Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.
A combinação de metodologias quantitativas e qualitativas não é recomendada em situações como a descrita.Serviço Social - Teoria/ metodologia e pesquisa do Serviço Social - Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO) - 2005
As condições que a conjuntura do pós-64 abriram no Brasil geraram a necessidade de um processo de renovação do Serviço Social que assumiu, para Netto (1991), três direções:
a perspectiva modernizadora, a reatualização do conservadorismo e a intenção e ruptura.
a formação tecnicista, o fortalecimento do funcionalismo e a intenção de ruptura.
a perspectiva conservadora, a reatualização do conservadorismo e o estrutural-funcionalismo.
o reforço do paroquialismo, a tradição marxista e a refundação da fenomenologia.
o doutrinarismo conservador, o positivismo e a reatualização do tradicionalismo.
Serviço Social - Teoria/ metodologia e pesquisa do Serviço Social - Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO) - 2005
Para José Paulo Netto (1991), o período ditatorial instalado no pós-64 se caracterizou por um modelo econômico marcado por vários fatores: favorecimento do capital estrangeiro e dos grandes grupos nativos; concentração e centralização livres de controle democrático ou parlamentar; criação de uma oligarquia financeira; internalização e territorialização do imperialismo; estrutura de classes polarizada e muito complexa; pauperização relativa sem precedentes no mundo; desigualdades regionais, dentre outros. As linhas mestras deste "modelo" concretizaram no Brasil a chamada:
democracia burguesa, que operou uma reformulação das instituições políticas voltadas ao enfrentamento da questão social.
revolução, que objetivou alterar as modalidades de intervenção e (auto) representações que matrizavam a profissão desde o início dos anos 50.
modernização conservadora, que engendrou um mercado nacional de trabalho macroscópico e consolidado para os assistentes sociais.
monopolização relativa, que gerou a autocracia burguesa, reduzindo as possibilidades de expansão da formação profissional do Serviço Social.
reatualização capitalista, que produziu uma forte transnacionalização do capital e do trabalho, impedindo o desenvolvimento da perspectiva de ruptura na profissão.
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O trabalho de Iamamoto e Carvalho (2001) é reconhecido, correntemente, como inaugural de uma compreensão crítica da profissão na sociedade capitalista, apreendendo-a nos fenômenos socioistóricos que a determinam. Tal compreensão permite considerar que o Serviço Social, como profissão particular desenvovida no processo da divisão social do trabalho, insere-se:
nos conflitos de classes, adotando postura de neutralidade ética como forma de construir autonomia profissional frente aos diversos e antagônicos interesses sociais.
no mercado de trabalho como profissão liberal, controlando as condições materiais, organizacionais e técnicas para o pleno desempenho de seu trabalho.
no interior dos equipamentos socioassistenciais, desenvolvendo ações socioeducativas junto às classes subalternas.
na teia de relações privadas, assumindo um viés de conciliação dos interesses de classes, valendo-se de formação doutrinária para regular e controlar divergências.
na divisão sociotécnica do trabalho como profissão requisitada por organismos privados, especialmente a Igreja, desenvolvendo intervenções de cunho não laicizado.
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Em "Relações Sociais e Serviço Social no Brasil", de Carvalho e Iamamoto (2001), observa-se que o Serviço Social se institucionaliza e se legitima profissionalmente como um dos instrumentos utilizados pelo Estado e pelo empresariado, com o suporte da Igreja Católica, na perspectiva do enfrentamento e regulação da chamada questão social. Assim, pode-se compreender que a prática profissional do Serviço Social é necessariamente:
impedida de se expressar livremente, pois a ela é imposta uma gama de diretrizes que estão além da capacidade individual de cada assistente social.
polarizada pelos interesses de classes sociais distintas, não podendo ser pensada fora dessa relação.
dividida entre aqueles que optam por um projeto político em prol das classes subalternas e aqueles que estão a serviço do grande capital.
controlada pelas várias entidades socioassistenciais estatais, imputando à profissão um caráter conservador intransponível.
permeada por valores contraditórios exigindo do profissional uma postura ético-política neutra.
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Uma das direções que a renovação do Serviço Social brasileiro assumiu caracterizou-se pela formulação de documentos tais como os textos dos seminários de Araxá e Teresópolis. No núcleo central de tal direção, o Serviço Social é tematizado como:
dialógico, refuncionalizador e operativo
interveniente, dinamizador e integrador.
reformista, economicista e idealizador.
psicologista, tecnicista e politicista.
cientificista, transformista e modernizador.
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Para superar tais "impasses profissionais", Iamamoto (2000) indica como uma das estratégias principais
o estudo e a pesquisa sobre a sociedade como forma de conhecer os sujeitos com os quais o assistente social se depara.
o estudo e a pesquisa sobre o Estado cujas particularidades são pouco conhecidas na literatura profissional.
a capacitação dos assistentes sociais na forma de cursos seqüenciais que busquem temas específicos redirecionando a formação generalista.
o aperfeiçoamento da formação em nível de pós-graduação voltada para o aprofundamento da formas clínicas de atendimento social.
a especialização da formação profissional de acordo com as particularidades regionais superando a idéia de diretrizes curriculares nacionais.
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Para Iamamoto (2000), os avanços da profissão conquistados desde a década de 80 devem ser preservados e aperfeiçoados. Além disso, faz-se necessário superar alguns "impasses profissionais", especificamente o de:
debilidade teórica da formação profissional e descompasso entre as agências formativas e os espaços interventivos.
priorização de temáticas macrossocietárias em detrimento das microssocitárias indicando uma opção metodológica equivocada das correntes teóricas hegemônicas.
permanência do hiato entre os que pensam e os que fazem a profissão, o que gerou um conjunto de conhecimentos desprovidos de pesquisa empírica sobre as reais necessidades da profissão.
distanciamento entre o trabalho intelectual e o exercício profissional cotidiano e a necessidade de construção de estratégias técnico-operativas para a intervenção profissional.
vulgarização do marxismo que introjetou no Serviço Social uma maneira de pensar e agir que não visualiza os limites técnico-profissionais.
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