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A mediação de conflitos emerge como estratégia metodológica do serviço social no campo sociojurídico, organizacional, escolar, entre outros, e apresenta por objetivo a solução e a prevenção de conflitos, além da perspectiva de fortalecimento dos sujeitos envolvidos no processo. Acerca desse assunto, assinale a alternativa correta.
O local onde é realizada a mediação de conflitos não apresenta necessidades específicas, como privacidade e comodidade.
São regras da mediação: buscar solucionar o problema de forma pacífica; não ofender verbalmente o outro; não interromper, cada parte terá o mesmo tempo para falar; guardar segredo.
A pré-mediação é uma etapa dispensável no processo de mediação.
O mediador apresenta como competência fundante o conhecimento especializado, assegurado por formação superior na área de negociação, arbitragem e resolução de conflitos, psicologia e serviço social.
A não-competitividade é um princípio que rege a mediação, pois garante que apenas as pessoas envolvidas no conflito têm o poder de tomar decisões ao longo do processo de mediação.
Considerando uma situação vivenciada por assistente social de unidade de atenção básica à saúde, foi solicitada a elaboração de laudo social, tendo em vista a necessidade de encaminhamento de um usuário para unidade de proteção social de média complexidade. Assinale a alternativa correta com relação a laudo social.
O laudo social é utilizado como elemento de prova, com a finalidade de dar suporte à decisão com base na área de conhecimento do serviço social.
O laudo social é o processo metodológico específico do serviço social, com a finalidade de conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto de intervenção profissional.
O laudo social é a opinião fundamentada, o estudo dos aspectos de uma lei ou de um caso jurídico.
O laudo social é a descrição ou o relato do que foi possível conhecer por meio do estudo social.
O laudo social é o processo em que um especialista realiza exame de situações sociais, com a finalidade de emitir um parecer.
As visitas domiciliares sob a intervenção do assistente social facilitam a ligação multissetorial entre a família, assistentes sociais, equipe e recursos institucionais, cujas ações conjuntas são destinadas a aumentar a qualidade de vida dos usuários. Assim, para a profissão, o uso dessa técnica de intervenção exige uma fundamentação teórica e prática que garanta a qualidade da visita domiciliar. Assinale a alternativa correta quanto à visita domiciliar.
A visita realizada por assistentes sociais e outros profissionais assemelha-se pelos objetivos e pelos encaminhamentos compartilhados.
A realização da visita implica o recurso do profissional aos seus conhecimentos acerca de entrevistas e a capacidade de observação como instrumento disponível para leitura da realidade próxima.
A visita domiciliar dá-se exclusivamente pela demanda institucional.
A visita domiciliar não deve ser planejada antes de ser realizada.
A visita domiciliar é carregada de intenções, sendo indispensável a neutralidade do profissional, pois é nas ações realizadas pelo profissional que se pode perceber a consistência de sua formação teórica, metodológica e do seu compromisso eticopolítico.
A atuação do assistente social na política de saúde exige a compreensão dos aspectos sociais, econômicos e culturais relacionados ao processo saúde/doença, e cabe ao serviço social propor ações estratégicas como uma necessidade para a superação, reforçando o direito social à saúde. À luz dos elementos constituintes do documento Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de saúde, assinale a alternativa que corresponde à(s) ação(ões) socioeducativa(s) realizada(s) pelos assistentes sociais no campo da saúde.
Mobilizar os usuários e suas famílias e incentivá-los a participar do controle democrático dos serviços prestados.
Controlar a participação dos usuários e dos familiares na luta por melhores condições de vida, de trabalho e de acesso aos serviços de saúde.
Contribuir para viabilizar a participação de usuários e familiares no processo de elaboração, planejamento e avaliação nas unidades de saúde e na política local, regional, municipal, estadual e nacional de saúde.
Criar e(ou) fortalecer os espaços coletivos de participação dos usuários nas instituições de saúde por meio da instituição de conselhos gestores de unidades e outras modalidades de aprofundamento do controle democrático.
Montar processo e preencher formulários para viabilização de tratamento fora de domicílio (TFD), medicação de alto custo e fornecimento de equipamentos (órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção) bem como a dispensação desses equipamentos.
O assistente social precisa debater o significado da humanização com a equipe, a fim de evitar compreensões distorcidas que levem a uma percepção romântica e(ou) residual da atuação, focalizando as ações somente na escuta e na redução de tensão. A concepção de humanização, na perspectiva ampliada, permite aos profissionais analisarem os determinantes sociais do processo saúde-doença, as condições de trabalho, o modelo assistencial e o de gestão. Nessa direção, cabe aos profissionais desencadearem um processo de discussão, com a participação dos usuários, para a revisão do projeto da unidade de saúde, das rotinas dos serviços e rupturas com o modelo centrado na doença (CFESS, 2010). Considerando essas informações, é correto afirmar que é(são) ação(ões) de articulação dos assistentes sociais na equipe de saúde:
marcação de consultas e exames bem como solicitação de autorização para tais procedimentos aos setores competentes.
identificação de vagas em outras unidades nas situações de necessidade de transferência hospitalar.
avaliação das questões sociofamiliares que envolvem o usuário e(ou) sua família, buscando favorecer a participação de ambos no tratamento de saúde proposto pela equipe.
convocação do responsável para informar a respeito de alta e de óbito.
pesagem e medição de crianças e gestantes.
Os parâmetros para a atuação do assistente social na política da saúde visam expressar a totalidade das ações que são desenvolvidas pelos assistentes sociais na saúde, considerando a particularidade das ações desenvolvidas nos programas de saúde bem como na atenção de básica, média e de alta complexidade em saúde. A respeito desse assunto, a(s) principal(is) ação(ões) a ser(em) desenvolvida(s) pelo assistente social é(são)
facilitar e possibilitar o acesso dos usuários aos serviços bem como garantir direitos na esfera da seguridade social por meio da criação de mecanismos e rotinas de ação.
reclamar com relação à qualidade do atendimento e(ou) ao não atendimento (relações com a equipe, falta de medicamentos e exames diagnósticos, ausência de referência e contrarreferência institucional, baixa cobertura das ações preventivas, entre outros problemas).
compreender o tratamento indicado e a falta de condições para a realização do tratamento, devido ao preço do medicamento prescrito, ao transporte urbano necessário para o acesso à unidade de saúde, ou à incompatibilidade do horário de tratamento com aquele destinado ao trabalho dos usuários.
combater a desigualdade na distribuição e na cobertura dos serviços de saúde, nos municípios e entre os municípios, obrigando a população a ter de fazer grandes deslocamentos para conseguir acesso aos serviços.
enfrentar o agravamento das situações de morbidade e mortalidade por doenças passíveis de prevenção.
O documento intitulado Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de saúde é o resultado da manifestação de vários atores da categoria profissional, no sentido de sistematizar as atribuições profissionais nesse campo vasto, diverso e responsável por empregar grande parte dos assistentes sociais brasileiros. Nesse sentido, pensar e realizar uma atuação competente e crítica do serviço social na área da saúde consiste em
estar desarticulado e sintonizado relativamente ao movimento dos trabalhadores e de usuários que lutam pela real efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS).
conhecer as condições de vida e de trabalho dos usuários, em detrimento dos determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença.
estimular a intersetorialidade, tendo em vista a busca de ações que fortaleçam a articulação entre as políticas de seguridade social, superando a fragmentação dos serviços e do atendimento às necessidades sociais.
facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde da instituição e da rede de serviços e direitos sociais, bem como, de forma compromissada e criativa, submeter a operacionalização de seu trabalho aos rearranjos propostos pelos governos que descaracterizam a proposta original do SUS de direito, ou seja, aquela contida no projeto de reforma sanitária.
buscar a necessária atuação em equipe, tendo em vista a transdisciplinaridade da atenção em saúde.
Assinale a alternativa que apresenta uma das ações comuns realizadas pelos assistentes sociais nos programas de saúde, como diabetes e hipertensão.
Controle dos abandonos, com maior enfoque nos registros dos casos de abandono que na possibilidade do retorno do usuário ao programa.
Atendimento ininterrupto dos usuários pelo assistente social, em grupo, visto que os outros profissionais partilham do trabalho em equipe.
Encaminhamento para a realização de cirurgias complementares não existentes na unidade onde se realiza o programa.
Anotação de informações relativas aos inscritos, com posterior registro pelo auxiliar administrativo dos casos confirmados no programa.
Providências clínicas das seringas e da insulina para repasse ao paciente.
Ana Maria Vasconcelos, ao investigar o cotidiano, a formação e as alternativas da prática profissional do assistente social no campo da saúde, constata a diversidade de demandas dirigidas a esse profissional. Conforme essa autora, é correto afirmar que não constitui(em) demanda institucional predominante, quando da liberação do paciente pelo médico,
contato e preparação da família para receber o paciente em casa.
orientação acerca da continuação do tratamento.
apoio e orientação para o sepultamento.
providências relacionadas ao transporte para casa.
preparação da alta.
No artigo- O assistente social e a ação competente, Barcellos e outros (2004) colocam que devemos entender a ação cotidiana como sendo
parte orgânica da construção do trabalho.
competência instrumental.
atitude de distanciamento da teoria.
utilidade prática do trabalho.
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