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Serviço Social - Estado, sociedade civil e proteção social - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013
No que diz respeito à relação entre o Estado e sociedade e o neoliberalismo, julgue os itens seguintes.
Na literatura crítica é unânime o entendimento de que o neoliberalismo propõe um Estado que seja menos Estado, isto é, um Estado que não intervenha na regulação da vida social e econômica da sociedade.
Serviço Social - Estado, sociedade civil e proteção social - Centro de Produção da Universidade do Rio de Janeiro (CEPUERJ) - 2013
BRAVO e MATO (2006), ao analisar a trajetória do serviço social na área da saúde, principalmente, nos anos de 1990, entendem que alguns desafios estão postos na atualidade, exigindo uma atuação competente, a partir de alguns pressupostos, dentre os quais tem-se a(o):
Serviço Social - Estado, sociedade civil e proteção social - Centro de Produção da Universidade do Rio de Janeiro (CEPUERJ) - 2013
A partir dos anos de 1980, uma nova realidade se impôs, em escala planetária, dado o impacto de sensíveis mudanças histórico-estruturais e o aproveitamento utilitário dessas mudanças pelo neoliberalismo. Dentre as repercussões, estão as interpretações do lugar da família no contexto do Estado Capitalista. No processo de satisfação de necessidades sociais postas à sociedade, a família foi escolhida como espaço privilegiado de:
O modelo liberal congrega forças na perspectiva de refilantropizar o Social. Esse modelo
concebe a política social como um importante instrumento de garantia de direitos e, portanto, necessita que sua primazia esteja nas atribuições do Estado com a ajuda suplementar da sociedade civil organizada.
não admite os direitos sociais e opera uma despolitização da questão social ao desqualificá-la como questão pública, política e nacional.
entende a refilantropização como um processo moderno de atenção social que congrega maior responsabilidade ao Estado e menor ao terceiro setor.
entende que a complexificação da vida social implica a ampliação da rede socioassistencial e essa só tem sentido se a sociedade contribuir com sua capacidade de humanização do setor.
reconhece a necessidade de garantir os direitos, pois há possibilidade de evidenciar o caráter político de luta de classes presente na constituição do Estado, enquanto provedor de políticas sociais.
Para Soares (2003), o caráter ortodoxo das ideias e das propostas neoliberais em torno da questão social aflige o mundo contemporâneo, o que pode ser sintetizado com a afirmação que
o direito social substitui a filantropia.
a solidariedade coletiva substitui a ajuda individual.
o permanente substitui o emergencial e o provisório.
as microssoluções ad hoc substituem as políticas públicas.
a lógica do mercado é substituída pela forte intervenção estatal no social.
No Brasil, nos anos noventa, como parte da estratégia do Estado para a implementação do ajuste neoliberal, há a convergência de um projeto de
Estado máximo que se compromete progressivamente de seu papel garantidor de direitos.
re-significação da participação, com a emergência da chamada participação solidária e a ênfase na responsabilidade social.
valorização nas relações entre o Estado e os setores da sociedade civil com a politização da participação.
redefinição de sociedade civil com forte ênfase na criação de espaços públicos de participação, visando o aprofundamento da democracia.
alargamento de suas responsabilidades sociais com o estabelecimento de parceria com a sociedade civil.
As políticas sociais no Brasil, até os anos 80 possuíam como característica
a descentralização no processo decisório.
a desconcentração financeira para os três entes federativos.
a fragmentação institucional sem coordenação da ação dos diversos órgãos.
o caráter da integralidade e da intersetorialidade.
a participação da sociedade civil do processo de formulação das políticas.
No processo de desenvolvimento do capitalismo, na década de 1990, são notórias as mudanças que ocorrem no mundo do trabalho. A reestruturação produtiva, possui como característica a
regulamentação do mercado com forte intervenção do Estado.
ampliação dos mecanismos de acesso aos direitos sociais do trabalhador.
linha de montagem de forma verticalizada, em série, concentrada, com separação entre quem planeja, pensa, elabora e quem operacionaliza.
criação da Caixas de Assistência aos Trabalhadores como forma de ajuda mútua dos empresários, trabalhadores e sociedade civil.
deterioração da condição de vida e de trabalho da classe trabalhadora e de desproteção social do trabalhador.
A realização da política pública exige e reforça a constituição da esfera pública, que pode ser definida como
lócus construído social e historicamente na interconexão da relação entre Estado e sociedade e, como tal, um campo de conflitos e negociações.
forma de ação estatal que remete à adoção de novos mecanismos de articulação dentro do Estado e no interior de suas esferas.
parte integrante do processo de desenvolvimento social, pela via do fortalecimento do mercado, de forma a inscrever os interesses deste nos processos de decisão política.
implantação de programas, projetos e serviços públicos sob a responsabilidade dos três entes federados, assim como a destinação orçamentária definida pelo Tribunal de Contas da União.
destinação de recursos orçamentários, a título de subvenção social, para as organizações não governamentais, tornandoas do campo governamental.
Serviço Social - Estado, sociedade civil e proteção social - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2012
Acerca da relação entre Estado e sociedade, assinale a opção correta.
O poder coercitivo do Estado exercido pelas agências reguladoras sobre a sociedade assegura a caracterização do Estado como fenômeno isolado e fechado.
Por representar prioritariamente os interesses da classe dominante, o Estado não pode ser considerado o lugar de agrupamento e comunicação de todas as classes sociais.
Na sociedade capitalista, o Estado apoia e organiza, por meio de suas instituições, a reprodução das relações sociais, das quais é regulador e fiador.
A forma de organização e as características do Estado capitalista têm papel secundário na resposta estatal frente às demandas dos membros da sociedade, uma vez que a crise econômica do país é prioridade.
Para o enfrentamento das expressões da questão social, o Estado deve planejar as políticas sociais públicas a partir da agenda das prioridades políticas dos governantes.
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