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Considerando-se o fragmento de texto acima, é correto afirmar que cadinho de relações raciais refere-se a um fato total que expressa
a presença simultânea de castas, estamentos e classes sociais na sociedade brasileira.
toda ordem de fenômenos físicos, psicológicos e sociais existentes na sociedade brasileira.
a coesão e o equilíbrio do sistema de classes sociais existente na sociedade brasileira.
a dinâmica e a harmonia do sistema de classes sociais existente na sociedade brasileira.
um fenômeno que se impõe, de forma coercitiva, do social sobre o individual na sociedade brasileira.
Em O negro no mundo dos brancos , Florestan Fernandes defende que uma das maneiras de se compreender a democracia racial no Brasil é por meio do entendimento do solapamento e da neutralização dos movimentos sociais voltados para a democratização das relações raciais e para o fortalecimento das técnicas de acefalia dos estratos raciais heteronômicos ou dependentes. Considerando-se essa concepção e as ideias do referido autor, é correto afirmar que a democracia racial no Brasil é
incoerente, já que os princípios que a orientam se assentam na divisão de classes sociais, e não de raças.
inconsistente, dado que os indivíduos em condição de exceção ajudam a confirmar a regra e elaboram os interesses da coletividade negra.
falsa, uma vez que negros e mulatos são socializados para tolerar, aceitar e endossar as formas existentes de desigualdade racial.
disforme, pois, conforme o contexto regional, há maior ou menor grau de democracia e aceitação do negro na sociedade dos brancos.
inexistente, visto que há a invisibilidade social do branco e o destaque dos papéis sociais das minorias, notadamente, dos negros.
Um dos novos desafios da contemporaneidade é o modo de definir a democracia. Segundo Anthony Giddens, no atual contexto de globalização e reflexividade social, a democracia dialógica
define-se pela existência de ampla participação todos, representando o ideal utópico dos valores liberais.
atende aos procedimentos eleitorais normais e pressupõe a existência de múltiplas perguntas com uma única resposta.
consiste na deliberação pública acima de questões políticas.
centra-se no papel do Estado.
opõe-se à democracia deliberativa, similar à democracia liberal, que consiste em um conjunto de instituições representativas guiado por determinados valores.
Nos termos de Giddens, em uma sociedade pós-escassez,
os padrões de subsistência entre países afluentes e não afluentes são producentes, o que gera um modelo de desenvolvimento similar ao welfare state.
a relação entre oferta e demanda é equilibrada, de modo que os países afluentes e não afluentes mantêm o controle sobre a produção e o consumo.
a produção e o consumo são orientadores da vida social, o que possibilita riqueza e afluência para todos.
o crescimento populacional coaduna-se com o alto consumo, o que contribui para a existência de equilíbrio entre os que possuem muito e os que nada possuem.
o etos do produtivismo é amplamente questionado, o que exerce uma pressão para que novos valores se desenvolvam.
As classes sociais, no sentido de ação coletiva,
são abstraídas do jogo capitalístico, à medida que se configuram novas divisões sociais que se tornam foco de tensões sociais reais potenciais.
são redefinidas no jogo capitalístico, sendo apropriadas pelo discurso neoliberal do poder hegemônico do Estado.
não são afetadas, em absoluto, pelo jogo capitalístico, à medida que a elas se incorporam novas demandas sociais.
perdem o seu sentido singular, tornando-se, em sua pluralidade, mais dinâmicas e reposicionadas em face ao jogo capitalístico.
são incorporadas aos novos movimentos sociais, sobretudo em referência às suas demandas coletivas.
Os movimentos sociais estão, historicamente, na vanguarda das mudanças sociais, todavia, segundo Giddens, no contexto da política radical, os movimentos sociais
estão de acordo com uma versão socialista da dialética.
exercem um papel significativo ao expressarem dramaticamente aquilo que passaria despercebido.
são opostos aos grupos de autoajuda, que não são veículos de programas radicais.
têm o monopólio sobre o pensamento ou a ação radicais em um universo social pós-industrial.
fundamentam-se na máxima de que a história é construída, sobretudo, pelos despossuídos.
representa, primordialmente, mudanças superestruturais, uma vez que se constroem novos laços de reflexividade social.
é um processo que produz a homogeneidade do sistema mundial ao estabilizar tradições.
é um fenômeno social contraditório que, a despeito de ocorrer em escala planetária, atua na conservação da estrutura hierárquica piramidal da sociedade capitalista.
promove transformações em esferas locais e pessoais, e não apenas mudanças infraestruturais.
gera a manutenção da estratificação social, evidenciando processos complexos e construídos por meio de disfunções estruturais.
A população socialmente excluída e submetida às elites empresariais, aos bancos, aos investidores e aos credores transnacionais representa um dos resultados da aplicação do liberalismo clássico.
As elites empresariais, os bancos, os investidores e os credores transnacionais são os principais vetores da modernização seletiva e, por conseguinte, são os responsáveis pela exclusão social.
A segmentação desigual da sociedade em um contexto transnacional conforma-se em um modelo liberal clássico pautado na exclusão social.
A inclusão e a exclusão sociais podem ser compreendidas por meio das noções de integração e desintegração.
A proposta neoliberal engendra uma modernização seletiva, cujo significado é a exclusão social.
Os folcloristas apresentam visões historicamente delineadas que são testemunhos da memória do povo e fortalecem a continuidade do passado.
As táticas metodológicas dos folcloristas representam uma superação do resgate teórico da sobrevivência da cultura popular.
A compreensão dos folcloristas sobre a cultura popular, entendendo-a como restos de uma estrutura social que se apaga, corresponde à justificação lógica de suas análises descontextualizadas.
Ao relacionarem a especificidade da cultura popular ao passado rural, os folcloristas conseguem perceber a origem do sentido do resgate do povo.
As teses folcloristas, ao contrário do que supõem os críticos, remetem-se ao resgate da memória popular, possibilitando o conhecimento e o reconhecimento do sentido de cultura do povo.
a identidade é o que os outros reconhecem como a identidade do indivíduo.
a identidade é construída no diálogo que o indivíduo estabelece com os outros.
a identidade somente se realiza plenamente no momento em que é comunicada a outras pessoas.
os fatores sociais e culturais não exercem influência na descoberta da identidade do indivíduo.
os outros estão obrigados a reconhecer a identidade que o indivíduo constrói para si mesmo.
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