Questões de Sociologia da Centro de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEPERJ)

A concepção do pensar como um ato social leva à perspectiva de que o pensamento não vem a ser um processo misterioso e sim um tráfico de símbolos significantes, rituais e ferramentas, que são sentidos e compreendidos pela:

• A. reflexão
• B. experiência
• C. construção
• D. investigação
• E. análise

Marx (1967), ao comentar o capitalismo, cita o fato de que o salário aumenta, ainda que raramente e de forma não proporcional, com o aumento dos preços dos meios de subsistência. A elevação dos preços das mercadorias é, então, conseqüência e não a causa da alta das mercadorias. Se esse fluxo corresponde ou não à mesma massa de mercadorias, o dinheiro circulante tenderá a:

• A. diminuir
• B. circular
• C. desvalorizar
• D. depreciar
• E. aumentar

A colonização holandesa no Brasil poderia ter dado certo, segundo Holanda (2005), pela característica do espírito de empreendimento metódico e coordenado em capacidade de trabalho e em coesão social. No entanto, isso não ocorreu pela inadequação das estratégias, que limitaram os colonizadores à comodidade de um centro desenvolvido, em oposição a um domínio do interior por meio das atividades:

• A. militares
• B. extrativistas
• C. agrícolas
• D. intervencionistas
• E. catequistas

O homem torna-se pessoa quando se põe sob a direção de padrões vigentes, que são os sistemas de significado criados historicamente, em torno dos quais consegue dar forma, ordem, objetivo e direção à sua vida. Tem-se descrito, dessa forma, o conceito de:

• A. sujeito
• B. sistema simbólico
• C. integridade
• D. cultura individual
• E. coesão pessoal

Para a Pedagogia moderna, a educação familiar deve ser uma preparação da vida social fora da família, de forma a conduzir o indivíduo para a separação e para a libertação, levando-o à autonomia. Essa separação representa as condições primárias e obrigatórias da adaptação à vida adulta, reconhecida como vida:

• A. prática
• B. normativa
• C. humanizada
• D. prescrita
• E. participativa

Assim como a cooperação simples que foi engendrada pelo capital, assim também o operário foi transformado, como diz Marx (1967), de cima a baixo e atacada a própria raiz da força de trabalho individual pela:

• A. desigualdade
• B. autonomia
• C. estratificação
• D. manufatura
• E. socialização

Para Arendt (1999), a atividade que Jesus ensinou, por palavras e atos, foi a atividade da bondade e esta é, por excelência, uma tendência à invisibilidade. Daí o comportamento reservado dos primeiros cristãos de levar uma vida afastada do convívio social, no sentido de manter a hostilidade cristã em relação ao:

• A. interesse dos gentios
• B. controle social
• C. domínio público
• D. controle político
• E. domínio das crenças vigentes

“A cultura se vê envolvida pelo que parece um amontoado de esquemas e surpresas e, por outro lado, uma vasta geometria de julgamentos estabelecidos”. Neste contexto, Geertz (1989) procura entender, no que ele denomina de caos de incidentes, quais as correntes de acontecimentos que circulam e que se referem a:

• A. papel e status
• B. trocas simbólicas e variações de poder
• C. rituais e práticas
• D. razão e normatividade
• E. vida política e teia de crenças

Para o capitalismo, o homem deve sentir a profi ssão que exerce em termos do conteúdo das atividades por ela exigidas. Para Weber (1967), a profissão como ética social da cultura capitalista deve ser vista como:

• A. realização
• B. bem-estar
• C. dever
• D. relação
• E. renda

Os rituais religiosos que envolvem a fusão simbólica do ethos com a visão de mundo modelam a consciência espiritual, o que leva Geertz (1989) a recorrer à definição de Singer quando este se refere às cerimônias totais, utilizando a seguinte expressão:

• A. realizações culturais
• B. organização social
• C. sistemas referenciais
• D. estética divinatória
• E. espiritualidade intensifi cada